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sábado, 4 de janeiro de 2020

SEITAS E HERESIAS — TESTEMUNHAS DE YEHÔSHUA


"Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz (...). 
Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.  
Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor" (Efésios 4:1-3; 13-16 — grifo meu). 
Inicio aqui mais uma série especial de artigos. Meu intuito aqui não é o de simplesmente criticar, mas sim propor um estudo sobre os vários movimentos religiosos, suas origens, assim como suas distorções, divergências e oposições com os ensinamentos registrados nas Escrituras e que são os pilares de sustentação da fé cristã.

Vira e mexe aparece um novo movimento religioso, um novo grupo, um novo líder. A história e o propósito, de acordo com as peculiaridades distintivas de suas vertentes, são sempre a mesma:
  • 1) Alguém que recebeu uma "nova visão profética" (principalmente, do futuro), uma "nova revelação de Deus" que veio para "reformar", "restaurar" e até mesmo "anular" todos os conceitos e princípios de fé que já estão tradicionalmente estabelecidos (até mesmo os apostólicos).
  • 2) Se apresentam como "a igreja verdadeira" e/ou "a nova igreja não institucionalizada".
  • 3) Não têm propósitos evangelísticos. Seus alvos são as pessoas que já estão inseridas em alguma comunidade cristã.
  • 4) Atualmente, usam de meios tecnológicos, como plataformas de vídeo e redes sociais, para disseminar suas crenças e arrebanhar seus seguidores.
  • 5) Seus líderes e fundadores são pessoas carismáticas, eloquentes, inteligentes, afirmam ser de uma "linhagem especial" e dizem ter conhecimentos aprofundados no hebraico e/ou nos originais da Bíblia — isto para justificarem as oposições que levantam sobre textos clássicos das Escrituras e que, geralmente, servem de base para o fundamento doutrinário do cristianismo.
E é exatamente este o perfil do movimento conhecido como Testemunhas de Yehôshua (também chamados de "Movimento do Novo Nome").

Quem são


Os adeptos do nome Yehôshua e Suas Variantes (ASNYV) surgiram no Brasil por volta de 1987 aproximadamente. Esse movimento não é propriamente dito uma heresia ou seita de origem brasileira, já que existem similares nos Estados Unidos e em outros lugares. Embora seja relativamente novo no Brasil, esse movimento experimentou um incrível fracionamento. 

Entre os adeptos do nome Yehôshua há muita divisão e ramificações, tanto doutrinária quanto institucional. Há grupo que nega a doutrina da trindade, outros são sabatistas, ou seja, defendem a guarda do sábado, outros creem ainda em duas categorias de salvos: 
  1. os cristãos que habitarão no céu e 
  2. os judeus, assírios e egípcios, que embora possam ser salvos, herdarão a terra. 
  3. Outros creem em tudo isso etc.
São exclusivistas, ostentando assim o monopólio da salvação  aliás, esta é uma característica comum na maioria das seitas. 

Alguns grupos são denominados de as Testemunhas de Yehôshua, Gideões de Yehôshua Hamashiach, Igreja do Deus Yehôshua etc. Alguns dos seus líderes e escritores são: José Cláudio Pinheiro, Josué B. Paulino, Ivo Santos de Camargo etc.

A origem


Fiz um levantamento sobre esta seita, pesquisei um pouco de seu material (li alguns artigos e assisti a vários vídeos disponíveis no YouTube). Aqui no Brasil, o movimento foi fundado em 1987, em Curitiba, PR, por Ivo Santos de Camargo. O fundador não possui formação teológica formal. 

Diz que estudou hebraico durante dois anos, após a suposta revelação. Atualmente dirige a igreja, segundo ele, com cerca de algumas centenas (Isto mesmo!) de membros. Afirma que seu movimento está do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte.

O fundador afirma nunca pertencer a uma igreja evangélica  que ele chama de "igreja institucionalizada" , mas diz haver visitado algumas delas. 

Sua doutrina


Diz que recebeu uma "revelação de Deus sobre a pronúncia exata do tetragrama (nome divino, as quatro consoantes [YHWH]" e que "esse nome é o mesmo do Salvador". Segundo o fundador, "o nome 'Jesus' é uma abominação, é o paganismo do catolicismo romano". "O nome que veio do céu", diz, "é Iehoshua"

Afirma ainda "ser filho direto da revelação", portanto sua ordenação é direta com Deus. É contra a todas as igrejas evangélicas, admite que a salvação depende do conhecimento e da revelação do nome Iehoshua, e mesmo assim, dentro de sua organização religiosa.

Os adeptos do referido movimento, sob a orientação de seu fundador, negam a doutrina da Trindade, embora defenda a deidade absoluta de Jesus (como o alvo das seitas, geralmente são pessoas que já estão inseridas em alguma vertente cristã, elas usam isso como uma estratégia para validar suas doutrinas, ou seja, o reconhecimento da divindade de Jesus). É o sabelianismo modal, como a Igreja Local de Witness Lee e a Igreja Voz da Verdade, do conjunto musical de mesmo nome: ou seja, são unicistas.

Eles também são "sabatistas" 
 assim como os Adventistas do Sétimo Dia , ou seja, defendem a guarda do sábado. Defendem ainda duas categorias de salvos, mais ou menos como as Testemunhas de Jeová: Os cristãos salvos vão para céu, exceto os judeus, assírios e egípcios, estes herdarão a terra. São exclusivistas como as demais seitas pseudo-cristãs.

Suas estratégias


Os adeptos desta seita costumam visitar os templos evangélicos em grupos, para tumultuar o ambiente. Um membro do grupo pergunta ao pregador sobre Iehoshua e Jesus. É óbvio que dificilmente vai encontrar alguém que saiba hebraico, nem elas mesmas o sabem, são pedantes. 

Quando o pregador se embaraça os demais membros do grupo começam a gritar criando uma verdadeira balbúrdia no culto. São proselitistas. Estão preocupados em arrebanhar os cristãos evangélicos, pois são pescadores de aquários.

É uma seita inexpressiva  porém, não menos perigosa  e seus argumentos só podem convencer as pessoas mais simples e os incautos. Suas crenças são inconsistentes e de uma pobreza franciscana. 

É bom lembrar que Charles Taze Russell, fundador das Testemunhas de Jeová, começou com suas ideias subjetivas, posteriormente transformando suas ficções em "verdades", pelo processo de lavagem cerebral. Sua religião conta hoje com quase seis milhões de adeptos em todo o mundo. A Igreja do final do século passado e do início do século vinte subestimou o tal grupo. Com o trabalho ferrenho de casa em casa, aos poucos eles vão crescendo.

Se as igrejas da atualidade subestimarem a seita Testemunhas de Iehôshua, poderemos ter o mesmo problema no futuro, pois a mentira repetida vinte vezes se torna "verdade", como dizia Mussolini. Apesar das crenças dessas seitas serem ficções, doutrinas subjetivas, sem base bíblica, todavia elas estão fazendo proselitismo. O povo precisa saber que a crença delas é um combate contra o Cristianismo bíblico.

JESUS OU IEHOSHUA?

Origem do nome


O nome Jesus vem do hebraico (Yehoshua) — "Josué", que significa "Iavé é salvação". Josué era chamado de Oshea ben Num = "Oséias filho de Num"(Números 13:8Deuteronômio 32:44). "Oshea" significa "salvação". Moisés mudou seu nome para Yehoshua ben Num "Josué filho de Num" (Nm 13:16).

A Septuaginta usou o nome "Iesus" para Yehoshua, portanto Iesus é a forma grega do nome Yehoshua, exceto 1 Crônicas 7:27, que transliterou por Iousue — "Josué". Depois do cativeiro de Babilônia, o nome Yehoshua era conhecido por Yeshua. Em Neemias 8:17 Josué é chamado Yeshua ben Num. Yeshua é o nome hebraico para Jesus até hoje em Israel. Isso pode ser comprovado em qualquer exemplar do Novo Testamento hebraico.

O sumo sacerdote Josué (ou Jesuá), filho de Joazadaque, é chamado em hebraico simultaneamente de Yeshua (Esdras 3:2, 8; 4:3; 5:2; Ne 7:7) e Yehoshua (Ageu 1:1, 12, 14; 2:2, 4; Zacarias 3:1, 3, 6, 8, 9; 6:11). 

Embora nossas versões usem Jesua (Almeida Corrigida, Atualizada e Contemporânea) Jesuá (Revisada) Jeshua (Brasileira), contudo a Septuaginta não faz essa distinção — Usa Iesus para ambos. Iesus é Yeshua o nome do Messias, o nosso Salvador, registrado no Novo Testamento, que chegou para nossa língua como Jesus.

O nome Yehoshua


O que as Testemunhas de Jeová fazem com o nome "Jeová", assim o fazem as Testemunhas de Yehôshua com relação ao Deus-Pai e ao Deus-Filho. O fundador disse que recebeu uma revelação de que a pronúncia correta do tetragrama não é Jeová, Javé, Iahweh e nem Yehovah, mas Iehoshua

Agora procuram justificar esta "descoberta" em Êxodo 23:20, 21 (grifo meu), que diz: 
"Eis que eu envio um Anjo diante de ti, para que te guarde neste caminho e te leve ao lugar que te tenho aparelhado. Guarda-te diante dele, e ouve a sua voz, e não o provoques à ira; porque não perdoará a vossa rebelião; porque o meu nome está nele". 
Afirma que esse Anjo é Josué, com base na expressão: "o meu nome está nele". Como o nome "Josué" em hebraico é Yehoshua assim explica sua teoria.

Negando a doutrina da Trindade afirma que Iehoshua é o nome do Deus de Israel, revelado no Velho Testamento, e que esse nome é o mesmo do Messias, que deve ser invocado por "Iehôshua" e não por "Jesus". Segundo eles: 
"Jesus é o nome que os papas introduziram nas Sagradas Letras, blasfemando do nome que veio do céu". 
Em outra literatura diz: 
"No fim do III século da era cristã, quando o bispo Jerônimo traduziu as Escrituras para o latim, a língua oficial do império romano. Nesta ocasião o nome original IERROCHUA foi substituído pelo nome grego-romano (IESOUS)".
Os adeptos do nome Yehoshua e suas variantes ensinam que o nome Yehoshua é de origem divina e significa Deus Salvador (YEHO = SENHOR + SHUAH = SALVAÇÃO). Falam que o nome Jesus é de origem pagã e significa Deus-cavalo (YE = DEUS + SUS = CAVALO). 

Vão mais além na sua obstinação contra o nome Jesus, comparando-o com Esus  deus mitológico dos celtas, que aparece segurando serpentes com cabeça de carneiro. Concluindo precipitadamente que os cristãos adoram a serpente, em vez do Cordeiro de Deus. Admitem ainda que o Senhor Jesus seja o portador do misterioso número 666.

Minhas considerações

Vamos aos fatos


O equívoco dos adeptos do Nome Yehôshua e Suas Variantes (ASNYV), partindo da perspectiva de que a complexidade do Nome de Deus (YHWH), conforme nos é apresentada em Êxodo 3:13-15 é uma e a insistência de que somente a pronúncia Yehoshua, para o nome de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, deve ser outra.

Minha intenção não é desprezar, nem muito menos ridicularizar, mas apenas fazer a apologia cristã das questões concernentes aos argumentos apresentados por eles.

Concordo inteiramente com os ASNYV que o estudo de diversas línguas é importante e de muito proveito, discordo, porém, dos exemplos que eles oferecem para apoiar suas doutrinas.

A diferença entre hipótese e fato comprovado desempenha um papel importante em minha argumentação, pois sou ciente de que há uma tendência no ser humano para confundir esses dois conceitos. Confusão esta que se encontra sedimentada em fatores de ordem subjetiva, assumindo, muitas vezes, um aspecto passional.

Dizem os ASNYV que nome próprio não deve ser traduzido, mas apenas transliterado. Será que realmente este princípio deverá ser sempre observado? Se a resposta for afirmativa, o que podemos concluir acerca de tais nomes próprios: Simão, João, Pedro, José, Judas, Jacó, Maria, Isabel, Débora, Moisés, Elias, Obadias etc.? 

Todos esses nomes próprios, dentre outros, são transliterações, traduções ou equivalentes (formas) portugueses de nomes próprios hebraicos? Nomes como rabi, messias, dracma, sábado, pentecostes, e siclo, são traduções, transliterações ou equivalentes portugueses de nomes hebraicos?

Para esclarecer o significado de transliteração, tradução e equivalente, partiremos de um texto do Evangelho de João (1:38, 41, 42):
"E Jesus, voltando-se e vendo que o seguiam, disse-lhes: 'Que buscais?' Disseram-lhe: 'Rabi (que, traduzido, quer dizer mestre)', onde moras? ...Este achou primeiro a seu irmão Simão e disse-lhe: 'Achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo)'. E levou-o a Jesus. E, olhando Jesus para ele, disse: 'Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro)'."
Os nomes Jesus, Rabi, Mestre, Simão, Messias, Cristo, Jonas (João) e Pedro são escritos respectivamente da seguinte forma no original grego: (Iesous), (rabbi), (didáskalos), (Símon), (Messias), (Khristós), (hyiós), (Ioánnes), (Kephâs) e (Pétros).

Uma vez que todos os manuscritos do Novo Testamento grego estão escritos em grego Koiné, não seria sensato insistirmos em argumentos que partem da hipótese de que os autógrafos, ou seja, os escritos elaborados por seus próprios autores teriam sido escritos em hebraico ou aramaico e depois traduzidos para o grego. Por isso, o critério máximo de autoridade em termos de exegese e hermenêutica do Novo Testamento será o texto grego, ainda que sejam admitidos os problemas de variantes textuais.

Em todos estes nomes não encontramos a transliteração de nomes próprios: Iesous, Símon, Ioánnes e Kephâs, não são transliterações do hebraico e aramaico, são apenas equivalentes gregos de nomes próprios provenientes do hebraico e aramaico: rabi e Messias são equivalentes do hebraico rabbi e Mashiach. Kephâs é um equivalente grego do aramaico keypha. Didáskalos, Khristós, hyiós e Pétros são traduções gregas do hebraico e aramaico. Como podemos perceber, não há nestas palavras nenhum exemplo de transliteração de nomes hebraicos e aramaicos.

Os ASNYV não percebem a inconsistência de insistir somente na transliteração de YEHOSHUA (detalhe: sem o acento circunflexo). Partem da hipótese de um exemplo bíblico de transliteração, contido em Lucas 23:38. Afirmam que a transliteração de YEHOSHUA em letras gregas seria Ieêoksya. Em letras latinas seria Yehoshua. Lembro ao prezado leitor que transliterar significa reduzir um sistema de escrita por outro, letra por letra, observando-se as leis fonéticas pertencentes a ambos os sistemas. Uma observações merece destaque nesta hipótese: Nem todos os manuscritos gregos apresentam a leitura: em letras gregas, latinas (romanas) e hebraicas. 

Darei ao leitor o nome hebraico ou aramaico, a transliteração latina, o equivalente grego, o equivalente latino, a tradução grega, a tradução latina, o equivalente português, e a tradução portuguesa, quando possível, destes nomes em questão:

Podemos concluir facilmente que:

  • a) Jesus, Simão e João são equivalentes portugueses dos nomes próprios Iesous, Símon e Ioánnes, que são equivalentes gregos dos nomes próprios hebraicos YEHOSHUA, Shim'eon e Yochanan;
  • b) Messias e Rabi são equivalentes portugueses de Messiav (Messias) e Rabbi (rabbi), equivalentes gregos dos substantivos hebraicos Mashiach e rabbi;
  • c) Cristo é o equivalente português de Khristós, tradução grega do hebraico Mashiach;
  • d) Filho é a tradução do aramaico bar, traduzido em grego por hyiós e em latim por filius (como Bartimeu = Filho de Timeu - Marcos 10:46-52);
  • e) Mestre é a tradução portuguesa do hebraico rabbi, que em grego é didáskalos;
  • f) Cefas é o equivalente português de Kephâs, equivalente grego do aramaico keypha;
  • g) Pedro é o equivalente português da tradução grega Pétros, que é a tradução do aramaico keypha.
É pena que essas vítimas estejam tão mal-informadas. Há textos do Novo Testamento anterior a data apresentada pela seita, que mostram que a infirmação dessas vítimas não é verdadeira. 

Por exemplo: Os papiros 45, 46 e 47, conhecidos como Chester Beatty, que se encontram atualmente no museu Beatty, em Dublin, Irlanda, são do início do terceiro século, e trazem a forma abreviada de Iesus — IS ou IC. Da mesma forma os Papiri Bodmeriani, 66, 75 e 76, que se encontra na Biblioteca Bodmer, em Geneve, Suiça. O papiro 75 contém os evangelhos de Lucas e João, é datado entre 175 e 225 AD. Esse argumento de que o nome Iesus é coisa de Jerônimo, no fim do século III não procede.

Conclusão


Ultimamente tem havido inúmeras inovações no meio do povo de Deus. Tanto fora da Igreja como no seio dela surgem as heresias. O apóstolo Paulo disse que Deus permite que isso aconteça para provar os fiéis (1 Co 11:19). É verdade que cada ser humano tem a liberdade pensamento e de expressão. Tem o direito de expressar seus pensamentos por mais exóticos que sejam. Causa-nos estranheza o fato de esses agentes dessas idéias excêntricas encontrarem adeptos, acharem quem acredite nessas invenções.

Os fundadores de seitas costumam dizer que receberam revelação direta de Deus. Geralmente essas revelações contradizem a Bíblia. Seus adeptos, muitas vezes, deixam a Bíblia para seguirem seus líderes. Isso aconteceu com Joseph Smith Jr, fundador do mormonismo; William Miller, depois Ellen Gould White, com o adventismo do sétimo dia; Charles Taze Russell, fundador das Testemunhas de Jeová; etc., e agora Ivo dos Santos Camargo, com as Testemunhas de Iehoshua.

Todo líder que procura impor uma inovação com base em suas supostas revelações, como doutrina básica de sua religião, deve ser rejeitado. Há algum tempo, a dona Valnice Milhomens resolveu defender a guarda do sábado porque, segundo ela, recebeu essa "iluminação" quando estava visitando Israel. Agora se insurge contra a ortodoxia cristã. Ainda que, no seu caso, não seja propriamente uma inovação, mas um retrocesso, pois os adventistas do sétimo dia já vem defendendo essa doutrina desde os dias da Sra. Ellen Gould White.

O nosso alerta às igrejas se encontra no apóstolo Paulo: 
"Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem" (1 Timóteo 4:16 — ênfase acrescentada).
  • A quem interessar, escrevi mais sobre o tema "seitas": ➫ aqui e ➫ aqui.
[Fonte: CACP - Centro Apologético Cristão de Pesquisas; "A Origem Histórica das Testemunhas de Yehôshua", Guerreiro, Pr. Josué B. Paulino, Clube de Autores, 2017, 59p)

A Deus, toda glória.
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