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sexta-feira, 26 de julho de 2019

ESPECIAL UTILIDADE PÚBLICA - A IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO

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O ditado popular "melhor prevenir do que remediar" se aplica perfeitamente à vacinação. Muitas doenças comuns no Brasil e no mundo deixaram de ser um problema de saúde pública por causa da vacinação massiva da população. Poliomielite, sarampo, rubéola, tétano e coqueluche são só alguns exemplos de doenças comuns no passado e que as novas gerações só ouvem falar em histórias. O resultado da vacinação não se resume a evitar doença. Vacinas salvam vidas.

Onda de Fake News interferem negativamente no esquema de vacinação no Brasil


"A vacina é mortal." 
"Essas doses já mataram milhares."  
"Não vacine seus filhos. É um risco." 
Frases como essas são amplamente compartilhadas nas redes sociais e aplicativos de mensagem como o WhatsApp. Ataques à vacina têm se tornado problema de saúde pública e preocupado especialistas. Nas redes sociais, pesquisas  localizaram grupos que somam quase 15 mil pessoas nos quais grassam as fake news, as notícias falsas. Comumente, são informações infundadas, mentirosas e apelativas. Para combater os baixos níveis de cobertura, o Ministério da Saúde estuda ampliar o Programa Saúde na Escola, fortalecendo a vacinação nas escolas.

Atualmente, o Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde contempla 19 vacinas, que são oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a toda a população. A Organização Mundial da Saúde (OMS) é categórica: 
  • a vacinação é a segunda maior conquista da saúde pública.
Fica atrás somente do consumo de água potável. 

No entanto, o sucesso das ações de imunização — que teve como resultado a eliminação da poliomielite, do sarampo, da rubéola e da síndrome da rubéola congênita — têm causado em parte da população e — até mesmo em alguns profissionais de saúde — a falsa sensação de que não há mais necessidade de se vacinar. Um erro. 

Por causa da disseminação das fake news sobre os supostos perigos causados pela vacinação  esses boatos chegaram a dizer que vacinas provocam leucemias em crianças, uma mentira criminosa e sem precedentes  doenças como a caxumba, que estava erradicada do Brasil há 19 anos, voltaram a fazer vítimas, com números preocupantes, na grande São Paulo.

Dia Nacional de Vacinação


O Dia Nacional da Vacinação é comemorado em 17 de outubro. Nesta data, fixada pelo Ministério da Saúde, é importante ressaltar que a vacina é a forma mais fácil de se proteger de uma doença, e melhor do que se submeter a um tratamento para se curar.

A história da vacina


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A primeira vacina foi criada em 1796, pelo inglês Edward Jenner (1749/1823), que injetou em um garoto de oito anos de idade um soro de varíola bovina, conseguindo imunizá-lo. A raiva de animais era facilmente transmitida para os humanos, mas em 1885,
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Louis Pasteur (✩1822/✟1895) criou a vacina contra essa doença. A partir daí, surgiram vários outros tipos de vacina, mas uma das mais importantes invenções surgiu em 1960, pelas mãos de
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Albert Sabin (1906/1993), contra a paralisia, mais conhecida como gotinha.

A história da vacinação no Brasil


A vacinação no Brasil surgiu no início do século XX. Naquela época, não existia saneamento básico nas capitais, o que comprometia a saúde das pessoas com epidemias de febre amarela, varíola e outras doenças. O médico sanitarista
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Oswaldo Cruz (1872/1917) foi nomeado para chefiar o Departamento Nacional de Saúde Pública, a fim de promover uma revolução sanitária em razão das necessidades do país.

A medida não foi bem aceita pela população da época, que desconhecia os benefícios da vacina, levando a chamada Revolta da Vacina, com diversas manifestações populares.

O que são as vacinas?

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Vacina Tríplice Viral
Vacinas são preparações que, ao serem introduzidas no organismo, desencadeiam uma reação do sistema imunológico (semelhante à que ocorreria no caso de uma infecção por determinado agente patogênico), estimulando a formação de anticorpos e tornando o organismo imune a esse agente e às doenças por ele provocadas.

O uso de vacinas tem maior custo-benefício no controle de doenças imunopreveníveis que o de medicamentos para sua cura. Resultado de muitos anos de investimento em pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico, as vacinas são seguras e consideradas essenciais para a saúde pública.

As vacinas são mais úteis e mais efetivas no controle de doenças infectocontagiosas do que o uso de medicamentos para sua cura, além de ser um método mais barato para controle da saúde pública. No Brasil, a vacinação foi responsável pela erradicação da varíola e da poliomielite (paralisia infantil).

Ajudando na saúde pública


O Ministério da Saúde oferece, gratuitamente, vários tipos de vacinas e promove campanhas para manter a saúde pública do país. As mesmas podem ser encontradas nos postos de saúde. As ações são coordenadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e têm o objetivo de erradicar, eliminar e controlar as doenças imunopreveníveis.

Toda criança recebe um cartão de vacinação quando nasce, específico para se controlar as vacinas que a mesma já tomou. Esse cartão contém dados de peso e tamanho, que deve ser preenchido somente por médicos, durante as visitas de rotina. Por volta dos dez anos de idade, a criança termina de receber todas as doses de vacinação, mas deve continuar a tomar as indicadas pelas campanhas de saúde, como a de febre amarela, tétano, dentre outras, garantindo sua saúde por toda a vida.

Mas como a vacina ajuda o nosso sistema imunológico?


Quando uma pessoa é infectada pela primeira vez por um antígeno (substância estranha ao organismo), como o vírus do sarampo, o sistema imunológico produz anticorpos (proteínas que atuam como defensoras no organismo) para combater aquele invasor. Mas essa produção não é feita na velocidade suficiente para prevenir a doença, uma vez que o sistema imunológico não conhece aquele invasor. Por isso, a pessoa fica doente, podendo levar à morte. Mas se, anos depois, aquele organismo invadir o corpo novamente, o sistema imunológico vai produzir anticorpos em uma velocidade suficiente para evitar que a pessoa fique doente uma segunda vez. Essa proteção é chamada de imunidade.

O que a vacina faz é gerar essa imunidade. Com os mesmos antígenos que causam a doença, mas enfraquecidos ou mortos, a vacina ensina e estimula o sistema imunológico a produzir os anticorpos que levam à imunidade. Portanto, a vacina faz as pessoas desenvolverem imunidade sem ficar doente.

Introdução de novos produtos


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A ampliação do acesso a imunobiológicos pela população também passa pela introdução de produtos no portfólio e na rede pública de saúde, por meio de desenvolvimento interno, parcerias ou acordos de incorporação de novas tecnologias com empresas e institutos nacionais e internacionais. Dessa forma, a partir do segundo semestre de 2012, o Instituto deu início ao fornecimento da vacina tetravalente viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), assim como da vacina poliomielite inativada.

A carteira de projetos voltados a produtos, de 2012, abrange 36 iniciativas, que envolvem desenvolvimento e melhoria de produtos, transferência de tecnologia, estudos clínicos e pós-comercialização.

Resultados da não vacinação

Doenças controladas podem voltar


Muitas doenças infecciosas estão ficando raras. Pessoas nascidas a partir de 1990 podem nunca ter tido contato com pessoas com sarampo ou rubéola e, definitivamente, de poliomielite. Isso porque as constantes ações de vacinação foram capazes de controlar e eliminar essas doenças do Brasil.
  • Então, não preciso vacinar meu filho contra essas doenças?
Precisa sim. Essas doenças ainda fazem vítimas em outros lugares do mundo. Com a globalização, as pessoas passam por vários continentes em uma única semana. Se não estiver vacinada, ela pode trazer a doença para o Brasil e transmitir para alguém que não esteja imunizada. Pessoas não vacinadas, portanto, podem ser a porta de entradas de doenças eliminadas no Brasil. As únicas pessoas que não podem se vacinar, são pacientes portadores de doenças imunodepressoras — como as que estão em tratamento contra o câncer, por exemplo — ou em casos específicos como gestantes e lactantes.

Conclusão

Como eu posso saber se as vacinas são seguras?


Com as vacinas conseguimos erradicar a varíola e controlar diversas doenças, como a poliomielite (paralisia infantil), o sarampo, a coqueluche e a difteria, entre outras. Com isso, as vacinas protegem com segurança. Eventuais reações, como febre e dor local, podem ocorrer após a aplicação de uma vacina, mas os benefícios da imunização são muito maiores que os riscos dessas reações temporárias.

É importante saber também que toda vacina licenciada para uso passou antes por diversas fases de avaliação, desde os processos iniciais de desenvolvimento até a produção e a fase final que é a aplicação, garantindo assim sua segurança. Além disso, elas são avaliadas e aprovadas por institutos reguladores muito rígidos e independentes. 

No Brasil, essa função cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão do Ministério da Saúde (MS). E não é só isso. A vigilância de eventos adversos continua acontecendo depois que a vacina é licenciada, permitindo a continuidade de monitoramento da segurança do produto. Por isso, cuidado com as fake news. Corra já e vai dar uma conferida no seu cartão de vacinas e dos seus filhos, se você os tiver.


A Deus toda glória. 
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E nem 1% religioso. 

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