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quinta-feira, 19 de maio de 2016

DEVOCIONAL 7: PLANEJAMENTO NA CRIAÇÃO

"Atendei vós, os mais néscios do povo! Insensatos, quando compreendereis? É possível que quem criou o ouvido não possa ouvir? Será que quem formou os olhos nada veja?" - Salmo 94:8, 9 (Versão King James Atualizada)

Quantas vezes nós cristãos já não devemos ter ouvido críticas do tipo "como é que vocês podem ser ingênuos em acreditar que o universo foi criado em apenas sete dias só porque a Bíblia afirma isso? Se isso fosse verdade, o nosso universo teria cerca de 6.000 anos, e já foi provado pela ciência que o nosso planeta tem cerca de 4 bilhões de anos a o universo tem cerca de 13 bilhões de anos de idade". A melhor resposta para alguém que fala algo desse tipo é "ingênuo é você em fazer uma leitura tão superficial das Sagradas Escrituras". Essas pessoas normalmente não têm o conhecimento necessário sobre o que de fato é a Bíblia e de como ela foi escrita, logo é normal que falem essas besteiras.

Os textos bíblicos


Em primeiro lugar temos que entender que a Bíblia possui diversos tipos de textos com os mais diversos estilos literários e, a depender do estilo, a leitura desses textos deverá ser feita sob uma ótica diferente. Os Evangelhos, por exemplo, são livros que contam a história da vida de Jesus, portanto os textos devem ser interpretados tal qual estão escritos. Os quatro últimos livros do Pentateuco (Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), possuem um grande teor legislativo, devendo ser lidos da mesma forma como se lêem os Evangelhos. Quando tratamos dos primeiros capítulos do Gênesis, no entanto, principalmente quando falamos do relato da criação, a coisa muda de figura. Nos deparamos com textos predominantemente poéticos, repletos de símbolos e figuras de linguagem. Sabendo disso, é fácil deduzir que esses escritos não podem ser interpretados ao pé da letra, como fazem alguns de nossos acusadores. O Gênesis, diferente do que muitos pensam, não tem seu foco em como o mundo foi criado, mas em quem o criou: o Deus Todo Poderoso!

Então o que seriam os sete dias?


"Contudo, amados, há um princípio que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia." (2 Pedro 3,8 - VKJA)

O versículo acima já é mais do que suficiente para entender que os sete dias descritos no Gênesis não são necessariamente sete dias. Na verdade esses dias referem-se a sete momentos criativos de Deus, que podem significar dias, meses, anos, séculos, ou, como diz a ciência, cerca de 13 bilhões de anos! Diante disso uma pergunta pode vir a cabeça: então por que a Bíblia descreve a criação em sete dias? Se ela foi inspirada por Deus, ela não deveria ter falhas. Essa descrição, então, não seria um erro? E a resposta para essa pergunta é um grande, firme, confiante e contundente NÃO! Devemos lembrar que a Bíblia, em especial o Antigo Testamento, inicialmente foi escrita para um povo que viveu milhares de anos atrás e nesse período o desenvolvimento tecnológico que temos hoje ainda não existia.

Falar em Big Bang, singularidade, expansão do cosmos, etc., era algo inviável para aquela sociedade, e Deus, sabendo disso, sabiamente inspirou a escrita das Sagradas Escrituras com uma linguagem que fosse de fácil entendimento para aquele povo. Portanto, quando lermos tais textos devemos lembrar que não podemos interpretá-los com a visão de mundo que temos agora, mas eles devem ser lidos tendo em mente a intenção do autor que o escreveu, o público para o qual os textos foram escritos e o nível de conhecimento da sociedade na época.

Lógico que o foco deste texto é o período de tempo levado para que o mundo fosse criado, mas existem muitos outros casos a serem analisados nesses primeiros capítulos da Bíblia. É aqui fica mais evidente a suma importância da análise contextual.

O planejamento


O conceito de evolução, de acordo com o verso de abertura deste artigo, nada mais é do que tolice pela força bruta. Se um veículo pressupõe um fabricante, ou um relógio, quanto mais o intricado complexo que são os nossos olhos e nossos ouvidos. "O ouvido que ouve e o olho que vê, o Senhor os fez a ambos" (Provérbios 20:12).

A mais básica de todas as leis científicas - a lei da causa e do efeito (nenhum efeito é maior do que sua causa) - torna-se absolutamente sem sentido se o cosmos é o produto do caos e o universo evoluiu através do acaso. "Diz o tolo no seu coração: Não há Deus" (Salmo 14:1).

Todas as criaturas, desde as providas de uma única célula, até os seres humanos, testemunham que houve planejamento na construção de seus corpos. A ideia de que eles evoluíram através de mutações e seleção natural e apenas uma medida da audácia da rebelião humana e do absurdo do pensamento humanista. A única razão pela qual brilhantes cientistas advogam o mito da evolução é o fato de que eles anseiam por todos os meios escapar dos desígnios de Deus.

Cada pessoa realmente sábia repete com o salmista: "Graças te dou pela maneira extraordinária como fui criado! Pois tu és tremendo e maravilhoso! Sim, minha alma o sabe muito bem" (Salmo 139:14 - VKJA).

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