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sábado, 1 de novembro de 2025

EU NÃO ME ESQUECI — CRIMES ENVOLVENDO PASTORES — 5] O CASO MARIANE KELLY

Foto: Reprodução/Redes Sociais
🚨Válido salientar que as respectivas denominações e/ou instituições das quais faziam parte os criminosos citados, absolutamente nada têm a ver com os desvios de conduta e moral deles, uma vez que, desvios de conduta e de moral são inerentes a todos os segmentos da sociedade. 
🚨Os casos que serão aqui relatados são oficiais e estão todos em linha com as denúncias oferecidas ao Ministério Público e em conformidade com publicações já anteriormente amplamente veiculadas pelos órgãos de imprensa, estando todos disponíveis para consultas na internet. 
🚨Todos os links de pesquisas e citações estão disponíveis ao final de cada um dos artigos, dando os devidos créditos autorais.
Vamos agora para o quinto e último capítulo dessa sequência especial da nossa série Eu Não Me Esqueci.

Hoje, vamos conhecer o caso de Mariane Kelly da Souza, 35 anos, que em abril de 2021, em meio ao fenômeno da pandemia de Covid-19, foi encontrada morta com as mãos amarradas próximo ao rio Itajaí-Açu, em Navegantes (SC). A vítima apresentava mais de 20 perfurações por faca pelo corpo.

Detalhes do caso


Os detalhes desse caso são chocantes e seu enredo, macabro. Mariane Kelly era casada por 20 anos com Joedison Souza dos Santos, que era conhecido como Pastor Jota.

Segundo a denúncia, o marido da vítima planejou o crime com a sua amante, que era vizinha do casal.

Contudo, o pastor evangélico não desejava enfrentar um divórcio, o que, na visão dele, poderia ser mal visto pela sua comunidade religiosa.

Em razão disto e também para poder usufruir dos bens deixados pela vítima, a dupla resolveu cometer o crime, de acordo com a promotoria.

O relacionamento extraconjugal dos dois durava quatro anos, e segundo o MPSC, eles queriam viver juntos, assim, para se livrarem de Mariane, sem se envolverem num escândalo de adultério, o que arruinaria a reputação ministerial do então pastor, eles planejaram juntos o crime.

Cronologia do crime


Na época dos fatos, Mariane, havia sido vista pela última vez em 8 de abril de 2021, em Itajaí, após sair da cafeteria onde trabalhava.

Ela foi vista entrando num carro, modelo corsa, de cor cinza, conduzido por Shirlene da Silva dos Santos.

Ainda de acordo com a ação penal, desde que se mudou para um bairro mais distante do serviço, Mariane contava com o marido, que ia buscá-la, ou usava um carro de aplicativo, e, quando isso acontecia, mandava a localização para a filha.

Porém, Shirlene  — que era "amiga" e amante de Joedison — já havia buscado Mariane outras vezes.

No carro, segundo a denúncia, estavam o genro e o sobrinho de Shirlene.

O plano inicial era fazer a vítima desmaiar no carro para matá-la fora do veículo.

O planejamento não deu certo, e ela foi morta dentro do carro. Mariane foi executada violentamente com 25 golpes de faca!

Em seguida, os suspeitos seguiram em direção a Navegantes, também no Litoral Norte, onde ocultaram o corpo de Mariane no Rio Itajaí-Açu, próximo à ponte uma ponte.

O sumiço de Mariane foi percebido por pessoas próximas, incluindo sua filha e colegas de trabalho, que estranharam sua ausência e a falta de envio de localização. 

Uma busca por câmeras de segurança na região levou à identificação do carro usado no crime.

Na manhã do dia seguinte, 9 de abril, os suspeitos arrancaram a forração do interior do veículo que estava suja de sangue e as placas do carro. 

Eles, segundo o MPSC, abandonaram o carro desta forma em um local ermo em Navegantes, com o intuito de simular o furto do automóvel. 

Para o órgão, com essas ações, eles teriam tentado também ocultar o crime e dificultar as investigações.
Segundo o MPSC, enquanto o crime acontecia, o pastor permaneceu em casa. De acordo com as investigações, assim o religioso teria um álibi que pudesse acobertar o seu envolvimento no crime.
Os denunciados fugiram após a descoberta do corpo.

A dinâmica do crime  


A execução do crime foi meticulosamente planejada. Mariane, após o trabalho em uma cafeteria de Itajaí, aceitou uma carona de Shirlene, sem saber que Lucas, o genro da mandante e um menor de idade também estariam no veículo.

Durante o trajeto, ela foi imobilizada e esfaqueada pelos ocupantes. Para ocultar o corpo, os criminosos amarraram mãos e pés da vítima já morta e a lançaram no rio Itajaí-Açu, na BR-101.

Em seguida, se livraram das roupas sujas de sangue e tentaram simular um assalto para induzir a perícia ao erro, desconfigurando o carro utilizado.

Após o crime, buscaram eliminar evidências, tomando banho na casa de Lucas e descartando suas roupas manchadas de sangue.

O marido de Mariane, tentando desviar as suspeitas, registrou um boletim de ocorrência alegando o desaparecimento da esposa e planejou o crime de modo a simular um assalto, manipulando a cena do crime para induzir a perícia ao erro.


A descoberta do crime


Segundo as investigações, o plano para matar Mariane começou em março de 2021.

O pastor teria pagado R$ 2,5 mil ao genro da denunciada e ao sobrinho dela, um adolescente, para que os dois a ajudassem a matar a sua esposa. 

Com isso, para o MPSC, os três denunciados também cometeram crime de corrupção de menores.

A vizinha, amante do pastor, e o genro dela foram presos em Pernambuco. O marido da vítima, mandante do crime para o MPSC, foi detido em Itajaí.

Conclusão

O desfecho do crime

O caso do assassinato de Mariane Kelly dos Santos em Santa Catarina, ocorrido em abril de 2021, finalmente teve um desfecho com a condenação dos envolvidos. 
  • Joedison Souza dos Santos, o pastor Jota e marido da vítima, recebeu a maior pena, com 29 anos e seis meses de prisão.
  • Sua amante, Shirlene , foi condenada a 20 anos e nove meses e 18 dias de reclusão.
  • Lucas Prazeres Fernandes, genro de Shirlene e executor físico do crime, pegou 18 anos de prisão.
  • O menor envolvido no crime, foi conduzido ao Centro 
Segundo a ação penal, Joedison teria coordenado todo o ataque por telefone, enquanto Shirlene executou o plano juntamente com Lucas. 

O desfecho do caso revela a brutalidade por trás de um crime que chocou a comunidade de Santa Catarina.
Com esse caso chocante, finalizamos essa sequência especial da nossa série Eu Não Me Esqueci. Cujo intuito é o de alertar a todos sobre o quanto devemos manter nossa fé, nossas convicções e princípios espirituais, sempre pautados na vigilância (Mateus 26:41; Tiago 1:13,14) e alicerçados em bases sólidas, não no terreno arenoso da religiosidade. 
  • É sempre bom lembrar que religiosidade exterior não é um fator determinante de integridade e muito menos um sinônimo de santidade (Mt 23:27,28). Recorramos à palavra do Mestre Jesus que nos orientou:
"Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!" (Mt 18:7).

  • Estejamos também atentos ao que orienta o apóstolo Paulo:

"Essas coisas aconteceram a eles como exemplos e foram escritas como advertência para nós, sobre quem tem chegado o fim dos tempos. 
Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia! Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. 
E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. 
Mas, quando forem tentados, ele mesmo providenciará um escape, para que o possam suportar" (1 Coríntios 10:11-13).
[Fonte: DCM; MPSC]

Ao Deus Todo-Poderoso e Perfeito Criador, toda glória.
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E nem 1% religioso.

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