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sábado, 30 de abril de 2022

ESPECIAL — POR FAVOR, ENTENDAM: PASTORES TAMBÉM SOFREM! — PARTE 5 (FINAL)


Autossuficiência


Numa pesquisa realizada no I Encontro de Pastoreio de Pastores da Aliança Brasileira de Pastoreio de Pastores (ABPP), em 2012, foi perguntado aos líderes ministeriais quais eram suas dificuldades ou impedimentos para experimentarem o pastoreio ou a mentoria em suas vidas.

As cinco principais razões foram: 
  1. dificuldade de confiar em colegas (88%), 
  2. falta de tempo (68%), 
  3. falta de motivação ou visão (49%), 
  4. não entendimento como isso funciona (37%) e 
  5. não sentimento da necessidade de se abrir (32%). 
"Precisamos superar essas barreiras para buscar ajuda. Nenhum pastor é autossuficiente. Salomão já nos ensinou sobre isso em Eclesiastes 4:7-12. É preciso vencer o medo de se expor e de receber ajuda. O pastor cuida de todo mundo, mas geralmente ninguém cuida do pastor"
alertou Gedimar. Ele defende, ainda, que todo sacerdote precisa ser cuidado e pastoreado para não adoecer emocional, espiritual e ministerialmente. 
"A queda de muitos líderes e o abandono ministerial mostram que não podemos andar solitários. Somos um grupo de risco e precisamos buscar ajuda enquanto há tempo. A troca de experiência é saudável e necessária. Mas muitos pastores acabam tendo uma visão errônea sobre seus colegas.

Eles acabam vendo os outros pastores como concorrentes e não como companheiros de jornada. Temos muito que aprender uns com os outros, e o pastor que perde a capacidade de aprender vai parar de crescer. 
Para que essa troca de experiência possa acontecer de forma aberta e transparente, é preciso que se desenvolva um relacionamento comprometido e pessoal. Só assim os pastores terão coragem para trocar experiências vividas.

Por isso, indico que todo pastor tenha um grupo de pastores com o qual se reúne com freqüência desenvolvendo amizade e companheirismo".
Ariovaldo Corrêa concorda, afirmando que é preciso trocar experiências e receber o apoio dos colegas. 
"Assim como aconteceno mundo empresarial e profissional, o pastor também precisa admitir que não sabe tudo e que pode aprender muito com outros que têm a mesma função. A troca é uma alternativa muito interessante até para que se evite cair em certos problemas que se repetem muito na vida ministerial".

Mais apoio


Além da mentoria, é fundamental o apoio das famílias e de uma equipe pastoral. Segundo Gedimar, há "círculos" ao redor dos líderes que sustentam seu ministério. 
"Todos eles são importantes para que o pastor seja saudável. 

A primeira estrutura é a familiar. Sem uma família saudável, o pastor não desenvolverá um ministério eficaz. A segunda estrutura é uma equipe pastoral saudável. 

Nenhum pastor é saudável sozinho, precisa de uma equipe de liderança ao seu redor. E a terceira estrutura é um grupo de pastoreio de pastores, onde ele possa receber cuidado e pastoreio para sua vida".
A prova de que a estrutura familiar, o apoio da igreja e os estudos são importantes está no bom trabalho que vários sacerdotes desenvolvem. Eles, assim como os especialistas, indicam, estudam, dividem suas angústias e têm família e equipes pastorais ao seu lado.

O pastor Luciano Santos, presidente da Associação de Pastores de Vila Velha e titular da Igreja Batista Missão Avivada, em Cristóvão Colombo, Vila Velha, costuma dividir suas experiências e dificuldades. 
"Primeiramente, divido minhas angústias e medos com Deus. Minha esposa participa de todos os meus desafios também, atuando como uma auxiliadora legítima.

Outras pessoas também participam dos meus momentos: minhas filhas, meus pais, meu discipulador, meu mentor espiritual, minha sogra, minha irmã, meus pastores auxiliares, minha equipe de líderes e a igreja. 
É claro que não compartilho todas as minhas angústias com todos, mas para cada situação eu avalio quem tem maturidade para me ouvir, me entender e me instruir. Não camuflo meus desafios, pois as ovelhas não podem ter a impressão de que o pastor é alguém sem desafios".
Marcelo Fraga, pastor da Igreja Batista Atos, em Santo Antônio, Vitória, está entre aqueles que seguem o caminho indicado por quem entende do assunto. E ressalta que, para enfrentar as dificuldades, divide sua vida em sete áreas e conta com a ajuda de mentores espirituais. 
"Tenho o hábito de pensar em minha vida em sete grandes áreas, que chamo de a 'Roda da Vida Saudável': Espiritual (QS), Emocional (QE), Físico (QF), Mental ou Intelectual (QI), Relacional (QR), Propósito (QP) e Ministerial (QM).

O cansaço mental e emocional, que traz como consequência o cansaço físico,é mais frequente no meu caso. O ministério exige bastante da mente e das emoções em decorrência dos constantes desafios enfrentados e flutuações emocionais das atividades. 

Por isso, divido minhas inseguranças com minha esposa, Gabriella, e com três mentores: David Kornfield, que me acompanha desde 1998 e que me discipulou como um 'pai espiritual'; Gedimar de Araújo, a quem considero um irmão mais velho e com quem compartilho minhas lutas e medos mais constantes; e Josué Campanhã, um tio para completar a 'família' e que me auxilia em decisões de liderança. 

Creio que todo pastor precisa ser pastoreado (Atos 20:28). O pastor, sendo bem cuidado, cuida bem de sua família e do rebanho".
Assim também é o pastor Simonton Araújo, presidente da Missão Praia da Costa, Vila Velha. 
"É muito bom contar com conselheiros, mentores e equipes. É uma grande estupidez não se abrir para ouvir. Diz a Palavra que ‘na multidão de conselhos é que há sabedoria’.

Trabalhamos com ministérios, e penso que é bom ouvir a opinião de cada grupo. Conto com aqueles que amam a igreja. Tenho uma enorme gratidão pelo pastor Oliveira Araújo".
Para Ariovaldo Corrêa, mais importante do que resolver os problemas é desenvolver um trabalho preventivo.
"Há muitas vidas e lares destruídos em virtude da corrida solitária dos sacerdotes. Eles nem imaginam os perigos que correm por optar em caminhar sozinho. 
O trabalho de convencer e encorajar o pastor a prover cuidado para si, sua família e liderança é muito difícil. 
Ainda existe muita desconfiança e medo. Quanto mais pudermos fazer para esclarecer e conscientizar, mais pastores serão saudáveis e firmes, e mais ovelhas serão salvas direta e indiretamente".

Sim, há remédio


Com respeito às prescrições terapêuticas, considerando que os pastores estão frequentemente alimentando outras pessoas espiritualmente, é comum que muitos acabem negligenciando o seu próprio desenvolvimento espiritual. Essa "familiaridade com o sagrado" faz com que os pastores procurem nutrição na Palavra para as suas ovelhas, mas se esqueçam de alimentar a si mesmos (28).

Porém, ao caírem nessa armadilha, aumentam a possibilidade do esgotamento, pois desprezam (ainda que inconscientemente) a fonte essencial de vitalidade que os impulsionou a considerar o ministério da Palavra e é poderosa para sustentá-los nessa mesma obra.

A esse respeito, é condição sine qua non que o pastor não abandone suas práticas devocionais. O poder do Deus que vivifica os mortos (Romanos 4:17) é primeiramente experimentado em contato com a Palavra vivificadora, por meio da leitura e meditação da mesma.

O salmista confessa sobre esse assunto:
"O que me consola na minha angústia é isto: que a tua palavra me vivifica" (Sl 119:50).
Também, lembrando a exortação clássica do puritano Richard Baxter (✰1615/✞︎1691), é, pois,
"necessário considerar o que devemos ser e o que devemos fazer por nossas almas, antes de considerar o que deve ser feito pelos outros" (29).
Portanto, a primeira prescrição na luta contra o burnout diz respeito à prática diária e sistemática do cultivo da piedade e da comunhão com Deus. Não há nada mais cansativo e estressante do que tentar exercer o ministério meramente na força da carne! (30)

A segunda prescrição terapêutica para pastores contra o burnout é o simples fato de levarem suas limitações a sério. Eis aqui um axioma a ser ponderado por qualquer profissional: ninguém levará a sério suas limitações se você mesmo não o faz! O bem-estar emocional e físico implica no fato de o indivíduo conhecer a si mesmo e reconhecer que sua estrutura é pó (cf. Gênesis 2:7Sl 90:3 e 103:14). Em outras palavras, cada ser humano é limitado!

Síndrome de Superman


Na cultura pastoral é comum encontrar alguns que se orgulham de trabalhar demasiadamente, quase não descansarem, se alimentarem mal e não praticarem qualquer atividade física. Todavia, antes que motivo de orgulho, isso deveria ser razão para vergonha, pois esses obreiros vivem de modo contrário ao que leem na própria Bíblia.

Os pastores deveriam considerar a exortação de Brian Croft de que dormir faz bem à alma (31). A necessidade do sono, segundo Christopher Ash, é
"uma marca fundamental de nossa mortalidade" (32).
Além do mais, até o Verbo encarnado necessitou dormir (cf. Marcos 4:38). Também é necessário que o pastor reserve tempo apropriado para o seu descanso e suas férias.

Biblicamente falando, isso não é uma alternativa, mas um mandamento (cf. Êxodo 20:8-11 e Deuteronômio 5:12-15). Diferentemente do que a cultura popular diz, o tempo não é elástico e não é "a gente que o faz".

O tempo é um dom divino que não pode ser diminuído nem acrescido e, se o pastor não possui noção de suas limitações, acabará se encarregando de mais coisas do que tem tempo para realizar. Isso gera frustrações, cobranças e desgaste.

Ainda quanto à natureza físico-material do indivíduo, é importante que o pastor exerça alguma atividade física regularmente. Essa prática melhora a circulação sanguínea e fortalece o sistema imunológico, bem como aumenta o metabolismo, ajuda na diminuição do risco de doenças cardíacas e fortalece os ossos e a musculatura.

Porém, a atividade física ainda faz com que a pessoa "desligue" das preocupações profissionais enquanto a realiza. Esse benefício terapêutico é extremamente útil na luta contra o estresse, o desgaste e o burnout. Os pastores certamente teriam proveito se corrigissem suas cosmovisões quanto à importância do exercício físico.

Delegar autoridade: fundamental!


Outra prescrição terapêutica na luta contra o burnout é a descentralização ministerial. Há pastores que centralizam todas as atividades da igreja em si mesmos. Delegar parece ser uma dificuldade comum, especialmente entre os pastores.

Em uma de suas pesquisas sobre o assunto, Thom Rainer identificou 12 razões pelas quais isso ocorre tão frequentemente, mas somente quatro serão mencionadas neste artigo.

Primeiro, há o fato de que alguns líderes anexam seus valores às suas realizações. Com isso, se as atividades ministeriais são feitas com excelência, o pastor se sente indispensável e valorizado. O problema é que a manutenção desse sentimento acaba cobrando um preço elevadíssimo: a saúde do pastor que tenta realizar mais do que consegue.

Ainda quanto à dificuldade de delegar, há alguns pastores que se vêm tão consumidos na realização de suas tarefas que acreditam não poder dispensar tempo para treinar outras pessoas.

Na verdade, capacitar pessoas para executar tarefas corretamente consome muito tempo e energia, e é até arriscado, pois não possui garantias de que a pessoa irá se aplicar. Todavia, há também benefícios nesse projeto!

Além do mais, os pastores foram vocacionados para treinar outros a desenvolverem seus dons corretamente em prol da saúde do Corpo de Cristo (cf. Ef 4:8-12 e 1 Co 12). Em terceiro lugar, há o fato de que o ser humano, em geral, gosta de controle e se sente seguro quando o possui.

Qualquer coisa que foge ao controle acaba gerando ansiedade, estresse e perturbação. Por essa razão, alguns que estão no ministério preferem não delegar. Mas talvez a razão principal para a falta de delegação entre pastores seja a "autoidolatria".

A esse respeito, parece não haver palavra melhor para descrever o sentimento de gostar de se sentir útil e necessitado ou de ter medo de que outra pessoa possa fazer o trabalho melhor e depois receba os elogios da congregação (33). Em suma, a descentralização ministerial, ainda que penosa, é uma necessidade para quem deseja se livrar do risco do burnout.

A importância dos relacionamentos saudáveis


A quarta prescrição em prol da sanidade do ministro diz respeito ao cultivo de verdadeiras amizades. Há uma máxima popular que diz que o pastorado é solitário, assim como todo cargo de liderança, mas a verdade é que não precisa ser assim.

O ensino bíblico de que Deus criou o ser humano à sua imagem deveria ser o fundamento para nenhum cristão se contentar com o isolamento e a solidão. Deus vive eternamente em perfeita comunhão e amizade entre as pessoas da Trindade e, ao criar o ser humano à sua imagem, ele o fez um ser social e com necessidades relacionais.

Nesse sentido, o homem carece do relacionamento com Deus, mas também com o seu próximo, alguém que lhe seja idôneo, e por isso Deus criou a mulher (Gn 2:18-25). O ser humano necessita do cultivo de amizades para viver de maneira saudável sobre a terra.

A história bíblica está repleta de exemplos de pessoas que desenvolveram relacionamentos amigáveis como meios de encorajarem uns aos outros e permanecerem vigorosos no serviço do Senhor.

O que dizer de Moisés e Josué, Elias e Eliseu, Daniel e seus amigos, Paulo e Silas, Timóteo e Tito? Um dos exemplos mais alentadores encontrados na Bíblia é a descrição da amizade entre Davi e Jônatas.

Em uma ocasião na qual Davi estava desalentado, Jônatas saiu ao seu encontro e
"...lhe fortaleceu a confiança em Deus" (1 Samuel 23:16-18).
Amizades preciosas podem, de fato, ser valiosos tesouros em tempos de abatimento. Como afirma o sábio de Provérbios,
"...como o óleo e o perfume alegram o coração, assim, o amigo encontra doçura no conselho cordial" (Pv 27:9).
Ainda quanto a esse assunto, deveria ser considerada a importância da amizade do pastor com sua esposa. Ambos foram unidos por Deus para se fortalecerem mutuamente e a amizade conjugal pode ser grande fonte de bênção em prol da condição saudável no ministério.

Essa amizade, diferente de qualquer outra, possui o benefício da união íntima, a qual, segundo o apóstolo Paulo, é instrumento de Deus contra as ciladas do inimigo (cf. 1 Co 7:1-6). Portanto, nenhum obreiro deveria ignorar o cultivo da amizade com sua amiga da mocidade (cf. Pv 2:17).

Por último, o pastor que deseja se manter livre da síndrome de burnout deve discernir corretamente entre sacrifício e esgotamento. Quando são lidas algumas palavras de Jesus nos evangelhos é possível ter a compreensão de que o Senhor exige, dos seus seguidores, o completo esgotamento, ou seja, o verdadeiro burnout.

Por exemplo, em Lucas 9:23-24 se lê:
"Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará".
Outrossim, Paulo exortou os crentes a que se apresentassem a Deus
"por sacrifício vivo" (Rm 12:1).
A resposta imediata a essas palavras pode ser a disposição de se deixar consumir no serviço do Senhor.

A esse respeito, duas coisas básicas precisam ser consideradas. Primeiro, quando alguém se deixa consumir, ele nunca o faz sozinho, mas acaba compartilhando os efeitos da sua atitude com outras pessoas, quer seja a esposa, os filhos ou a própria igreja local (34).

Em segundo lugar, há uma diferença entre o sacrifício verdadeiro e o burnout desnecessário. O sacrifício a Deus é algo exigido pelo Evangelho e por aquele que se entregou em prol do seu povo; o desgaste desnecessário é como um autoflagelo.

Nesse sentido, o dano causado a si mesmo não possui benefício algum e também mutila a alegria e saúde de outros ao redor. Ademais, essa atitude resulta em completa insegurança de outros quanto à sanidade de quem a pratica.

O sacrifício vivo é precioso aos olhos do Senhor, mas o mesmo Deus sustenta e capacita os seus servos para essa devoção. Cristãos perseguidos ao redor do mundo experimentam essa realidade de maneira mais radical do que muitos pastores contemporâneos poderiam imaginar. Todavia, o desgaste desnecessário, o burnout causado pela imprudência pessoal, não resulta em nenhum serviço de louvor a Deus!

CONCLUSÃO


Em resumo, há várias coisas a serem feitas por quem luta contra o burnout. Nenhum ministro do Evangelho precisa sucumbir nessa batalha! Além das prescrições terapêuticas acima, é possível listar inúmeras sugestões práticas: manter um hobby pessoal, pedir que outra pessoa ajude no controle da agenda, montar um programa de prevenção junto com outros membros da liderança e assim por diante. Além do mais, pastores que passaram recentemente por essa experiência têm sido amorosos em compartilhar seus casos em publicações de teologia pastoral, a fim de ajudar outros colegas de ministério.

Estudos evidenciam que os pastores se encontram no grupo de risco da Síndrome do Burnout e isso está intimamente conectado à natureza e às exigências do ministério pastoral. Todavia, a melhor maneira de prevenir esse fenômeno não é a ignorância e nem a negação da realidade, mas o conhecimento de suas causas e a mudança de comportamento que pode resultar em um processo terapeuticamente saudável para os obreiros do Reino.

Finalmente, é importante lembrar que o burnout não é a pior coisa que pode acontecer a um pastor, pois Deus, em sua sabedoria e graça, pode usar essa calamidade para ajudar seus servos a corrigirem erros processuais no exercício do ministério.

  • Pastoreio para pastores

  1. Aliança Evangélica e Aliança Brasileira de Pastoreio de Pastores (ABPP) — Informações sobre cursos para pastores de diversas denominações de todo o Brasil pelo telefone (19) 2513-1483. 
  2. Ministério de Apoio para Pastores e Igrejas (Mapi) — Informações no telefone (27) 99898-9964, com o pastor Gedimar de Araújo. 
[Fonte: Revista ComunhãoCentro Presbiteriano de Pós Graduação Andrew Jumper por Valdeci Santos é ministro presbiteriano, Secretário Nacional de Apoio Pastoral da IPB e pastor da Igreja Presbiteriana do Campo Belo, em São Paulo, professor de teologia pastoral e sistemática no Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (CPAJ) e coordenador do programa de Doutorado em Ministério (D.Min.) do CPAJ/Reformed Theological Seminary — Notas de Referências: 1 SILVA, Jetro Ferreira da. O burnout pastoral na perspectiva da teologia prática: Definições, causas e prevenção. Tese de Doutorado em Teologia Pastoral defendida na Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, 2007. 2 ASH, Christopher. Zeal without burnout: Seven keys to a lifelong ministry of sustainable sacrifice. Epsom, Inglaterra: The Good Book Company, 2016, p. 14. 3 ORTLUND, Ray. Waiting on the Lord to renew our strength: Reflections on pastoral burnout. 9 Marks Journal (Summer 2018), p. 31. 4 BEGG, Alistair. Foreword. In: ASH, Christopher. Zeal without burnout: Seven keys to a lifelong ministry of sustainable sacrifice. Epsom, Inglaterra: The Good Book Company, 2016, p. 9. 5 PÊGO, Francinara Pereira Lopes e; PÊGO, Delcir Rodrigues. Síndrome de burnout. Revista Brasileira de Medicina do Trabalho 14:2 (2016), p. 172. 6 MIDGLEY, Steve. What exactly is burnout? In: ASH, Christopher. Zeal without burnout: Seven keys to a lifelong ministry of sustainable sacrifice. Epsom, England: The Good Book Company, 2016, p. 117. 7 NUNES, M. L. As influências do ambiente de trabalho no surgimento da Síndrome de Burnout. Trabalho de conclusão de curso. Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma (SC), 2008. 8 PÊGO e PÊGO, Síndrome de burnout, p. 174. 9 Ibid., p. 175. 10 TAMAIO, A. Estresse e cultura organizacional. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008. 11 MASLACH, Cristina; LEITER, Michael P. The truth about burnout: how organizations cause personal stress and what to do about it. San Francisco, CA: Jossey-Bass, 1997. Cf. MASLACH, Cristina; GOLDBERG, Julie. Prevention of burnout: new perspectives. Applied and Preventive Psychology 7:1 (1998), p. 63-74. 12 BORGES, L. et al. A Síndrome de Burnout e os valores organizacionais: Um estudo comparativo em hospitais universitários. Psicologia: Reflexão e Crítica, 2002:1, p. 189-200. 13 OLIVEIRA, Roseli M. K. de. Cuidando de quem cuida: propostas de poimênica aos pastores e pastoras no contexto de igrejas evangélicas brasileiras. Dissertação de Mestrado em Teologia. Instituto Ecumênico da Escola Superior de Teologia, São Leopoldo, 2004, p. 76. 14 BEGG, Foreword, Zeal without burnout, p. 10. 15 KREJCIR, Richard J. Statistics on pastors: 2016 update. Research on the happenings in pastor’s personal and church lives. Francis Schaeffer Institute of Church Leadership Development. Church Leadership 2016. Disponível em: http://churchleadership.org. Acesso em: 03 mar. 2017. 16 Ibid., p. 2. 17 BURNETTE, Crystal M. Burnout among pastors in local church ministry in relation to pastor, congregation member, and church organizational outcomes. Dissertação de Ph.D. Clemson University, agosto de 2016, p. ii. Cf. DOOLITLE, B. R. Burnout and coping among parish-based clergy. Mental Health, Religion & Culture, 2007:10, p. 31-38. 18 Cf. CORDEIRO, Wayne. Andando com o tanque vazio. São Paulo: Editora Vida, 2011; LONDON, JR., H. B.; WISEMAN, Neil B. Pastors at greater risk. Ventura, CA: Regal Books, 2003; WERNER, Clay. On the brink: grace for the burned-out pastor. Phillipsburg, NJ: P&R Publishing, 2014; EXANTUS, Rubem W. Pastoral burnout and leadership style. Bloominton, IN: AuthorHouse, 2012; MURRAY, David. Reset: Living a grace-pace life in a culture of burnout. Wheaton, IL: Crosway, 2017. 19 GALLEGO, E. Álvarez e RÍOS, L. Fernández. El síndrome de "burnout" o el desgaste profesional. Revista de la Asociación Española de Neuropsiquiatría (1991:11), p. 257-265. 20 MINIRTH, Frank. Burnout. Seoul: Kyujang Publishing Company, 2005. 21 JIN, Young Sun. A study of pastoral burnout among Korean-American pastors. Dissertação de D.Min, Liberty Theological Seminary, 2009; SILVA, O burnout pastoral na perspectiva da teologia prática. 22 CHANDLER, Diane. Pastoral burnout and the impact of personal spiritual renewal, rest-taking, and support system practices. Pastoral Psychology 58 (2008): 273-287. 23 GOMES, Wadislau M. Quem cuida de quem cuida? São Paulo: Cultura Cristã. 24 SMITH, Winston T. Marriage matters: extraordinary change through ordinary moments. Greensboro, NC: New Growth Press, 2010, p. 9. 25 KREJCIR, Statistics on pastors: an update, p. 1-2. 26 NASCIMENTO, Adão Carlos. Paz nas estrelas: relacionamentos saudáveis entre presbíteros e pastores. Campinas, SP: Editora Z3, 2013. 27 MIDGLEY, What exactly is burnout?, p. 123. 28 Cf. SANFORD, J. A. Ministry burnout. New York: Paulist Press, 1992; CHANDLER, Diane J. The impact of pastor’s spiritual practices on burnout. The Journal of Pastoral Care & Counseling, June 2010, p. 2. 29 BAXTER, Richard. O pastor aprovado. São Paulo: PES, 1989, p. 95. 30 Cf. WINGGARD, Charles Malcolm. Help for the new pastor. Phillipsburg, NJ: P&R Publishing, 2018, p. 163-174. 31 CROFT, Brian. Pastor, dormir faz bem para a sua alma. 32 ASH, Zeal without burnout, p. 47. 33 RAINER, Thom S. 12 reasons why church leaders don’t delegate. Pastoral burnout and the impact of personal spiritual renewal, p. 273-275.]

A Deus toda glória.
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