Total de visualizações de página

quinta-feira, 31 de março de 2022

GENTILEZA: MAIS QUE UM DEVER, UMA VIRTUDE

Há muito que sinto que, nos círculos reformados, há uma grande necessidade de pastores e teólogos cultivarem a virtude da gentileza. Acho que todos sabemos que a gentileza é um dos "gomos" do fruto do Espírito, em Gálatas 5:22,23. Ela também aparece em uma lista semelhante de virtudes cristãs, em 1 Timóteo 6:11, virtudes estas específicas da liderança cristã.

Mas a gentileza não costuma ser uma das primeiras qualidades que buscamos em um pastor ou líder. Na verdade, parece que a gentileza é uma daquelas virtudes cristãs que são deixadas de lado quando avaliamos a nós mesmos e aos outros. É sobre essa que, na minha opinião, é uma premissa em todos os tipos de relacionamentos, o tema deste artigo.

A triste realidade da escassez da gentileza, quando ela tem se tornado cada vez mais essencial


Gentileza. Infelizmente,em nossos dias, esta atitude parece cada vez mais rara. É comum nos depararmos com pessoas que não respeitam o próximo, não cumprimentam, tomam atitudes individualistas, sem se importar com quem está em volta. 

Aqui, veremos a opinião de alguns especialistas em comportamento para entender os motivos que levaram a essa situação, qual a importância da gentileza do ponto de vista pessoal, profissional e religioso e de que modo a atitude pode ser resgatada. 

Enquanto o individualismo, a criminalidade, o aumento do trânsito são apontados como alguns dos fatores que contribuem para esse tipo de comportamento, governos, ONGs e muitas pessoas procuram soluções, por meio de leis, ações de voluntariado e práticas cotidianas.

No período mais crítico da pandemia, parece ter havido um florescimento da gentileza nos mais diversos círculos relacionais, mas, infelizmente, o que vemos hoje, quando a situação já não tem mais um aspecto de caos é que todas as flores não maturaram ao ponto de gerarem frutos e mais sementes.

Gentileza gera bem-estar


Se por um lado uma atitude egoísta não leva a lugar algum, ser gentil pode ser muito benéfico e gratificante pessoalmente, pelo sentimento positivo gerado ao fazermos bem ao próximo, pela certeza de que se está agindo de forma cidadã. 

Afinal de contas, este é o motivo de vivermos em sociedade: nos relacionarmos uns com os outros da melhor maneira possível. Quando uma pessoa está bem e age de modo gentil, quem está por perto também é contagiado. Então aproveite as reflexões deste proposta no texto deste artigo para colocar em prática você também a gentileza.

Ser gentil é...


Desde os primórdios, o ser humano busca ser o mais forte, o mais rápido, o mais poderoso. Porém, muitas vezes acaba se esquecendo de outras questões humanas importantes, como a gentileza. A gentileza pode ser definida como a capacidade de perceber uma necessidade de alguém e (ou) retribuir algo que lhe foi feito, sem ser pedido. 

Atitudes como ajudar uma senhora idosa a subir no transporte público, ser cordial no convívio urbano ou até mesmo conversar com uma pessoa que parece triste ou cabisbaixa são alguns exemplos de atitudes gentis que não estão mais tão presentes na rotina das pessoas. Ao contrário, quando praticadas podem até se tornar estranhas ao olhar de pessoas que não estão mais habituadas a ser amáveis.

Com a palavra, os especialistas


Para a professora de Filosofia da Universidade Metodista de São Paulo, Suze de Oliveira Piza, o problema está vinculado ao individualismo. De acordo com Suze, vivemos em uma sociedade com discursos e práticas em que as pessoas se preocupam apenas consigo mesmas. 
"Temos um individualismo exacerbado, ao mesmo tempo em que não encontramos os indivíduos refletindo sobre si"
explica.
 
Para a professora de Filosofia, esse tipo de postura impede que os indivíduos sejam pessoas plenas e altruístas.

  • Individualismo latente 

Segundo Suze, a falta de gentileza e o individualismo são fatores que se agravam através do tempo. 
"Com a busca cada vez maior por status social e financeiro, as pessoas acabam deixando em segundo plano as relações afetivas para priorizar a relação com o dinheiro"
afirma. 

Antigamente, ter uma postura gentil era algo normal dentro de uma sociedade onde os cidadãos se relacionavam mais uns com os outros. As crianças, de todas as classes sociais, brincavam nas ruas e todos conheciam seus vizinhos de bairro. 

Atualmente, a distância entre as pessoas está mais latente e muitos dos relacionamentos reais foram substituídos por contatos virtuais. Para a pesquisadora, a tecnologia e outros fatores como o aumento da criminalidade e do trânsito nas grandes cidades dificultam a relação entre as pessoas. 
"Essa situação se torna normal a partir do momento que é aceita de maneira generalizada. Naturalmente não é desejável que isso ocorra. O ser humano poderia, e deveria, viver uma vida muito mais plena"
afirma Suze Piza. 
Para construir uma sociedade mais justa, cidadã e gentil é preciso retomar antigos hábitos. Atitudes como abraçar alguém, elogiar um trabalho bem feito, dar bom dia ao porteiro do prédio, ajudar o outro sem esperar nada em troca, são maneiras práticas e efetivas de exercitar a gentileza em todos os locais.

Gentileza gera gentileza 

Saiba como pequenas atitudes no cotidiano podem mudar o mundo ao nosso redor


Na década de 1980, José Datrino, mais conhecidocomo "Profeta Gentileza", ficou famoso pela frase "Gentileza gera gentileza". Nascido no interior de São Paulo, onde teve uma infância sofrida, o ex-andarilho ficou célebre no Rio deJaneiro. 

Nessa cidade, suas marcas registrada seram a túnica branca e a longa barba grisalha. Gentileza escrevia frases motivacionais nos viadutos cariocas e pregava mensagens de paz, amor e respeito ao próximo em praças e no transporte público. 

Datrino morreu em 1996, mas deixou discípulos desuas práticas, como a ONG Gentileza gera Gentileza. Para o profeta, nenhum gesto de gentileza, por menor que seja, é perdido. 

Segundo o professor da Faculdade de Humanidades e Direito da Universidade Metodista de São Paulo Oswaldo de Oliveira Santos Jr., atitudes bondosas geram um círculo virtuoso. 
"Ao garantir e respeitar os direitos das outras pessoas, estamos exercitando o amor ao próximo em nosso cotidiano"
diz.

Rotina agitada, horários apertados, trânsito, dívidas, conflitos familiares. Diante de tantos desafios diários, são diversos os motivos que acabam embrutecendo os sentidos das pessoas na vida cotidiana. 

Muitas vezes não enxergamos alguém que precisa de ajuda por estarmos completamente absortos em nossos próprios pensamentos e problemas. E deixamos de lado atitudes básicas, porém importantes, como dizer bom dia ou segurar a porta do elevador para o vizinho. 

Para o professor, o que possibilita a vida em sociedade é justamente o respeito à existência do próximo. 
"O princípio da cidadania é compreender a importância do outro para a minha própria existência"
explica. 
"Um lugar onde as pessoas se ajudam e colaboram umas com as outras é muito melhor do que aquele onde impera o egoísmo."

A gentileza na realidade do contexto cristão


No segmento cristão, a concepção de gentileza não é diferente. 
"Os evangelhos nos ensinam a enxergar as pessoas como seres humanos e não como coisas que podem ser descartadas. Somos todos iguais",
 afirma Oliveira.

  • Pequenas atitudes que fazem diferença 

Ensinar os filhos a ceder o lugar para o idoso nas filas ou no transporte, ajudar alguém a atravessar a rua e dizer sempre "por favor" e "obrigado". Estas são lições essenciais que podem fazer do mundo um lugar melhor. 
"Creio que a educação é um dos caminhos para o exercício e aprendizado da convivência"
afirma o especialista. 

Trabalhar como voluntário em alguma instituição também é uma atitude transformadora. 
"Levar gentileza a quem necessita é uma maneira de promover os direitos humanos e a cidadania plena"
completa o professor. 

Pelo direito de não ouvir


São 6h da manhã, o metrô ou o ônibus está lotado, as pessoas espremidas a caminho de mais um dia de trabalho ou estudo. São cidadãos comuns, de gostos diferentes, mas estilos de vida parecidos. 

Todos têm conta para pagar, compromissos a cumprir. No vagão, van ou ônibus, alguns leem, pois a viagem é longa. Outros cochilam e há quem ouça música no fone de ouvido. 

Muitas vezes, estes últimos exageram no volume, incomodando quem está ao lado. Claudete de Souza, professora de Direito Ambiental da Universidade Metodista de São Paulo, afirma que não há leis que proíbam esse tipo de ação. 

Contudo, há alguns artigos de lei que podem ser usados como defesa por quem se sente invadido pelo som alheio. 
"A poluição sonora é um deles. Temos a Lei das Contravenções Penais, que diz que perturbar o trabalho ou o sossego alheio, abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos, dá multa ou pena de prisão, de 15 dias a três meses"
comenta Claudete. 

A situação é tão incômoda e frequente que algumas cidades brasileiras já começaram a tomar providências. 
"Campinas, Salvador, Manaus e São Sebastião já têm leis próprias. No Rio de Janeiro, por exemplo, o motorista de ônibus tem a autoridade de pedir para o passageiro deixar o veículo se não desligar o som ou colocar os fones"
diz.
 
Segundo Claudete, a solução está no governo e na sociedade civil, que precisam se unir para mostrar que ouvir música alta é falta de respeito e de solidariedade. 
"Assim como ocupar lugar dos idosos e deficientes e parar o carro na faixa de pedestres."
Para a especialista, a única solução é fazer uma campanha educativa, nas escolas e na sociedade.

O fato é que, todos gostam de música, mas o som alto que sai dos fones de passageiros de transportes públicos incomodam quem está ao lado e prejudica a audição de todos.

  • Lei do silêncio para igrejas, bares e casas noturnas  

As reclamações de poluição sonora não giram apenas em torno dos "dj's de transporte público". Igrejas, bares e casas noturnas próximas a áreas residenciais e som alto nos carros também são um grande problema para o sossego da população. 
"Às vezes são duas horas da manhã, estamos tentando dormir e tem algum vizinho tocando música alta. Aquilo fica na nossa cabeça e no dia seguinte estamos até cansados" 
comenta a especialista. 

E, se engana quem pensa que o problema é só dos bares e das casas noturnas. Há muitas igrejas que não têm absolutamente nenhum critério  o um mínimo de bom senso quanto ao controle de sua expansão acústica. Não são poucas as que o perído de louvor, ao invés de ser uma bênção, acaba por se tornar em um enorme incômodo devido ao descontrole sonoro. Não são raras as vezes em pessoas que moram próximas de igrejas, formalizam reclamações quanto ao barulho e há até mesmo o registro de confusões por causa disso.

Deus Fracote, Deus Severo


De fato, creio que há entre nós alguma confusão sobre o que fazer com a gentileza. Certamente, os antigos teólogos liberais distorceram o conceito quando o usaram, na verdade, para eliminar a ira e o julgamento de Deus de suas pregações. 

Deus, eles disseram, era tão gentil, mas tão gentil, que jamais puniria alguém por pecar contra Ele. Desta maneira, eles roubaram a justiça de Deus; de fato, eles substituíram o Deus bíblico por um deus bonzinho, leniente e indulgente, que surge de suas próprias imaginações.

Juntamente com esta distorção de Deus, havia também uma distorção sobre Jesus. O Jesus liberal era uma alma bondosa que abraçava bebês e acariciava a cabeça de cordeiros, mas que não tinha dentro dEle nenhuma gota de ira justa, ciúme ou zelo pela verdade. 
Para os liberais, um Deus e um Cristo assim certamente não aprovariam medidas severas para preservar a santidade de sua igreja. Nas igrejas liberais, a disciplina formal para assuntos doutrinários — até mesmo para transgressões morais — se tornou coisa do passado.
Os evangélicos reagiram compreensivelmente contra tal mal-entendido da gentileza divina. Eles grandemente ridicularizaram e desprezaram o "Jesus gentil, manso e amável" dos teólogos liberais, e expuseram a Jesus como o Senhor da Terra e dos Céus, que ressurgiu e ascendeu, o qual logo retornaria em fogo flamejante para trazer seus terríveis julgamentos à Terra. 

O leão Aslam — de "As Crônicas de Nárnia" —, C. S. Lewis (✰1898/✞︎1963), nos lembrou, não era um leão domesticado. E por isto temos argumentado que há um lugar para a disciplina formal na igreja.

Às vezes, os pastores necessitam ser severos, fortes e zelosos pela justiça de Deus. Muitos ensinadores reformados hoje, enfatizam especialmente que os cristãos não devem ser débeis. Não devemos tolerar docilmente a maldade da sociedade; devemos ser um verdadeiro exército cristão, colocando toda a armadura de Deus (Efésios 6:10-14), derrubando imaginações, levando cada pensamento cativo a Cristo, conquistando todos os empreendimentos humanos em nome do Rei.

E desta maneira o pêndulo oscila, do liberalismo generalizado à militância pelo domínio. No entanto, o que aconteceu com a gentileza em tudo isso? Novamente, sabemos que faz parte da vida cristã, e especialmente que é uma das qualificações para pastores cristãos. Entretanto, tem sido deixada de lado. Ironicamente, o conceito de gentileza em si parece ser muito gentil. Não grita para nós; parece quase se esconder nas longas listas de virtudes.

Vamos olhar mais de perto para como Deus se definiu para Moisés:
"SENHOR, SENHOR Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado, ainda que não inocenta o culpado, e visita a iniquidade dos pais nos filhos e nos filhos dos filhos, até à terceira e quarta geração!" (Êxodo 34:6,7).
Sim, há julgamento aí. Um julgamento temível. Mas há também misericórdia, longanimidade e compaixão. Tal como nos diz o Novo Testamento, Deus é amor (1 João 4:8) e também fogo consumidor (Hebreus 12:9).

Deus É Gentil


O pecado merece a morte instantânea, mas Deus é muito misericordioso e gentil com os pecadores. Aprendemos quão gentil ele é quando lemos no Novo Testamento que 
"Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Romanos 5:8). 
O Senhor Jesus vem como o pastor gentil do seu povo, enviado por Deus. Lembra-se de Isaías 40.11? 
"Como pastor, apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá os cordeirinhos e os levará no seio; as que amamentam ele guiará mansamente".
Verdadeiramente, nosso Senhor é gentil.

Jesus não se acometeu sobre pessoas culpadas de pecado. À mulher imoral de Samaria, ele ofereceu a água viva de vida eterna. Ele ofereceu a ela uma dádiva maravilhosa, antes mesmo que seus pecados adentrassem a conversa. Sim, mais tarde ele conversou sobre os pecados dela, mas de uma maneira terna. Ele curava as pessoas primeiro e depois dizia: 
"Vá e não peques mais".
E pense em quantas vezes Paulo enfatizou a importância da gentileza no ministério:
"Embora pudéssemos, como enviados de Cristo, exigir de vós a nossa manutenção, todavia, nos tornamos carinhosos entre vós, qual ama que acaricia os próprios filhos" (1 Tessalonissences 2:7). 
"E eu mesmo, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo […]" (2 Co 10:1).
Pense no livrinho de Filemom (escrevi artigo especial sobre essa breve, porém, riquíssima epístola ➫ aqui), onde Paulo pede que seu amigo trate bem o ex-escravo Onésimo, a quem ele está enviando-lhe de volta. Onésimo agora era um irmão cristão. Paulo diz a Filemom que poderia, como apóstolo, ordenar que ele fizesse a coisa certa, mas, ao invés disso, pede humildemente, com base no amor: 
"Pois bem, ainda que eu sinta plena liberdade em Cristo para te ordenar o que convém, prefiro, todavia, solicitar em nome do amor" (v. 8,9). 
Depois, acrescenta: 
"...nada, porém, quis fazer sem o teu consentimento, para que a tua bondade não venha a ser como que por obrigação, mas de livre vontade" (v. 14).
Paulo tinha grande autoridade como apóstolo, mas, tal como Jesus ensinou, não acreditava que um líder deveria "dominar" seu rebanho, ordenando que eles fizessem isto ou aquilo, e ameaçando, e coagindo, e tornando-lhes miserável a vida. 

Em vez disso, ele procurava resolver os problemas da maneira mais gentil possível. Tal como um bom pai, ele não queria provocar seus filhos à ira. Antes, ele queria ensiná-los, por palavra e exemplo, a amarem os caminhos de Deus de coração. E amar a Deus de coração envolve obediência espontânea.

Mais Como um Pastor


Certamente não há depreciação da justiça, nem comprometimento da santidade da igreja. Paulo de fato defendeu a excomunhão para aqueles que não poderiam ser alcançados de outra maneira (1 Co 5), mas ele via até a excomunhão como um meio de restaurar e curar: 
"...entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no Dia do Senhor [Jesus]..." (5:5).
Mas o conceito de pastorado de Paulo, certamente, tem muito menos a ver com o de um rei ou general do que com um pastor de ovelhas, ou até mesmo com uma mãe que amamenta.

Outra maneira de dizer, talvez, é que Paulo não se via em um relacionamento litigioso com seu povo. Ele não era inimigo deles, mas um amigo, pai, uma mãe que os amamentava. Creio que tenho ficado bastante triste com alguns relatos que ouvi, de líderes que adotaram uma postura litigiosa contra suas próprias ovelhas.

Robustez e Ternura


A Igreja não é uma sociedade de debate acadêmico, e nem um lugar onde alguém procura, por qualquer meio, provar que está certo e que o outro está errado.
É, acima de tudo, um lugar onde cuidamos uns dos outros como mães cuidam de seus bebês. E se esta atmosfera de cuidado, proteção, nutrição e amor for substituída por um clima antagonístico, a própria vida da igreja estará em perigo.

Se pregarmos a dureza de Deus sem procurar apaixonadamente manter sua gentileza, cometeremos um erro oposto ao do modernismo, e igualmente ruim. Falar a verdade em amor — este é o equilíbrio que Deus nos chama a manter.
"Seja a vossa moderação [por que 'moderação', ao invés de outra coisa?] conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor" (Filipenses 4:5). 
"Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado" (Gl 6:1).
Restaure, reprove e repreenda; mas nunca deixe que a gentileza de Jesus se perca.

Conclusão


E quanto a você? É capaz de nutrir aos outros dessa maneira? Talvez você ame as pessoas, mas não sabe como corrigi-las de uma maneira verdadeiramente gentil, sem dureza, sem magoar. 

Se este for o caso, encontre alguém que lhe possa servir de modelo e mestre nesta área; é tremendamente importante. E, pelo bem de nosso Senhor Jesus Cristo e por amor de suas ovelhas, fique fora do pastorado até que tenha aprendido.

Por fim, a única conclusão equilibrada a se chegar, é que a gentileza tem grande influência para o sucesso pessoal, profissional e espiritual, além de contribuir para a felicidade daquele quem é gentil. 

A máxima de que "gentileza gera gentileza" já está cientificamente comprovada através de estudos comportamentais. Bora começar agora a semear gentileza, até que tenhamos muitas arvóres onde nós e nossa descendência poderemos colhê-la?

[Universidade Metodista de São Paulo - Espaço Cidadania, por Gustavo Carneiro; TGC - Coalizão pelo Evangelho, por John M. Frame é professor de teologia sistemática e filosofia emérito no Reformed Theological Seminary em Orlando, Flórida (tradução: João Pedro Cavani)]

A Deus toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade.
E nem 1% religioso.
Apesar da flexibilização no uso da máscara, onde o uso do acessório já não é mais obrigatório nos ambientes abertos em muitas regiões da Federação, o bom senso e a concientização individual, ainda é uma premissa para a segurança e a proteção coletiva.
Respeite a etiqueta e o distanciamento sociais e evite aglomerações. Não confuda avanço na vacinação e flexibilização com o fim da pandemia.


Um comentário: