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quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

"CARACTERÍSTICAS DOS QUE SÃO DE DEUS" - PALAVRA MINISTRADA NO CULTO DE TERÇA, 29/01/19


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O texto deste artigo é da série de ministrações que tenho realizado na igreja onde congrego. Esta mensagem foi ministrada no culto de terça-feira, 29 de janeiro de 2019.


Texto básico: Daniel 6:3,4


"Ora, Daniel se destacou tanto entre os supervisores e os sátrapas por suas grandes qualidades, que o rei planejava tê-lo à frente do governo de todo o império. Diante disso, os supervisores e os sátrapas procuraram motivos para acusar Daniel em sua administração gover­namental, mas nada conseguiram. Não puderam achar nele falta alguma, pois ele era fiel; não era desonesto nem negligente."
Muitas e inconfundíveis são as características daqueles que são de Deus. O próprio Deus sempre deixou claro nos registros em sua Palavra sobre a distinção que há entre os que o servem (Malaquias 3:16-18). Na linguagem do Novo Testamento, Jesus destaca essa distinção com as figuras do joio e do trigo (Mateus 13:24-30).

Muitas também são aquelas pessoas que se identificam como sendo de Deus. Mas não basta apenas dizer que é de Deus. Ao contrário do que muitos pensam, as características que identificam aqueles que pertencem ao Senhor não são externas mas sim internas.

Circuncisão


A circuncisão era uma marca que todo homem judeu recebia, como sinal de sua aliança com Deus. Somente quem tinha essa marca era considerado judeu. Quando Jesus veio, ele tornou a circuncisão desnecessária. Uma marca no corpo não tem valor nenhum quando o coração não é voltado para Deus. Agora, todo aquele que é salvo por Jesus tem uma circuncisão espiritual, a marca no seu coração de sua dedicação a Deus.

A circuncisão do coração, termo usado por Paulo para explicar essa mudança de uma forma mais didática às pessoas, agora era o termo usado para tentar explicar para os mais resistentes o que Jesus pretendia quando não mais exigiu que fosse feita a circuncisão (corte na pele), mas sim que a circuncisão do coração fosse agora o foco maior de todas as pessoas, não só dos judeus (povo de Deus no Antigo Testamento), mas de pessoas de todos os povos (gentios) que agora seriam alcançados pelo evangelho de Jesus.

Assim, a circuncisão do coração nada mais é do que uma figura de linguagem que Paulo usou para mostrar às pessoas que sinais na carne não era o que mais importava naquele momento, mas sim os sinais no coração. De que adiantaria alguém ter um sinal na carne (circuncisão) mas seu coração ser mau e não agradar a Deus?

Veja como Paulo ensina isto:
"Porque a circuncisão tem valor se praticares a lei; se és, porém, transgressor da lei, a tua circuncisão já se tornou incircuncisão" (Romanos 2:25). 
Marcas não têm poder em si mesmas. O valor de uma pessoa está em sua entrega a Deus, na entrega de seu coração a Ele, ainda que não tenha nenhuma marca na carne.

Sendo assim, o que Deus requer de cada um de nós é a circuncisão do coração, ou seja, que haja sinais dentro de nós e que se reflitam para fora de nós em atitudes que O agradam. Esse é o sinal que se requer em nossa vida e não um sinal sem valor em nossa carne:
"Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus"(2:29).
É impressionante que ainda hoje em muitos círculos cristãos, há tantas pessoas que ainda se preocupam tanto em "serem circundadas", ou seja, elas pensam que práticas de usos, costumes e o uso de clichês evangélicos são o que as identificam como sendo de Deus. O pior de tudo isso é o incontestável fato de que muitas dessas tais pessoas não têm os seus corações circuncidados.


O selo do Espírito - a marca de Deus em nós


O Espírito Santo é referido como o "penhor", "selo" e "garantia" no coração dos cristãos (2 Coríntios 1:22; 5:5, Efésios 1:13,14; 4:30). O Espírito Santo é o selo de Deus sobre o Seu povo, a Sua reivindicação sobre nós como pertencentes a Ele. A palavra grega traduzida como "garantia" nestas passagens é arrhabōn que significa "penhor, entrada", isto é, parte do dinheiro de compra ou de propriedade dada antecipadamente como garantia para o resto. O dom do Espírito para os crentes é um sinal da nossa herança celestial que Cristo nos prometeu e garantiu na cruz. É porque o Espírito nos selou que temos a certeza da nossa salvação. Ninguém pode quebrar o selo de Deus.

O Espírito Santo é dado aos crentes como uma "primeira parcela" para assegurar-nos de que a nossa plena herança como filhos de Deus será entregue. O Espírito Santo nos é dado para confirmar que pertencemos a Deus, o qual nos concede o Seu Espírito como um dom, assim como Sua graça e fé são dons (Ef 2:8,9). Através do dom do Espírito, Deus renova e nos santifica. Ele produz em nossos corações os sentimentos, esperanças e desejos que são evidência de que somos aceitos por Deus, que somos considerados Seus filhos adotivos, que a nossa esperança é genuína e que a nossa redenção e salvação são certas da mesma forma que um selo garante um testamento ou acordo. 

Deus concede-nos o Seu Espírito Santo como o penhor certo de que somos Seus para sempre e seremos salvos no último dia. A prova da presença do Espírito é a Sua transformação no coração que produz o arrependimento, o fruto do Espírito (Gálatas 5:22,23), a conformidade com os mandamentos e vontade de Deus, uma paixão pela oração e louvor, assim como amor pelo Seu povo. Essas coisas são as evidências de que o Espírito Santo renovou o coração e que o cristão está selado para o dia da redenção.

Por isso, é através do Espírito Santo, Seus ensinamentos e poder orientador que somos selados e confirmados até o dia da redenção, completos e livres da corrupção do pecado e da morte. Porque temos o selo do Espírito em nossos corações, podemos viver com alegria, confiantes de nosso lugar certo em um futuro que contém glórias inimagináveis.

O ser de Deus


A nos mostra todas as características daqueles que são de Deus em seus vários personagens, tanto no Antigo, quanto no Novo Testamento. São bebês (João Batista - Lucas 1:41), crianças (Samuel - 1 Sm 3:19), adolescentes (Timóteo - 1 Tm 4:12), jovens (Daniel, Hananias, Misael e Azarias - Dn 1:3-6), adultos (Estevão - Atos 6:8), anciãos (Simeão e Ana - Lucas 2:25-38); homens e mulheres.

Nesta mensagem, destacarei três características que são imprescindíveis naquele que se identifica como sendo de Deus, analisando a vida do jovem Daniel.

Quem foi Daniel


Daniel (cujo nome significa "Deus é o meu juiz") foi um dos moços de sangue nobre ou real, que foram levados à Babilônia por ocasião do primeiro cativeiro, durante o reinado de Joaquim (1:1,2). Ele tinha, naquela época, cerca de dezoito anos. Nada se sabe de sua família, mas aquele jovem andou com Deus e tornou-se um dos maiores profetas de todos os tempos. Tornou-se um grande estadista, ocupando essa posição durante mais de setenta anos.

Tinha mais de noventa anos de idade quando foi colocado na cova dos leões, por Dario. Quando já estava na Babilônia, havia cerca de quinze anos, embora muito jovem, ele adquiriu tal fama por sua fé e intercessão como profeta de Deus, que Ezequiel o compara, na Palavra de Deus, com Noé e Jó, apresentando os três, como os maiores intercessores de todos os tempos. Leia cuidadosamente Ezequiel 14:13-20. Embora ele tenha enfrentado dificuldades como cativo de guerra, logo na mocidade, ele foi um dos maiores e mais puros caracteres da historia. Como estadista, influenciou as grandes civilizações que começaram uma nova ordem de cousas na história do mundo.

Como era a vida na época de Daniel 


A vida de Daniel diferiu da maioria dos seus contemporâneos, pois ele viveu no palácio e foi uma figura pública durante um período de setenta anos ou mais. As tentações, conflitos e pressões se fazem sentir sobre os jovens que servem a Deus em qualquer geração. As invenções modernas e o progresso tem tornado as nossas vidas luxuosas, em comparação com o melhor que os reis antigos possuíam. Pelos menos, Daniel gozou do que havia de melhor em seus dias. 

Que problemas semelhantes aos nossos Daniel enfrentou  


A tentação de contemporizar com a ordem mundana é sempre a mesma - até mesmo seu nome foi mudado para Beltessazar, uma referência a Bel, que era o principal deus babilônico, uma tentativa de mudar a identidade espiritual do jovem hebreu -, bem como a luta íntima entre o espírito e a carne. Nessas batalhas, Daniel foi mais do que vencedor. Em todos os sentidos ele foi um não-conformista, e um homem íntegro. 


A vida e as oportunidades de Daniel foram maiores ou menores do que as nossas


Em muitos sentidos, Daniel parece que enfrentou, por ser cativo de guerra, maiores desvantagens do que nós. Contudo, devemos lembrar que Daniel viveu e participou dos grandes impérios (Babilônico e Persa), que estabeleceram o curso da civilização mundial. Nenhum homem no mundo de hoje poderia ter a influência no futuro da civilização como a que Daniel teve. Nos primórdios da civilização o poder e a influência foram concentrados em uma região, e nas mãos de uns poucos. Isto não pode acontecer hoje. 

As características presentes em Daniel

Coragem - 2 Tm 1:7a


Todo aquele que é do Senhor tem a coragem em seu código genético (DNA) espiritual. Mas não se trata der uma coragem comum, é uma coragem sobrenatural que faz com que o homem ou a mulher de Deus se capacitado(a) a fazer proezas (Salmo 3:6, 18:35-39, 118:14a). Daniel era um jovem corajoso e isto fica claro em sua postura de se opor ao paganismo babilônico, mesmo estando lá dentro de seu núcleo: o palácio do rei (Dn 2:26-28).

Determinação - 2 Coríntios 4:8,9; 16,17


Todo aquele que é do Senhor é determinado, decidido, seguro - estes eram traços incontestáveis no caráter de Daniel, não apenas por palavras, mas, principalmente, manifestados em suas atitudes - e não fica coxeando entre dois pensamentos, não fica em cima do muro, não é morno (Josué 24:14,15, Apocalipse 3:15,16). Daniel além de corajoso, era determinado (1:8a).

Conclusão


Coragem e determinação são duas características fundamentais para identificar aquele que é do Senhor. Essas duas características definem e são o alicerce pra outras que constituem a personalidade daquele que realmente e essencialmente é do Senhor.

A Deus, o Pai, toda glória. 
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        E nem 1% religioso.

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