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sábado, 28 de outubro de 2017

ASSUNTOS POLÊMICOS - DESMISTIFICANDO A PRÁTICA DE ATOS PROFÉTICOS

Certamente esse já é um assunto bastante batido, contudo, devido a sua persistência em ocorrências, não me custa nada remexer sua polêmica. Antes de mais nada, faço questão de deixar bem claro que cada um tem o direito de acreditar no que quiser. Não há os que acreditam em duendes, em ETs, em papai noel, em coelhinho da páscoa...? Enfim, todos temos o direito de acreditar ou não naquilo que bem quisermos. Entretanto, no caso específico, por mais que eu respeite as crenças (e até mesmo as descrenças) de outrem, meu compromisso é com a Palavra de Deus, na qual eu creio.

Exegese X exejegue


Entre os muitos conceitos equivocados que há tempos tem invadido a igreja nestes últimos tempos, os chamados "atos proféticos" (detalhe: as Escrituras não fazem NENHUMA referência a isso) estão entre as coisas mais bizarras inventadas. É uma pena, uma pena mesmo ver evangélicos levando a sério toda sorte de práticas oriundas do paganismo, tal qual como ocorreu com a igreja católica na idade média.

Uma prova disto é a descarada semelhança que os atos proféticos têm com diversas práticas ocultistas. Veja o que diz Jostein Gaader a respeito da magia em sua obra "O livro das religiões":
"...O ser humano que se vale de ritos mágicos, ele está tentando coagir as forças e potências a obedecer à sua ordem – que com frequência consiste em atingir finalidades concretas. Desde que os rituais mágicos sejam realizados corretamente, o mago acredita que os resultados desejados ocorrerão por uma questão de lógica."
Se trocarmos a palavra "mago" por "pastor", "bispo" ou "apóstolo" (considere suas variáveis femininas), veremos, sem muito espanto, que essa lógica é exatamente a mesma usada pelos defensores dos patéticos atos proféticos. Como maior exemplo, podemos conferir a explicação do René Terra Nova (aquele engraçadinho que se auto-intitulou "paipóstolo" e depois "patriarca") um dos maiores divulgadores e incentivadores desta doutrina no Brasil, ele afirma no site da MIR (Ministério Internacional da Restauração), denominação com sede em Manaus-AM, onde é líder, sobre o ato profético:
"...é uma expressão, uma atitude visível da igreja que tem um respaldo no mundo espiritual. Digo que o ano profético é uma mensagem enviada ao reino do espírito que ratifica a ação da fé e da palavra" (Atos proféticos comando de Deus ou invenção humana – MIR).
Ou seja, o chamado ato profético nada mais é do que uma tentativa do ser humano de manipular o mundo espiritual a seu favor, obtendo assim alguma vantagem no mundo físico. E nisto a igreja brasileira tem sido extremamente criativa!

O ranking dos mais absurdos e bizarros atos proféticos  


Houve um caso ocorrido em Curitiba, onde um grupo de irmãos achou que deveria demarcar o território com urina, igual fazem os lobos e outros animais. Assim, após beberem muita água, saíram mijando em pontos estratégicos da cidade "decretando a vitória do Senhor". Essa apoteose circense bombou na internet.

É cada absurdo que talvez algumas pessoas não acreditem que isto realmente aconteça! Eu mesmo teria dificuldade em acreditar se não tivesse visto com meus próprios olhos e ainda participado (que vergonha..., mas tenho de confessar meus erros) de alguns destes rituais.
São coisas incríveis como:
  • Subir no prédio mais alto do centro e tocar shofar (que na verdade é nada mais nada menos do que chifre de bode, ou seja, longe de ser um shofar autêntico, que é feito com chifre de carneiro - e afirmo sem medo de errar que a maioria não sabe o significado do shofar [que são mais culturais do que espirituais, diga-se] e nem suas implicações no contexto bíblico) aos quatro ventos "decretando o senhorio de Cristo sobre toda a região";
  • Espalhar uma mistura de sal, óleo e vinho nos limites da cidade para supostamente "destronar um principado local" (no meio dos "especialistas em demonologia", chamados de "libertadores", dos quais a ilustre senhora Neuza Ytioka é referência, esse tal principado é chamado de "espírito regional"), ah, e essa mistura também era fabricada obedecendo a um "determinado protocolo espiritual";
  • Destruir meia dúzia de ovos de galinha que "simbolizavam os ovos de um demônio em forma de dragão que age sobre determinada cidade" (essa foi de doer, desde quando demônios põem ovos?!);
  • Com base na palavra que diz "onde colocar a planta de vossos pés será abençoado" - algo que Deus disse única e especificamente a Moisés e Josué, sob a égide de todo um contexto (Josué 1:8) -, sair andando descalço à noite pelas ruas do bairro.
Há... evangelismo? Ah, por favor, não mude de assunto.

Sem dúvida, tudo é realizado com a melhor das intenções. E, como diz o ditado, até o inferno está cheio de bem intencionados. A pergunta que devemos nos fazer é: e aí, funcionou? A resposta é óbvia: NÃO!!! Tudo o que essas pessoas dizem que vai acontecer, como uma total redenção do Brasil, por exemplo,  não aconteceu. E eles são ousados, pois determinam prazo para o cumprimento das respostas aos tais atos proféticos. Até agora, nada. Na verdade, o que vemos é um Brasil cada vez mais violento, afastado de Deus e sendo corroído pela corrupção em todas as áreas. Uma impiedade tão avassaladora ao ponto de tornar Sodoma e Gomorra sucursais do paraíso.

Não me entendam mal, é lógico que eu acredito que, não só uma cidade, mas até mesmo um país inteiro pode ser mudado através do poder do evangelho! O problema é que atualmente as igrejas preferem usar rituais mágicos para ter sucesso na guerra contra os poderes das trevas e da iniquidade. E assim deixamos de lado as verdadeiras armas: Leitura e estudo da Bíblia, arrependimento, oração, bom testemunho, evangelismo, discipulado para consolidar. Estas coisas sim têm poder de mudança, e deveríamos praticá-las fervorosamente, arduamente, incansavelmente.

Apesar deste modismo ter tomado grande parte da igreja evangélica, não devemos desanimar. Se eu pude ver o quão anti-bíblica é esta prática outros também podem, especialmente os líderes. Basta deixar o orgulho de lado e deixar de fazer "malabarismos" com a Palavra de Deus para tentar se justificarem ou pararem de usar a Bíblia como um trampolim para a fama.

Outras coisas que acontecem


  • Cortar fios ou fitas, simbolizando a destruição de redes de tráfico;
  • Quebrar botija, simbolizando a quebra de sistemas mundanos (eu fiz!);
  • Jogar flechas;
  • Sentar em torno de uma mesa, simbolizando a restauração familiar;
  • Enterrar e desenterrar dinheiro, simbolizando arrancar os "tesouros escondidos" (que tesouros são esses??????);
  • Orar em frente a grandes bancos, ordenando a "liberação financeira";
  • Ungir em frente a locais considerados de idolatria (só se esquecem de ungir alguns púlpitos...);
  • Fincar estacas demarcando limites para "conquista" (essa idiotice, eu também fiz);
  • Dar sete voltas em torno de locais a serem "conquistados" (essa também);
  • Rasgar papéis que simbolizam "contratos espirituais" (essas também, não só fiz como induzi outros a fazerem #VERGONHA!);
  • Marchas "proféticas", delimitando territórios (fiz também, várias vezes...).
  • Encenar a vestimenta da armadura de Deus (ai, ai, ai... fiz e induzi outros a fazerem #VERGONHA ao cubo);
  • Ungir as genitálias masculinas para "expulsar o 'espírito de prostituição'" (...!);
  • etc, etc, etc... A criatividade e a falta de bom senso não têm limites!
Infelizmente, a Igreja de nossos dias (se é que algumas instituições podem ser chamadas de Igreja em essência) sofre de problemas terríveis oriundos da falta de leitura da Palavra de Deus e da interpretação correta de seus contextos. Uma moda, não tão nova, mas cada uma mais "criativa" (no pior sentido da palavra) está sempre em evidência.

À Bíblia, por favor


Evidente que na Bíblia não existe definição nenhuma para ato profético, assim como também não orienta ninguém a praticar nada semelhante a isso em nossos dias. A começar da origem de tais atos, já temos muito a questionar, uma vez que não é uma ordenança bíblica.

Uma outra definição dada pelos defensores e propagadores dessa prática é:
"Como o nome já sugere são ações realizadas por homens, profetas de Deus com determinado sentido profético, com intuito de profetizar com ações e símbolos. São sinais que apontam para o reino espiritual e que tem consequências no reino físico. São ações expressas em atitudes e palavras".
Obviamente, os que afirmam isso citam supostos (isso mesmo, supostos) exemplos bíblicos de atos proféticos, vamos analisar alguns destes casos com clareza e lucidez teológica: 
  • "Em Gênesis 3, Adão e Eva se cobrem de folha de figueira depois Deus os veste com pele de cordeiro, este cordeiro foi morto, sangue foi derramado, o derramar do sangue foi um ato profético da redenção através do sangue (veja Hebreus 9:22). Este foi o primeiro ato profético executado, realizado pelo próprio Deus". 
A exegese: Claro que em Gênesis, para que Adão e Eva fossem cobertos com peles de cordeiro, o cordeiro foi morto. Mas não é a morte de um cordeiro em si mesmo um ato profético de Deus, conforme afirmam, é a simples lógica que para usar a pele do animal, ele não poderia estar vivo. A Bíblia não menciona a morte desse cordeiro como um ritual a ser seguido. 

Quando se cita Hebreus 9:22 ignora-se todo o contexto de Hebreus que falava acerca do sacrifício de Cristo. Essa sem dúvida é uma das características mais comuns de quem entende como ordenança a realização de atos proféticos: NÃO RESPEITAM OS CONTEXTOS DOS VERSÍCULOS, e os isolam, para dar margem de interpretações errôneas. 
  • "Deus manda marcar com sangue os umbrais das portas (Êxodo 12:7)". 
A exegese: Sim, o fato da Páscoa, a passagem do Anjo da Morte no arraial de fato mostra que a marca do sangue de um cordeiro no umbral das casas livraria o povo dessa última praga. Porém, essa passagem está remetida ao contexto da construção da história do povo Hebreu. Ao longo de todo o Antigo Testamento e Novo Testamento, não vemos a repetição desta prática e tão pouco a ordenança que esse ato deve ser repetido. 

Em se tratando de uma lógica histórica não temos precedentes de que passar o sangue no umbral das portas tenha sido repetido a titulo de ritual (no caso, para se evitar problemas com o Ibama e a Associação Protetora dos Animais, fizeram uma adaptação, substituindo o sangue, por "óleo de unção). Então, qual o sentido da Igreja de Cristo realizar essa prática hoje? Nenhum!
  • "Jacó usa varas simbólicas, devidamente adornadas para a procriação próspera de seu gado (Gn 30:39-41)". 
A exegese: Sim, a passagem bíblica existe, porém, novamente distorcida de sua realidade original. Jacó realmente usou dessa estratégia para que o gado dele fosse aumentado. E isso foi feito diante de Deus, como forma de Jacó ser recompensado por todo o trabalho que havia feito na casa de Labão, e também estava atrelado ao contexto de ÉPOCA. No Antigo Testamento não era uma ordenança, ou ritual esse tipo de prática. Claramente que isso não justifica os atos de alguns pastores que vendem "varas ungidas" para, em tese, prosperar a vida das pessoas. 
  • "Eliseu pede vasilhas para operar o milagre do azeite (2 Reis 4)". 
A exegese:Aqui há um grave erro de interpretação e inversão de valores. Muitos induzem outros a pensarem que sem as vasilhas o milagre não poderia acontecer. Erro absurdo. Só foram pedidas as vasilhas para acomodar o azeite. Poderia ter sido qualquer outra forma de guardar o azeite, ou seja, não é a vasilha em si mesma que produz milagres. Também não lemos no Novo Testamento uma instrução para que sejam levadas vasilhas como forma a profetizar a abundância ou algo da tipo. 
  • "Gideão coloca novelos de lã pedindo a Deus confirmação para suas ações (Juízes 6)". 
A exegese: Para a época, realmente foi uma forma de Deus falar com Gideão. Hoje, nós temos a Palavra de Deus para nos orientar, e sim a Bíblia responde a tudo. Não há nenhuma necessidade de usar métodos usados por personagens bíblicos que estavam em culturas diferentes, sem acesso a informações como nós temos hoje. 
  • "Eliseu usa um pedaço de pau para fazer flutuar o machado perdido (2 Rs 6:6)". 
A exegese: Em hipótese nenhuma eu negaria o que Deus fez. Ele faz como lhe aprouver fazer. Neste caso realizou um milagre como quis realizar. Porém, a forma que Deus age compete somente a Ele. Pode ser que Deus faça milagres como esse hoje em dia? Sim, pode ser. Mas nós não vemos a Palavra de Deus nos orientado a jogar um pedaço de pau para localiza nada em rios. Muito menos a fazer leituras que distorcem o contexto, como se o ritual em si mesmo, fizesse o Milagre de Deus acontecer. Na verdade, o foco aqui é justamente o poder de Deus e não o profeta, o que ele usa ou o que ele faz, como gostam de enfatizar os pentecostais.
  • "Isaías manda o rei Acaz colocar emplasto de pasta de figos sob sua chaga para a cura (20:7)". 
A exegese: Nesta passagem por exemplo, vemos que a pasta é apenas uma espécie de medicamento. Não há nada simbológico aqui, e nem místico, muito menos espiritual. Os milagres de Deus são milagres e ponto. Mas não há problemas em usar medicamentos. E , novamente, olhando para o contexto do cenário apresentado, não há nenhuma indicação de ser feito um ato profético. 
  • "Jesus cospe no chão pega o lodo e passa nos olhos do cego para curá-lo (João 9:6)". 
A exegese: A forma que Jesus operou seus milagres, é diversa. Neste caso ele usou do lodo, e o cego voltou a ver. Não significa que o lodo em si mesmo provocou a cura. Jesus curou e realizou outros milagres apenas dando ordem, pois o poder de curar está nEle. Não faz o menor sentido em usar lodo como ato profético.

Por favor, não espalhe, mas eu já fiz isso. Saí cuspindo nos olhos e ouvidos dos outros para "tirar a surdez e cegueira espiritual". Se tem alguma vítima dessa minha insanidade lendo esse artigo, me perdoe, pelo amor de Deus!
  • "O próprio batismo é um ato profético no momento em que mergulhamos na água para arrependimento (Marcos 10:39)". 
A exegese: Jesus não realizou um ato profético ao batizar, Ele se batizou e deixou o exemplo e ordenança. Essa afirmação é de que o batismo é um ato profético por causa do uso da água é um erro. Pense num país que não tenha a possibilidade de água para batismo tamanha é a necessidade, então, se algum cristão tiver o desejo de se batizar, mas não tem água, ele então não pode ser considerado Cristão? 

A importância do conhecimento da Palavra de Deus


Para minha tristeza e desespero, como você viu, apresentei diversas passagens bíblicas absurdamente mal interpretadas e totalmente tiradas de seu contexto que são usadas para os que defendem o ato profético. É uma tentativa horrível de manipular a Palavra de Deus, e ainda usá-la para validar as piores loucuras de nossos dias. Dei alguns exemplos aqui, mas todos eles giram em torno de algo simples: Leitura de contexto e lucidez.

E, claramente, esta definição que eles dão não tem concordância com nenhum versículo bíblico. Absolutamente nenhum. No Brasil, a maioria das igrejas ditas apostólicas aderiram aos atos proféticos, como prova que os líderes (apóstolos, como se denominam) fazem desafios envolvendo desembolsos financeiros enormes, como um método de provocação, o que gera mero emocionalismo nas pessoas, e que por consequência, arrecadam mais dinheiro para instituição. É bem verdade que tem muitas outras igrejas que não são apostólicas que também praticam esses tais atos.

Há uma conhecida denominação que faz um teatral ritual da entrada de uma arca, carregada por homens vestidos de sacerdotes e afirmam que se trata da Arca da Aliança simbolizando a presença de Deus. Inclusive, essa tal arca, andou peregrinando por todas as sedes dessa dita denominação, tanto aqui no Brasil, como no exterior. Qualquer semelhança com os rituais católicos e as suas imagens peregrinas (como a de Fátima, por exemplo), não é mera coincidência.

O foco destes "atos proféticos" tem dois objetivos claros: 
  1. mostrar que os líderes das organizações são acima da média, portanto, recebem orientações especiais de "Deus" que os mandam fazer tais atos, e 
  2. usar os atos para arrecadar mais dinheiro. 
O que mais me incomoda em todo esse cenário: Se Jesus, que esteve entre nós, andou entre nós, ensinou o que era necessário a respeito do Reino, e os apóstolos deixaram diversos escritos a respeito de como deve ser a vida cristã, qual a razão ou significado de usar um texto do antigo testamento (tirado de seu contexto) para dizer que Deus quer falar conosco? Ou para dizer que Deus quer nos dar uma "nova experiência"? Não faz o menor sentido.

Além de usarem de forma totalmente descabida os exemplos do Antigo Testamento para validar alguns atos proféticos, existe um grande perigo (o maior deles, em minha opinião) na vida daqueles que praticam e aderem aos tais atos: é uma forma direta de dizer que a Bíblia não é o suficiente. Tais atos negam a suficiência das Escrituras, quando são apresentados como métodos para obter a salvação, a vida financeira abençoada, ter dinheiro, conquistas, poder e etc.

Primeiro porque não é isso que a Bíblia nos ensina, segundo, porque quem entende o Caminho de Cristo deveria ser livre das corrupções humanas. 1 Coríntios 5:11-13 diz: 
"Entretanto, agora vos escrevo para que não vos associeis com qualquer pessoa que, afirmando-se irmão, for imoral ou ganancioso, idólatra ou caluniador, embriagado ou estelionatário. Com pessoas assim não deveis sequer sentar-se para uma refeição. 
Pois, como haveria eu de julgar os que estão fora da igreja? Todavia, não deveis vós julgar os que são de dentro? Contudo, Deus julgará os que são de fora. Expulsai, portanto, do vosso meio esse que vive na prática da indecência. O crente não deve buscar juízo pagão" (Bíblia Versão King James, grifos meus).
Em Hebreus 1:1-4 há uma observação claríssima:
"Havendo Deus, desde a antiguidade, falado, em várias ocasiões e de muitas formas, aos nossos pais, por intermédio dos profetas, nestes últimos tempos, nos falou mediante seu Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo o que existe e por meio de quem criou o Universo. 
Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando tudo o que há pela Palavra do seu poder. Depois de haver realizado a purificação dos pecados, Ele se assentou à direita da Majestade nas alturas, tornando-se tão superior aos anjos quanto o Nome que herdou é ainda mais excelente do que eles. O Filho é exaltado acima dos anjos" (Bíblia Versão King James, grifos meus).

Conclusão


Qualquer ser humano que ler as palavras de Jesus, o Filho, como diz em Hebreus, e meditar nessas Palavras com a única fonte de vida existente para nós, não dará espaço e não verá coerência nenhuma para a prática de atos proféticos.

Então como eu defino os atos proféticos: Falta de leitura, de conhecimento, interpretação e contextualização bíblica, uma tentativa aberta de invalidar a suficiência da Palavra de Deus e um método inescrupuloso para iludir e enganar pessoas com a intenção de lucro financeiro. É o que penso e entendo lendo as Sagradas Escrituras. Pense nisso.

A Deus toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://circuitogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade 
E nem 1% religioso.

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