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sexta-feira, 18 de março de 2016

"PENSO, LOGO EXISTO!"

Imagem baseada em uma livre adaptação de O Pensador (francês: Le Penseur), uma das mais famosas esculturas de bronze do escultor francês Auguste Rodin, que retrata um homem em meditação soberba, lutando com uma poderosa força interna.

"Cogito, ergo sum" significa "penso, logo existo"; ou ainda "Dubito, ergo cogito, ergo sum": "Eu duvido, logo penso, logo existo" é uma conclusão do filósofo e matemático francês Descartes alcança após duvidar de sua própria existência, mas a comprova ao ver que pode pensar e se está sujeito à tal condição, deve de alguma forma existir.

Descartes pretendia fundamentar o conhecimento humano em bases sólidas e seguras (em comparação com as fundamentações do conhecimento medievais). Para tanto, questionou e colocou em dúvida todo o conhecimento aceito como correto e verdadeiro (utilizando-se assim do ceticismo como método, sem, no entanto, assumir uma posição cética). 

Ao pôr em dúvida todo o conhecimento que, então, julgava ter, concluiu que apenas poderia ter certeza que duvidava. Se duvidava, necessariamente então também pensava, e se pensava necessariamente existia (sinteticamente: se duvido, penso; se penso, logo existo). Por meio de um complexo raciocínio baseado em premissas e conclusões logicamente necessárias, Descartes então concluiu que podia ter certeza de que existia porque pensava.

A frase "Cogito, ergo sum" aparece na tradução latina do trabalho escrito por René Descartes, Discours de la Méthode (1637), escrito originariamente em francês e traduzido para latim anos mais tarde. O trecho original era "Puisque je doute, je pense; puisque je pense, j'existe" e, em outro momento, "je pense, donc je suis". Apesar de Descartes ter usado o vocábulo "logo" (donc), e portanto um raciocínio semelhante ao silogismo aristotélico, a ideia de Descartes era anunciar a verdade primeira "eu existo" de onde surge todo o desejo pelo conhecimento.

Você é o que você pensa


Atualmente vivemos na era da informação. Basta um clique para sermos transportados para outros países, outros tempos, outros pensamentos. No entanto, o que era para ser um benefício, vem se tornando uma forma de dominação social.

Isso porque, ao invés de vermos as pessoas crescendo em conhecimento e cultura, vemos uma gigantesca padronização humana, onde ninguém mais pensa por si próprio. 

Todos somos obrigados a ter opinião formada sobre tudo, porém, essa opinião não pode sair dos moldes que nos são propostos, sob pena de sermos erradicados socialmente: "eis o tal, que acredita é a favor disto ou daquilo, que defende o partido tal, certamente é má pessoa".

Basta abrir qualquer rede social que você irá perceber que os assuntos mais comentados são temas polêmicos, onde amigos, parentes e conhecidos dedicam grande parte de seu tempo se digladiando a fim de impor seu próprio ponto de vista.

E como se não bastasse, tal ponto de vista, não vem baseado em informações genuínas. Muito pelo contrário, são oriundos de fontes pouco confiáveis, fofocas, intrigas e movimentações políticas.

Infelizmente, esse cenário caótico cresce a cada dia.

Mas não é uma novidade. Na realidade, esse tipo de aberração comportamental é tão antiga quanto a humanidade e já nos tempos de Jesus gerava tumulto e confusão.

É por isso que Deus nos convida a praticar um culto racional a ele. Isso significa que Deus espera que usemos a inteligência que Ele nos deu para pacificar, para crescer e ajudar aos outros a crescerem.

Ele quer que sejamos como o povo de Bereia que soube ouvir, mas antes de crer ou descrer no que ouviam, foram estudar:
"Entretanto o povo de Bereia tinha a mente mais aberta do que a de Tessalônica, de modo que ouviram com mais interesse a mensagem. E investigavam dia a dia as Escrituras, para conferir as declarações de Paulo e Silas, a fim de ver se realmente elas eram assim" - Atos 17:11.
Não permita que outros te digam o que pensar, o que fazer ou o que defender. Use e abuse dos instrumentos de conhecimento que hoje, graças a Deus, estão ao nosso dispor e forme seu próprio entendimento.

Você é um ser pensante!

Você é inteligente!

Você é capaz!

Você não é como uma mercadoria inanimada, produzida em massa e com moldes fixos. Você é único e por mais diferente que possa ser o seu pensamento, ele há de contribuir para a sociedade.

Um governo sem oposição, vira ditadura.

Sempre haverá dois lados em tudo.

Sempre haverá o ônus e o bônus em cada situação ou circunstância ao seu redor. É preciso pesar tudo isso, antes de emitir alguma opinião, para não ferir ninguém.

Revistas, jornais, telejornais, sites, blogs, VENDEM notícias. Portanto, não vá acreditando em tudo o que for dito, só porque todos estão repetindo. Confira, verifique, pesquise. Só então formule uma opinião. E quando o fizer, tenha a firmeza de caráter de ser fiel aos seus princípios, não se deixe levar por qualquer vento de doutrina, só porque determinado pensamento é mais popular.

Não permita que a sua vida seja vivida por estereótipos criados por terceiros, com objetivos que, na maioria das vezes, não são bons e não visam o seu bem.

Liberte-se e ouse pensar, descobrir as verdades, pois está escrito: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará". -João 8:32.

Nunca se esqueça que todo ponto de vista será parcial, pois sempre que ouvimos algo, nós formulamos o entendimento de acordo com nossas próprias experiências, as quais nem sempre refletem a realidade.

Essa ilustração demonstra com muita clareza a preguiça mental que vem tomando as pessoas de hoje em dia:
"Em uma família existia uma tradição onde as mulheres preparavam uma receita para o almoço de Sexta-feira Santa. Uma receita que era passada de geração em geração. Certa vez chegou a vez de uma das jovens da família fazer a receita. Ao ler a receita, a jovem se deparou com as seguintes instruções: 'Corte a cabeça e a cauda do peixe antes de temperá-lo'. 
A jovem então colocou o peixe sobre a tábua de cortar e ficou olhando para o mesmo. Então começou a se perguntar: 'Por que será que tem que cortar a cabeça e a cauda do Peixe?' 
Encafifada, a jovem então decide pegar o telefone e ligar para a sua mãe. Ao perguntar para a mesma o porquê deveria cortar estas partes do peixe, ouviu a seguinte resposta de sua mãe:  
–Filha, sinceramente não sei o porquê, aprendi a receita assim e sempre fiz assim. 
Não conformada com a resposta, a jovem decide ligar para sua avó. Ao questioná-la sobre sua dúvida, ouviu a seguinte resposta de sua avó:  
–Olha, não sei por que tua mãe cortava a cabeça e a cauda do peixe, mas eu fazia isso por que a minha assadeira era muito pequena e o peixe não cabia."

Conclusão


Deus nos deu um cérebro com uma inteligência e capacidade de raciocínio tão incríveis, que tudo o que o homem já criou não chega nem perto da criação de Deus.

Não permita que minimizem sua capacidade e seu intelecto. Títulos e diplomas não fazem uma pessoa melhor ou mais capaz do que ninguém.

O Óleo de Lorenzo é um medicamento muito famoso por ter sido criado por pessoas comuns. Dois pais, cujo filho era portador de uma doença congênita degenerativa, que não se conformaram diante do NÃO dos profissionais médicos.

Ao serem desenganados pela medicina, eles se debruçaram sobre livros e teorias, em busca de uma solução para o problema de seu filho. E conseguiram (Este fato virou filme de sucesso em 1992, dirigido por George Miller e protagonizado por Nick Nolte, Susan Sarandon e Peter Ustinov.).

Já imaginou se eles fossem como a maioria das pessoas de hoje em dia e tivessem aceitado pacificamente a opinião dos especialistas da época?

E se eles puderam, por que você não pode? O que te limita?
Pare de sair por aí cortando a cabeça e a causa do peixe sem saber o motivo. Pare de repetir o que todos falam, maioria não é sinônimo de razão.

Leia, estude, informe-se.

Pense.

Exista.

Seja livre.

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