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domingo, 27 de dezembro de 2015

PARÁBOLA DE UM MACONHEIRO CRISTÃO

A legalização do uso das drogas é um Projeto de Lei (PL 7270/14) proposto pelo inominável deputado Jean Wyllys (PSol -RJ) que tramita no Congresso. O tema do tal controverso PL é uma fonte de inspiração para consumidores (famosos e anônimos), sociólogos, artistas, livres pensadores, intelectuais, médicos, biólogos, cientistas, filósofos - eis formado o bloco da Marcha da Maconha -... e mexe com a estrutura dos seguidores dos vários credos e crenças. 

Há os prós - defendidos por alguns especialistas em segurança que afirmam que a legalização minimizaria o tráfico (Será?) e por médicos que afirmam que medicamentos que levam a Cannabis sativa são eficaz em sua posologia (Sim, pode ser!) e os contras, defendidos pela ala mais conservadora da sociedade. Entretanto, em países onde o consumo da maconha já foi legalizado (ou liberado), como a Holanda, por exemplo, já assumiram o arrependimento pela decisão. Foi o típico caso de tentar reter água em peneira. Também pode ser considerado um tiro dado no próprio pé.

Indo aos fatos


Há muita gente fumando maconha, pesquisa do LENAD – Levantamento Nacional de Álcool e Drogas apontou que cerca de 1,5 milhão de adolescentes e adultos usam maconha diariamente no Brasil. Dentre estes há muitos cristãos que sofrem o tormento diário tentando saber se o que estão fazendo é da vontade de Deus ou se há alguma coisa na Bíblia que condene esta prática.

Imagino que todo cristão tem ocasiões em que fica angustiado para saber a vontade de Deus sobre determinada decisão que tem de tomar. O cristão que age assim, ama a Deus e tem a preocupação de servi-lo bem e quer colocar suas decisões pessoais nas mãos do Senhor. As pessoas querem saber a vontade de Deus sobre os mais variados assuntos e circunstâncias, desde saber se aquele cigarrinho de maconha que ela tanto gosta faz mal ou não, até a um relacionamento amoroso incluindo aí as questões relacionadas a sair ou permanecer em um emprego.

Há alguns indicadores seguros a respeito da vontade de Deus, o apóstolo Paulo escrevendo aos Romanos registrou o que consideramos como a sendo perfeita, agradável vontade de Deus. Falando ao Filipenses, Paulo deixou dicas super importantes para nossas decisões cotidianas (Filipenses 4:8).

Meu propósito neste artigo é trazer uma reflexão sobre os limites da liberdade cristão ao apresentar uma parábola com momentos e situações de intimidade de um maconheiro com Deus. Imagino algo mais ou menos assim:

O Maconheiro e Deus


Oração de um maconheiro para aliviar sofrimento


Aew Sinhô, tô chegando na humildade morô? Aew, tô caretaço. Tô aê mor bad trip, vim pedir manow pra por uns panos, aew pega leve.

Na consagração


O pastor solicitou que a igreja fizesse uma consagração, o maconheiro também quer participar, imagino assim a sua oração: 
Aew Sinhô, tô ma maior larica, mas então, tô aqui pro Manow resolver aquela parada lá, sei que o Sinhô é ponta firme e não vai dar guela. É nois!

Reclamando do irmão na oração


– Pôrra Deus! Zé povinho é foda, só porque o manow é fariseu foi caguetar nois pro pastor, manin é mor 171, maior nóia do pastor dar um gelo em nóis. Vacilo total. Mas aew, tem nada não, suave. Deixa rolar essa  bronca.

Na hora do louvor


Na hora do louvor ele está extasiado, bate palmas, canta e participa efusivamente do culto, ele cutuca seu amigo ao lado e ambos comentam:

– Ih, jou! Mor barato, morô! Que viage, véiAew, este batera é fera, hein mermão?

– Só, mas então, o mano é nosso parça. Vida loka, certooo?

No dia do seu batizado, o pastor o chama para descer às águas, horas antes ele esteve com Deus em oração


Aew Sinhô, tô no mor sussu, aew, ó sinhô me salvou da sujeira. Aew manow, peço forças pra num estar mais com us mano da vida loka, mor chinfra. Suave, é nóis!

Moral da história


Somos livres em nosso relacionamento com Deus. Mas tal liberdade não pode em nenhuma hipótese sobrepujar a necessária reverência devida ao Todo Poderoso. Somos completamente livres em nossas escolhas, sejam elas quais forem. Entretanto, é necessário entendermos que "todas as coisas nos são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas nos são lícitas, mas eu não devemos nos deixar ser dominados por nenhuma." E que "fomos chamados à liberdade, mas não devemos usar da liberdade para dar ocasião à carne" - 1 Coríntios 6:12, Gálatas 5:13a

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