"Todavia, de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça. Portanto, amados, enquanto esperam estas coisas, empenhem-se para serem encontrados por ele em paz, imaculados e inculpáveis. Tenham em mente que a paciência de nosso Senhor significa salvação, como também o nosso amado irmão Paulo escreveu a vocês, com a sabedoria que Deus lhe deu.Ele escreve da mesma forma em todas as suas cartas, falando nelas destes assuntos. Suas cartas contêm algumas coisas difíceis de entender, as quais os ignorantes e instáveis torcem, como também o fazem com as demais Escrituras, para a própria destruição deles. Portanto, amados, sabendo disso, guardem-se para que não sejam levados pelo erro dos que não têm princípios morais, nem percam a sua firmeza e caiam" (2 Pedro 3:13-17).
Os valores formam um conjunto de características e princípios éticos de uma pessoa ou de uma organização, norteando aspectos morais e de conduta para estabelecer uma boa relação com a sociedade.
No caso pessoal, a filosofia que rege o modo como a pessoa age é definida pelos valores e, por isso, precisam ser respeitados ao mesmo tempo em que essa pessoa busca atingir seus alvos, sempre em linha com suas convicções.
Os valores de um cristão, pautados nos ensinamentos da Bíblia Sagrada, a carta magna onde os que se identificam como cristãos devem pautar o que dizem e fazem são inegociáveis, o que significa que não há a possibilidade de abrir exceções quanto aos princípios em que são aplicados.
Todas as áreas da vida do cristão precisam ter refletidos em suas ações os valores espirituais que foram pré estipulados. Assim sendo, a relação entre o cristão e a sociedade precisam ser realizados respeitando as regras morais.
Portanto, a identidade de um cristão é formada a partir de sua visão e valores. Esses dois aspectos servem para que seu testemunho seja sempre equilibrado. Isso acontece pelo fato de demonstrarem os caminhos que ele irá percorrer para alcançar a sua principal meta: a salvação.
Com que régua você mede os valores?
Estamos vivendo em uma época política, econômica e social em que virtudes, valores e princípios estão sendo questionados a todo tempo. Existe uma grande diferença entre princípios e valores, embora a sua efetividade seja tida apenas quando esses conceitos estão alinhados.
Os princípios, por exemplo, se relacionam a leis e a preceitos que são considerados universais. São eles que definem as regras pelas quais a sociedade deve se orientar. Por isso, em qualquer lugar do mundo em que você vá ou esteja, eles acabam sendo incontestáveis e são pilares, firmes como uma rocha, para a conduta humana. A liberdade, a paz, o respeito, a honestidade e o amor, por exemplo são princípios universais que fazem parte da nossa existência.
Já os valores costumam ser confundidos com os princípios, mas cada indivíduo tem os seus. São os valores que determinam a sua postura e suas escolhas diante das situações que a vida lhe apresenta. Eles costumam ser passados pela família e são normas ou padrões sociais, geralmente aceitos ou mantidos por determinado indivíduo, classe ou sociedade. São como uma régua com a qual você mede as suas escolhas para tomar as suas decisões e avaliar até que ponto está disposto a ir por elas.
Como há pessoas que se dizem justas de um lado, mas que de outro, são capazes de colocar a mão em algo que não lhes pertence? Como pode alguém se dizer cristão e flertar com o comunismo, cujo bojo doutrinário é essencialmente antagônico e frontalmente contrário a todos os ensinamentos do evangelho de Cristo?
A troco de quê?
Os valores se tornam frágeis se não tiverem os princípios como base. Eles precisam ser conjugados em consonância para que sejam efetivos. Do contrário, funcionam como dois pesos e duas medidas diferentes, sem estabelecer um padrão equilibrado de conduta humana. Por isso ainda se vê muitos que se "vendem" por interesses pessoais ou até por ambição.
A prova disso é um dado da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado pelo Ministério Público Federal, em 2017, que aponta que o Brasil perdeu cerca de R$ 200 bilhões por ano em esquemas de corrupção. À época, se o dinheiro desviado fosse distribuído para a população, cada um dos brasileiros receberia mais de um salário mínimo em valores daquele ano.
Ainda hoje, por exemplo, o montante representaria mais do que os R$ 150 bilhões que o governo federal pode disponibilizar para auxiliar, de forma emergencial, aos trabalhadores brasileiros que foram atingidos pela crise gerada pela pandemia de Covid-19 e ainda "sobrariam" cerca de R$ 50 bilhões. Isso se não considerarmos que, de 2017 para cá, a corrupção tomou anualmente dos brasileiros valores iguais ou superiores aos registrados três anos atrás.
Quando nos deparamos com esse tipo de informação, nós nos questionamos como existem pessoas que são capazes de se corromper por dinheiro. Repetindo, como há pessoas que se dizem justas de um lado, mas que, de outro, são capazes de colocar a mão em algo que não lhes pertence?
Sob e sobre a justiça
Um homem cristão tem como avaliar exatamente o significado disso, pois encontra nos diversos livros da Bíblia ensinamentos sobre virtudes, valores e princípios para manter a sua conduta em qualquer momento de sua vida sem titubear.
Ser justo, fiel e trabalhador, honesto, honrado, guerreiro e servo de Deus são alguns deles. Com eles também é possível formatar a sua régua para medir os seus próprios valores.
Em tempo de Covid-19 e de corrida eleitoral, é preciso que a sua régua esteja alinhada para não escolher candidatos que destoam dos seus valores e princípios. Essa escolha pode ser fundamental para o seu futuro, da sua família e da nação e para que a corrupção e outros tantos problemas que assolam o País deixem de existir.
Conclusão
Dessa forma, as virtudes brotarão naturalmente. Não se esqueça: o que vale em casa vale também na rua, no trabalho, na igreja e na sociedade em geral. Coloque em prática os bons valores por todos os lugares onde passar.
[Fonte: Folha Universal, edição de novembro de 2020]
A Deus toda glória.
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E nem 1% religioso.
O uso correto da máscara não precisava ser obrigatório, por se tratar de uma proteção individual extensiva ao coletivo. É tudo uma questão não de obrigação, mas de consciência.
Respeite a etiqueta e o distanciamento sociais e evite aglomerações. A pandemia não passou, a guerra não acabou.
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