Você é um ciberviciado, ou seja, um viciado em Internet? Você conseguiria ficar um dia inteiro sem o celular? Não responda antes de terminar de ler esse artigo.
Cada vez mais jovens se interessam pelo mundo virtual, deixando o real de escanteio. Internet em excesso, assim como álcool e drogas, pode viciar, causa abstinência, mas tem tratamento.
Você chega da escola ao meio dia. A primeira coisa que faz é entrar no Zap para checar suas notificações de mensagens. Em seguida, almoça, com o celular à mesa, claro, conectado a alguma rede social: manda recados para os amigos, vê os vídeos recebidos, envia aquela selfie e, em casos mais extremos, até joga os games oferecidos. E a refeição? Hã, ah, depois você faz.
Como se não bastasse todo o tempo que já passou online (há os que ficam conectados praticamente 24 horas por dia ininterruptamente), decide pesquisar na rede o tema do trabalho que terá em classe na semana que vem (ou pelo menos é o que diz para os seus pais que fará).
No finalzinho da tarde, já com a vista cansada, liga o videogame na internet e joga com os amigos, conversando com eles por meio de um fone de ouvido. Chega a hora do jantar, faz (quando faz) rapidamente as atividades escolares e/ou outras e volta correndo para o smartphone, até a hora de dormir, depois de muita insistência dos seus pais, lógico. Mas o dispositivo está lá, à postos, na cabeceira da cama e, às vezes, até mesmo debaixo do travesseiro, como se ele fosse uma parte integrante do seu ser.
Como se não bastasse todo o tempo que já passou online (há os que ficam conectados praticamente 24 horas por dia ininterruptamente), decide pesquisar na rede o tema do trabalho que terá em classe na semana que vem (ou pelo menos é o que diz para os seus pais que fará).
No finalzinho da tarde, já com a vista cansada, liga o videogame na internet e joga com os amigos, conversando com eles por meio de um fone de ouvido. Chega a hora do jantar, faz (quando faz) rapidamente as atividades escolares e/ou outras e volta correndo para o smartphone, até a hora de dormir, depois de muita insistência dos seus pais, lógico. Mas o dispositivo está lá, à postos, na cabeceira da cama e, às vezes, até mesmo debaixo do travesseiro, como se ele fosse uma parte integrante do seu ser.
Se a cena acima retrata o seu cotidiano, você precisa entender mais sobre o vício na rede, problema que tem se tornado mais comum do que se imagina. Especialistas no mundo inteiro estimam que 10% dos usuários da rede mundial de computadores já tenham se tornado dependentes. Ainda de acordo com eles, desses, 3% são jovens de até 16 anos. O problema ficou ainda mais latente durante a quarentena e o isolamento social. Já que as pessoas não podiam sair de casa, encontraram na Internet não só uma janela, mas uma porta para o mundo.
Mas, afinal, qual é a linha entre o normal e a doença quando o assunto é Internet? Quais são os sintomas que identificam a dependência? Como tratar? Confira a seguir as dicas dos especialistas:
16 sintomas do vício em Internet
- Ter mais de cinco amigos virtuais, que você simplesmente não conhece pessoalmente;
- Exclusão. Antes, vários amigos ligavam para você querendo conversar. Agora, isso é bem raro;
- Ficar irritado quando está há mais de uma hora sem Internet;
- Evitar sair de casa se for para ir a lugares sem Wifi (ou qualquer outro meio de acesso à Internet);
- Só falar e saber de games da web, redes sociais e "pessoas virtuais";
- Mentir a respeito do tempo que costuma passar conectado;
- Ir mal na escola (ou no exercício de qualquer outra atividade) por conta do computador ou de qualquer outro dispositivo eletrônico que te conecte à rede;
- Desobedecer os pais — patrões, gestores ou qualquer outra pessoa que exerça autoridade sobre você — quando eles o mandam sair do computador — "geralmente meus pais enchem o meu saco para eu sair do computador e a cada dia insistem mais";
- Não ter motivação para fazer nada que não tenha a ver com o computador ou com a internet;
- Estar com a autoestima bem baixa;
- Ter se tornado um indivíduo caseiro, antissocial e solitário;
- Sempre se negar a fazer as coisas que antes lhe davam muito prazer;
- Se sentir triste, ansioso ou deprimido na maior parte do tempo;
- Querer sempre gastar muito dinheiro com aparelhos e tecnologias digitais;
- Já ter passado mais de 10 horas online em um único dia.
- Já deu prejuízo para os seus pais — ou a outrem — ou já comprometeu mais do que ganha para garantir o celular que acabou de ser lançado no mercado.
O Dilema das Redes
Nós tuitamos, gostamos e partilhamos… mas quais são as consequências da nossa crescente dependência das redes sociais? Polêmico, perturbador, assustador e preocupante, assim classifico o filme em formato de documentário, "O Dilema das Redes" disponível na plataforma de streaming Netflix.
O longa entrou em catálogo no dia 9 de setembro, mas, apesar de sua seriedade e até mesmo urgência, pela tratativa que enfoca, ele ainda não consta nas primeiras indicações da plataforma.
Cuidado, você está sendo manipulado
O documentário nos proporciona uma visão corajosa e quase que revolucionária ao "desmascarar" a outra moeda sobre as tecnologias.
As questões das redes sociais são bastante adotadas na obra pela manipulação que nos impulsiona, principalmente nos dados em que as empresas têm dos indivíduos e os quais mapeiam os interesses desses.
Desbastando o emaranhado tecnológico das redes
"O Dilema das Redes" nos revela o lado negativo do espaço virtual e como verdadeiros "peixes", somos atraídos e fisgados por essa viciante rede de tecnologia digital.
O mais importante, é que os depoimentos no filme documentário não são feitos por um bando de "cientistas da achiologia" — cuja academia de formação, são justamente as redes sociais —, mas de especialistas com robustos e inquestionáveis argumentos, muitos deles, aliás, participantes no desenvolvimento dessas mídias digitais que tanto nos assediam e nos viciam, gradual, sistemática e cronicamente.
Dessa forma, temas como a psicologia humana e manipulação são enfatizados no enredo, além de trazer especialistas da área tecnológica e diretamente do Vale do Silício, o polo da tecnologia norte-americana.
Argumentos alicerçados em fatos
"É exatamente o tipo de coisa que um hacker como eu criaria, porque estamos explorando uma vulnerabilidade da psicologia humana"
Revela Sean Parker, Empreendedor norte-americsmo, co-fundador do Napster, Causes e Plaxo e que participou do projeto de criação do Facebook.
As plataformas digitais tornam-se cada vez mais essenciais para nos mantermos ligados uns aos outros, e figuras de Silicon Valley revelam-nos como as redes sociais estão a reprogramar a civilização, expondo o que se encontra do outro lado dos nossos ecrãs.
Mr. Robot: a influência das mídias digitais nas eleições
A influência das redes sociais diante das eleições presidenciais foram de suma importância para que líderes como Donald Trump e Jair Bolsonaro subissem ao poder nos países americanos.
O documentário explora a importância desses meios de comunicação para fortalecer as campanhas desses políticos, mas também chama a atenção para o fenômeno das fake news, muito utilizadas para denegrir adversários, confundir e manipular a decisão dos eleitores.
Uma outra abordagem de importância e relevância para a saúde pública, é a referente a enorme enxurrada de boatos quando foi deflagrada a operação contra a pandemia mundial do novo coronavírus. Mentiras sobre a origem do vírus, sobre o tratamento e absurdas teorias conspiratórias, foram disseminadas e compartilhadas à exaustão, como ervas daninhas no universo online.
Conclusão
De quem é a responsabilidade?
Trailer oficial do documentário
Além disso, a obra se atenta a uma tentativa de solucionar todas as consequências negativas da Internet para o mundo.
Os especialistas apontam para a responsabilidade humana sobre os seus atos, até porque são os humanos que detém do poder dos softwares e máquinas para que toda a rede funcione.
Dessa maneira, a perspectiva da humanidade deve se atentar ao fato de que cada um tem uma parcela de responsabilidade, tanto para os benefícios quanto para os malefícios proporcionados pelas redes sociais e os demais espaços do ciberespaço.
Por tudo isso, esse documentário é FUNDAMENTAL para pais, filhos, educadores, estudantes, líderes religiosos, gestores de RH, empresários... enfim, para todos nós, "vítimas" em potencial do vício cibernético, que como já foi comprovado cientificamente, é tão nocivo quanto o vício em álcool ou drogas.
Se você ainda não assistiu, não deixe de assistir URGENTEMENTE!
Ficha Técnica
- Trailer Fonte: YouTube.
- Sinopse disponibilizada pela Netflix
- Título original: "The Social Dilemma"
- Direção: Jeff Orlowski
- Duração: 94 minutos
- Gênero: Documentário, científico
- Classificação: 12 anos
[Fonte: Fala! Universidades, por Amanda Marques, visitado em 19/9/2020]
A Deus toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade.
E nem 1% religioso.
O uso correto da máscara não precisava ser obrigatório, por se tratar de uma proteção individual extensiva ao coletivo. É tudo uma questão não de obrigação, mas de consciência.
Respeite a etiqueta e o distanciamento sociais e evite aglomerações. A pandemia não passou, a guerra não acabou.
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