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terça-feira, 18 de junho de 2019

AUTORIDADE SEGUNDO A BÍBLIA SAGRADA


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Temos uma autoridade da qual não temos conhecimento, ou que não descobrimos, e de que não estamos utilizando? Ou será que vez por outra, temos lampejos de autoridade espiritual, mas tropeçamos nela e a exercitamos sem sabermos o que estamos fazendo? À luz da Bíblia vamos descobrir, de que nós, como Igreja, temos uma autoridade na terra, que já nos foi dada. E da qual Deus quer utilizemos para defender e estender seu Reino.

A falta de compreensão sobre este assunto tem levado muitos cristãos a entrarem em conflitos com autoridades superiores, sem perceberem que com isso estão desagradando ao próprio Deus que as criou.
"Toda autoridade procede de Deus" (Romanos 13:1,2).

O que é autoridade?

Autoridade é poder delegado


Sendo assim, autoridade espiritual é o que nos foi dado pelo próprio Deus. Em Lucas 10:19. Neste texto, Jesus está falando do poder do diabo (demônios, espíritos malignos e todas as suas hostes). Precisamos tomar consciência de que temos autoridade sobre eles! O valor da nossa autoridade repousa no poder de Deus. Ou seja, o próprio é o poder por trás dessa autoridade.

  • Exemplo:

Os policiais que comanda o tráfego nas horas de maior movimento nas ruas, apenas erguem o braço e os carros param. Estes homens não têm o poder físico para parar os veículos, mas não é de sua própria força que eles se utilizam para parar o tráfego, eles são fortes na autoridade que lhes é concedida pelo governo a que servem. 

As pessoas reconhecem essa autoridade e param seus carros. Bendito seja o Senhor, há uma autoridade que nos é delegada pelo Senhor Jesus Cristo! Paulo, em sua carta aos Efésios, diz para eles serem fortes no Senhor e na força de seu poder (6:19). O cristão que compreende de forma plena que o pode de Deus é a seu favor pode exercitar sua autoridade e enfrentar o inimigo destemidamente.

A fonte da nossa autoridade


Em Mateus 28:18, Jesus diz:
"Toda autoridade me foi dada no céu e na terra."
Em Efésios 1:18-23, Paulo nos mostra que a fonte da nossa autoridade está na ressurreição e exaltação de Cristo por Deus. Cristo está assentado à direita do Pai (lugar de autoridade), quando subiu aos céus, delegou autoridade à Igreja. A autoridade de Cristo foi perpetuada aqui na Terra através do seu Corpo (a Igreja - 2:1-7). 

Assim como Efésios 1:20 expressa a ressurreição de Cristo dentre os mortos, Efésios 2:1 expressa a ressurreição do Seu povo. Em outras palavras: o ato de Deus que levantou a Cristo dentre os mortos, também levantou a seu corpo (a Igreja). Então se fomos ressuscitados em Cristo também fomos assentados com Ele nos lugares celestiais acima de principados e potestades.

Somos um com Cristo (1 Coríntios 6:17), estamos sentados à destra de Deus nas alturas! Se nós como Igreja, obtivermos a revelação de quem somos em Cristo, nos ergueremos e faremos as obras de Cristo, pois a autoridade que pertence a Cristo, também pertence aos membros individuais do corpo de Cristo.

O começo do erro


O princípio do erro aconteceu pela resistência à autoridade de Deus por parte de um anjo, e por causa desse grave erro ele perdeu a sua condição de ser celestial sendo precipitado às regiões profundas da terra juntamente com a terça parte dos anjos que o seguiram em sua rebeldia contra o Criador do Universo (Isaías 14:12-15).

Desde então, quando acontece qualquer rebeldia contra qualquer autoridade o causador incomoda profundamente ao próprio Deus.

A autoridade perdida


Todas as vezes que acontece algum desrespeito a uma autoridade constituída, o causador perde a autoridade que lhe foi conferida (Gênesis 1:26-28). O homem perdeu o domínio e autoridade por causa da desobediência e rebeldia (3:6).

Os diversos níveis de autoridade


Deus criou o universo para existir de forma harmoniosa , debaixo dos diversos níveis de autoridade (1 Co 15:35-40). Em cada nível da criação o Senhor Deus tem planos e funções pré-estabelecidos para serem cumpridos.

Tipos de autoridade

1. Temporal ou física


Assim chamada porque ela está sujeita a mudanças de acordo com o tempo e com o surgimento de necessidades humanas ou materiais. Ex.: mudanças e governos, costumes e avanços tecnológicos. Vejamos o que diz a Palavra de Deus sobre estas autoridades:
  • 1.1. Autoridade na família - O esposo deve seguir os padrões de Cristo, com relação à Igreja (Ef 5:25-29). A esposa, submissa ao esposo (5:22). Os filhos, submissos aos pais (6:1,2).
  • 1.2. Na vida profissional - Os empregados devem respeitar seus patrões, diretores, gestores, etc...., e trabalharem com maior desenvoltura durante suas ausências (6:5-8).
  • 1.3. Na vida dos país - Embora espiritualmente já não pertencemos mais a este mundo, ainda vivemos nele, e sendo assim temos deveres a cumprir através de uma consciência pura (Mateus 22:17-21; Romanos 13:4-7).

2. Espiritual


É o tipo de autoridade mais importante e o menos compreendido e por isto a humanidade tem sofrido tanto durante a sua existência. É um tipo de autoridade que não pode ser criado pelo homem. Desde o princípio ela é delegada por Deus a homens que, por sua vez, passam a outros homens de acordo com a direção divina. 

Ninguém tem o direito de intitular-se autoridade espiritual sem haver recebido de outra autoridade superior para exercê-la (1 Samuel 13:8-14). Jesus recebeu autoridade do Pai, passou-a aos apóstolos que por sua vez passou-a aos seus discípulos até chegar aos nossos dias (Mt 10:1-4; 28:18-20; João 13:20). 

No Antigo Testamento, um dos grandes exemplos de autoridade espiritual delegada, está no caso dos profetas Elias e Eliseu (2 Reis 2:1-15).
  • Somente no caso de Moisés é que a autoridade foi delegada pelo próprio Deus (Êxodo 3:10-12).

Rebeldia contra a autoridade

Contra a autoridade divina


A leitura do texto de 1 Samuel 15 nos dá a exata compreensão do valor da obediência à autoridade espiritual, vejamos
  • O Senhor ditou ordens bastante claras (vs. 1-3);
  • Saul fez tudo ao seu próprio modo (vs. 7,8);
  • Junto com a desobediência anda a cobiça e o orgulho (vs. 1,2);
  • Para encobrir a sua desobediência, Saul usou a mentira (vs. 13-15).
Nos dias atuais, muitos estão preferindo sacrificar do que obedecer (vs. 19-23), tal como procedeu Saul. A desobediência é tão grave quanto a ser feiticeiro ou praticar a idolatria (vs. 23). O Senhor Deus deixou claro que sua autoridade era exercida no povo de Israel através de Moisés e quem desrespeitasse a Moisés estaria desrespeitado ao próprio Senhor Deus (Números 16:1-3).

O mau uso da autoridade concedida


Saul foi ungido como rei do povo de Israel (1 Sm 10:1). Não obstante as perseguições, Davi o respeitou como autoridade (24:6). Davi reconhecia a unção de Deus sobre Saul (24:10). O rei Saul, fazendo mal uso da sua autoridade, perseguia a Davi e aos seus homens, sem se importar com as consequências de sua atitude (18:18; 19:10). A autoridade delegada ao rei Saul foi tomada sem efeito no momento em que ele fazendo mau uso, no tocante às devidas limitações com relação à autoridade do profeta ao tentar tomar o lugar deste (15:26).

O exemplo do arcanjo Miguel


O arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo a respeito do corpo de Moisés, não pronunciou infâmia contra ele, não obstante já estar caído (Judas 9). 

Não vou perder meu tempo entrando nas diversas teorias e especulações teológicas sobre esta passagem. Independente de qualquer uma delas, o que creio é que a Escritura é inerrante. E, para mim, o que está escrito, escrito está. Mas qual o aprendizado, a essência que esta passagem nos trás? 

Judas 9 é a suprema ilustração de como os cristãos devem lidar com satanás e seus demônios. O exemplo de Miguel se recusando a pronunciar uma maldição sobre satanás deve ser uma lição para os cristãos em como se relacionar com as forças demoníacas. Os crentes não devem enfrentá-los em sua própria força, mas sim buscar o poder de intervenção do Senhor contra eles (Lc 10:19; Filipenses 2:8-10). 

Se um ser tão poderoso quanto Miguel deixou que o próprio Deus lidasse com satanás, quem somos nós para tentar censurar, expulsar ou comandar os demônios sem estarmos devidamente autorizados para isso, através do uso legítimo do nome de Jesus? Não era função do arcanjo entrar em guerra com satanás e ele, em uma atitude de obediência aos princípios e submissão ao Senhor, não usurpou uma suposta autoridade, mas buscou-a em Deus. Simples assim!

Somente os ímpios vivem no erro difamando autoridades e rejeitando os governos constituídos (2 Pedro 2:10-22). Ao repreendermos um demônio devemos estar inteirados que a autoridade exercida pertence ao nome de Jesus Cristo. E só pode usar o nome de Jesus, aqueles a quem Ele outorgou esse direito - a saber, os que o reconhecem como o Senhor de suas vidas (ver Atos 19:13-16).

Conclusão


Jamais a vontade de Deus é cumprida se o homem seguir o caminho da rebeldia. Ninguém pode guerrear por Deus usando as armas do inimigo que são a mentira, o orgulho e, sobretudo, a rebeldia. Deus deseja de todos nós obediência a Ele e à Sua Palavra.

Ao Deus Todo poderoso seja toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade. 
E nem 1% religioso.

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