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segunda-feira, 25 de agosto de 2025

CONTÉM SPOILERS — BLADE RUNNER: O CAÇADOR DE ANDROIDES

"Blade Runner: O Caçador de Androides" (Blade Runner, no original) é uma obra cinematográfica de ficção científica feita em 1982 pelo diretor britânico Ridley Scott.

Há uma grande controvérsia em relação a esse longa, que virou um dos cults da sétima arte, na frutífera década de 1980.

Fracasso de bilheteria e recebido de forma muito reticente pela crítica quando originalmente lançado, "Blade Runner" é um filme que, muito provavelmente, não agradará mesmo todo mundo e não porque ele seja particularmente complexo ou hermético, pois não é.

É o que veremos neste capítulo da nossa série especial de artigos Contém Spoilers.

Um filme incompreendido

"Blade Runner", lançado em 25 de junho de 1982, tem atualmente 43 anos de idade.

O filme é de ficção científica, o que confesso não ser um dos meus preferidos do cinema, mas mesmo não sendo um admirador, não tem como deixar de confirmar que ele é de fato um marco do cinema.

Ele estabeleceu as bases do gênero chamado de cyberpunk, sendo um dos filmes cult mais importantes de todos os tempos, apesar do seu fracasso comercial inicial.

A produção é inspirada no livro "Os androides sonham com ovelhas elétricas?" (1968), de Philip K. Dick (✰1928/✞1982) e traz a narrativa de um mundo distópico que apresenta um embate entre a humanidade e a tecnologia, através de robôs com inteligência artificial.

A narrativa aborda também questões filosóficas sobre a vida, o tempo e as memórias.

Sobre o título


O título do filme traz uma expressão que gera dúvidas.

Afinal, o que significa "blade runner"?

O termo vem do inglês e pode ser traduzido como "alguém que passa a lâmina", ou seja, está relacionado a figura de um "carrasco", papel vivido por Harrison Ford.

O trabalho neo-noir de Ridley Scott, queira ou não, em uma primeira análise, foca principalmente na estética, relegando a história para o segundo plano, o que acaba levando a um perceptível, ainda que não completamente procedente, subdesenvolvimento de todos os personagens, inclusive Rick Deckard, vivido por Harrison Ford.

Enredo e análise de "Blade Runner"


Logo no começo da narrativa — passada em Los Angeles em 2019 — é mostrado o cenário sombrio e tecnológico, no qual carros voadores cruzam o céu enquanto enormes torres soltam fogo.

Em seguida, temos o close de um olho que reflete a atmosfera surreal.

Com isso já podemos perceber o contraste entre o ser humano e a degradação causada pela exploração do planeta.

Cenas  icônicas 

Quando o assunto é cena icônica, é difícil enumerar as de "Blade Runner", mas algumas delas ficam gravadas no imaginário de quem assistiu ao longa com um pouco mais de atenção. É o que veremos na sequência.
Quando um homem é interrogado por um policial através de um teste chamado Voight-Kampff, com o intuito de descobrir se ele é um replicante ou um humano.

O homem em questão é Leon (Brion James — ✰1945/✞1999), um andróide que fugiu de uma das colônias de trabalho escravo junto com outros três replicantes.

O interessante nessa cena é que as perguntas feitas são de ordem emocional, com o objetivo de testar a "humanidade" do sujeito, examinando também sua memória.
Assim, já podemos ver a reflexão sobre o que nos torna humanos ou não. O que define a nossa humanidade? Seriam as nossas memórias, a nossa história ou nossa capacidade de nos comover?
As questões são aparentemente simples e inúteis, por exemplo: 
"Você está em um deserto andando sozinho e de repente olha para baixo e vê uma tartaruga. Você se abaixa e a vira de costas para baixo. A barriga dela fica queimando ao sol e ela balança as pernas, tentando se virar, mas não consegue sem sua ajuda. Você vai ajudá-la?".
O personagem Leon é submetido a um teste psicológico para detectar se ele é humano ou andróide
Segundo o teste, os humanos emitem reações através da íris ao imaginarem esse tipo de cena, já os robôs, não.

Portanto, além do inquérito, há um aparato que examina os olhos dos sujeitos que se submetem ao procedimento.

Sabendo que seria descoberto, Leon participa do teste, mas em um momento de agilidade consegue matar o policial e fugir do local.

Rick Deckard é chamado para caçar andróides


É aí que entra o protagonista da trama, Rick Deckard (vivido por Harrison Ford). Deckard é um ex-blade runner, ou seja, um ex-caçador de andróides, que é intimado pelo oficial Gaff (Edward James Olmos) e seu antigo chefe Bryant (M. Emmet Walsh — ✰1935/✞2024) para realizar a missão de rastrear e matar os replicantes que fugiram e estão ilegalmente na Terra.

São eles: Roy Batty (Rutger Hauer), Pris (Daryl Hannah) e Zhora (Joanna Cassidy).

Outro ponto considerável é que o ato de executar os robôs não é visto como assassinato. 

Para eles, essa é uma maneira de "aposentar" ou "retirar" os replicantes, que já são programados para viver apenas quatro anos desde sua criação.

Aqui podemos perceber uma analogia ao extermínio de pessoas vítimas da violência policial, assim como à falta de comprometimento e assistência que parte da população trabalhadora está submetida quando em trabalhos análogos à escravidão, sendo assim vistas como peças de um sistema de produção.

Deckard conhece Rachel

Depois que recebe a missão, Deckard vai ao encontro de Dr. Eldon Tyrell (Joe Turkel), dono da Corporação Tyrell e criador da tecnologia de bioengenharia que produz os replicantes.

Lá ele conhece a assistente de Tyrell, uma jovem chamada Rachel (Sean Young).

Rachel é a assistente de Dr. Tyrell e é uma replicante especial, pois memórias foram implantadas em seu sistema
Rachael é uma androide especial, ela acredita ser humana pois recebeu implante das memórias da sobrinha de Tyrrell.

A moça é submetida ao teste Voight-Kampff e, depois de muitas perguntas, Deckard confirma que ela não é humana, o que mais tarde é revelado a ela.

Rachael posteriormente passa a fazer parte dos andróides que devem ser "retirados".

J.F Sebastian e seus "brinquedos" replicantes


Enquanto isso, Roy e Leon estão em busca de pistas que possam levá-los até seu criador, pois objetivam conseguir mais tempo de vida. Então eles chegam até um fabricante de olhos de robôs e conseguem informações sobre J.F. Sebastian (William Sanderson), um geneticista da Corporação Tyrell que trabalha produzindo os replicantes.

Sebastian está caminhando em direção ao seu apartamento e se depara com Pris, encarregada de aproximar-se dele. Assim, o geneticista a convida para ficar em sua casa, onde mora com seus "brinquedos", experimentos de replicantes de diferentes modelos.
A replicante Pris encara J.F Sebastian, o geneticista que cria robôs
Aqui, há uma reflexão interessante sobre a solidão, pois Pris lhe pergunta se ele mora sozinho e a resposta é afirmativa, mas ele diz que seus brinquedos lhe fazem companhia. Mais uma vez a inteligência artificial é colocada de maneira emocional.
O apartamento em que Sebastian vive é enorme e fica em um prédio abandonado e decadente.

Isso cria um contraste com o ambiente superpopuloso da cidade, onde pessoas de grupos étnicos diversos vivem e aglomeram-se, desviando-se umas das outras enquanto uma chuva ácida não para de cair.

Deckard e a caçada à Zhora


Deckard está em busca de Leon e, ao analisar fotografias por meio de uma máquina, consegue enxergar elementos e pessoas que não estão retratados na cena. Assim, ele descobre informações sobre outra replicante, Zhora.

Então o ex-policial vai ao encontro de Zhora e, depois de uma perseguição pelas ruas da cidade, acaba executando a moça com tiros pelas costas. Nesse momento Deckard entra em conflito sobre sua função de executar robôs.
Zhora sai correndo pelas ruas de Los Angeles para fugir de Rick Deckard
Em seguida ocorre um confronto entre Leon e Deckard, no qual o replicante está prestes a executar o detetive quando Rachel dá um tiro em sua cabeça e salva Deckard. Dessa forma, o caçador fica devendo sua vida à moça e promete não exterminá-la.

O romance entre Deckard e Rachel

Deckard e Rachel em cena romântica controversa,
em que o protagonista força a moça a lhe dar um beijo.
Desde o início havia um clima de romance entre o investigador e a replicante, o que faz com que Deckard pense que poderia agir de maneira incisiva no sentido de conseguir uma aproximação com a Rachel.
A cena em que os dois se beijam pela primeira vez é controversa, exibindo uma atitude abusiva do protagonista, que na época não foi questionada, mas que atualmente certamente não passaria despercebida.

O encontro entre criador e criatura


Enquanto isso, Sebastian está com Pris e Roy em seu apartamento e conta que possui uma síndrome que o faz envelhecer rapidamente, portanto ele também tem pouco tempo de vida. Aqui vemos mais uma vez o questionamento sobre a passagem do tempo em contraposição com a vida e a morte.

Sebastian leva Roy ao encontro de Tyrell. Já é noite, e o enorme apartamento do milionário está iluminado com muitas velas. Através de um riquíssimo cenário, figurino e fotografia se percebe a riqueza e o poder do dono da empresa que fabrica os robôs.

Roy vai ao encontro de Tyrell exigir que o criador lhe dê mais tempo de vida
Roy questiona seu fabricante e exige que ele lhe dê mais tempo de vida. Mas o pedido é logo negado, pois, em meio a palavras de consolo, é dito que isso seria impossível.

Portanto, o replicante, visivelmente frustrado, pega a cabeça de seu criador com as mãos, lhe dá um beijo da morte e a esmaga entre os dedos. 

Sebastian também não é poupado e Roy sai sozinho do magnífico prédio.
O confronto de Deckard com os replicantes

Nesse momento, Deckard vai ao apartamento de Sebastian e se depara com diversos "brinquedos". 

Entre eles está Pris, que exibe uma maquiagem marcante e está imóvel, coberta por um véu, em uma das cenas mais assustadoramente belas do filme.

Cena em que Pris se disfarça entre outros robôs e Deckard é surpreendido pela replicante
Pris surpreende Deckard e quase consegue matá-lo, mas acaba assassinada. É quando chega Roy e a vê sem vida.

Então o replicante e o blade runner iniciam uma sequência de perseguição na qual Deckard se vê sem saída e tenta fugir pelo telhado do local. 

Em meio a uma chuva incessante, o ex-policial quase cai e Roy, que poderia facilmente matá-lo, resolve salvar sua vida.

As "lágrimas na chuva" de Roy


A cena desse embate ficou marcada na história do cinema devido ao emocionante discurso que o replicante faz antes de morrer. Segurando uma pomba branca — que simboliza a liberdade e a vida - Roy diz:

O monólogo final de Roy é um dos pontos altos do filme. Nessa cena ele está na chuva pouco antes de morrer 

"Eu vi coisas que vocês não imaginariam. Naves de ataque em chamas ao largo de Órion. 
Eu vi raios-c brilharem na escuridão, próximos ao Portal de Tannhäuser. 
Todos esses momentos se perderão no tempo, como lágrimas na chuva. Hora de morrer."
Aqui, podemos ver a mescla entre as características artificiais e humanas do robô, projetado para ser "mais humano que os humanos", segundo o slogan de seu fabricante.

Curiosamente, ele realmente consegue desenvolver amor por sua existência e pela vida dos demais, salvando inclusive seu oponente.

A imagem poética de "lágrimas na chuva" tornou-se memorável, ainda mais vinda de um personagem antinatural.

Detalhes Técnicos

Cores e fotografias 

A fotografia e as cores usadas na película também são importantes para trazerem simbologia e significado. Podemos reparar que duas cores são muito usadas: o azul e o amarelo.

As cenas amareladas e douradas foram assim feitas para transmitir a sensação de riqueza e poder e são associadas à Tyrell, o grande idealizador e criador dos androides. 

O dourado também é uma cor normalmente relacionada ao âmbito do divino.
Praticamente todas as cenas em que Dr. Tyrell aparece apresentam iluminação amarelada
Já as cenas azuladas passam a noção de melancolia, frieza e ligam-se à atmosfera sombria e catastrófica das grandes cidades.

Além disso, há as cores em neon, que contribuem para o caráter tecnológico e multi-étnico presente em grandes metrópoles. O tom azulado é marcante nas cenas em que a cidade caótica e multi-étnica de Los Angeles é mostrada

A maneira como a luz é trabalhada é outro fator de destaque. Em muitas cenas internas há feixes de luz que adentram os locais, sugerindo a falta de privacidade, como se todos estivessem sendo vigiados em todo instante, e de fato estão, pois as luzes provém dos carros voadores de polícia e dos zepellins que passam com anúncios.

Curiosidades sobre Blade Runner


Como já dito na abertura deste artigo, "Blade Runner" foi um ícone da cultura dos anos 80 e definiu as bases para um movimento que ficou conhecido como cyberpunk, que alia o crescimento tecnológico com a degradação do planeta e da qualidade de vida.

O visual do filme foi inspirado nas produções do cinema noir, estilo de filme policial de suspense, mesclando estética futurista com retrô.

O nome replicante foi usado pelo escritor Ridley Scott como um sinônimo de andróide, depois que ele se deu conta que a palavra era usada em biologia para designar a duplicação celular. Assim, o termo ficou conhecido e é imediatamente associado ao filme.

Na cena em que o personagem Roy faz seu famoso monólogo final, o ator Rutger Hauer teve a liberdade de modificar sua fala.

Foi dele a ideia de cortar várias frases e inserir o que viria a ser o ápice do discurso: a frase que se refere aos momentos perdidos como lágrimas na chuva.

Trilha Sonora


"Love Theme" — Vangelis 
Um ponto de destaque na produção é também a trilha sonora, criada especialmente para o filme pelo músico grego Vangelis, que também contribuiu brilhantemente para outras obras cinematográficas como "Carruagens de Fogo" (1981).

A música em Blade Runner ajuda a criar um clima melancólico e distópico.

Outra curiosidade é sobre as diversas versões que foram apresentadas do longa-metragem. 

A primeira que foi lançada não agradou os produtores, que determinaram que algumas mudanças fossem feitas, como a narração do protagonista e um "final feliz". 

Depois ainda foram feitas outras versões, até que 2007 foi lançada a versão final do diretor, conhecida por "Final cut".

Confira a seguir cinco fatos curiosos sobre "Blade Runner" e estenda em mais algumas horas o papo com os amigos:
  • 1. As versões do diretor
Dez anos depois de lançado nos cinemas, Ridley Scott lançou em VHS aquela que seria a sua versão original de "Blade Runner"
Segundo o diretor, na edição do filme os estúdios modificaram consideravelmente sua visão da história. Entre as mudanças verificadas na nova versão estão a eliminação da narração em off e um desfecho diferente, que muda a perspectiva da história (veja a seguir). 
Uma terceira versão foi lançada em 2007, quando do lançamento em DVD e Blu-Ray, acrescentando algumas cenas estendidas.
  • 2. Rick Deckard é um replicante?
Segundo o próprio Ridley Scott, sim. A explicação está em uma cena incluída na versão final do diretor. 
Nela, quando Deckard está fugindo com Rachel, no final do filme, encontra um unicórnio de papel deixado pelo policial Gaff. 
Na verdade essa seria uma memória plantada, o que faz com que, ao invés de partirem em um final feliz, Deckard e Rachel fujam.
  • 3. Dustin Hoffman como Deckard
Se você não consegue imaginar outro ator na pele de Rick Deckard, saiba que por muito pouco o papel não foi parar em outras mãos. 
Inicialmente, a produção cogitou como protagonistas Robert Mitchum, Cristopher Walken e Tommy Lee Jones. 
Mas o preferido de Ridley Scott era Dustin Hoffman, que durante meses foi persuadido a interpretar o personagem, mas não entrou em acordo com os produtores. 
Scott buscou outro ator e se interessou por Harrison Ford, devido ao papel em "Star Wars".
  • 4. Por que Blade Runner?
"Blade Runner" é uma adaptação do conto "Do Androids Dream of Electric Sheep?" (Androides sonham com ovelhas elétricas?), de Philip K. Dick. 
No texto, porém, a palavra blade runner não é mencionada em momento algum. 
A escolha do termo, que não tem tradução em português, foi feita por Ridley Scott, com base na adaptação cinematográfica de William Borroughs para um conto de Alan Nourse, intitulada "Blade Runner (a movie)"
Ele apenas gostou da expressão e adquiriu os direitos autorais para usá-la no filme.
  • 5. Relação conturbada
Harrison Ford e Sean Young vivem o par romântico de "Blade Runner", superando todas as diferenças possíveis para ficarem juntos. 
Durante as filmagens, no entanto, a relação entre os dois atores não tinha nada de romântica. 
A cena em que Ford empurra Young contra a persiana e a beija em seu apartamento, por exemplo, foi chamada ironicamente nos bastidores como "cena de ódio". 
"Ele [Ford] a odiava"
disse a produtora Katherine Haber.

Conclusão

Se existe um problema de verdade em "Blade Runner" em suas versões originais, ele reside no epílogo em que vemos Deckard e Rachael — em uma tomada aérea literalmente emprestada de "O Iluminado" — fugindo em direção a uma vida a dois em um campo verdejante.

Toda a atmosfera pesada, caótica e pessimista construída minuciosamente por Scott vai por água abaixo quando esse momento excessivamente positivo surge do nada, como se fosse um delírio. 

É quase chocante ver luz natural depois de quase duas horas em uma escuridão fétida e opressiva e, mesmo imaginando que os dois pombinhos tenham apenas algumas horas de uma idílica vida a dois, isso já seria o suficiente para fazer ruir tudo o que veio antes.

É como se, ao final de "Mad Max" (qualquer um dos filmes), Rockatansky encontrasse sua esposa e filho vivos em um paraíso perdido no deserto australiano.

"Blade Runner" não é um filme fácil de se gostar. Ele não foi feito para ser agradável ou bonito ou para conter personagens com que possamos nos identificar.

Ele é, em primeiro lugar, uma experiência visual ímpar que, se o espectador comprar, terá a chance de lidar com questões sem resposta das mais impressionantes, abrindo um leque temático que nem todo mundo percebe em uma primeira sentada.
"Blade Runner" exige observação e um olhar atento para os detalhes para que ele seja absorvido como deveria ser.
"Blade Runner" é muito mais do que um filme sobre o futuro. 

A versão remontada por Ridley Scott, em 1993, remete a dimensões que a versão que vimos inicialmente nos cinemas dissolvia. 

Problematiza de maneira contundente as relações entre passado, presente e futuro, questionando a concepção de tempo linear e as relações do homem com o seu próprio tempo e a sua própria história. 

Aqui, a temporalidade do que poderia ser chamado de propriamente humano constitui-se nas relações que o homem trava com a sua própria memória buscando, a partir disso, a comprovação de sua existência enquanto ser e, portanto, enquanto dono de seu passado e de sua própria vida.

Ficha Técnica


  • Blade Runner, o Caçador de Androides (Blade Runner, EUA/Reino Unido/Hong Kong – 1982)
  • Direção: Ridley Scott
  • Roteiro: Hampton Fancher, David Webb Peoples (baseado em romance de Philip K. Dick)
  • Elenco: Harrison Ford, Rutger Hauer, Sean Young, Edward James Olmos, M. Emmet Walsh, William Sanderson, Brion James, Joanna Cassidy, James Hong, Morgan Paull, Kevin Thompson, John Edward Allen, Hy Pyke
  • Duração: 116 min. (Versão Americana do Cinema), 117 min. (Versão Internacional do Cinema)
[Fonte: Plano Crítico, por Ritter Van; Cultura Genial, original por Laura Aidar; Gazeta do Povo]
Ao Deus Todo-Poderoso e Perfeito Criador, toda glória.

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