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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

CUIDADO: FAMÍLIA EM PERIGO – OS DESAFIOS DA ESTRUTURA FAMILIAR CRISTÃ NA PÓS-MODERNIDADE

Estamos vivendo uma época de profundas mudanças em todos os seguimentos da sociedade. O mundo atual vem passando por um momento de crise multidimensional, cujas facetas afetam vários aspectos da vida como a saúde e a qualidade de vida, as relações sociais, a economia, a tecnologia e a política.

Em decorrência dessa crise e devido às mudanças culturais e de comportamento advindas da pós-modernidade, a família sofreu, nessas últimas décadas, sérios ataques que abalaram profundamente sua estrutura. Os ataques surgem de diferentes áreas como mídia (falada e escrita), internet, escola, dentre outras. Infelizmente, a verdade e os valores morais e espirituais vêm sendo substituídos pelo engano e o relativismo.

Como o cristão deve proceder frente a essa realidade? Quais são os seus maiores desafios? Que cuidados deve ter para não tornar-se vítima dessa situação? Essas e outras questões serão debatidas, a seguir, com o intuito de promover não só uma análise da situação, mas, sobretudo, gerar um despertamento para que lutemos pela preservação da família. Embora exista uma orquestração diabólica para a destruição do lar, ainda existem aqueles que "pagam o preço" por sua restauração.

Mudanças no núcleo familiar


A família é a base de sustentação da sociedade. Sem esta, a sociedade se desfaria automaticamente. Talvez seja por isso que o diabo a ataca ferozmente tentando desfazer os alicerces éticos, morais e espirituais sobre os quais ela está firmada.

Deus instituiu a família com a finalidade de proporcionar a felicidade ao homem, à mulher e aos filhos. O salmista descreve isso claramente no Salmo 128. Infelizmente, o propósito de Deus em relação à família vem sendo frustrado, à medida que esta sofre as influências do mundo pós-moderno. São incontáveis os ardis satânicos que atingem a família causando danos irreparáveis.

Aspectos da família tradicional


1) O Modelo tradicional de família – Há algumas décadas, o modelo predominantemente de família era patriarcal. Era uma família caracteristicamente numerosa, que tinha o homem como o chefe, responsável pela provisão e decisões do lar, enquanto a mulher apenas se dedicava aos serviços domésticos e aos cuidados com os filhos. Esse modelo de família era caracterizado pelo padrão cristão de uma sociedade rural que transmitia informações aos filhos especificamente através dos pais e dos avós.

A sociedade, no entanto, passou por diversas mudanças. Eventos como a revolução industrial, o êxodo rural, movimentos sociais tais como o movimento "hippie" e o movimento feminista, bem como a globalização, contribuíram radicalmente para mudanças que afetaram drasticamente o papel da família.

Um dos aspectos mais significativos nesse processo de mudanças foi o ingresso da mulher no mercado de trabalho. Esta não só tornou-se coadjuvante na administração e provisão do lar, como aos poucos começou a galgar a sua independência.

A independência financeira alcançada pela mulher levou algumas delas a abdicar do casamento, não aceitando mais sujeitar-se ao domínio do marido, separando-se, assumindo a posição de chefe do lar. Isso ocorreu a um custo elevado, à medida que a mulher teve que submeter-se a uma dupla jornada de trabalho, ausentando-se do lar durante o dia, deixando os filhos à mercê de terceiros com parentes ou em creches que variam quanto à qualidade.

A ausência da mulher em casa causou um impacto muito grande na formação e interação com os filhos, uma vez que estes foram submetidos à influência da mídia, notadamente da tevê, que está em quase todos os lares, e à internet, que vem se popularizando a cada dia. Sabemos que a formação do caráter do indivíduo depende, fundamentalmente, do exemplo ou modelo familiar que recebe durante o seu desenvolvimento na infância. Se houver falhas, essa formação poderá ser seriamente comprometida. A ausência da mulher fez com que esta perdesse de vista os meios pelos quais os filhos estão sendo educados.

2) A família pós-moderna – A família sob o impacto da pós-modernidade sofreu uma grande transformação. O modelo nuclear, patriarcal, formado por pai, mãe e filhos convivendo em um mesmo ambiente chamado lar, não consegue mais ser o único modelo vigente; aos poucos, vai cedendo espaço para novos modelos de formação familiar. 

A cada dia, tem sido comum a existência de mães e pais divorciados ou solteiros que criam seus filhos sozinhos, bem como homens e mulheres que acolhem filhos de uma relação anterior e os cria com um novo cônjuge. 

Esses e outros novos formatos de família vêm se tornando um desafio para muitas igrejas evangélicas, principalmente pela dificuldade que essas instituições têm de acompanhar e assimilar as mudanças ocorridas na sociedade. De forma crescente, essa cena tornou-se rotineira na maioria das igrejas. A igreja, como uma instituição rígida, que outrora se mantinha, de certa forma, protegida, agora se expõe ao problema já não estando mais isenta nesse contexto. Não podemos nos tornar alheios à situação.

Ataques à família


A família tem sofrido sérios ataques. Especialistas mostram que as mudanças sociais pelas quais a família tem passado trouxeram consequências para a sua constituição. Vejamos a seguir alguns elementos que vêm contribuindo para o desmoronamento da família. 

1) A influência da mídia  


A família vem sofrendo um terrível ataque à medida que se expõe à invasão e ao controle dos meios de comunicação, que de uma forma indesejada despejam um verdadeiro lixo dentro de casa poluindo o ambiente, prejudicando o relacionamento familiar.

Infelizmente, os filhos são massificados pela mídia e seus programas nocivos que desvalorizam a família e vão de encontro aos valores morais e espirituais. Entendemos por valores os princípios, leis ou normas que regem a vida cristã fundamentados na Palavra e no caráter de Cristo. Os programas veiculados diariamente na tevê apresentam cenas de violência, sexo e erotismo exagerados, amplamente difundidos nas novelas, filmes, nos famosos "realities shows" e nos programas de auditórios, dentre outros.

No "Seminário Internacional Criança, Adolescente e Mídia", realizado há alguns anos, o estudo Kiddo's mostrou a realidade brasileira de crianças e adolescentes como consumidores de mídia, numa pesquisa feita em 2003 com 1.500 crianças das classes A, B e C residentes nos grandes centros do país. 

O estudo apresentou dados preocupantes. Segundo a pesquisa, 59% das mães trabalham fora e têm, portanto, somente o período noturno para ficar com seus filhos.

Somente 14% das crianças declararam brincar/jogar com os pais. A atividade que mais fazem juntos é ir ao shopping. Quanto aos meios de comunicação usados, 99% assistem tevê, 87% ouvem rádio, 79% leem quadrinhos, 34% usam internet. Obviamente que hoje, quase duas décadas depois, estes números mudaram sem dúvida para índices ainda mais preocupantes.

Independente de números estatísticos que são frios em sua essência, os fatos no levam a observar que o contexto em que a criança e o adolescente têm contato com os diferentes tipos de mídia é dentro de casa, uma grande parte do tempo sozinha ou com os irmãos e à noite na companhia dos pais. Apesar de sinalizar mudanças, a televisão ainda continua sendo o principal veículo de entretenimento e interação da criança com o mundo.

Um fato preocupante, apresenta nos resultados dessa pesquisa, é sobre o tempo no qual a criança fica à frente de dispositivos eletrônicos. Para termos ideia da gravidade da situação, constatou-se que 81% das crianças assistem tevê durante duas ou mais horas por dia. Algumas delas chegam a ficar seis ou sete horas ininterruptas em frente a algum dispositivo eletrônico (smartphones, tablets, notebooks e a TV convencional) . 

Isso não seria possível se não houvesse algo de subliminar no conteúdo exposto. Somente 21,9% dessas crianças têm algum tipo de tevê por assinatura, o que não as obriga a assistir a programação de baixa qualidade oferecida nos canais abertos. 

Para agravar a situação, observou- se que 36,4 % das crianças costumam acessar a internet sozinhas. Mais de 50% até 11 anos acessam conteúdos midiáticos entre 18 e 21 horas. No caso da televisão, quase 40% acessam até às 11hs da noite, horário em que ocorre uma forte exposição aos conteúdos adultos. Os resultados mostraram que a criança tem acesso não somente a programação infantil, mas também toda a programação das mídias eletrônicas.

Dos dez programas de maior audiência entre crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos, oito são programas considerados para adultos – principalmente as séries disponíveis em serviços de streamings. Ou seja, somente dois fazem parte da programação infanto-juvenil. Os programas mais assistidos são os realities shows como "Big Brother Brasil", "A Fazenda" etc, filmes, novelas, programas humorísticos e programas de auditório. Estes programas só perdem para as já citadas séries.

De acordo com pesquisas, na percepção dos pais, a exposição das crianças a uma grande parte da programação adulta da tevê aberta, do conteúdo da internet e também a alguns dos programas infanto-juvenis vem gerando consequências indesejáveis para a formação dessas crianças e jovens.

Essa exposição leva à substituição do sonho infantil pela ilusão adulta, privam a criança do mundo do faz de conta, da pura fantasia, ao apresentarem um mundo em que as pessoas e as situações são reais, mas alimentam ilusões de riqueza, sucesso e felicidade. Assim como incentivam comportamento arrogante e alimentam o egoísmo. Com isso, confundem as crianças e dificultam sua percepção do que é real e do que é imaginário.

Os pais também alegam a banalização do sexo, da violência e da própria linguagem. Criticam a forma como a mulher é retratada, as cenas de sexo e a sensualidade usadas e abusadas em nome do humor; destacam a violência, o "mundo cão", a exploração da desgraça e a degradação humana, a banalização da linguagem, o uso incorreto do português e a pobreza do vocabulário; também mostram o desrespeito ao próximo, a negação de valores, a discriminação e o preconceito retratados na exposição de pessoas ao ridículo, na caracterização de papéis em função da etnia, cor etc, a falta de solidariedade, de honestidade, de humildade e a desestruturação dos conceitos de família e das relações afetivas, indo frontalmente contra tudo aquilo que os pais tentam passar para os filhos.

Os meios de comunicação são hoje os maiores divulgadores de valores antibíblicos e prejudiciais à vida espiritual. Satanás tem se apoderado desses meios para enganar e iludir as pessoas afastando-as de Deus. As pessoas, em sua maioria, não se preocupam com o que as mídias estão oferecendo, querem apenas entretenimento e relaxamento. Consomem tudo ignorando o impacto que isso pode causar à vida cristã. Essas mídias causam muitas vezes danos irreparáveis à vida espiritual.

2) A inversão de valores 


Vivemos numa época de inversão de valores. A família, na pós-modernidade, vem perdendo a sua função como agente educador tornando-se desarticulada. Até mesmo os papéis dentro da família estão indistintos, ou seja, nem os pais nem os filhos sabem os seus papéis; há uma inversão dos diretos e deveres. Os filhos que recebiam as informações exclusivamente dos pais e avós agora absorvem os valores que são impostos pela sociedade.

A família recebeu a incumbência divina de educar os filhos. Cabe a esta solidificar os valores éticos e morais e ensinar sobre o valor das coisas espirituais. A perda da referência familiar está levando a sociedade a um caos total. O ambiente social onde nos desenvolvemos e os fatores relacionados aos processos psicológicos como os valores culturais, os valores morais e espirituais, atitudes, necessidades, estereótipos, tendências cognitivas etc são preponderantes para um desenvolvimento saudável.

Infelizmente, a sociedade passou a ditar as normas através da mídia, anulando os bons princípios estabelecidos pela família. A televisão, a internet e outras plataformas de comunicação têm contribuído para mudanças nos padrões e valores socioculturais envolvidos na organização da vida social. A mídia, com o discurso de retratar a realidade, induz o povo a práticas perniciosas, destruindo ainda mais a já fragilizada relação familiar. Ao mesmo tempo em que fala do perigo das drogas, enaltece cantores que morrem por overdose, mostrando-os como heróis.

A sociedade já não valoriza os princípios morais e éticos; mas, de forma coercitiva, impõe uma nova filosofia de vida, desprovida de responsabilidade e pudor. De uma forma muito sutil esses meios de comunicação introjetam mensagens quase imperceptíveis que exercem uma grande influência no comportamento da família.

Devemos agir com sabedoria rejeitando valores contrários à vontade do Senhor. Devemos ensinar os bons princípios aos filhos sem, no entanto, estabelecer normas de condutas por imposição, buscando a cada dia mais conhecimento da Palavra de Deus e revestindo-nos das armaduras de Deus para resistirmos no dia mau e permanecermos firmes no Senhor (Efésios 6:10,11,13). "As virtudes cristãs concernentes à família estão sendo substituídas por valores anticristãos:
  • filhos que não respeitam os pais; 
  • pais permissivos quanto à moralidade; 
  • e a substituição do culto doméstico por entretenimentos perniciosos etc" (Wagner dos Santos Gaby, Lição 10, A Inversão dos Valores, 2008, Lições Bíblicas, CPAD).

3) O relativismo das coisas 


Dentre os ardis que atingiram a família, talvez o que causou um maior impacto tenha sido a propagação de conceitos filosóficos, principalmente com advento do Iluminismo (século XVIII), que colocou a razão acima da moral cristã, que, como um vendaval, invadiu a sociedade promovendo mudanças radicais. 

Outros conceitos surgiram como o humanismo que destrona Deus como autoridade absoluta e enaltece o homem, o materialismo crescente que põe a abundância dos bens materiais como alvo principal da vida e o relativismo que nega os valores absolutos tornando todas as coisas relativas. Essas filosofias têm impactado a sociedade e, consequentemente, a família cristã.

O impacto do secularismo e do indiferentismo religioso sobre a família, promovido por uma sociedade de consumo, dominada pelo hedonismo e a ambição de poder, vem gerando uma conduta social baseada no relativismo ético. A sociedade hodierna faz uma inversão de valores e estabelece um novo padrão de normalidade. O que era certo parece tornar-se errado e o que era errado parece tornar-se certo. Os jovens, por exemplo, que admitirem num grupo de amigos que nunca tiveram um relacionamento sexual tornam-se alvo de zombaria e são hostilizados como uma "geração jurássica".

Essa onda de influências filosóficas que invade a sociedade como um tsunami é a grande tendência da atualidade e está implícita em documentos como o CDC (Convenção sobre os Direitos da Criança), documento adotado por unanimidade pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 20 de novembro de 1989, que enuncia um amplo conjunto de direitos fundamentais – os direitos civis e políticos, e também os direitos econômicos, sociais e culturais – de todas as crianças, bem como as respectivas disposições para que sejam aplicados.

A Convenção da ONU dos Direitos da Criança impõe limitações rigorosas no direito de um pai ou mãe dirigir e treinar seus filhos. A CDC remove dos pais o direito de disciplinar fisicamente os filhos por rebelião e desobediência. Em atendimento ao CDC, a Suécia e outros países oficialmente proíbem toda disciplina física e país "infratores" são tratados como criminosos, enquanto assassinos e estupradores menores de 18 anos não podem ser tratados como criminosos.

Cerca de 192 países ratificaram a Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança. O Brasil criou em 1990 o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) espelhado nos interesses e imposições desse documento. Diante dessa trágica realidade, constatamos que grande é a nossa responsabilidade de mantermos as estacas e os mourões bem fincados, de ter sólido o alicerce sobre o qual se mantém firme a família.

Cuidados que o cristão deve ter


Quando Deus instituiu a família, visou dar ao homem a oportunidade de ele desfrutar do prazer e da felicidade ao lado da sua esposa e filhos. Vimos, no entanto, que as mudanças sócio-culturais fizeram o homem se desviar dos desígnios de Deus em relação à família. Porém, ainda há esperança. Vejamos alguns cuidados básicos necessários que podem fazer a diferença.
  • 1) Deixe Cristo ser Senhor absoluto do lar – Um lar bem estruturado glorifica a Deus. Mas, para que se tenha um lar feliz e bem estruturado, é necessário que Cristo seja o Senhor absoluto desse lar. Quando Cristo é o Senhor da nossa casa, significa que ele ocupa o primeiro lugar em tudo. Nada é mais importante do que ele (Marcos 12:30). Por isso, precisamos ter total controle sobre o que assistimos na tevê e o que acessamos na internet, não deixando que as coisas que ofendem a santidade de Deus entrem em nossas casas. Segundo a Bíblia, não pode haver comunhão entre a luz e as trevas e não há harmonia entre Cristo e Belial (2 Coríntios 6:14,15). Se Cristo é o Senhor das nossas vidas, não dividimos ele com nada deste mundo.
  • 2) Mantenha a Palavra de Deus como regra de fé e prática – Uma das grandes necessidades do cristão na atualidade é manter as Escrituras como base da autoridade e estudá-la sistematicamente para compreender os desígnios de Deus. É nas Escrituras que encontramos as respostas que precisamos para obter uma vida cristã sadia. A Palavra de Deus precisa ser usada como regra de fé e prática.
  • 3) Não aceite o padrão de normalidade estabelecido pela sociedade – Devemos estabelecer sempre a Palavra de Deus como o único meio de orientação seguro para as nossas vidas e não deixarmos que a mídia exerça controle sobre nós, nem sobre o nosso lar. Precisamos fazer a diferença entre o comum e o normal. Nem tudo o que é comum é normal. O padrão de normalidade estabelecido pela sociedade não serve para um cristão. Como filhos de Deus, não devemos aceitar o padrão estabelecido pela mídia. Nós fomos chamados por Deus para fazermos a diferença (Malaquias 3:18).
  • 4) Ensine valores morais e espirituais aos filhos – Os pais cristãos têm consciência da responsabilidade que possuem no desenvolvimento dos valores morais e espirituais dos filhos. O problema é: Como fazer isso de forma adequada? A maneira mais eficaz de ensinar valores aos filhos é usando a Palavra de Deus como recurso. A Bíblia deve ser usada como um manual pleno de instrução e formação de valores. O apóstolo Paulo afirma: 
"Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda a boa obra", (1 Timóteo 3:16,17).
  • 5) Realize o culto doméstico – O culto doméstico é um excelente caminho para a estabilidade do lar. Quando a Palavra de Deus é ensinada, Cristo assume a supremacia no lar e a família alcança as bênçãos espirituais. O culto doméstico ainda é a alternativa mais viável para a formação dos valores morais e espirituais. Deus, através da Sua Palavra, encoraja-nos a usar a correção de forma adequada, ensinando nossos filhos a fim de que seu comportamento infantil não se torne seriamente anti-social e destrutivo. De acordo com o Livro de Provérbios, se ensinarmos os nossos filhos nos caminhos do Senhor, mesmo quando eles envelhecerem não se desviarão (Pv 22:6).
  • 6) Dedique tempo para a família – A falta de tempo e do diálogo familiar talvez seja um dos problemas mais frequentes nos lares cristãos que tem causado um grande estrago em muitas famílias. Os maiores vilões desse problema tem sido a ausência dos pais, quer seja pelo trabalho ou atividades da igreja ou pelo tempo gasto na frente da tevê e do computador.
  • 7) Seja um exemplo em casa – O lar é a primeira escola responsável pela formação do ser humano e a construção de sua cidadania. A família é uma espécie de laboratório da vida onde se desenvolvem as mais variadas experiências que poderão ajudar ou dificultar a relação do indivíduo com o mundo. A falta de uma educação adequada compromete o desenvolvimento pleno do ser humano. A forma de ensino mais eficaz é o exemplo de vida dos pais. Os filhos tendem a imitar as realizações e qualidades dos pais, por isso provar um modelo consistente é importante na educação dos filhos.

Conclusão


O cuidado com a família é a coisa mais importante depois da nossa relação com Deus (1 Tm 5:8). O apóstolo Paulo indaga: 
"Porque se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da Igreja de Deus?", 3:5. 
Há pessoas que se dedicam tanto às atividades da Igreja que esquecem de cuidar da sua própria casa. Levar os filhos à Igreja não é o suficiente. Mesmo quando o pai é o pastor. Os valores devem ser ensinados e praticados dentro de casa.

[Fonte: CPAD, por Jamiel de Oliveira Lopes, pastor na Assembleia de Deus em Indaiatuba (SP), mestre em Psicologia Clínica pela PUC – Campinas, psicopedagogo, professor Universitário, escritor e conferencista.]

A Deus toda glória.
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E nem 1% religioso.

Um comentário:

  1. Pois eh meu amigo, os dias estão muito difícil, as conversões, mudança de vida de verdade não tem.

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