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domingo, 26 de agosto de 2018

DE MITO A MONSTRO: SIMPLESMENTE BOLSONARO

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Com ele não tem meio termo: ou você o ama, ou você o odeia. E é assim mesmo. De um extremo a outro que ele vai. Alguns o tem como um mito. Outros o tem como uma farsa. Outros muitos o têm como uma ameaça. Polêmicas? Sim, ele está direta ou indireta, mas sempre quase que diariamente no epicentro delas. Tem convencido a muitos e a muitos não convence. Uma coisa é certa, quando o assunto, ou a pessoa é Jair Bolsonaro - com peculiar (ainda que infame) trocadilho - a metralhadora, no caso, sua língua sempre afiada, está sempre girando. No texto desse artigo, vamos conhecer um pouco sobre o que se sabe desse que é um dos principais personagens na atual ribalta da política nacional.

Mito ou mostro?


Confesso que não teria tempo, disposição e muito menos interesse em pesquisar todos os inúmeros artigos escritos sobre Bolsonaro que circulam diariamente nas terras dos sem fim da internet. Procurei algum que fosse favorável a ele, algum que falasse bem dele, mas, não encontrei. A pergunta que me faço é: será que Bolsonaro é um mito ou um monstro? Acho que nem tanto mito e muito menos ainda monstro. Há os que o tem como o salvador da pátria e há também os que não acreditam nem pouco em sua empreitada messiânica. 

O que é um mito? 


Tema conhecido pelo âmbito da história e da filosofia, o mito é uma narrativa utilizada pelo povo grego, originário da antiguidade, que consiste em explicar fatos da realidade e fenômenos da natureza, origem do mundo e do homem e compreendê-los. Simbologia é uma das ferramentas usada pelo mito, assim como personagens sobrenaturais, deuses e heróis. Estes componentes se misturam aos fatos reais, às características humanas e às pessoas que realmente existiram - para serem explicados de uma maneira figurada, por assim dizer. 

Um dos objetivos do mito é transmitir conhecimento e explicar, também, alguns fatos que a ciência não conseguiu explicar. Estes fatos podem ser explicitados através de rituais e cerimônias, danças, sacrifícios e orações. Um mito também implica na função de manifestar algo de maneira mais forte ou de explicar temas desconhecidos - e ,assim, tornar o mundo menos estranho pela visão do homem. 

A mitologia é, portanto, o estudo do mito, de suas origens e de seus significados, de uma maneira abrangente. Os mitos mais conhecidos - grande parte deles - fazem parte da mitologia grega, super conhecida ao longo da história. Ela exprime a maneira de pensar, conhecer e falar sobre a cultura grega. Da mitologia grega fazem parte, por exemplo, o Olimpo, os Titãs, Hércules, entre outras figuras mitológicas - como o minotauro e o centauro. 

O que é um monstro? 


No universo da ficção científica o monstro é um personagem que assusta e dá medo. Portanto, é um personagem frequente no gênero de terror. Na vida real os monstros não existem, no entanto, as crianças são especialmente vulneráveis aos terrores noturnos. 

Algumas crianças sofrem com a escuridão da noite e têm medo de dormir sozinhas em seus quartos, pois imaginam fantasmas e até mesmo têm pesadelos, onde o monstro é o protagonista. Sem dúvida, o processo de crescimento representa a superação dos medos. 

A verdade é que embora os monstros não existam na realidade, pelo contrário, eles existem em termos emocionais. Ou seja, todo ser humano, mesmo na idade adulta, tem seus próprios medos e fantasmas interiores. Neste contexto, o monstro é uma metáfora de tudo aquilo que causa um medo irracional no ser humano, algo que rouba seu bem-estar. 

Por analogia este conceito também pode ser usado como um adjetivo para qualificar o comportamento malvado como monstruoso. Às vezes, este adjetivo também é utilizado para descrever a feiura de algo ou de uma situação. 

Os monstros causam sofrimentos em forma de pesadelos. Não são reais, mas quando temos um sonho turbulento sofremos como se fosse real. Em certas ocasiões, estes fantasmas internos são um efeito direto da autossugestão. Ou seja, é possível que depois de assistir um filme de terror, aquele espectador que é especialmente vulnerável a este tipo de filme se sinta um tanto impactado durante os primeiros dias. 

Do ponto de vista do coaching, cada ser humano deve identificar seus próprios monstros. Ou seja, tudo aquilo que evita porque tem medo. Para as pessoas com fobia, a figura de um monstro é algo que lhe dá pânico.

Bolsonaro versão imprensa 


O vulgo "Bolsomito", ou "Bolsomonstro" falaria sobre racismo, mulheres, armas de fogo e fuzilamento, em odiar a pobreza ou coisas do gênero. Afinal, o que eu leio, ouço e vejo do Bolsonaro é isso, certo? Errado. Bolsonaro, na verdade, não falou nada disso - ao menos não nesses termos ou contextos -, não ofendeu ninguém e, de fato, se é que podemos considerar isso uma agressão, apenas diz o que muitos pensam e não têm coragem de dizer por sair dos parâmetros do famigerado, paradoxal e na maioria das vezes incoerente e hipócrita politicamente correto. 

O que ele diz desde o início, ironicamente, é que a imprensa "gosta dele". Ora, ainda acreditando que jornalistas atuam com a informação, confesso que me assusta a explícita manipulação feita por alguns órgãos da imprensa no explícito e espúrio intuito de denegrir a pessoa de Bolsonaro. Por que, ou melhor, para que, isso? Como assim, agora a culpa é da imprensa pelas coisas que ele fala? Convenhamos, nem tanto assim. Ele fala muito mesmo e não raramente erra o alvo e vacila no tom. Mas vamos lá, deixa o cara falar. Penso... Afinal, ele tem o direito - mesmo que não o dever - de falar o que bem quiser. Problema dele. No final das contas, com um pouquinho apenas de bom senso, conclui-se que, quer queiram ou não, doa a quem (ou em quem) doer, muitas vezes - sim, ok, nem sempre - ele tem toda a razão. 

Todos X Bolsonaro? 


Os meios de comunicação se armam em dar manchetes de impacto, ao estilo "Bolsomito", e se apressam em dizer sobre o MST: 
"Invadiu, é chumbo". 
O contexto das palavras de Bolsonaro não é este. Em seus discursos, Bolsonaro é claro ao dizer que os agricultores precisam defender suas terras e que a propriedade privada precisa ser respeitada. Ele está errado? Não! Ninguém quer que o seu apartamento ou a sua casa sejam invadidos, porque então tolerariam que as terras fossem invadidas com pessoas armadas com facões, escopetas, crianças de escudo e muita violência? Urge parar a hipocrisia de julgar as reações e começar a observar as ações! Se estes grupos não entram com chumbo, não terão chumbo! Se negociam e buscam a legitimidade das suas ações por meio da lei, não terão chumbo! O que de fato Bolsonaro está dizendo por aí é que a propriedade privada precisa e deve ser respeitada! 

Ressaltam que Bolsonaro acenou com a liberação de jogos de azar no Brasil. Em suas falas, Bolsonaro é claro ao ser totalmente contra caça-níqueis, mas que não tem opinião formada sobre cassinos e, ainda, ressalta que delegaria esta decisão aos Estados caso fosse convencido, o que ainda não está, sobre o tema! 

A implacável imprensa é contundente ao dizer que o Deputado Jair Bolsonaro irá propor "leis que beirassem a informalidade contra o desemprego". Lendo este título parece que Bolsonaro vai provocar uma anarquia trabalhista. Mas Bolsonaro diz apenas que prefere mais empregos e menos direitos do que muitos direitos e esse desemprego assolando o país! O que está de errado? Me diz! É preciso pensar que milhões de brasileiros não conseguem perguntar qual é a ceia porque estão pedindo migalhas para o café da manhã! 

A outra manchete é que o Bolsonaro ironizou Alckmin "por prometer porte de arma a agricultores". Ele não ironizou! Ele parabenizou a mudança de postura porque Alckmin havia dito que daria tratores para os agricultores se defenderem, isso sim ironizado pelo pré-candidato. 

Por Deus, afinal, quem é Jair Bolsonaro? 


Jair Bolsonaro (1955) é capitão da reserva do Exército e político brasileiro. Exerce seu sétimo mandato de deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro. É candidato à Presidência da República nas eleições de 2018. 

Jair Messias Bolsonaro nasceu em Campinas, São Paulo, no dia 21 de março de 1955. Filho de Perci Geraldo Bolsonaro e de Olinda Bonturi, ambos descendentes de famílias italianas. Foi aluno da Escola Preparatória de Cadetes do Exército, de Campinas. Em 1977 formou-se na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, Rio de Janeiro. Cursou a Brigada de Paraquedismo do Rio de Janeiro. Em 1983 formou-se no curso de Educação Física do Exército. Chegou a patente de Capitão. 

Em 1986 liderou um protesto contra os baixos salários dos militares. Escreveu um artigo para uma revista de grande circulação no país, intitulado "O salário está baixo". Por infringir o regulamento disciplinar do Exército, foi preso durante 15 dias. No ano seguinte, novos atos de indisciplina foram realizados. A "Operação beco sem saída" tinha como objetivos explodir bombas em várias unidades da vila militar da Academia Militar das Agulhas Negras e em outros quarteis, se o reajuste de salário ficasse abaixo de 60%. O plano foi atribuído a Bolsonaro e ao Capitão Fábio Passos. Em junho de 1988, os militares foram julgados e inocentados. Nesse mesmo ano, Bolsonaro foi para a reserva com a patente de Capitão. 

Carreira Política 


Em novembro de 1988, Jair Bolsonaro foi eleito para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro pelo Partido Democrata Cristão (PDC). Em outubro de 1990, foi eleito deputado federal pelo PDC. Renunciou o mandato de vereador e tomou posse na Câmara dos Deputados em 1991. Em 1993, participou da fundação do Partido Progressista Reformador (PPR), nascido da fusão do PDC e do Partido Democrático Social (PDS). 

Ainda em 1993, envolveu-se em uma polêmica ao alegar que a existência de muitas leis atrapalhava o exercício do poder e defendeu o retorno do "regime de exceção" e o fechamento temporário do Congresso Nacional. Declarou que 
"num regime de exceção, o chefe, que não precisa ser militar, pega uma caneta e risca a lei que está atrapalhando". 
deputado Vital Rego, o Corregedor do Congresso, solicitou ao Procurador-Geral da República, Aristides Junqueira, o início de uma ação penal por crime contra a segurança nacional, ofensa à Constituição e ao regime interno da Câmara. 

Em 1994 foi reeleito e voltou a pedir o fechamento do Congresso Nacional e declarou: 
"Prefiro sobreviver no regime militar a morrer nesta democracia". 
Candidato à reeleição, em sua plataforma de campanha incluía a luta pela melhoria salarial para os militares, o fim da estabilidade dos servidores, a defesa do controle da natalidade e a revisão da área dos índios ianomâmis, cuja extensão considerava absurda. Foi mais uma vez indicado para a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara. Em 1995 filia-se ao Partido Progressista Brasileiro (PPB), resultado da fusão do PPR com o PP. 

Em 1998, exercendo seu terceiro mandato de deputado, se candidatou ao cargo para presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, provocando a reação de vários setores da sociedade, uma vez que o a imprensa publicou que ele defende a pena de morte, a prisão perpétua, o regime de trabalhos forçados para condenados, a redução da maioridade para 16 anos e o rígido controle da natalidade como maneira eficaz de combate à miséria e à violência. 

Em 2002, foi eleito pela quarta vez ao cargo de deputado federal pelo PPB, mas nesse mesmo ano, filia-se ao PTB. No início de 2005 deixa o PTB e filia-se ao PFL. Em abril, deixa o PFL e filia-se ao Partido Progressista (PP). Em 2006 é eleito para seu quinto mandato. Assume a titularidade das comissões de Constituição e Justiça e de Cidadania, de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. 

Em 2008, em audiência pública, envolve-se em nova polêmica ao combater a demarcação contínua realizada pelo governo federal na reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, que gerou conflitos entre agricultores e indígenas. Alegando que a demarcação seria um risco à integridade nacional, colocou-se contra o ministro da Justiça Tarso Genro (PT). Na ocasião, o representante indígena atirou água no deputado. Em 2009, o PC do B entrou com uma representação contra o parlamentar por quebra de decoro. 

Polêmicas e afins 


Em 2014, Jair Bolsonaro foi reeleito para o seu 7º mandato. Ficou conhecido na mídia por suas declarações polêmicas, intrigas com seus colegas da Câmara e com entidades representantes de negros e homossexuais. Insultou e foi insultado por adversários. Ofendeu a deputada Maria do Rosário dizendo que não a estupraria porque ela não merecia. Tornou-se réu no Supremo Tribunal Federal por incitação ao estupro. Em 17 de abril, durante a votação do impeachment da presidente Dilma, dedicou seu voto a um torturador da ditadura militar. Em março de 2016, filiou-se ao PSC, mas entrou em conflito com a liderança do partido. 

Família, família... 


Jair Bolsonaro foi casado com a vereadora Rogéria Nantes Nunes, entre 1993 a 2001. Juntos tiveram três filhos: Carlos Bolsonaro (vereador do Rio de Janeiro), Flávio Bolsonaro (deputado estadual do Rio de Janeiro) e Eduardo Bolsonaro (deputado federal por São Paulo). Foi também casado com Ana Cristina Vale, com quem teve um filho. Em 2013 casou-se com Michelle, e com ela tem uma filha, a quem chama de "princesa".

Conclusão 

Juramento de formandos em jornalismo 

"Juro exercer a função de jornalista assumindo o compromisso com a verdade e a informação. Atuarei dentro dos princípios universais de justiça e democracia, garantindo principalmente o direito do cidadão à informação. Buscarei o aprimoramento das relações humanas e sociais, através da crítica e análise da sociedade, visando um futuro mais digno e mais justo para todos os cidadãos brasileiros" (grifo meu). 
Na minha condição de amante do jornalismo, torço que o juramento do jornalista perdure na carreira de todos os que assumiram o dever de informar, e por ser um cidadão brasileiro atento a conhecer os candidatos para dar ou não o meu voto, sinto-me na obrigação de nesse espaço democrático e pessoal esclarecer e mostrar a verdade, somente a verdade, para que os que me dão o privilégio de seguir as publicações dos meus artigos tenham a informação exata e, dessa forma, tenham a liberdade genuína de concordar ou não com o que de fato Jair Bolsonaro (ou qualquer outro que seja) falou e não com o que parte da imprensa (com a qual não tenho nenhum vínculo, compromisso e/ou submissão) disse que escutou. 

O meu e o seu voto é livre, e pessoal. Não estou fazendo campanha para Bolsonaro. Nem mesmo o estou defendendo. Uma coisa é certa, não aceito fazer o papel de papagaio de pirata e sair por aí replicando os impropérios de ninguém. Mas, como um formador de opinião, no exercício da liberdade de expressão a mim garantida pela nossa constituição (Art.5, inc. IX), quero com esse artigo apenas me ater aos fatos, aos dados e me recuso terminantemente a ser massa de manobra, fantoche aprisionado nas ventosas dos tentáculos dessa parte venal da imprensa brasileira. 


A Deus toda glória. 
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://circuitogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade. 
E nem 1% religioso.

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