Total de visualizações de página

sábado, 12 de julho de 2025

🗣️PAPO DE PSICANALISTA🧠 — "SÍNDROME DO PAPA-LÉGUAS"

Os da minha geração, 50+, por certo se lembram de um divertido desenho animado, O Coiote e o Papa-Léguas (na versão original, "Wile E. Coyote and the Road Runner").

Esta clássica animação da Warner Bros. mostra um coiote faminto tentando capturar um veloz papa-léguas, com espetacular rapidez, o uso de armadilhas e engenhosos planos que sempre falham, geralmente com consequências desastrosas para o próprio coiote.

Leia este texto até o final e verá o porquê do título deste artigo, mais um capítulo da minha série especial "Papo de Psicanalista".
Quando tudo é urgente, negligenciamos o que é importante, inclusive, a saúde mental.

O hábito de acelerar a velocidade de áudios e vídeos pode causar efeitos negativos na saúde. 

Psicólogos e pesquisadores afirmam que pessoas expostas frequentemente a estímulos frenéticos podem desenvolver dificuldade em reter informações.
"É como se você desenvolvesse, com a passagem do tempo, uma incapacidade de se aprofundar nos temas. Não é necessariamente que você fica ansioso, mas você não sabe mais o que fazer com uma informação que demora um pouco. Tem que associar, mas você perdeu a habilidade de associar", 
explicou o psicólogo Cristiano Nabuco em recente entrevista à TV Brasil.
Uma pesquisa do Conselho Nacional de Secretários de Saúde aponta que 31,6% dos jovens, entre 18 e 24 anos, já receberam diagnóstico de ansiedade.

Os desconhecidos e/ou ignorados males no comum hábito de aceleração das mensagens de áudio


Os especialistas alertam para os sinais que indicam efeitos do uso excessivo da internet e seus recursos, como aceleração da velocidade.

Entre eles o uso de aplicativos e redes sociais por muito tempo, sensação de angústia ao identificar que a bateria do celular está acabando ou sem acesso à internet e retomada do bem-estar somente quando está conectado.

A aceleração de tudo virou tendência. A vida se tornou urgente. Tudo é para ontem e vivemos na angústia de que "o agora" não faz sentido. 

O olhar está sempre voltado para o futuro ou para o que ainda vai acontecer ou pode acontecer. 

Um exemplo disso é a prática de acelerar os áudios no WhatsApp. Você sabe o que isso pode indicar em relação à saúde mental dos indivíduos? 

E quais os impactos dessa simples ação na resposta comportamental e psíquica do ser humano?

Excesso de ansiedade


Em primeiro lugar, podemos citar o excesso de ansiedade como um dos maiores indicativos provocadores desta prática. 

Isso se deve muito em função de que, nos últimos dois anos, o número de pessoas acometidas por sintomas e sensações desagradáveis relacionadas à ansiedade e ao estresse agudo aumentou consideravelmente. 
Acelerar os áudios no WhatsApp apenas evidenciou que os transtornos ansiosos têm sido apontados como um dos desequilíbrios mentais mais comuns entre as pessoas.
Além disso, não é de hoje que o aplicativo do WhatsApp tem sido usado de forma quase onipresente. 

Bate-papo entre amigos, grupo da família, de trabalho, compras e vendas, reunião, negócios, troca de conhecimentos, tudo parece passar por ali. 

E, já algum tempo, uma atualização na plataforma permitiu acelerar os áudios recebidos.

Por que é tão prejudicial acelerar os áudios no WhatsApp?


À primeira vista, parece ser uma solução para os longos registros enviados pelos interlocutores mais prolixos. 
No entanto, é preciso fazer a pergunta: por que aceleramos os áudios, os vídeos... e a vida? 
Acelerar áudios de WhatsApp é apenas mais um sintoma da ansiedade com a qual estamos lidando na vida e principalmente, no trabalho.

Ouvir um áudio acelerado é um estímulo externo que avisa o sistema para ficar em alerta. 

Então, inconscientemente, você avisa ao sistema nervoso para permanecer acelerado, o que é extremamente prejudicial, pois você vai ativar um aceleramento no seu organismo. Mas nós não temos o botão de desligar.
Depois de ouvir um áudio assim, a tendência é que o indivíduo continue acelerado, mesmo sem perceber. 
Tal comportamento acarreta mais um componente de sobrecarga mental, sendo que, ao final do dia, pode supervalorizar a sensação de frustração por não ter dado conta de tudo.

Sequelas


Sem que você se dê conta, passa a ter pensamentos de que não fez o suficiente, de que poderia produzir mais, alimentando o sentimento de que estamos sempre devendo, sendo que o dia continua tendo 24 horas. 
Ou seja, é possível afirmar que acelerar áudios e vídeos acabam por deixar as pessoas em um estado de hipervigilância, gerando gatilhos que desembocam em uma possível crise de ansiedade.
Portanto, são pequenas ações que consideramos inofensivas, mas que enviam mensagens subliminares ao nosso cérebro, alterando o comportamento e modificando sentimentos e emoções. 

O que fazer?


O segredo é ter cuidado com o outro para não acelerar e provocar ansiedade através dos áudios que envia. 

Mande áudios de até 1 minuto apenas. Se o assunto for extenso, quebre em vários áudios de 1 minuto para não se transformar em um podcast

E, ao ouvir áudios, nunca os acelere. Entenda o quanto esse ato simples pode impactar em sua saúde mental e no ritmo do seu dia. 
A aceleração de tudo promove a sociedade do cansaço, doente psicologicamente.

Indo mais fundo


Como um profissional na área de saúde mental, falanco com conhecimento de causa e não por hipótese, considero um completo absurdo cognitivo. 

É como forçar qualquer estrutura do corpo a dar muito mais do que ela foi projetada para suportar. Vemos isso acontecendo nas academias mundo afora. Até quando um corpo aguenta tanto crossfit?

Vamos pensar que, assim como um bíceps, nosso cérebro seja "um músculo" que exige respeito e não aceita desaforo. 

A natureza é sábia e nosso cérebro é até bondoso conosco. Vai aguentando todas as novidades que trazemos a ele, até que a dor seja insuportável. 

Aí vem depressão, ansiedade, pânico e todos os gatilhos os quais convivemos. Depois, parar religar os fios, dá um trabalhão danado, isso quando ainda é possível religar alguns.

Tudo bem, eu também não suporto aqueles áudios gigantes, tipo podcasts que me mandam. 

O poder de síntese nem sempre é fácil. Se numa conversa face to face já é um desafio, imagina quando a pessoa prolixa tem a chance de gravar sem ser interrompida.

Aos prolixos, meu maior respeito até mesmo porque, eu sou um, mas também minha maior resiliência.

Sinceramente, e daí? Quem já não teve que suportar longos discursos de um chefe ou colega chatos em uma interminável reunião presencial? E o que dizer das palestras   em ambientes acadêmicos?

Aí entra o exercício da escuta ativa, do respirar fundo e da paciência. Nós queremos que nos ouçam, que nos compreendam. 

Os outros, também. Mas tem muito mais. Para não ficar só no terreno das opiniões, nessa aberração de acelerar áudios, especialistas parecem concordar.

Transtornos de ansiedade

  • Ansiedade, confusão mental, sentido de improdutividade

"Acelerar áudios de WhatsApp é apenas mais um sintoma da ansiedade com a qual estamos lidando com a vida, principalmente, com o trabalho" (Psicólogo Kleber Marinho — Jornal Metrópole, por Mariana Vieira | 20/06/2021).
Como já dito, mais é válido salientar, segundo este especialista, o cérebro assimila este estímulo com a necessidade de fazer mais, pois terminamos o dia com a sensação de que ficamos devendo. 

Esta sobrecarga mental induz a estados de hipervigiância, disparando crises de ansiedade.

Não é á toa que, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o Brasil é o primeiro país no mundo em transtornos de ansiedade (e olha que tem muita gente em guerra pelo mundo). 9,3% da população tem algum transtorno de ansiedade.

  • Falta de Empatia

Acelerar o áudio leva á falta de empatia. Um dos nossos gatilhos naturais de empatia é assimilar a voz alheia, suas expressões, a entonação. 

Isso se perde quando distorcemos digitalmente a voz de quem está do outro lado. Não dá para saber se o outro está feliz, angustiado, triste. 

E isso altera completamente o propósito das relações, desumanizando o contato. Triste, não?

  • Prejuízo à da saúde mental

"O recurso acaba integrando o movimento de aceleração que tanto nos prejudica. Afinal, todos nós conhecemos alguém que está correndo contra o tempo. 
São padrões de estar sempre à frente, sempre correndo e nunca no presente" (Psicóloga Fabiane de Faria, especialista em Terapia Cognitivo Comportamental — Revista Vogue, editorial | 25/06/2021).
Para esta especialista, os principais sintomas desse "apressar o tempo" são a ansiedade (de novo, ela) e a falta de foco. 

Ser multitarefa pode parecer produtivo e descolado, até a página dois. É preciso parar, elaborar cada coisa, resolver uma demanda por vez. Isto contribui para cultivar hábitos que preservam a saúde mental.

  • Prejuízo às relações interpessoais

"A gente acelera tudo, em vários contextos: vídeos, áudios…Daqui a pouco, quando a pessoa estiver na sua frente, não saberá lidar com quem fala um pouco mais devagar.

É um problema sério, pois nem sempre o outro consegue ser rápido e objetivo"
(Psiquiatra Regiane Kunz Em entrevista concedida ao programa Marco Zero, Rádio Clube FM | 20/04/2022).
Ao mecanizarmos demais a interação com o outro, ao invés de nos aproximarmos, nos afastamos das pessoas. 

Geramos imediatismos que não existem e colocamos no colo do interlocutor as nossas próprias ansiedades.

Sem falar que deixamos de apreciar coisas simples do dia a dia, como ver o outro dar uma boa gargalhada, um jantar em família, uma boa conversa sobre temas interessantes e a nossa capacidade de ouvir e fazer reflexões.

Isso porque, no ato de acelerar a interação, tudo o que não for dentro daquele ambiente artificial, passa a ser secundário, perda de tempo.

E tempo, talvez seja o atributo mais caro de nossas vidas.

Conclusão

Matéria exibida no telejornal Repórter Brasil, 07 de setembro de 2023
Conseguimos banalizar a urgência de tal forma que, quando dizemos que algo é realmente urgente, ninguém mais acredita.

Quando percebermos o quanto o acelerar áudios de Whatsapp nos fez perder em qualidade de vida e saúde mental, pode ser tarde demais.

É viver o presente, preservando momentos que não voltam

Por fim

Me nego a acelerar o áudio do Zap, mesmo que seja longo. Quero garantir o respeito que tenho pela voz de quem estiver do outro lado.
Como comunicador, tenho como disciplina, trabalhar a síntese nas minhas mensagens, para facilitar a compreensão de quem está do outro lado (aliás, minha preferência é a comunica por textos e, assim, enfrento ainda, o problema com os que não gostam de ler 🤦🏿‍♂️ 🤷🏿‍♂️).

Gravo para o outro e não para mim mesmo. Gravo 10 vezes se precisar, para, em poucos segundos, conseguir me expressar.

Se o tema é muito complexo, me permito o máximo absurdo de um minuto e meio.

Senão, ligo para a pessoa. É a forma que tenho de preservar as boas interações e exercitar a empatia.
"Mas e, se apesar de tudo isso, a pessoa do outro lado acelera a sua gravação?"
Sinto muito por ela, pois a vida já é difícil demais para que nós mesmos adoeçamos por conta própria. Ajo sobre aquilo que posso.

Quero conversar muito, me expressar, exercitar meu poder de síntese, mas sobretudo, apreciar o que o outro tem a me dizer, sem intermediários nem truques ou fugas digitais.

[Fonte: LinkedIn - original, por Daniel Souza]

Ao Deus Todo-Poderoso e Perfeito Criador, toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blogue https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade.
  • O blogue CONEXÃO GERAL presa pelo respeito à lei de direitos autorais (L9610. Lei nº 9.610, de 19/02/1998), creditando ao final de cada texto postado, todas as fontes citadas e/ou os originais usados como referências, assim como seus respectivos autores.
E nem 1% religioso

sábado, 5 de julho de 2025

PRONTO, FALEI! — O TRISTE PANORAMA DA IGREJA EVANGÉLICA NO BRASIL

"Mas, se eu demorar, você saberá como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e fundamento da verdade" (1 Timóteo 3:15).
A igreja evangélica no Brasil está passando por um período de mudanças significativas, com um crescimento notável nas últimas décadas, mas também enfrentando desafios como a perda de fiéis e debates sobre o envolvimento político.

Fico imaginando, o que aconteceu, com nossas igrejas, é muito triste o que vemos no cenário nacional, já parou para observar o comportamento das igrejas evangélicas no Brasil?

É o que veremos em mais um capítulo da minha série especial de artigos Pronto, Falei! Mas, antes de entrar no tema propriamente dito, vamos fazer uma análise exegética e hermenêutica do versículo escolhido como base para este texto.

Coluna — não fundamento — da verdade


1 Timóteo 3:15 é o fim da descrição de Paulo sobre a conduta adequada para os membros da igreja — ou seja, a congressão dos crentes em Jesus Cristo, também biblicamente chamada de "assembleia dos santos" e "corpo de Cristo" —, incluindo líderes.
Ele não menciona em lugar nenhum um poder único desses líderes para tomarem decisões doutrinárias ou interpretativas. Também ele não declara membros do corpo incapazes de fazer essas interpretações por si mesmos.
Na verdade, no versículo 14, Paulo especificamente diz que suas palavras escritas são o que definem a conduta adequada.

Isso realmente sugere o conceito de sola scriptura; Paulo está atribuindo autoridade à Palavra escrita. Ele não diz: "A igreja lhe dirá o que significa esta carta".

No início da epístola, Paulo explicitamente diz a Timóteo para se opor àqueles que ensinam doutrina incorreta (1:3-7, 18,19). Ele não diz a Timóteo para se opor àqueles que discordam da "igreja" ou dos líderes da igreja.

Isso ecoa outras afirmações de Paulo que indicam que o conteúdo de uma crença é o que importa, não a pessoa que a proclama (2 Coríntios 11:14; Gálatas 1:6-8).

Paulo se refere àqueles que proclamam o evangelho como ministros da verdade, não a fonte dela (1 Co 4:1; 9:17). Em outros lugares, Paulo diz explicitamente que há apenas um "verdadeiro" alicerce para nossa fé, que é Cristo (3:11), então o que ele diz em 1 Timóteo 3:15 deve ser entendido nesse contexto.

Como, então, 1 Timóteo 3:15 deve ser interpretado? Julgando pelo contexto de 1 Timóteo, bem como pelo restante das Escrituras, certamente não que "a igreja" tem uma compreensão infalível da verdade.
Neste caso — numa compreesão exegética do contexto — Paulo parece estar dizendo que a ekklesia — o corpo de crentes, "a igreja" — é a estrutura que sustenta e proclama o evangelho ao mundo.
Por essa razão, a conduta do corpo e sua seleção de líderes são de grande importância.

Essa interpretação é fortemente apoiada pelo uso de Paulo de duas palavras gregas, stulos e hedraioma, traduzidas como "coluna" e "fundamento".
  • Stulos — significa "coluna, pilar, suporte" e é encontrado no Novo Testamento apenas aqui, em Apocalipse 3:12 e 10:1.
  • Hedraioma — significa "suporte" e é encontrado apenas neste versículo.
Ambas as palavras vêm de raízes gregas que implicam algo que endurece, estabiliza, firma ou sustenta.

Estas são palavras completamente diferentes das que são usadas em outras ocorrências de "fundamento" nas Bíblias em inglês.

Por exemplo, a referência de Paulo a Cristo como nosso "fundamento" em 1 Coríntios 3:11 usa a palavra themelios, que significa "fundamento de um edifício" ou "princípios iniciais e fundadores de uma ideia".
Portanto, em 1 Timóteo 3:15, Paulo não está se referindo a "a igreja" como a fonte da verdade ou a criadora da verdade. 
Ele está dizendo que "a igreja" é o que sustenta e mantém firmemente a verdade no mundo.
Novamente, esta interpretação se encaixa com as advertências de Paulo para não se deixar levar por filosofias carnais (Colossenses 2:8), falsos mestres (2 Tm 4:3) ou qualquer pessoa que mude o evangelho (Gl 1:8).

Em vez de cair em doutrina falsa, devemos comparar os mestres com a Palavra de Deus (Atos 17:11; 1 Co 4:6; 2 Tm 3:16; Romanos 15:4).

"A igreja", ou seja, toda a população de crentes cristãos, tem a responsabilidade terrena de sustentar a verdade do evangelho. A base final dessa verdade é Cristo, não as proclamações ou infalibilidade dos membros desse corpo.

Paulo está convocando os crentes a cuidarem da estrutura que "sustenta" ou "apoia" nossa mensagem ao mundo. 1 Timóteo 3:15 não pode ser entendido como significando que a igreja em si é a fonte ou padrão para a verdade.

Entendido isto, vamos ao cerne do artigo.

A controversa realidade da igreja evangélica


Dizem que somos o povo do avivamento, que o Brasil é um celeiro de cristãos, com um potencial enorme para evangelizar o mundo! Será?

Realmente, o Brasil, segundo dados do último censo demográfico é uma das nações onde as igrejas evangélicas mais crescem (detalhes em artigo anterior, clique no link), mas crescem em qualidade ou em quantidade?

Síndrome de Laodiceia


São números impressionantes, como dizem alguns, "números Evangelásticos", e realmente impressiona, a forma como cresceu e cresce a igreja evangélica em nosso País, mais infelizmente, o que muito me entristece, é constatar que quanto mais cresce em números, menor é a qualidade de nossas igrejas e consequentemente dos nossos irmãos que seguem cada vez mais, igrejas pobres e desnutridas espiritualmente, templos muitas vezes riquíssimos belos e imponentes, mais espiritualmente doentes, consequentemente, geram crentes doentes também.

Não quero ser pessimista, mas é o que enxergo quando olho para o quadro em que se encontram nossas igrejas. De um lado vemos, igrejas neopentecostais e algumas pentecostais pregando uma prosperidade louca, que gera um monte de cristãos egoístas, correndo em busca de uma riqueza material, que se não alcançam, logo abandonam a fé, frustrados por não conseguir o que buscavam.

Muitas das vezes taxados por culpados por seus lideres, que afirmam; se não conseguiu é porque não têm fé. Outros em busca de um milagre urgente em igrejas que vivem de explorar o desespero das pessoas que sofrem a dor de uma doença, muitas das vezes desenganadas pela medicina.

E DEUS realmente cura, não se questiona isso aqui, Ele é misericordioso e cura a pessoa independentemente de quem está orando por ela, o nosso Deus realmente cura, o problema é que certos pastores que tentam levar a fama de curandeiros, esquecem que DEUS não divide a glória dEle com ninguém.

E que o evangelho que deve ser pregado é o evangelho da salvação, e não o da cura, pois se por algum motivo DEUS não curar o indivíduo Ele nunca mais volta na igreja, e DEUS tem os seus propósitos em tudo, há pessoas que decepcionadas por não ter tido a cura imediata, nunca mais volta a igreja.

De outro lado vemos as igrejas pentecostais enfatizando demais a busca do inacreditável, emocionante e sobrenatural.

E óbvio que o sobrenatural acontecerá sempre em nosso meio, mas não pode ser o principal motivo de nosso culto, não da maneira que estamos querendo que seja.

Nossos cultos são pura emoção e pouca salvação, não dá para viver um evangelho assim, no culto pentecostal geralmente, os crentes se preocupam demais, em ver o sobrenatural, ser arrebatado, entregar ou buscar uma profecia, falar em línguas, sapatear, pular, fazer aviãozinho, e outras coisas mais, ou seja, queremos um culto extraordinário, que nos satisfaça e nos encha de paz e alegria momentâneas, para sairmos renovados, nada contra, mas estamos fazendo culto pra crente. E os perdidos, como ficam?

Além do mais, o nosso maior desafio não é apenas o que acontece em um ambiente de culto, mas, principalmente, o que acontece quando saímos dele.

E as igrejas históricas e tradicionais, que em busca de um "avivamento" que muitas das vezes não tem nada de espiritual, estão se perdendo também nesse cenário evangélico da atualidade.

Isto porque, as igrejas tradicionais, sem dúvida crescem bem menos que as pentecostais e neo-pentecostais, e muita das vezes, em busca de um uma "renovação," acaba se perdendo em meio a shows, eventos, louvorzão e outras coisas mais.

O problema é que a igreja, seja ela Reformada, Histórica, Tradicional, Pentecostal, Neopentecostal ou o que for, ela precisa saber, que o seu papel, é "ganhar almas" para CRISTO.

O problema é que em todos os exemplos que citei acima, em nenhum deles, se prega o verdadeiro evangelho de JESUS CRISTO, se enfatiza muito o financeiro, o emocional ou a cura, ou as bênçãos, ou o entretenimento.

Estão esquecendo-se de dizer que só JESUS CRISTO SALVA, não estão pregando o evangelho da salvação, porque pensam eles: não da ibope, likes, não gera visualizações, compartilhamentos e não atrai seguidores em redes sociais.

Crescimento e Expansão


O número de igrejas evangélicas no Brasil cresceu exponencialmente, com estimativas de mais de 100.000 templos em 2019, em comparação com cerca de 20.000 em 2015.

Esse crescimento é impulsionado principalmente pelas igrejas de bairro, localizadas nas periferias e no interior, que funcionam como centros de fé, solidariedade e apoio comunitário.

A proliferação de templos é atribuída a diversos fatores, incluindo o crescimento da população evangélica e a busca por locais de culto que atendam às necessidades espirituais e sociais das pessoas.

Resumo do atual panorama da igreja evangélica no Brasil

Desafios e Mudanças


Apesar do crescimento, há relatos de insatisfação entre jovens evangélicos e desencanto com o forte envolvimento político de algumas igrejas, o que tem levado à perda de fiéis.

O fenômeno dos "desigrejados", pessoas que abandonam a igreja formal, mas mantêm sua fé, também tem ganhado destaque.

Questões como a decepção com promessas não cumpridas, desapontamentos relacionais e práticas e ensinos questionáveis em algumas igrejas também são apontadas como razões para o abandono.

As igrejas evangélicas também estão enfrentando disputas de poder e investigações por suspeitas de desvio de dinheiro, o que pode afetar a confiança dos fiéis.

Influência e impacto


As igrejas evangélicas têm se mostrado um importante ator social, com grande influência na vida de seus membros e na sociedade como um todo.

O envolvimento político das igrejas tem sido alvo de debates, com alguns defendendo a importância da atuação política para a defesa de valores cristãos, enquanto outros criticam o excesso de politização.

Apesar dos desafios, as igrejas evangélicas continuam a desempenhar um papel relevante na vida de milhões de brasileiros, oferecendo apoio espiritual, social e comunitário.

Progressismo ideológico


Esse tópico merece um capítulo específico e mais detalhado.

O fenômeno das igrejas inclusivas refere-se ao surgimento e crescimento de comunidades religiosas que buscam acolher e integrar pessoas LGBTQIAPN+ em suas práticas e lideranças, muitas vezes desafiando interpretações tradicionais de textos religiosos que condenam a homossexualidade.

Essas igrejas representam uma alternativa para aqueles que se sentem excluídos ou não se identificam com denominações religiosas mais conservadoras.

A principal marca dessas igrejas é a aceitação e inclusão de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis, não-binárias, queer e demais identidades de gênero e orientações sexuais, oferecendo um espaço seguro e livre de julgamentos.

As igrejas inclusivas oferecem um espaço de pertencimento e espiritualidade para pessoas que podem ter sido marginalizadas por outras denominações religiosas, permitindo que vivam sua fé de forma autêntica.

Principais caracteríticas

  • Acolhimento LGBTQIAPN+ — A principal marca dessas igrejas é a aceitação e inclusão de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis, não-binárias, queer e demais identidades de gênero e orientações sexuais, oferecendo um espaço seguro e livre de julgamentos.
  • Interpretação não literal da Bíblia — Igrejas inclusivas frequentemente reinterpretam passagens bíblicas que tradicionalmente são usadas para condenar a homossexualidade, considerando-as em um contexto cultural e histórico diferente, ou atribuindo-lhes significados mais amplos de amor e aceitação.
  • Liderança diversa — Em muitas igrejas inclusivas, pessoas LGBTQIAPN+ ocupam posições de liderança pastoral e ministerial, o que contribui para a representatividade e identificação dentro da comunidade.
  • Enfrentamento da discriminação — Essas igrejas se posicionam ativamente contra a homofobia e a transfobia, promovendo a igualdade e o respeito dentro e fora de suas congregações.
  • Diversidade de expressões religiosas — As igrejas inclusivas podem variar em suas práticas e liturgias, mas compartilham o objetivo de criar um ambiente onde todos se sintam acolhidos e livres para expressar sua fé.
  • Desafios às igrejas tradicionais — O crescimento das igrejas inclusivas tem gerado debates e tensões dentro do cenário religioso, especialmente com igrejas mais conservadoras que defendem interpretações tradicionais dos textos religiosos.
  • Contradições e complexidades — O fenômeno das igrejas inclusivas também enfrenta desafios internos, como a necessidade de equilibrar a inclusão com a preservação de certas tradições e práticas religiosas, além de lidar com as tensões entre diferentes identidades e perspectivas dentro da comunidade LGBTQIAPN+.
Em síntese, as igrejas inclusivas representam um movimento importante na busca por uma religiosidade mais aberta e acolhedora, que reconhece a diversidade e a dignidade de todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

Conclusão


Em resumo, a igreja evangélica no Brasil vive um momento de transformação, com crescimento, expansão e desafios simultâneos.

O futuro da igreja evangélica no Brasil dependerá da capacidade de suas lideranças em lidar com as mudanças e demandas da sociedade, mantendo-se relevante e fiel aos seus princípios.

[Fonte: Ultimato, por Adriano Montes; Got Questions, por redação]

Ao Deus Todo-Poderoso e Perfeito Criador, toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blogue https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade.
  • O blogue CONEXÃO GERAL presa pelo respeito à lei de direitos autorais (L9610. Lei nº 9.610, de 19/02/1998), creditando ao final de cada texto postado, todas as fontes citadas e/ou os originais usados como referências, assim como seus respectivos autores.
E nem 1% religioso

quarta-feira, 2 de julho de 2025

TRIBUTO — ESPECIAL: MORRE JIMMY SWAGGART

Jimmy Swaggart pregando no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte
O pastor e televangelista Jimmy Lee Swaggart faleceu aos 90 anos, na manhã desta terça-feira (1), nos Estados Unidos.

O anúncio foi feito pela família nas redes sociais.
"Hoje, os nossos corações estão pesados ao partilharmos que o irmão Swaggart terminou a sua corrida terrena e entrou na presença de Seu Salvador, Jesus Cristo. 
Hoje, ele encontrou o seu amado Salvador e entrou nos portais da glória. Ao mesmo tempo, nos alegramos sabendo que o veremos novamente um dia"
afirmou o comunicado.
"Ele não era apenas um pregador, era um adorador, um guerreiro e uma testemunha da graça e da misericórdia de Deus. 
Ele era um homem cuja fé era inabalável e sempre entrava em qualquer porta que o Senhor abria. E o Senhor honrou essa fé", 
acrescentou.

No início de junho, Jimmy sofreu uma parada cardíaca e foi internado na UTI em estado crítico e inconsciente.

Na semana passada, a família de Swaggart anunciou que o evangelista estava no fim de sua vida e que só um milagre de Deus poderia salvá-lo.

A última atualização sobre o estado de saúde de Jimmy Swaggart, divulgada na quarta-feira (25), informou que o evangelista não havia apresentado melhoras.
"Durante mais de sete décadas, o irmão Swaggart derramou a sua vida pregando o Evangelho, cantando canções da fé e apontando milhões para o poder salvador de Jesus Cristo e para o Batismo no Espírito Santo", 
lembrou a família, no comunicado.

Nascido em 15 de março de 1935, em Ferriday, Louisiana, Jimmy iniciou o ministério integral em 1955. Ele serviu como pastor do Family Worship Center em Baton Rouge, Louisiana, e foi o fundador do Jimmy Swaggart Ministries.

Em meados da década de 1980, ele foi o pregador de maior audiência na TV americana. Seus cultos eram transmitidos para mais de 2 milhões de famílias.

A história


O pai de Swaggart era meeiro antes de se tornar pregador pentecostal na denominação Assembleia de Deus na década de 1950, e Swaggart estava imerso na cultura da igreja desde a juventude.

Seus primos Jerry Lee Lewis, um pioneiro do rock and roll, e Mickey Gilley, um cantor de música country, o inspiraram a tentar a carreira musical .

No entanto, ele continuou a ajudar no ministério de seus pais e, em 1958, tornou-se evangelista em tempo integral com seu próprio ministério. Em 1961, foi ordenado pastor pela Assembleia de Deus.

Carreira na música gospel

"Sometimes Alleluia"  Jimmy Swaggart
Swaggart gravou vários álbuns gospel na década de 1960. Em 1969, ele lançou o programa de rádio The Camp Meeting Hour, que apresentava música gospel e pregações e logo foi transmitido nacionalmente.

Seu sucesso contínuo como artista de música gospel permitiu-lhe lançar um ministério de televisão local, que começou em 1975 com um programa semanal. 

Swaggart logo conquistou um grande público em todo o país; em meados da década de 1980, suas transmissões semanais alcançavam aproximadamente dois milhões de lares nos Estados Unidos, tornando-o um dos televangelistas mais populares e bem-sucedidos da época.
Swaggart pregando em uma cruzada evangelística aqui no Brasil, em 1987
Aqui no Brasil, o programa de Jimmy Swaggart era transmitido pela TV Bandeirantes, atual Band, numa época em que os programas evangélicos não eram tão comuns e populares como atualmente.

O programa de Jimmy Swaggart no Brasil foi bastante popular, sendo transmitido pela Rede Bandeirantes de Televisão nas manhãs de domingo.
Swaggart também realizou cruzadas evangelísticas no país, incluindo eventos em estádios como Maracanã, no Rio de Janeiro; Morumbi, em São Paulo e Mineirão, em Belo Horizonte

Escândalos e polêmicas


O pedido de perdão de Swaggart
Em 1987, Swaggart acusou publicamente o colega televangelista Jim Bakker de comportamento sexual imoral.

Essa denúncia, que alguns viram como uma manobra de Swaggart para assumir o império de Jim e Tammy Faye, precipitou um olhar mais atento à própria vida de Swaggart, levando à revelação de que ele havia praticado atos voyeurísticos com uma trabalhadora do sexo.

De fato, outro televangelista rival, Marvin Gorman, a quem Swaggart também acusou de ter um ou mais casos extraconjugais e que foi posteriormente destituído, forneceu fotografias de Swaggart em um motel de Baton Rouge com uma prostituta local.

Apesar de seu emocionante pedido de perdão no ar em fevereiro de 1988, Swaggart foi destituído pela Assembleias de Deus em abril, mas continuou a atuar como um pregador pentecostal independente.

Em outubro de 1991, a polícia de Indio, Califórnia, encontrou Swaggart na companhia de uma trabalhadora do sexo após pará-lo por uma infração de trânsito. 

Durante esse período, ele perdeu um processo de difamação de US$ 10 milhões pelas acusações de má conduta sexual que havia apresentado contra Gorman; as partes posteriormente fizeram um acordo extrajudicial por US$ 1,85 milhão. 

Após esses escândalos, Swaggart passou o controle da Jimmy Swaggart Ministries, Inc. para seu filho, Donnie.

No Brasil, o caso Jimmy Swaggart também teve enormes repercussões. 

Uma delas foi o enfraquecimento dos defensores de uma maior abertura da denominação.

As ADs ainda estavam na gênese do seu "aggiornamento", e ao mostrar irmãs assembleianas de cabelos curtos, maquiadas e totalmente fora dos considerados padrões de santidade, Swaggart, indiretamente, levava muitos a questionarem os modelos ainda exigidos pela liderança.

Jimmy Swaggart até tentou ao longo do tempo recuperar o prestígio, mas sem sucesso. 

Contudo, o televangelista marcou seu tempo e à memória de muitos crentes. Através dele, em pecado ou não, muitos tomaram conhecimento da mensagem do evangelho.

Swaggart retornou em 1995 com o lançamento da Rede de Rádio SonLife em estações de rádio nacionais e, posteriormente, internacionalmente, na internet. 

Seu ministério por meio de uma revista mensal, The Evangelist , e de uma igreja interdenominacional conhecida como Centro de Adoração Familiar de Baton Rouge, Louisiana, continuou no século XXI. 

Em 2009, o Ministério Jimmy Swaggart lançou oSonLife Broadcasting Network, uma rede internacional de televisão cristã que transmite programas ao vivo e pré-gravados.

Conclusão


Jimmy Swaggart pregou o Evangelho na televisão por mais tempo do que qualquer outro evangelista americano.

O evangelista deixou a esposa Frances Swaggart, o filho Donnie Swaggart, netos e bisnetos.

Ao Deus Todo-Poderoso e Perfeito Criador, toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blogue https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade.
  • O blogue CONEXÃO GERAL presa pelo respeito à lei de direitos autorais (L9610. Lei nº 9.610, de 19/02/1998), creditando ao final de cada texto postado, todas as fontes citadas e/ou os originais usados como referências, assim como seus respectivos autores.
E nem 1% religioso

segunda-feira, 30 de junho de 2025

🧠PAPO DE PSICANALISTA🧠— JONAS, UM PROFETA NO DIVÃ

Relendo a história do profeta Jonas, resolvi fazer uma abordagem de seu perfil e dos acontecimentos que o acometeram, sob o prisma da psicanálise freudiana. Assim, nasceu mais um capítulo da minha série especial de artigos Papo de Psicanalista.

Viagem insólita


A história de Jonas e o grande peixe (muitas vezes chamado de "baleia", embora seja improvável que o tal peixe seja dessa espécie) é muito mais do que um simples relato de um profeta desobediente que é engolido por um animal marinho.

Por trás dessa narrativa bíblica há camadas profundas de simbolismo espiritual, psicológico e até iniciático — uma verdadeira jornada da alma humana em busca de reconexão com o divino. Vamos mergulhar nesse simbolismo oculto.

A jornada de Jonas

Reflexão profunda e simbolismo oculto


Complexo de Jonas é um mecanismo de defesa do ego que representa a recusa do indivíduo de realizar-se ou de alcançar suas plenas capacidades.

Partindo da premissa de que os personagens bíblicos são expressões de arquétipos do inconsciente coletivo e de que suas jornadas são um manancial de símbolos e metáforas organizadores da própria psique humana, é possível afirmar que a história do profeta Jonas, narrada na Bíblia, descreve a experiência do homem que nega sua dimensão espiritual e se rende a um medo arcaico:
o medo de ser diferente e ser rejeitado, o medo de transcender e cair no ostracismo, o que pode significar para ele a própria morte.

1. Jonas:

o "Eu" que foge da missão da alma


Jonas representa a consciência humana, o “eu” que, ao ouvir o chamado de Deus (o propósito da alma), decide fugir.

Ele não quer ir a Nínive — a cidade símbolo do caos, da sombra, daquilo que precisa ser transformado.

Essa fuga é o retrato da recusa do ser humano em encarar suas dores internas, seus traumas, seus medos e sua missão de cura e elevação.

Quem nunca fugiu de um chamado interior por medo do que encontraria em si mesmo?

2. O Barco e a Tempestade:

o caos quando fugimos de nós mesmos


Ao embarcar rumo a Társis (o oposto de Nínive), Jonas desce — simbolicamente — a um estado inferior de consciência.

A tempestade que vem não é apenas climática, é interna: confusão, angústia, desequilíbrio. É o universo gritando: “volte ao caminho!”.

Todos no barco são afetados, pois quando uma alma foge de sua missão, ela desequilibra não só a si, mas todos à sua volta.

Análise do contexto


Durante a travessia, em alto mar, enquanto Jonas dormia 
  • ele estava inconsciente da sua realidade, perdido,
foi formada uma tempestade que ameaçava virar o barco 
  • um episódio difícil, uma crise, como as que constantemente a vida nos impõe.
O capitão do barco 
  • a consciência maior, que nos avisa intuitivamente o que nos está acontecendo, 
após descobrir que a tempestade fora provocada pela desobediência de Jonas, tentou acordá-lo
  • uma tentativa de fazê-lo despertar, para que assumisse a responsabilidade por aquilo que era, por aquilo a que veio.

Não conseguindo acordá-lo, lançou-o ao mar 
  • o mar é a representação do inconsciente, enquanto a água é a representação do emocional.

3. A Baleia:

o útero escuro da transformação


Jonas foi engolido por um grande peixe 
sem opção, Jonas foi lançado ao encontro do desconhecido, dentro do qual passou três dias e três noites 
  • a “noite sombria da alma”, a crise existencial, a sensação de não ter saída, o sofrimento.
A grande criatura marinha que engole Jonas representa o inconsciente profundo, o lugar onde somos levados à força quando recusamos o chamado da alma. 

Estar no ventre da baleia por três dias e três noites é um símbolo do renascimento espiritual. É o “inferno” interior, o escuro do útero, onde ocorre a morte do ego e o nascimento de um novo ser.

Assim como o herói mítico, Jonas precisa morrer para si mesmo para renascer como instrumento do divino.

4. Os Três Dias:

o ciclo de transformação


O número três tem grande simbolismo espiritual: representa corpo, mente e espírito; nascimento, morte e renascimento.

Durante esse período no ventre da baleia, Jonas ora, reflete, e finalmente se entrega à vontade divina.

Ele passa por uma purificação interna, um mergulho na escuridão que o leva à luz.

5. O Vomitar na Praia:

o novo nascimento


Quando a baleia devolve Jonas à terra firme, é como se ele tivesse passado por um novo parto.

Ele retorna transformado, agora pronto para cumprir sua missão.

A praia representa o novo início, um espaço entre o mar inconsciente e a terra da realização.

6. Nínive:

a sombra que precisa ser curada


Finalmente, Jonas vai a Nínive. Lá, ele confronta o que antes temia: o lado escuro da humanidade, que simboliza nossos próprios vícios, orgulhos e corrupções.

Mas ele não destrói — ele orienta, alerta, e a cidade se arrepende. Este é o poder do espírito desperto: transformar realidades densas através da consciência e da palavra.

Estando em Nínive, Jonas transmite aos seus habitantes a mensagem de Deus, pedindo-lhes que se arrependam de toda a iniquidade que estavam praticando 
  • momento do enfrentamento, que não é confortável, mas faz parte do processo. 
Todos ouvem Jonas e se rendem. O rei fica feliz, e Nínive é salva.

Conclusão

✨ O segredo da história


Jonas, porém, não fica satisfeito
  • o ego quer estar no controle. 
Ele quer que o rei mande matar os que iniciaram aquela situação, ao que o rei não consente, alegando que esses também se arrependeram 
  • o processo de transcendência do ego não é fácil, pois o ego não quer se desapegar, ele quer que as coisas sejam feitas do seu jeito.
Frustrado, Jonas vai para uma cabana no alto de um monte, a fim de se isolar.

Um dia, pela manhã, nasce ao lado da cabana uma bela árvore, que oferece a Jonas uma generosa sombra. Este fica maravilhado e feliz 
  • o ego é preso a imagens idealizadas, ilusórias. 
Mas, ao anoitecer, a árvore morre, deixando Jonas desolado.

Então, a Voz vem falar a Jonas novamente:
“Jonas, você está nesse estado somente porque uma árvore que nasceu pela manhã morreu ao fim da tarde. 
No entanto, você queria que mandassem matar todos os meus filhos, que os tenho desde o princípio da criação!”
Jonas, então, entende que a sua grande missão era a de conseguir amar o inimigo.

Antes de amar ao inimigo, Jonas precisa aprender a amar a si mesmo, não somente a parte que tem sucesso, mas também a parte que fracassa. 
Por isso, em última instância, Jonas é o arquétipo do medo de amar.
Precisamos aprender a acolher todas as partes que nos compõem enquanto seres humanos ainda em processo de evolução no aqui e agora. 

Devemos aprender a aceitar a nossa imperfeição, porque assim vamos conseguir aceitar a imperfeição do outro e a da vida, encontrando o sentido de unidade que nos falta. 

O caminho para isso começa com o reconhecimento da negatividade que ainda nos constitui e também com o reconhecimento do ser espiritual perfeito e eterno que somos em essência.

O grande segredo oculto por trás da história de Jonas é este: o mergulho na dor é necessário para encontrar a verdade. 

A jornada não é sobre fugir dos desafios, mas encará-los com coragem. A baleia não é castigo — é cura. Nínive não é inimiga — é parte de você pedindo transformação.

Reflexão final

  1. Quantas vezes você tem fugido de Nínive?
  2. Que tempestades sua alma tem causado ao tentar escapar do seu propósito?
  3. Está disposto a entrar no ventre da "baleia" e renascer?
A história de Jonas nos ensina que o verdadeiro despertar espiritual só ocorre quando temos a coragem de descer às profundezas da nossa alma, aceitar o chamado e servir ao que nos transcende. 

Só assim o mundo ao nosso redor — e dentro de nós — pode ser verdadeiramente curado.

[Fonte: Autoconhecimento — Conhecer e Integrar, original por Patrícia Maciel]

Ao Deus Todo-Poderoso e Perfeito Criador, toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blogue https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade.
  • O blogue CONEXÃO GERAL presa pelo respeito à lei de direitos autorais (L9610. Lei nº 9.610, de 19/02/1998), creditando ao final de cada texto postado, todas as fontes citadas e/ou os originais usados como referências, assim como seus respectivos autores.
E nem 1% religioso

domingo, 29 de junho de 2025

DIRETO AO PONTO — SOBRE LOUVOR E ADORAÇÃO: VOCÊ É O QUE VOCÊ CANTA?

Imagem criada por IA
Me veio inspiração para o texto deste artigo, após uma breve conversa sobre o tema, via WhatsApp, com meu amigo de longa data, o pr. Alexandre.
Tem uma conhecida frase nutricional que diz: "Você é o que você come." Resolvi adaptá-la para contextualizar à pergunta que dá título a este texto, mais um artigo da minha série especial "Direto ao Ponto".

A importância da música no contexto cristão


É um fato bem conhecido que em todo o mundo os cristãos cantam; a sós ou em grupo, em cultos ou reuniões congregracionais (nos chamados cultos coletivos). Mais do que um mero e mecânico hábito ritualístico, a música é um importante elemento na prestação de um culto e está presente nos registros bíblicos desde o começo.

A música na Bíblia


A música na Bíblia é mencionada pela primeira vez em Gênesis 4:21, onde Jubal é descrito como o pai de todos os que tocam instrumentos de corda. Embora não afirme especificamente que as pessoas cantavam durante esse tempo, é altamente provável que, com a criação da música, viesse o canto.

A primeira canção da Bíblia é a canção de Moisés e Miriam em Êxodo 15:1-18 em louvor a Deus depois de libertá-los dos egípcios no Mar Vermelho.

O livro dos Salmos: o hinário bíblico oficial


Existem outras canções gravadas no Antigo Testamento, mas a maior coleção de canções é encontrada no livro dos Salmos. Muitas dessas canções foram escritas pelo Rei Davi, mas outras pessoas contribuíram para esta coleção. Não irei aprofundar neste assunto aqui, por não ser este o objetivo do texto. Mas, vale a reflexão:

Sobre o que eram essas músicas?
  • Canções de louvor ao único Deus verdadeiro (18113);
  • Canções de liberdade (7; 31)
  • Canções sobre o amor de Deus (63; 136)
  • Músicas sobre o que Deus fez (4077)
  • Canções de alegria (100; 126);
  • Músicas escritas em tempos de provação (23; 121)
  • Canção de gratidão pela libertação de Deus (118; 136).
Citei apenas dois exemplos de cada, para efeito de ilustração, mas há muito mais referências nos 150 livros do saltério.
Ou seja, os salmos nos incentivam a cantar por toda a nossa vida e a fazer novos cânticos, a cantar com o coração. Existem salmos que registram a confusão do povo de Deus quando vêem os ímpios prosperando enquanto os justos estão em dificuldades.

Adoração no templo


Muitas das canções registradas no livro de Salmos destinavam-se a ser usadas na adoração no templo e cantadas pelos levitas, ou cantores designados no templo. Portanto, podemos ver que nos tempos do Antigo Testamento, cantar era uma parte importante da adoração a Deus.

A música no Novo Testamento


Após esse resumo sobre a presença e a importância da música, como elemento de culto no Antigo Testamento, vejamos agora sua presença marcante também no Novo Testamento.

Na noite em que Jesus foi traído e após a última ceia, Marcos (14:26-46) e Mateus (26:30-35) registram que cantaram um hino, e depois disso foram para o Monte das Oliveiras. Isso implica que cantar era uma coisa normal de se fazer quando os judeus se reuniam.

Já no advento da Igreja Primitiva, Paulo menciona cantar algumas vezes como se fosse uma prática normal para os cultos da igreja primitiva. Veja Efésios 5:19, Colossenses 3:16 e 1 Coríntios 14:15

Também lemos que quando Paulo e Silas foram presos em Filipo (Atos 16:25), espancados e colocados na prisão, por volta da meia-noite eles começaram a cantar.

A música cristã hoje

Aspecto mercadológico


O mercado da música gospel no Brasil é significativo e em crescimento, movimentando bilhões de reais por ano e sendo um dos gêneros que mais crescem em plataformas de streaming.

A música gospel, com suas letras que celebram a fé e a espiritualidade, atrai um público amplo e engajado, com artistas e bandas buscando seu espaço nesse mercado.

O Brasil ocupa a 10ª posição no ranking mundial de uso de streaming e 70% da receita da indústria fonográfica brasileira vem desse tipo de serviço.

De acordo com o Spotify Brasil, o Gospel brasileiro está entre os TOP 50 gêneros musicais que mais cresceram na plataforma em 2022.

Segundo dados da Associação das Empresas e Profissionais Evangélicos (Abrepe), realizada em 2018 e divulgada pela Deezer, o Brasil aparece como o segundo maior mercado cristão do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos.

De acordo com a pesquisa, é estimado que a música gospel seja responsável por aproximadamente 20% da receita do mercado fonográfico brasileiro, gerando R$ 2 bilhões por ano em vendas.

O mercado Gospel é um dos nichos que mais movimentam dinheiro na Indústria da Música, sendo, portanto, o que mais vem movimentando grandes empresas!

Como elemento de culto


A música tem um poder incrível de criar ambiente, o que pode variar entre uma atmosfera austera e solene até verdadeira confusão, gritaria e deboche.

De modo geral, com raríssimas exceções, a música começou a afetar a reverência e a ordem do culto, a liturgia e a teologia, de uma maneira radical e visível.

A música tem também o grande poder de ensinar, e ela tem sido usada por séculos para ensinar a doutrina bíblica.

Os hinos congregacionais — que estão esquecidos atualmente —encontrados nos hinários, geralmente incluem toda a doutrina cristã, que vai desde a proclamação do evangelho, salvação pela fé, confissão, arrependimento, perdão, vida cristã, reino de Deus na terra, vida futuro, etc., além de ser elemento essencial no louvor.

Os hinários, tão valiosos para doutrinar o povo, foram se tornando cada vez mais relegados e menos usados nos cultos. O mais triste foi que durante todas estas décadas, muito pouco ou praticamente nada novo, refrescante e atualizado tenha sido produzido conforme a tradição hinológica da igreja.

A tradição de cantar nossas orações e pensamentos a Deus e sobre Deus está bem documentada na Bíblia. Hoje a tradição continua.

Muitos dos hinos que podem ser encontrados em um livro de hinos nos chamam à adoração, algumas canções nos dão ensinamentos teológicos, algumas falam dos grandes feitos de Deus, outras descrevem o caminho da salvação e às vezes a luta dos escritores para entender o porquê das coisas, mas permanecendo firme por causa do que eles acreditam sobre Deus e por saberem quem Ele é.

Culto ou entrenimento emocional?


Não será preciso ir muito a fundo no assunto para descobrir que a “situação”, ou seja, o “problema” atual das igrejas em geral, não é só a música.

E um problema bastante complexo, porque envolve conceitos teológicos, conceitos do que seja adoração, culto, e varia conforme os costumes, a cultura, etc. 

Uma das razões que também temos de considerar, é que o conhecimento humano evolui, e há estilos de vida e de arte para cada época e cultura.

Muitos pastares têm reclamado que não conseguem mais controlar ou disciplinar a ordem do culto. 

Se por um lado há entusiasmo por parte de muitos, principalmente os jovens, os mais idosos se sentem ignorados e impossibilitados de participar da “sessão” de louvor, que geralmente usa uma grande parte — em diversos ciclos evangélicos, a maior parte  do culto. 

Eu diria até que a situação que vivemos atualmente está decadente como está por causa da música que temos usado nos cultos nas últimas décadas.

O nosso canto congregacional ficou estagnado por muitos anos, sem inovação, sem entusiasmo e sem criatividade.

Até os anos 60 muitas igrejas ainda só usavam o seu próprio hinário, todos baseados nos “Salmos e Hinos”, cuja edição mais duradoura foi a 4a. Edição, publicada em 1918!

Muitos hinos eram mal contados, por falta de liderança especializada. O repertório e os assuntos dos hinos eram muito limitados e restritos.

Realmente havia uma grande necessidade de algo novo e vibrante. Os corinhos começaram a aparecer nos acampamentos, na Escola Dominical, nos congressos e logo estavam sendo usados no culto.

Grupos de louvor itinerantes propagaram um tipo de música menos formal, de fácil apreciação que apelava principalmente aos jovens.

No inicio eram alegres e continham algum conteúdo útil para o aprendizado e o ensino da Bíblia. Mas o povo brasileiro, seguindo o exemplo de outros povos, e com sua grande criatividade, foi compondo outros coros em outros estilos populares, que, com o passar dos anos se deterioraram muito na qualidade, tanto do texto como da música.

Como a música popular tem uma vida curta, era preciso estar sempre buscando material novo e um verdadeiro dilúvio de novas músicas desse tipo apareceu. 

Isso sem contar os modismos, como músicas, cujas letras falam sobre chuva, por exemplo, quase efeito Crtl C/Crtl V, com absulutamente nenhuma criatividade artística e de uma profundade espiritual semelhante a de um pires cheio d'água.

Não vamos considerar em detalhes as razões por que aconteceu esta tamanha mudança nos cultos e na adoração.

Basta dizer que a igreja simplesmente acompanhou o que aconteceu em toda a sociedade nos últimos 50 ou 60 anos. 

Maior indisciplina, irreverência, desrespeito a autoridades, negligência dos valores dos pais e dos avós, desconhecimento e desprezo da história e do passado, etc., totalmente diferente e ao contrário do que acontecia nos últimos séculos anteriores.

A igreja foi aos poucos se ajustando a esta situação e tem se mantido tolerante quanto a introdução de valores, costumes e ideias seculares em seus atos de adoração.

Música com curto prazo de validade


A principio agradam, mas têm curtíssima duração. Por esta razão, os jovens estão sempre buscando músicas novas, e coisas que sejam novidade nas “apresentações e shows”, para que sejam vendidas e comercializadas.

A igreja tem se tornado o grande palco onde tudo isto acontece. Como as letras das músicas atuais usadas no culto são geralmente muito repetitivas verdadeiros mantras, que visam nada mais do que um apelo sensorial — e muitas não contêm mensagens realmente cristãs ou evangelísticas, nem doutrinam corretamente a Palavra de Deus, vemos que há apenas uma grande empolgação, principalmente por parte da juventude, sem que haja, muitas vezes, um conhecimento verdadeiro do evangelho.

O resultado, de modo geral é que este conhecimento de Cristo e sua doutrina acaba sendo superficial e raramente é acompanhado de uma mudança no estilo de vida daqueles que tanto “curtem” este tipo de música.

Atualmente há tantas músicas vazias de conteúdos… São artistas que só deixam evidenciar o que são e o que a sociedade, ou parte significante dela, quer ou aprecia.

Temos de ter em mente que as manifestações artísticas na mídia, por exemplo, só existem ou têm cabimentos porque há pessoas “comprando” o que está sendo produzido.

Portanto, ainda que para nós os gêneros A, B ou o C sejam inadequados ou ilógicos, há motivos que lhes dão sentidos e, cabe a nós, entendê-los para dar os contornos que julgarmos mais adequados para uma vida cidadã plena.

Estes “contornos” não devem ser entendidos como uma atitude preconceituosa, em que se alega que todas as músicas que não nos agradam são fúteis, mas sim, saber reconhecer traços da personalidade de nossos jovens e, identificando algum desvio, trabalhar de forma a amenizá-los, visando uma formação eficaz para todos eles.
Devemos cantar músicas alegres, sim! Mas precisamos ser criteriosos! O lugar de entretenimento, exibição e shows não é a igreja. Há teatros e clubes, rádio, televisão e as tão aspiradas plataformas digitais para isso. A igreja é o lugar de oração, dignidade e reverência.

Conclusão

Música, vida e saúde


É um fato bem documentado que a música traz grandes benefícios para todos. (De googada para encontrar os benefícios!) Melhora o humor das pessoas, reduz o estresse, diminui a ansiedade, melhora a memória, alivia a dor, para citar apenas alguns.

Os cristãos não estão imunes às tensões e estresses da vida cotidiana, mas quando levantam suas vozes em louvor a Deus e O adoram, a maioria senão todos os cristãos, irão testemunhar que na adoração a Deus encontram ajuda, encorajamento, esperança e alegria que não podem ser encontrados em qualquer outra coisa.

Então, por que cantar é tão importante para os cristãos?


É uma forma natural e automática de louvar ao Senhor, de falarmos com Ele e Ele conosco. É oração e louvor vindo do fundo de nossos corações. Ajuda-nos a aproximar-nos de Deus, mesmo quando nos sentimos isolados ou desanimados. Não há lado negativo em cantar – apenas benefícios!

A tradição de cantar nossas orações e pensamentos a Deus e sobre Deus está bem documentada na Bíblia.

Hoje a tradição continua. Muitos dos hinos que podem ser encontrados em um livro de hinos nos chamam à adoração, algumas canções nos dão ensinamentos teológicos, algumas falam dos grandes feitos de Deus, outras descrevem o caminho da salvação e às vezes a luta dos escritores para entender o porquê das coisas, mas permanecendo firme por causa do que eles acreditam sobre Deus e por saberem quem Ele é.

Hoje, mais do que nunca, provavelmente, novas canções estão sendo escritas e usadas na adoração. Embora muitas das igrejas de hoje tenham estilos de adoração diferentes  cantar e fazer sons de alegria ao Senhor ainda está no centro de quase todos os cultos da igreja.


Ao Deus Todo-Poderoso e Perfeito Criador, toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blogue https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade.
  • O blogue CONEXÃO GERAL presa pelo respeito à lei de direitos autorais (L9610. Lei nº 9.610, de 19/02/1998), creditando ao final de cada texto postado, todas as fontes citadas e/ou os originais usados como referências, assim como seus respectivos autores.
E nem 1% religioso