CONEX@O GERAL

Administrador e editor: Leonardo S. Silva — cristão por opção e convicção, biblicista por amor, mestre por chamado, transformado por reflexão, Bacharel em Teologia por vocação, formação e prazer. Servidor Público/PBH, Psicanalista Clínico Contemporâneo, Criador de Conteúdo Textual e um amante de arte e cultura sem rótulos e/ou tarjas ideológicas.

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domingo, 11 de maio de 2025

FREUD E OS SUPER-HERÓIS — 7) SUPERMAN

O saudoso ator Christopher Reeve (☆1952/✞2004) como o primeiro Superman do cinema, entre 1978 e 1987.
Superman, o último filho de Krypton, é muitas vezes visto como o arquétipo do herói virtuoso, repleto de integridade e compaixão.

Ele é o epítome do altruísmo, sempre colocando as necessidades dos outros à frente das suas próprias, quase como se fosse motivado por um senso de dever que vai além da compreensão humana.

No entanto, essa faceta imaculada também traz um peso emocional: a solidão de ser o último de sua espécie e o dilema moral constante sobre como usar seu imenso poder.

No sétimo capítulo da minha série especial Freud e Os Super-Heróis, traçarei o perfil psicológico desse que é um dos mais cultuados heróis da DC Comics.

O Dilema da Dualidade


David Corenswet, como 16° Superman do cinema
Ele é o estrangeiro eterno, sempre dividido entre sua herança kryptoniana e sua adoção terrestre. 

Esse complexo cruzamento de identidades torna Superman uma rica tapeçaria psicológica, onde conceitos como dever, solidão e moralidade estão intrinsecamente entrelaçados.

Na psicanálise, o Superman pode ser analisado sob diferentes perspectivas, incluindo a de complexo de Superman, a dualidade de Clark Kent e Superman, e a influência do supereu. 

Complexo de Superman

Henry Cavill interpretou o krytoniano
em 2013, 2016, 2017 e 2021

O complexo de Superman, ou Síndrome de Super-Herói, reflete uma necessidade compulsiva de salvar os outros, assumindo riscos excessivos. 

A dualidade entre Clark Kent e Superman pode ser interpretada como uma busca por identidade e autenticidade, enquanto o Superman, com seus poderes e moralidade, pode ser visto como uma expressão do supereu.

Síndrome de Super-Herói


Esta síndrome, também conhecida como Complexo de Super-Herói, descreve uma necessidade compulsiva de ajudar os outros, mesmo que isso signifique assumir riscos e responsabilidades excessivas. 

O indivíduo com este complexo pode acreditar que os outros não são capazes de realizar tarefas ou que precisam ser protegidos, o que o leva a agir de forma excessivamente protetora e a negligenciar suas próprias necessidades.

Supereu e a Moralidade do Superman


O Superman, com sua forte moralidade e senso de justiça, pode ser analisado sob a ótica do supereu freudiano. 

O supereu, como instância moral, internaliza as normas e valores sociais, representando a voz da consciência e impulsionando o indivíduo a seguir regras e princípios éticos. 

O Superman, com sua determinação em proteger o inocente e combater o mal, pode ser visto como uma personificação do supereu, buscando a perfeição moral e a realização do ideal.

O supereu no conceito de Freud

Tyler Hoechlin foi outro ator que
viveu Superman nas telonas

Freud formula a ideia de supereu no texto de 1923, "O ego e o id", como uma instância de dupla origem, concepção da qual não abre mão em toda a sua obra. 

Para Freud, o supereu é representante do isso, seu lado pulsional, mas também herdeiro do complexo de Édipo, sua vertente que está entrelaçada ao ideal do eu.

Na concepção freudiana, o supereu, por assumir a função dos pais de vigiar, julgar e punir, é considerado herdeiro do complexo de Édipo. 

Trata-se de uma instância moral e, por vezes, hipermoral, devido à intransigência e à crueldade de suas exigências. 

Freud deu um lado ao supereu que se articula ao ideal do eu pela moralidade, mas também não deixou de destacar a outra faceta dessa instância — ser representante do isso —, o que justifica a severidade dos imperativos superegoicos, à medida que são fomentados pela própria pulsão de morte.

O supereu no conceito de Lacan


Tom Welling, como o jovem Superman, na
 icônica série"Smallville, as Aventuras do Superboy"
No ensino lacaniano, no entanto, o supereu jamais será considerado herdeiro do complexo de Édipo, como lembra Miller (1997a).

Essa instância em Lacan é concebida de forma a não deixar dúvidas sobre seu funcionamento, ao ter sua função definida com uma única palavra: Goze!

  • Entendendo o gozo, no conceito da Psicanálise 
Na psicanálise, "gozo" (do francês jouissance) não é sinônimo de prazer, mas sim um conceito que se refere a uma experiência que transcende o prazer, muitas vezes relacionada ao sofrimento, à dor e ao corpo.

Enquanto o prazer busca a satisfação e o equilíbrio, o gozo é uma experiência de excesso, transgressão e, por vezes, de dor, que pode ser encontrada em situações aparentemente desfavoráveis.

O gozo é caracterizado por um excesso, um "mais" que vai além do desejado, causando um desequilíbrio e desestabilização.

Em resumo, o gozo na psicanálise é uma experiência que transcende o prazer, envolvendo o corpo, a transgressão de limites e, por vezes, o sofrimento, sendo uma forma de satisfação que se encontra para além do princípio do prazer.
Ou seja, não tem nada a ver com satisfação sexual e sim como como algo que está para além do princípio do prazer, indo além da satisfação e do bem-estar. 

Nesse entendimento, o gozo pode envolver a transgressão de limites e barreiras, e até mesmo uma busca por destruição. 

O gozo está intimamente ligado ao corpo, a pulsões e a satisfações que podem ser encontradas em experiências que, à primeira vista, parecem dolorosas ou negativas. 

No ensino lacaniano, o supereu tem como função e é o único responsável por ordenar o gozo ao sujeito. 

Enquanto em Freud, por seu turno, também se pode afirmar que, mesmo que ele conceda ao supereu um lado herdeiro do complexo de Édipo — ao assumir a autoridade paterna de vigiar, julgar e punir —, como o supereu também é representante do isso, seus imperativos contra o sujeito são insaciáveis e inevitavelmente acabam caindo no excesso pulsional. 

Nas formulações de Freud, em nenhum momento o supereu é considerado benevolente, nem mesmo razoável, em suas exigências pulsionais. 

Pode-se afirmar que, guardadas as diferenças de formulação conceitual, tanto para Freud quanto para Lacan, o supereu se caracteriza por sua gula de gozo, feroz e estrutural.

A principal diferença entre os dois autores - parece plausível pensá-la a partir dos desdobramentos históricos internos à formulação teórica de cada um — não se encontra em um supereu que proíbe o gozo e um que o incita, mas na nítida diferenciação entre ideal do eu e supereu proposta por Lacan.

Isso criou condições para se pensar o supereu primitivo plenamente constituído e em funcionamento desde o início da vida do ser humano e em qualquer estrutura. 

Além disso, trouxe a possibilidade de concebê-lo, enquanto objeto a, imperativo de puro gozo, que pode ou não se utilizar do ideal do eu de cada sujeito como uma ferramenta a mais para atormentá-lo.

Compreendendo a complexidade da psiquê do Superman


A partir da realização do percurso histórico do conceito nas duas obras, podemos dizer que o supereu se refere, portanto, a uma instância que se mostra fundamental para entender um modo de funcionamento destrutivo que habita todo ser falante e se revela de forma silenciosa, mas impiedosa, ao exigir o gozo a qualquer custo. 

O supereu obriga todos os sujeitos a gozar. Sua gula de gozo inesgotável e impiedosa é estrutural, na medida em que faz parte da constituição do próprio ser humano. 

É intransigente, querendo apenas gozar, não importando como, não escolhendo quando. Não traz, ainda, nenhuma preocupação verdadeira com o porquê de se gozar. 

Para alimentar sua gula insaciável, então, o supereu engendra truques que se impõem, de maneira singular, mas sempre com um único e mesmo objetivo: GOZE!

Conclusão


O Homem de Aço em um traje diferente do habitual
Além dessas perspectivas, o Superman pode ser analisado sob a ótica da Gestalt-terapia, que busca a integração das diferentes partes do indivíduo, incluindo o lado mais humano e o lado heroico. 

A Gestalt-terapia pode ajudar o Superman a encontrar um equilíbrio entre suas diferentes identidades e a viver de forma mais autêntica.
  • Até o próximo capítulo.
[Fonte: ScIeLO Brasil; Psicanálise Clínica]

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quarta-feira, 7 de maio de 2025

PRONTO, FALEI! — GRITARIA PENTECOSTAL: UNÇÃO OU EMOÇÃO?

Imagem criada por Inteligência Artificial (IA)
Para início de conversa, esclareço que o intuítuto deste artigo, mais um capítulo da minha série especial, Pronto, Falei!, não é fazer crítica pessoal, mas sim comportamental. Isto entendido, vamos ao texto.
Nos últimos anos, tem se tornado cada vez mais comum, sobretudo no meio pentecostal contemporâneo, a presença de manifestações musicais marcadas por gritos, histeria emocional, repetições frenéticas e comportamentos que muitas vezes parecem mais motivados por apelos psicológicos do que pela ação do Espírito Santo.

Este fenômeno, comumente chamado de "histeria gospel", tem encontrado espaço principalmente em cultos e eventos onde a música ocupa posição central, em detrimento da pregação expositiva da Palavra. Este texto se propõe a analisar esse fenômeno à luz das Escrituras e da teologia bíblica, com ênfase exegética e apologética.

Movimentos e mais movimentos...


Estamos vivendo uma época em que as emoções estão fluindo à flor da pele. Muitas pessoas são bastante sentimentais e sensíveis, elas são capazes de terem seus metabolismos alterados em determinadas situações, essas reações ocorrem em muitas áreas da vida.

No mundo religioso cristão muitos não sabem identificar as diferenças entre unção e emoção, até mesmo nas pregações, tratando a emoção como unção de Deus. Não se assustem com o que eu vou falar, mas ministrem a palavra de Deus, ela será a estrutura dos cristãos da sua igreja.

O grande desafio está aí: essa geração não está nem um pouco disposta a ouvir a Palavra de Deus. Estão ligadas é aos movimentos, às novidades que vêm e vão com a mesma facilidade.
Quem não se lembra, por exemplo, do movimento da tal "adoração extravagante", quando músicos e ministros, dentre outras baboseiras, se apresentavam de costas para o público nas congregrações? 
Isso virou mania em muitas congregações. Até que, assim como surgiu, sumiu. Eu duvido que se tratava de algo direcionado ou enviado por Deus. Se fosse, não teria passado e teria deixado frutos. Era o que, então? Overdose de emocionalismo!

Onde há unção, pode haver emoção, mas nem tudo que emociona é unção


Quando o homem se converte, ele recebe o selo do Espírito Santo, eu creio que nesse recebimento todos os dons espirituais são entregues ao convertido, não é preciso nenhuma experiência trancendental para que Deus entregue algo espiritual ao homem.

O que muitos chamam de batismo no Espírito Santo, plenitude do Espírito Santo, batismo com fogo, ou recebimento de dons espirituais, é na verdade uma liberação emocional para que dons espirituais se manifestem.

Os dons que já existem no espírito humano, ungido pelo Santo Espírito, são manifestados diante de um querer profundo, sincero e puro da alma humana.

Por que muitos demoram anos, ou outros, nunca provam os dons espirituais? Não, não é porque não os possuem, mas é porque não deram liberdade as suas almas para exteriorizarem algo que seus espírito já têm.

Portanto, o batismo no Espírito Santo, ou seja lá o nome que se queira dar a isso, é muito mais uma experiência emocional, que espiritual, é claro que o espírito humano precisa estar santo e obediente a Deus, mas são as emoções, liberadas em Deus, que dão vasão ao dons espirituais.

Por que isso? Porque o espírito usa as emoções, os sentidos humanos, para manifestar o mundo espiritual a nós homens, enquanto encarnados. 

Uma visão espiritual que é vista, uma revelação que é ouvida, um discernimento que é sentido, mesmo que sejam coisas invisíveis, inaudíveis e subjetivas, são entendidas pelos sentidos humanos, olhos, ouvidos e todo o nosso corpo e alma.

Por que muitos nunca têm experiências com os dons, principalmente aqueles cristãos de igrejas, chamadas tradicionais, que não buscam esses dons nos dias de hoje? Porque não dão liberdade às suas emoções, aos seus sentidos, para exteriorizarem, em toda a sua plenitude, os dons do Espírito Santo, mas isso não significa que tais cristãos não tenham os dons espirituais, ou ainda, não tenham o próprio Espírito Santo.

Eles têm sim, e muitos os usam, mas de maneira mais discreta, e mesmo inconscientemente, se não fosse assim o Espírito Santo não agiria, não abençoaria, não salvaria, não convenseria, não ensinaria, não curaria, não transformaria tantos em igrejas que não têm a mesma visão de dons espirituais que as chamadas igrejas pentecostais, neopentecostais ou renovadas têm.

A Natureza do Culto Bíblico

Espiritual sem perder a racionalidade


A Bíblia apresenta o culto como um ato racional, reverente e centrado em Deus. Em Romanos 12:1, Paulo exorta:
"Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional."
O termo grego usado para "racional" aqui é logikēn, de onde deriva "lógico" — culto com entendimento, fundamentado na Palavra, e não em estímulos emocionais descontrolados. 

Quando o culto degenera em espetáculo, barulho e histeria, ele perde sua essência bíblica e se aproxima mais do paganismo emocional do que do cristianismo neotestamentário.

A emoção, por si só, não é contrária ao cristianismo Jesus chorou, Paulo sentia angústia, Davi se alegrava. Contudo, a unção bíblica não é sinônimo de histeria. A presença de Deus se manifesta muitas vezes em silêncio e reverência, como mostra o encontro de Elias com Deus em 1 Reis 19:11,12. Deus não estava no vento forte, nem no terremoto, nem no fogo — mas "num sussurro suave".
Aliás, para Elias — um dos profetas mais cultuados no segmento pentecostal —, acostumado a ver Deus agir em manifestações mais poderosas, certamente, foi um grande aprendizado, para que ele não padronizasse o Soberano no limite de suas convenções, de seu entendimento.

 Efeito pipoca

A gritaria e o frenesi emocional muitas vezes servem como distração ou disfarce para a ausência de conteúdo espiritual e bíblico.
Por exemplo, quando o louvor se torna um meio de manipulação emocional, em vez de edificação, ele trai sua função original: glorificar a Deus e edificar a Igreja (Colossenses 3:16).

A música gospel histérica frequentemente gira em torno do "eu": "minha vitória", "meu milagre", "minha bênção"... Trata-se de antropocentrismo, ou seja, um culto voltado ao homem, em vez de Deus.

Isso se opõe frontalmente à teologia bíblica, que nos chama à negação do eu (Lucas 9:23) e à centralidade de Cristo (Cl 1:18).

Quando a música deixa de ser doutrinária e passa a ser emocionalista, ela não apenas perde seu valor teológico, mas se torna um risco para a saúde espiritual da igreja, pois alimenta a carne sob o disfarce de espiritualidade.

Em 1 Coríntios 14:40, Paulo ordena:
"Mas faça-se tudo decentemente e com ordem."
Esse princípio se aplica ao culto, à pregação, ao louvor e a todas as expressões espirituais. 

O contexto do capítulo trata justamente de manifestações espirituais desordenadas. O apóstolo não proíbe o mover do Espírito, mas o regula segundo o decoro e a edificação. 

O Espírito Santo não inspira confusão, gritaria ou descontrole:
"Porque Deus não é Deus de confusão, e sim de paz" (1 Coríntios 14:33).
A histeria gospel muitas vezes reflete um grave problema: a falta de discernimento entre o que é espiritual e o que é carnal. Em Hebreus 5:14, lemos:
"Mas o alimento sólido é para os adultos, os quais, pelo exercício constante, tornaram-se aptos para discernir tanto o bem quanto o mal."
Muitos cristãos, carentes de maturidade bíblica, confundem sensações com santidade, barulho com poder, movimento com mover. Esse é o resultado de um discipulado raso e de uma cultura eclesiástica mais voltada ao entretenimento do que ao ensino.

Conclusão

A Fé sem a Razão


No meu ponto de vista uma fé sem a razão é cega e pode ser destruída pela emoção. Ultimamente tenho visto muitos pregadores emocionados, mas se o ambiente não estiver favorável aos seus manejos eles inventam qualquer coisa para emocionar as pessoas, isso é perigoso porque afasta a possibilidade de que o povo seja fortalecido pela palavra de Deus, conforme Paulo, isso é coisa de menino e que precisa ser afastado (1 Co 13:11). 

O crente é aperfeiçoado pela palavra e não através de movimentos humanos. Eu estava presente em um determinado culto que o pregador da noite não leu a palavra e começo a falar em línguas, em seguida deu dois pulos, só bastou isso para toda igreja começar a pular e se emocionar, isso não é o normal. 

Então, ninguém se julgue melhor que ninguém, se a Igreja, em todas as manifestações de igrejas locais que existiram, existem e existirão pelo mundo, é de Deus, e se Deus acha por bem permitir e trabalhar assim, em tantas denominações cristãs distintas, não tenhamos nós a arrogância de nos acharmos melhor por ter essa ou aquela experiência emocional, seja de liberdade ou de controle. 

O Espírito Santo é o mesmo, indivisível, abençoador de todos os que buscam e servem a Deus, através de Jesus Cristo. A Igreja de Cristo precisa urgentemente retornar à centralidade da Palavra e ao equilíbrio do Espírito. 

É necessário discernir entre verdadeira unção e mero estímulo emocional. Gritaria, histeria e descontrole não são sinais de espiritualidade, mas de imaturidade.
"Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" (João 4:24).
Ao Deus Todo-Poderoso e Perfeito Criador, toda glória.

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domingo, 4 de maio de 2025

📖BÍBLIA ABERTA — CONCEITO BÍBLICO DO AMOR📖

«Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor» (1 João 4:8).
O que é o amor? Quando as pessoas pensam do amor, é fácil pensar em bons sentimentos. Mas o verdadeiro amor não depende de sentimentos. Trata-se de muito mais do que o que eu sinto sobre alguém. 

Se é sobre o amor romântico, um membro da minha família, um amigo, um colega — amor é tão frequentemente transmitido e aceito com base no que eu, pessoalmente, ganho dele.

Mas o que eu faço quando me custa algo para amar alguém? O que a Bíblia diz sobre o amor? É o que veremos no texto deste artigo, mais um capítulo da minha série especial Bíblia Aberta.

Mais que um sentimento, um estilo de vida

«O amor é paciente, é benigno. O amor não inveja. O amor não se vangloria, não se ensoberbece. Ele não se porta com indecência, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Suporta todas as coisas, acredita todas as coisas, espera todas as coisas, tudo suporta. O amor jamais acaba» (1 Coríntios 13:4-8).
Quando eu posso fazer todas estas coisas, apesar de meus sentimentos, independentemente do que os outros estão fazendo, então é amor. Eu não me sinto amável quando sou tentado a raiva, a impaciência, a buscar o meu próprio, a acreditar no pior, a desistir de algo. 

Mas quando eu negar estes sentimentos e me alegrar, sou longanimo, me humilho, carrego com os outros, tudo suporto — isso é verdadeiro amor. Amor dá a sua vida, as reações e requisitos que são parte da natureza humana, e não espera nada em troca.
«Ninguém tem maior amor do que este, de dar a sua vida pelos seus amigos» (Jo 15:13).

  • Amar primeiro

«Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas foi Ele que nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados» (1 Jo 4:10). 
Isso é bom se alguém me ama e eu amo-o em troca. É fácil. Mas não é uma prova de amor. Deus nos amou antes nós o amavamos, e nós não fizemos nada para merecer esse amor. E se alguém me tratou mal? Onde está o meu amor, então? 

O amor dá, e não apenas para aqueles que são bons para nós. Ama seus inimigos; ama por primeiro. E ele não desaparece se o amor não for correspondido. Suporta todas as coisas.
«Mas eu vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos perseguem, para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus» (Mateus 5:44,45).

  • Amor divino

«Se alguém disser: 'Amo a Deus!' — E odeia a seu irmão, é um mentiroso. Pois como aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, pode amar a Deus, a quem não ve? E temos este mandamento dele que aquele que ama a Deus, ama também a seu irmão» (1 Jo 4:20,21).
Nosso amor por Deus não é maior do que o nosso amor por nossos semelhantes. O amor piedoso não muda com base em circunstancias. Ele está firmemente enraizado.

A tendência é querer que o outro mude. Nós sentimos que é difícil amar alguém assim como ele é, e desejamos que eles sejam diferentes. Esta é a prova de que estamos mais preocupados com nossa própria felicidade e conforto do que com o amor pelo outro; buscamos o que é próprio.

A verdade é que, em vez de esperar que os outros mudem, temos de encontrar o pecado em nós mesmos e limpá-lo. O interesse próprio, o«eu-sei-melhor»- a postura, a presunção, a teimosia, etc. — são pecados que eu encontro quando eu tenho que tratar com os outros. 

Se nós nos purificamos de aquelas coisas poderemos carregar, ter fé, esperança, e suportar todas as coisas pelos outros. Nós os amamos assim como eles são, e nós podemos orar por eles com um amor verdadeiramente piedoso e com preocupação por eles.

  • Sem exceções

E não há exceções. Nenhum pensamento de que 
«essa pessoa não merece isso.»
Jesus deu sua vida por nós, a derradeira prova do quanto ele nos amou. E ninguém jamais mereceu isto menos do que nós. 

Amar não significa concordar com o pecado do outro, ou dizer que tudo o que o outro faz é bom. É carregá-lo, orar por ele, é ter fé nele, é querer o melhor para ele. É agir, apesar do que eu sinto. 

Então eu posso, em vez de ter uma relutância natural por alguém, pasar a ter amor genuíno por ele. Para ajudá-lo e poder afastá-lo de coisas que poderiam ser prejudiciais, posso exortar, aconselhar ou corrigi-lo, mas só quando eu faço isso por cuidado genuíno para com tais pessoas.

Cada qual que eu encontro reconhecerá uma atração a Cristo através de mim. O amor é o que empurra as pessoas. Bondade, benignidade, mansidão de coração, paciência, compreensão. Como alguém pode se sentir atraido se sua percepção de mim é de impaciência, arrogância, grosseria, ódio, etc.?

Então, se eu sinto que me falta o verdadeiro amor divino eu oro a Deus para que ele possa me mostrar como eu posso receber mais do mesmo. Eu devo estar disposto a desistir de minha própria vontade e pensar nos outros antes de pensar em mim mesmo.

Compreendendo o amor próprio à luz das Escrituras Sagradas


O amor próprio, muitas vezes mal compreendido nos círculos cristãos, não se trata de narcisismo ou egocentrismo, mas sim de reconhecer nosso valor como criação de Deus e tratar a nós mesmos com a mesma bondade e respeito que estenderíamos aos outros. A Bíblia fornece uma estrutura para entender e praticar o amor próprio de uma maneira que esteja alinhada com a vontade de Deus.

Primeiro, é essencial reconhecer que fomos criados à imagem de Deus. Gênesis 1:27 afirma:
«Assim Deus criou a humanidade à sua própria imagem, à imagem de Deus Ele os criou; homem e mulher Ele os criou.» 
Esta verdade fundamental estabelece nosso valor e dignidade inerentes. Reconhecer que carregamos a imagem de Deus deve inspirar um senso de respeito e amor por nós mesmos. Não se trata de vaidade, mas de honrar o Criador valorizando Sua criação.

O Salmo 139:13,14 reforça isso ao dizer: 
«Pois tu criaste o meu íntimo; tu me teceste no ventre de minha mãe. Eu te louvo porque fui feito de modo assombrosamente maravilhoso; tuas obras são maravilhosas, eu sei disso muito bem.»
Entender que fomos «feitos de modo assombrosamente maravilhoso» nos ajuda a apreciar nossas qualidades e dons únicos. Essa apreciação forma a base da autoestima saudável e do amor próprio.

Em segundo lugar, o maior mandamento dado por Jesus abrange uma visão equilibrada do amor próprio. Em Mateus 22:37-39, Jesus diz: 
«'Ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de toda a sua mente.' Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: 'Ame o seu próximo como a si mesmo'.» 
A frase «como a si mesmo» implica que um certo grau de amor próprio é tanto assumido quanto necessário. 

Para amar os outros de forma eficaz, devemos primeiro entender e praticar o amor por nós mesmos. Isso significa tratar a nós mesmos com a mesma compaixão, bondade e perdão que estendemos aos outros.

Praticar o amor próprio de acordo com a Bíblia envolve vários componentes-chave:

  • 1. Reconhecer Nosso Valor em Cristo

Nosso valor não se baseia em nossas realizações, aparência ou opiniões dos outros, mas em nossa identidade em Cristo. Efésios 2:10 nos diz: 
«Pois somos obra de Deus, criados em Cristo Jesus para fazer boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que as praticássemos.»
Aceitar que somos obra de Deus e temos um propósito nos dá uma base firme para a autoestima. Somos valorizados não pelo que fazemos, mas por quem somos nEle.

  • 2. Abraçar o Amor e o Perdão de Deus

O amor próprio também envolve aceitar o amor e o perdão de Deus. Romanos 8:38-39 nos assegura: 
«Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa em toda a criação, poderá nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.»
Entender e abraçar esse amor incondicional pode curar feridas e fomentar um senso saudável de valor próprio.

Além disso, 1 João 1:9 nos lembra: 
«Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.»
Aceitar o perdão de Deus nos permite deixar de lado a culpa e a vergonha, que podem ser barreiras significativas para o amor próprio. Quando nos perdoamos como Deus nos perdoa, podemos seguir em frente com um renovado senso de valor e propósito.

  • 3. Cuidar de Nossos Corpos e Mentes

A Bíblia nos encoraja a cuidar de nossa saúde física e mental como uma forma de honrar a Deus. 1 Coríntios 6:19,20 afirma: 
«Acaso não sabem que os seus corpos são templos do Espírito Santo, que está em vocês, a quem receberam de Deus? Vocês não são de si mesmos; foram comprados por um preço. Portanto, honrem a Deus com os seus corpos.» 
Isso envolve fazer escolhas de estilo de vida saudáveis, descansar o suficiente e buscar ajuda quando necessário. Cuidar de nossos corpos e mentes é um ato de amor próprio que reconhece nosso valor e honra Aquele que nos criou.

  • 4. Estabelecer Limites e Dizer Não

Aprender a estabelecer limites saudáveis é crucial para praticar o amor próprio. O próprio Jesus estabeleceu limites durante Seu ministério. Em Marcos 1:35-37, vemos Jesus se retirando para um lugar solitário para orar, mesmo quando as pessoas estavam procurando por Ele. 

Ele entendia a importância da solidão e do descanso. Da mesma forma, devemos aprender a dizer não a coisas que nos esgotam ou que não estão alinhadas com o propósito de Deus para nossas vidas. Estabelecer limites nos ajuda a proteger nossa saúde emocional e espiritual, permitindo-nos servir aos outros de forma mais eficaz.

  • 5. Engajar-se em Autoafirmações Positivas

A maneira como falamos conosco mesmos importa. Provérbios 18:21 diz: 
«A língua tem poder sobre a vida e a morte; os que gostam de usá-la comerão do seu fruto.» 
Isso se aplica não apenas a como falamos com os outros, mas também conosco mesmos. Engajar-se em autoafirmações positivas significa afirmar nosso valor, habilidades e identidade em Cristo. 

Em vez de nos concentrarmos em nossas falhas, podemos focar nas promessas de Deus e em nossas forças. Essa mudança de perspectiva pode impactar significativamente nossa autoestima e bem-estar geral.

  • 6. Buscar Crescimento e Desenvolvimento Pessoal

O amor próprio envolve reconhecer nosso potencial e buscar crescimento. Filipenses 1:6 nos encoraja: 
«Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus.»
Deus está continuamente trabalhando em nós, e devemos estar abertos ao desenvolvimento pessoal e ao crescimento espiritual. 

Isso pode envolver buscar educação, desenvolver novas habilidades ou aprofundar nosso relacionamento com Deus através da oração e do estudo da Bíblia. 

Abraçar oportunidades de crescimento nos permite nos tornar a melhor versão de nós mesmos, honrando a Deus com nossas vidas.

  • 7. Cercar-se de Influências Positivas

A companhia que mantemos pode impactar significativamente nossa autoestima e amor próprio. Provérbios 13:20 aconselha: 
«Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos tolos sofrerá dano.» 
Cercar-nos de pessoas positivas, encorajadoras e piedosas pode nos elevar e reforçar nosso senso de valor. Esses relacionamentos podem fornecer apoio, responsabilidade e encorajamento enquanto navegamos pelos desafios da vida.

  • 8. Praticar a Gratidão

A gratidão é uma ferramenta poderosa para fomentar o amor próprio. 1 Tessalonicenses 5:18 nos instrui: 
«Deem graças em todas as circunstâncias; pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.»
Praticar a gratidão muda nosso foco do que nos falta para o que temos, promovendo uma visão positiva da vida. 

Ao refletir regularmente sobre as bênçãos de Deus e expressar gratidão, podemos cultivar um senso de contentamento e apreciação por nós mesmos e por nossas vidas.

  • 9. Servir aos Outros

Embora o amor próprio envolva focar em nosso bem-estar, também inclui servir aos outros. Atos 20:35 nos lembra: 
«Em tudo o que fiz, mostrei a vocês que, mediante trabalho árduo, devemos ajudar os fracos, lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: 'Há maior felicidade em dar do que em receber.'» 
Servir aos outros pode proporcionar um senso de propósito e realização, reforçando nosso valor e importância. Isso nos permite usar nossos dons e talentos para causar um impacto positivo, refletindo o amor de Deus para aqueles ao nosso redor.

Conclusão


Em conclusão, praticar o amor próprio de acordo com a Bíblia envolve reconhecer nosso valor em Cristo, abraçar o amor e o perdão de Deus, cuidar de nossos corpos e mentes, estabelecer limites, engajar-se em autoafirmações positivas, buscar crescimento pessoal, cercar-se de influências positivas, praticar a gratidão e servir aos outros. 

Ao alinhar nossa compreensão do amor próprio com os princípios bíblicos, podemos desenvolver um senso saudável de valor próprio que honra a Deus e nos capacita a amar os outros de forma eficaz.
«Mas agora permanece estes três: a fé, a esperança e o amor. Mas o maior destes é o amor» (1 Co 13:13).
[Fonte: Cristianivo Ativo, orignial por Redação; The Cross Talk, original por Redação]

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sábado, 3 de maio de 2025

DIRETO AO PONTO — O QUE HÁ POR TRÁS DA SUPEREXPOSIÇÃO EM REDES SOCIAIS?

Os smartphones foram popularizados há menos de 20 anos e já se tornaram objetos quase onipresentes na vida de todos. 

No entanto, a tecnologia evoluiu mais rápido do que a nossa capacidade de adaptação. Fato é que diversas pesquisas sugerem o impacto na saúde mental causado pelo excesso de telas, principalmente na infância e juventude.

Nos últimos anos, temos observado um preocupante crescimento dos casos de transtornos mentais e de suicídio entre crianças e adolescentes. Alguns estudos também demonstram redução da capacidade cognitiva deste público, com o resultado de recentes pesquisas:
  • 82% das crianças brasileiras têm acesso à internet (10 a 13 anos de idade);
  • 55% já possui celular (idade entre 10 e 13 anos);
  • 95% das crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos de todo o país acessam a Internet, principalmente redes sociais como o Instagram (66%) e o TikTok (63%);
Nos Estados Unidos, pesquisa aponta que adolescentes entre 13 e 18 anos gastam mais de 6 horas por dia na internet, sem contar acessos por demandas escolares. Entre crianças de 8 a 12 anos a média do uso diário de telas é de 4.6 horas.

Parte integrante e quase que vital da nova geração, muitas pessoas não se controlam e cedem à vontade da internet. 

Gradativamente, isso corrobora com os dados de que estamos cada vez mais expostos na internet e de propósito. 

No texto deste artigo, mais um capítulo da minha série especial Direto ao Ponto, veja o que leva alguém à superexposição nas redes sociais e como isso impacta nossas vidas.

Vale tudo para aparecer?



A superexposição em redes sociais, vista sob a lente da psicanálise, pode revelar uma busca inconsciente por validação externa e uma tentativa de lidar com a sensação de desamparo estrutural, buscando na aprovação online uma forma de compensar a falta de reconhecimento na vida real. 

A constante exposição, muitas vezes exagerada, pode ser entendida como uma estratégia para lidar com a ansiedade, a baixa autoestima e a necessidade de se sentir visto e aprovado, buscando a validação do "Outro" virtual.

Consequências da superexposição virtual

  • Narcisismo exacerbado — A busca incessante por curtidas, comentários e compartilhamentos pode intensificar traços narcisistas, com indivíduos baseando seu valor próprio no feedback das redes sociais.
  • Ansiedade e depressão — A comparação constante com a "vida perfeita" de outros, frequentemente retratada nas redes, pode gerar sentimentos de inadequação, levando à ansiedade e à depressão.
  • Isolamento social — Apesar de serem ferramentas de conexão, o uso excessivo pode resultar em isolamento na vida real, substituindo interações significativas por interações virtuais.
  • Busca por aprovação — A superexposição pode ser interpretada como uma tentativa de obter validação e reconhecimento, buscando na aprovação online uma forma de lidar com a falta de reconhecimento na vida real.
  • Lidar com o desamparo estrutural — A psicanálise sugere que as redes sociais podem ser utilizadas como um "refúgio" para lidar com a sensação de desamparo estrutural, buscando na aprovação do "Outro" uma forma de se sentir compreendido e aceito.
  • Distorção da realidade — A exposição constante a uma versão idealizada da vida de outros pode levar a uma distorção da realidade e à dificuldade de se reconhecer e aceitar a própria vida.
  • Aperfeiçoamento e exibição — A necessidade de mostrar uma imagem perfeita e bem-sucedida nas redes sociais pode ser vista como uma forma de lidar com a insegurança e a busca por validação, buscando a aprovação do "Outro".
  • Dependência e vício — Assim como qualquer vício, a dependência das redes sociais pode interferir na vida diária, afetando a saúde mental e as relações sociais.

O que nos leva à superexposição virtual?


Estudiosos afirmam que o ser humano tem uma necessidade natural em se conectar com o outro. 

A ideia é permitir a transmissão de suas percepções, de modo a imortalizá-las e perpetuá-las nos demais. 

Em cada tempo isso aconteceu de forma única e hoje vem por meio da internet, ferramenta de fácil uso e acesso.

Entretanto, essa ansiedade em compartilhar pode nos levar à superexposição nas redes sociais. 
Mesmo os mais experientes não estão prontos para lidar com as consequências de suas postagens virtuais.
Assim, quando imaginamos a nós mesmos nessa situação, pouco entendemos os perigos aos quais nos submetemos.

Ademais, cabe ressaltar que isso também advém de uma necessidade constante em receber atenção, mesmo que desconhecidos, e também pela pressão exercida pelo tal do pertencimento.
A internet dá a falsa sensação de que somos importantes para alguém por conta das visualizações que recebemos nas postagens.
Essa má interpretação nos leva a publicar cada vez mais dados pessoais.

Exposição infantil

Crianças em perigo


Um erro bastante comum das pessoas quanto à superexposição nas redes sociais é divulgar a imagem de seus filhos. Ainda que a conta disposta e a criança sejam desse indivíduo, isso não significa que ele está seguro. 

Além de expor a si mesmo em um momento pessoal, acaba por arrastar a criança nessa espiral de insegurança. Isso porque, em relação às crianças, existem criminosos específicos em fazer a captação dessas imagens. 

Tratam-se de pedófilos, abusadores e predadores sexuais que reúnem arquivos para fins obscenos e têm acesso ilimitado a um conteúdo gratuito.
Mesmo que pareça tentador divulgar a vida maravilhosa de mãe ou pai, é preciso pensar no bem-estar e segurança da criança.
Caso seja mãe ou pai, pense duas, três ou quantas vezes forem precisas se a situação é realmente necessária. 

Ainda que acredite na inocência da situação, pense em como é desagradável ter seu filho entregue aos abusos virtuais alheios. A melhor lugar para guardar os bons momentos com os pequenos fica na sua mente e seu coração.

Perigos gerais e reais online


Fica evidente que a superexposição nas redes sociais traz complicações bastantes evidentes ao usuário. 

A cada post feito em sequência, o mesmo acaba quebrando uma barreira de segurança colocada pelo sigilo do anonimato. Isso acaba por fazê-lo vítima de:
  • Criminosos — Publicando em tantas redes sociais simultaneamente, é possível traçar o perfil preciso de um indivíduo. É justamente o que os criminosos fazem, se valendo de algumas técnicas para benefício próprio. Por exemplo, é possível que alguém descubra seus dados pessoais e consiga fazer a aplicação de um golpe. Isso resultaria na perda de bens valiosos.
  • Fake news — Muitas pessoas conseguem fazer ataques a determinados indivíduos manipulando algumas informações. Isso fica evidente no caso de uma mulher paulistana que fora acusada de sequestrar crianças. Acontece que usaram a foto dela e manipularam para encaixá-la como uma criminosa. A vítima acabou linchada até a morte por outros moradores.
  • Falta de privacidade — Com tantas postagens pessoais circulando, fica fácil com que alguém as partilhe de modo perverso. Com isso, a intimidade de alguém pode ser rapidamente violada nas mãos erradas. Pessoas que costumam entregar imagens íntimas a desconhecidos não fazem ideia de quem está do outro lado da tela. Assim, podem ser vítimas de alguma chantagem.

Conclusão


Mesmo que tenha total liberdade na internet, a mesma carrega um custo alto demais para ser pago. Sendo assim, é preciso se precaver quando se pensa na superexposição nas redes sociais, a fim de garantir sua segurança. O que está em jogo é mais que as curtidas, mas sua própria vida. Comece por:
  • Configurar sua privacidade — Todas as redes sociais têm mecanismos que inibem o acesso de qualquer pessoa ao seu perfil. Isso pode limitar que apenas pessoas de sua confiança tenham acesso às suas fotos e outras postagens. Dessa forma, configure o quanto antes e limite o que cada indivíduo pode ter acesso.
  • Pense no que quer que os outros vejam — Assim que publicamos uma informação pessoal na internet, deixamos de ter controle absoluto sobre ela. Qualquer pessoa, sem a proteção do tópico anterior, pode fazer o que tiver vontade com ela. Pensando nisso, reflita bem onde cada post seu pode chegar. Caso seja algo que possa te atingir futuramente, aconselhamos não postar.
  • Evite links suspeitos — Já que podem traçar o nosso perfil, criminosos também podem nos empurrar a caminhos tentadores. Por exemplo, quem nunca recebeu uma propaganda ou link de algo que necessitava bastante? O pior é quando o preço do serviço está bem abaixo do mercado. Assim, evite acessar qualquer link suspeito e que possa te comprometer.
  • O Networking inverso — Ainda que a internet tenha sido criada também para facilitar a comunicação, evite se abrir com qualquer pessoa que encontra. A superexposição nas redes sociais iniciam um ciclo de vulnerabilidade estratégica aos criminosos. Com isso, evite fazer Networking de forma descontrolada e sem motivo, procurando se resguardar.
Se possível, faça justamente o oposto, mantendo a sua bolha virtual com os indivíduos que conhece pessoalmente. 

Apenas agregue aqueles cujo manteve um mínimo de contato social. Pode parecer extremismo, mas tudo serve para garantir que tenha mais autonomia quanto ao que pode postar virtualmente.

Comentários finais sobre a superexposição nas redes sociais


Para muitos, pode ser quase que impossível resistir à superexposição nas redes sociais. A internet proporciona proximidade como nunca pensamos que teríamos, dando até certa liberdade. Contudo, da mesma forma que pensa assim, milhares de pessoas também pensam de forma semelhante.

O problema é que nem todos seguem regras, sejam sociais ou virtuais. Já que nem todos possuem boa índole, se prevenir é o melhor remédio a tudo. Sempre que quiser postar alguma coisa, pense na propagação desse conteúdo virtualmente. Certamente, não quer se torna vítima de sua própria entrega, certo?

Busque ajuda


Desta forma, com os impactos emocionais na vida das pessoas que utilizam as redes sociais, vale salientar a importância da psicologia. Visto que a saúde mental é um importante fator que possibilita muito ajustes, e que são necessários para a compreensão e de uma forma lidar com as emoções existentes. 

O papel da psicanálise, cada vez mais vem sendo fundamental em vários âmbitos, confirma-se a necessidade da busca por profissionais da área terapêutica. Com isso, a terapia é a adequada, conduzida por um(a) psicanalista, com objetivo de tratar questões psíquicas, comportamentais e emocionais. 

Durante o processo, o profissional ajudará a pessoa na reflexão sobre suas questões, incômodos e perturbações. 
Buscar auxílio, não é sinal de fraqueza, é um autorreconhecimento, em acreditar que precisa de ajuda e que trará muitos benefícios para que busque mais qualidade de vida.
[Fonte: Instituto Ame Sua Mente; Psicanálise Clínica, original via redação. Pesquisas: Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), Censo Demográfico 2022 / Pesquisa TIC Kids Online Brasi / Rideout, 2015]

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sexta-feira, 2 de maio de 2025

PAPO RETO — "VOU DEIXAR PARA DEPOIS": OS PERIGOS DA PROCRASTINAÇÃO CRÔNICA

Procrastinar é um mau hábito antigo e que foi se tornando cada vez mais evidente conforme fomos avançando pela modernidade e contemporaneidade. Pois saiba que recentes pesquisas, dão conta de que esse é um problema que afeta cerca de 20% dos adultos do mundo, incluindo 20 milhões de brasileiros.

Para muitas pessoas, a procrastinação já virou um hábito. Adiar atividades ou demorar um tempo maior do que o necessário para executar uma tarefa é, para muitos, regra no dia a dia.

Você costuma se sentir angustiado, ter a sensação de trabalhar sem descanso e não conseguir administrar os seus momentos de lazer com as horas de trabalho? Se a sua resposta for "sim", você provavelmente é um procrastinador. É o que iremos tratar em mais capítulo da minha série especial de artigos, Papo Reto.

Neste artigo, você vai saber o que é a procrastinação, ver exemplos de procrastinação e entender como combater esse hábito nocivo. Não procrastine a leitura, que certamente será de grande utilidade.

O que é a procrastinação?


Procrastinação é o ato de adiar ou postergar intencionalmente uma tarefa que precisa ser realizada, optando por fazer outras atividades menos importantes ou simplesmente não fazer nada.

É um comportamento caracterizado pela dificuldade em iniciar ou completar uma tarefa, mesmo que haja a consciência dos benefícios de fazê-la e das consequências negativas de adiá-la.

A procrastinação pode surgir de diferentes motivos, como falta de motivação, medo do fracasso, perfeccionismo, falta de organização, falta de habilidades de gerenciamento do tempo, entre outros.

Ela pode afetar várias áreas da vida, como o trabalho, os estudos, os relacionamentos e, principalmente, as tarefas do dia a dia.

Embora adiar ocasionalmente uma tarefa não seja necessariamente problemático, a procrastinação crônica pode ter efeitos negativos preocupantes.

Ela pode, por exemplo, levar ao aumento do estresse, perda de produtividade e queda na qualidade do trabalho.

Fora o sentimento de culpa e arrependimento, que interfere no alcance de metas e objetivos pessoais.

Assim, a superação da procrastinação envolve a identificação das causas subjacentes desse comportamento.

Demanda ainda a adoção de estratégias de gestão do tempo para definição de metas claras e o cultivo de hábitos mais produtivos.

Agora que vimos o que é a procrastinação, vamos falar sobre o que dá origem a ela.

O que e como se origina a procrastinação?


Existem muitos motivos que tornam alguém um procrastinador. No entanto, é mais fácil adquirir o hábito de procrastinar quando não temos cobranças externas ou quando parece que temos um tempo longo para executar as tarefas.

Prazeres momentâneos de descanso, por exemplo, podem nos fazer adiar tarefas. Redes sociais ou aplicativos no celular podem atrair a nossa atenção por tanto tempo, que deixamos de fazer as nossas obrigações, ou quando a fazemos, fazemos de forma corrida e a qualidade fica comprometida.

A procrastinação pode ser motivada por diferentes fatores, sendo um deles a sobrecarga de tarefas.

Quando nos deparamos com um grande volume de afazeres ou prazos apertados, isso pode despertar um sentimento avassalador, levando à procrastinação.

Sentimo-nos sobrecarregados e não sabemos por onde começar, o que acaba resultando no adiamento das tarefas.

Outra causa é a falta de clareza ou objetivos indefinidos.

Quando não temos uma visão clara do que queremos alcançar ou se a tarefa em si não está bem definida, é mais provável que adiemos o início.

Logo, a falta de clareza sobre os passos necessários para concluir uma tarefa pode gerar incerteza e nos levar a procrastinar.

Além disso, a falta de energia ou cansaço também pode contribuir para a procrastinação.

Quando estamos exaustos, seja mental ou fisicamente, pode ser difícil encontrar a motivação necessária para iniciar uma tarefa.

A procrastinação é, nesse caso, uma forma de evitar o esforço adicional.

Outro fator relevante é a busca por gratificação imediata.

Quais as consequências da procrastinação?


A procrastinação afeta não só o rendimento do seu trabalho, mas toda a sua rotina. Administrar as atividades se torna uma tarefa quase impossível, e a sensação de peso, cansaço e angústia se tornam constantes.

É preciso ter cuidado, pois além de comprometer o seu trabalho, a procrastinação pode ser perigosa para a sua saúde. A procrastinação faz mal à nossa saúde e ao nosso bem-estar. 

A produtividade é reduzida e o abandono de tarefas se torna algo comum. Além disso, a procrastinação se torna um vício e faz você adiar todo o tipo de atividade, inclusive aquelas de cuidado com a sua saúde.

Identifique-se

Você é um procrastinador?


Mas como saber se eu sou um procrastinador? Muitas vezes, são as atitudes mais simples que podem ajudar a identificar se somos ou não procrastinadores. Por isso, fique atento se você faz parte daqueles que:
  • – Se distraem constantemente nas redes sociais;
  • – Usam constantemente o botão da soneca;
  • – Perdem prazos de inscrição em vagas de trabalho;
  • – Adiam as tarefas mais complexas e que exigem mais dedicação e atenção;
  • – Perdem mais tempo do que o necessário fazendo tarefas simples;
  • – Inventam tarefas momentâneas e, com isso, adiam outras tarefas importantes;
  • – Ligam o computador para trabalhar e se perdem navegando em sites da internet;
  • – Não possuem foco;
  • – Não cumprem prazos ou os cumprem no último minuto;
  • – Viram noites trabalhando ou estudando (não por falta de tempo, mas por não conseguir administrar o tempo que tem);
  • – Deixam para fazer as coisas na última hora.
Se essas ações fazem parte da sua rotina, sinto dizer, mas você é um procrastinador!

Você está se autoboicotando, impedindo a si mesmo de atingir os seus objetivos e o seu sucesso.

Por isso, fique atento em como a procrastinação pode estar afetando a sua vida e a sua saúde para tomar as atitudes necessárias.

O que fazer, então, para superar esse costume aparentemente invencível e altamente frustrante?


Sou um procrastinador, e agora?


Para procrastinadores crônicos, saber o que é a procrastinação é o primeiro passo para mudar esse comportamento pernicioso.

Isso implica entender o que significa procrastinação para que o mal possa ser cortado "na raiz".

Afinal, não podemos vencer um inimigo que não sabemos exatamente como é.

Muitas vezes, preferimos realizar atividades mais prazerosas e gratificantes no curto prazo, como assistir a um episódio de uma série ou navegar nas redes sociais, em vez de enfrentar tarefas mais desafiadoras ou que exigem mais esforço.

Mas tem solução!

Para romper o ciclo vicioso e crônico da procrastinação, é fundamental começar a ação.Veja na sequência como fazer isso.

  • Defina horários para tudo

Definir horários é uma estratégia eficaz para combater a procrastinação porque assim estabelece-se uma programação para o dia.

Você saberá exatamente quais tarefas devem ser realizadas em determinados momentos, evitando a sensação de sobrecarga e desordem.

Além disso, estabelecer horários cria um senso de responsabilidade e compromisso.

Quando você define um horário específico para uma tarefa, está criando um compromisso consigo mesmo para realizá-la naquele período determinado.

Isso aumenta a motivação e a disciplina, tornando mais provável que você realmente inicie e conclua as tarefas no tempo estipulado. Estipular horários ajuda também a gerenciar melhor o tempo.

Ao planejar suas atividades, você pode distribuir seu tempo de forma mais equilibrada, garantindo que haja espaço para realizar as tarefas importantes, assim como para descanso e lazer.

Isso evita a sensação de estar sempre correndo contra o relógio e permite que você tenha momentos de pausa adequados, essencial para manter a produtividade e o bem-estar mental.

Isso sem contar que, ao definir horários, você pode identificar possíveis lacunas de tempo em seu dia, que muitas vezes são desperdiçadas com atividades improdutivas.

Ao preencher essas lacunas com tarefas específicas, você reduz as oportunidades de se envolver em comportamentos procrastinatórios ou em atividades que não contribuem para atingir seus objetivos.

  • Defina metas pequenas

Um dos principais causadores da procrastinação é a sensação de que o trabalho é pesado demais ou que vai levar muito tempo para fazer.

Uma estratégia eficaz para evitar isso é trabalhar com metas fracionadas ou tarefas menores dentro de tarefas mais amplas.

Isso porque, ao estabelecer metas menores e mais alcançáveis, você cria um senso de progresso mais rápido.

Em vez de se sentir sobrecarregado com uma tarefa grande e intimidadora, dividir o objetivo em partes menores torna mais fácil começar e dar passos necessários para a conclusão.

Também faz com que a tarefa seja "quebrada" em etapas mais gerenciáveis. Isso ajuda a reduzir a sensação de sobrecarga e evita que o seu início seja adiado.

Quando você tem uma tarefa menor e específica em mente, é mais provável que se sinta capaz de lidar com ela, iniciando-a imediatamente.

Sem contar que metas pequenas criam um senso de realização regular.

Ao atingir essas metas menores ao longo do caminho, você experimenta uma sensação de progresso e sucesso.

Essas pequenas vitórias motivam e incentivam a continuar avançando, alimentando um ciclo positivo de produtividade e redução da procrastinação.

Outro ponto positivo é que trabalhar com metas pequenas também ajuda a aumentar o foco e a concentração, gerando o chamado flow.

Ao ter uma meta específica em mente, você pode direcionar total atenção para a tarefa imediata, evitando distrações e adiamentos.

Essa clareza de objetivo ajuda a manter a disciplina e a minimizar a tendência de se envolver em comportamentos procrastinatórios.

Como vencer a procrastinação?


Existem muitas outras técnicas para vencer a procrastinação, mas o primeiro passo é reconhecer quais são os seus gatilhos. Com isso, você poderá identificar quais são os seus autoboicotes para agir sobre eles.

No entanto, algumas dicas básicas podem servir para você criar um senso de responsabilidade e urgência, que te ajudarão a parar de adiar seus compromissos.

Além disso, essas dicas poderão contribuir para você administrar melhor o seu tempo e, com isso, alcançar o seu potencial:
  • – Tenha uma planilha das suas atividades, seja em um caderno ou em um aplicativo;
  • – Perceba quais são as suas horas mais produtivas (manhã, tarde, noite) e se organize para tirar proveito desse momento;
  • – Comece o seu dia com as tarefas mais importantes;
  • – Crie um senso de urgência para não adiar os seus compromissos;
  • – Fique longe das distrações, como celular, redes sociais e internet
    [obviamente estes recursos tecnológicos, atualmente, fazem parte quase indissociável da nossa rotina diária, mas é preciso que façamos o uso consciente deles ao nosso favor];
  • – Encontre prazer no processo de executar as suas tarefas;
  • – Crie recompensas para as tarefas executadas e consequências para as que são adiadas;
  • – Divida uma tarefa complexa em várias tarefas simples.

Conclusão


A procrastinação é uma das maiores inimigas da produtividade e está ligada aos nossos instintos primitivos de busca por prazer imediato.

Vimos neste texto como esse hábito se forma e algumas maneiras para deixar de ser um procrastinador de uma vez por todas.

Aliás, parabéns por não ter procrastinado a leitura e chegado até aqui!

[Fonte: Business School, original via redação; Febracis, original via redação; LinkedIn]

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Creio que a Bíblia é a palavra inspirada de Deus e a autoridade máxima, revelando que Jesus Cristo é o Filho de Deus. Creio que o Homem é criado à imagem de Deus, para uma vida eterna através de Cristo. Embora todos os homens tenham pecado e careçam da glória de Deus, estando totalmente perdidos sem Cristo, Deus faz a salvação possível através da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Creio que arrependimento, fé, amor e obediência são respostas necessárias e adequadas à graça de Deus estendida a nós, e que Deus deseja que todos os homens sejam salvos e venham a ter conhecimento da Verdade. Creio que o poder do Espírito Santo é demonstrado em nós e através de nós para o cumprimento do último mandamento de Cristo: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15).

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