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domingo, 25 de maio de 2025

CANÇÕES ETERNAS CANÇÕES — 'YOUR LOVE', THE OUTFIELD

Muitas vezes ouvimos e gostamos de determinadas músicas, sem saber ao certo o seu significado, o que a originou ou como ela nasceu, principalmente quando se trata de músicas internacionais e não sejamos conhecedores do idioma.

Mas é fato que nenhuma música nasce do nada - refiro-me às músicas que têm letras, que têm composição com um mínimo de relevância e significado, não apenas ritmo e melodia.

A canção só nasce de verdade quando uma melodia encontra uma letra. O "lá, lá, lá" ou os versinhos no caderno ainda não são uma canção. A melodia precisa encontrar a letra pra canção nascer.

Todos têm potencial para se aventurar na arte de compor músicas, e isso envolve basicamente redigir e anotar ideias, além de um toque de criatividade. 

Para alguns, a inspiração para compor letras vem de forma inesperada, mas muitas vezes, para criar letras e melodias que emocionam os ouvintes, é preciso se conectar com seus sentimentos, experiências e imaginação.

A canção deste capítulo da minha série especial de artigos Canções Eternas Canções, é um dos casos em que o que ouvimos e cantamos nem sempre é o que pensamos ser: 'Your Love', da banda londrina The Outfield.

Sobre a banda


Banda de pop rock/power pop formada em Londres, na Inglaterra, no ano de 1984, The Outfield contava inicialmente com Tony Lewis (voz e baixo —☆1957/✞2020), John Spinks (guitarra —  ☆1953/✞2014) e Alan Jackman (bateria).

Fizeram muito sucesso com a canção cuja história conheceremos na sequência e seu respectivo álbum, a estreia "Play Deep" (1985). 

Não conseguiram, todavia, repetir o mesmo êxito com os discos seguintes, "Bangin'" (1987) e "Voices of Babylon" (1989).

No ano em que saiu o terceiro álbum, Jackman deixou a formação e The Outfield passou a definir-se como um duo.

Era necessário, porém, um baterista — e Simon Dawson foi o cara para esta função. O que posteriormente veio a se tornar o integrante de turnês do Iron Maiden se estabeleceu como membro de estúdio, gravando os álbuns "Diamond Days" (1990) e "Rockeye" (1992) neste posto.

Após esses trabalhos, The Outfield se tornou um trio de forma oficial, com Dawson citado como integrante oficial. 

A partir daí, participou de todas as atividades até 2009 (quando Alan Jackman retornou), registrando os discos "It Ain't Over..." (1998), "Extra Innings" (1999) e "Any Time Now" (2004/2006), além dos trabalhos ao vivo "Live in Brazil" (2001 — e, sim, feito no Brasil, mais especificamente no The Forum de Curitiba) e "The Outfield Live" (2005).

The Outfield encerrou atividades em 2014, com a morte de John Spinks, aos 60 anos, devido a um câncer no fígado. Tony Lewis faleceu em 2020, aos 62, com causa não divulgada. Curiosamente, apenas os bateristas seguem vivos: Simon Dawson e Alan Jackman.

"Your Love", The Outfield

Letra

'Josie's on a vacation far away
Come around and talk it over
So many things that I wanna say
You know I like my girls a little bit older

I just wanna use your love tonight
I don't wanna lose your love tonight

I ain't got many friends left to talk to
Nowhere to run when I'm in trouble
You know I'd do anything for you
Stay the night but keep it undercover

I just wanna use your love tonight, oh
I don't wanna lose your love tonight

Try to stop my hands from shaking
But something in my mind's not making sense
It's been a while since we've been all alone
I can't hide the way I'm feeling

As you're leaving, please, would you close the door?
And don't forget what I told you
Just 'cause you're right, that don't mean I'm wrong
Another shoulder to cry upon

I just wanna use your love tonight, yeah
I don't wanna lose your love tonight, yeah

I just wanna use your love tonight
I don't wanna lose your love tonight

I just wanna use your love tonight
I don't wanna lose your love tonight

(Use your love, lose your love)
Your love (use your love)
Well, I don't wanna lose (lose your—, tonight)
I don't wanna, I don't wanna, I don't wanna lose (use your—, tonight)
Your love (lose your—, tonight)
Your love, your love (use your—, tonight)
Your love (I don't wanna lose your love tonight)
(Use your—, tonight)'

Tradução

'Josie está de férias longe
Venha e converse sobre isso
Tantas coisas que eu quero dizer
Você sabe que gosto das minhas garotas

Um pouco mais velhas
Eu só quero usar seu amor hoje à noite
Eu não quero perder seu amor esta noite

Eu não tenho muitos amigos para falar com
Ninguém está por perto quando estou em apuros
Você sabe que eu faria qualquer coisa por você
Fique a noite - vamos mantê-lo sob cobertura

Eu só quero usar seu amor hoje à noite
Eu não quero perder seu amor esta noite

Tente parar minhas mãos de tremendo
Alguma coisa na minha mente não está fazendo sentido
Já faz algum tempo que estamos sozinhos
Eu não posso esconder o jeito que eu estou me sentindo 
Como você me deixar por favor, você feche a porta
E não se esqueça do que eu disse
Só porque você está certo
Isso não significa que estou errado

Outro ombro para chorar
Eu só quero usar seu amor hoje à noite
Eu não quero perder seu amor esta noite
Sim

Eu só quero usar seu amor hoje à noite
Eu não quero perder seu amor esta noite
Perca seu amor
Perca seu amor
Perca seu amor...'

Como nasceu a canção


Quando o álbum de estreia do The Outfield, "Play Deep", foi lançado em agosto de 1985, seu single inicial, 'Say It Isn't So', apesar de ser uma música cativante e animada sobre como lidar com a instabilidade romântica, não causou grande repercussão.

Foi o single seguinte, uma ode à (potencial) traição, '
Your Love', que se tornou a música-chave da banda britânica. Curiosidade: ela foi criada em cerca de 20 minutos, um dia, quando o guitarrista John Spinks, o principal compositor da banda, estava conversando com o vocalista/baixista Tony Lewis.

Sucesso meteórico


Como muitas canções famosas que surgiram rapidamente, seu imediatismo e energia ajudaram 'Your Love' a se tornar um mega hit, alcançando a sexta posição na parada de singles da Billboard Hot 100 em meados de 1986.

Mas o mais fascinante é como a música tocou em um ponto sensível, dado o seu tema: a traição — um jovem convida uma garota de quem gosta enquanto sua namorada não está na cidade (E, é válido entender que, o uso da palavra "love" nos anos 80 era frequentemente equivalente a sexo casual, não a amor profundo.).

A pretensa traição, já fica clara nos primeiros versos da canção:
"...Josie está de férias longe
Venha e converse sobre isso
Tantas coisas que eu quero dizer
Você sabe que eu gosto das minhas meninas um pouco mais velhas
 
Eu só quero usar seu amor esta noite — ou seja: "eu quero transar com você esta noite" deixando claro a casualidade da relação meramente sexual 
Eu não quero perder seu amor esta noite..."
Sejamos realistas — muita gente já passou por essa situação. A tentação é constante, principalmente quando se é jovem.

E a história contada na música não ultrapassa os limites. A outra mulher decide ir embora, com o potencial traidor desejando que ela ficasse. Crise evitada. Por enquanto.

A música também é contagiante, desde o riff de abertura até a forma como Tony Lewis, com seu tenor agudo, interpretava a letra de forma convincente. Ele e Spinks tinham uma qualidade rica e vibrante em suas harmonias vocais no refrão. 

A banda tinha uma energia radiante que se manifestou logo no início de sua carreira em outras músicas como 'All the Love in the World', 'For You', 'My Paradise' e outras, que não conseguiram obter o mesmo êxito que 'Your Love'.

20 minutos para amar


Como mencionado, 'Your Love' levou apenas 20 minutos para John Spinks compor. 
"Eu estava no apartamento do John, no corredor, e ele tinha um armário minúsculo onde tinha um Portastudio e um amplificador"
lembrou Lewis ao site americano The Professor of Rock em 2020. 
"Sentei no amplificador e ele disse: 'Anote isso — a Josie está de férias bem longe'. Eu ainda tenho a folha com a letra original. Eu ainda tenho aquele papel com todas as marcas e todas as palavras. E eu cantei. … 'Sabe de uma coisa? Essa é uma musiquinha pop boa.' Não sabíamos que ela faria tanto sucesso quanto faz agora, e foi escrita tão rápido."
Mas a direção original da música foi moldada durante o processo de gravação. 
"Tivemos uma pré-produção com o produtor Bill Wittman, e gravamos como uma demo, como uma música pop, e ele tornou tudo um pouco mais complexo"
explicou Lewis. 
"Mas estamos voltando à época em que crescemos, nos anos 60. Fomos muito influenciados pelo The Who e seu ataque sonoro. John também amava The Cars."
Enquanto sincronizava a parte do baixo com a bateria, Lewis percebeu que eles tinham um sucesso em mãos. 
A letra imediatamente atraiu as pessoas, assim como os ganchos da música. 

O vídeo, que reproduzia a arte do álbum em um cenário de vários painéis em um estúdio de Nova York, mostra a banda tocando enquanto Lewis e Spinks trocavam olhares e flertavam com uma jovem pintando o que parecia ser a capa do álbum "Play Deep"

Em seguida, ela sai com seu trabalho finalizado enquanto a banda continua tocando, ecoando a letra da música.

Um legado duradouro


'Your Love' foi um Top 10 na América e Top 20 na Holanda, embora não tenha sido tão grande em sua Inglaterra natal, onde estagnou no nº 83. Muitos anos depois, acumulou 200.000 em vendas lá. 

A música seguinte, 'All the Love in the World', se saiu bem, alcançando o nº 19 na Hot 100 dos EUA, e acumulou 110 milhões de visualizações no YouTube e 117 milhões de streams no Spotify. 

O álbum "Play Deep" foi Platinum em junho de 1986 e Double Platinum em fevereiro de 1989. O álbum seguinte, "Bangin'" , venderia meio milhão de cópias em menos de quatro meses de lançamento. 

Mesmo que a sorte comercial da banda não permanecesse tão forte, eles continuaram a lançar boa música.

'Your Love' é um hino pop dos anos 80 que era a música favorita de Lewis no Outfield. Ela ressurgiu no século XXI. Foi usada no videogame Grand Theft Auto: Vice City (2002); como a música de abertura do defensor externo Charlie Blackmon, do Colorado Rockies; na cena de abertura da comédia de Melissa McCarthy, Tammy (2014); e foi parodiada em um episódio de 2020 de Family Guy.

Mas espere, tem mais! Sempre que o NFL Patriots está ganhando no final do quarto período de um jogo em casa,
a música é tocada e seus fãs cantam junto
Aqui no Brasil, a canção foi um dos temas das icônicas propagandas da extinta marca de cigarros Hollywood, que teve o famoso e controverso slogan "Hollywood, o sucesso"

Conclusão

Mais impacto


Katy Perry fez um cover (medonho, diga-se de passagem) de 'Your Love', e Bruno Mars a usa como sua música favorita para improvisar.

Ela também inspirou centenas e centenas de covers no YouTube, e sem dúvida muitas bandas de bar também a fizeram. Sua contagem de streams no Spotify ultrapassou 700 milhões, e suas visualizações no YouTube ultrapassam 670 milhões.

O que torna 'Your Love' tão subversivamente divertida é o fato de tantas músicas pop abordarem o amor, o apaixonar-se ou desapaixonar-se, o querer alguém de volta ou a necessidade de alguém na vida. 

Essa música fala sobre paixão temporária e sobre simplesmente se divertir quando a oportunidade surge, contanto que ninguém mais saiba. Ela se encaixava perfeitamente nos anos 80, mas não era um tema comum nas músicas, pelo menos não da forma como era abordada. 

Continua sendo um clássico do power pop de sua época, que não perdeu seu charme mesmo depois de mais de quase quatro década de existência. Por isso e por ser uma de minhas preferidas, ela recebe meu seleto selo de
[Fonte: Americanongwriter original por Bryan Reesman; Rolling Stone Brasil, original por Igor Miranda]

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  • O blogue CONEXÃO GERAL presa pelo respeito à lei de direitos autorais (L9610. Lei nº 9.610, de 19/02/1998), creditando ao final de cada texto postado, todas as fontes citadas e/ou os originais usados como referências, assim como seus respectivos autores.
E nem 1% religioso.

sábado, 24 de maio de 2025

HERESIAS: QUANDO A VERDADE É DISTORCIDA E SE TORNA RESPALDO DA MENTIRA


⁸ "Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo; Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade;  
¹⁰ E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo o principado e potestade; ¹¹ No qual também estais circuncidados com a circuncisão não feita por mão no despojo do corpo dos pecados da carne, pela circuncisão de Cristo;
¹² Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos" (Colossenses 2:8-12).
Existe uma forma de decadência mais sutil que a corrupção ou a violência: a dissolução gradual das distinções morais. Sociedades em declínio não perdem primeiro seus exércitos ou suas riquezas: perdem sua capacidade de nomear claramente o que experimentam.

Para a vida cristã, o termo “heresia” traz implicações pesadas. Refere-se a crenças ou ensinamentos que se desviam das doutrinas cristãs estabelecidas e essenciais. 

Quando Confúcio (☆?/✞479 a.C.) foi questionado sobre como restauraria um estado em crise, respondeu: 
« Começaria por retificar os nomes ».
Sábio que era, compreendeu que a confusão linguística precede o colapso social. Quando palavras perdem seu significado preciso, a realidade que descrevem torna-se manipulável à vontade.

As heresias têm sido um desafio recorrente ao longo da história do Cristianismo, muitas vezes causando divisão, confusão e danos espirituais. Este artigo pretende lançar luz sobre a natureza e o perigo das heresias e o seu impacto na fé dos cristãos.

O que é heresia, de acordo com a Bíblia


Para entendermos o que é heresia e obtermos uma definição apropriada, devemos buscar entender seu conceito, seu desenvolvimento histórico e sua manifestação no mundo real. Buscaremos entender o mal das heresias.
 

O Que é Heresia?


Heresia, um termo carregado de significado histórico e teológico, provocou debates e divisões dentro da fé cristã durante séculos. Derivado da palavra grega “hairesis”, que significa “escolha” ou “facção”, a heresia refere-se a crenças ou práticas que se desviam das doutrinas ortodoxas aceitas.

Nos aprofundaremos no conceito de heresia segundo a Bíblia, examinando suas origens, manifestações e implicações para a comunidade cristã. 
A definição cristã de heresia refere-se a crenças, doutrinas ou ensinamentos que se desviam significativamente das doutrinas ortodoxas estabelecidas e amplamente aceitas da fé cristã. 
Assim, estes desvios são normalmente considerados em contradição direta com os princípios teológicos fundamentais e as interpretações da Bíblia, conforme entendida pela maioria das denominações cristãs.
A heresia, em termos cristãos, é vista como um afastamento das verdades essenciais e fundamentais que foram historicamente afirmadas pela Igreja. 
Muitas vezes envolve a rejeição ou distorção de doutrinas-chave relativas à natureza de Deus, à pessoa e obra de Jesus Cristo, ao Espírito Santo, à salvação e a outros aspectos fundamentais da teologia cristã.

A importância de identificar e combater as heresias

¹ "E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.  
² E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade. ³ E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita" (2 Pedro 2:1-3).
A identificação da heresia desempenhou um papel crucial no desenvolvimento histórico do pensamento cristão. 

Os líderes e conselhos da Igreja Primitiva reuniram-se para abordar ensinamentos divergentes e estabelecer a ortodoxia, como exemplificado pelo Credo Niceno, que descreve as crenças centrais do Cristianismo. 

Sendo assim, A determinação da heresia foi um passo essencial para manter a unidade doutrinária e salvaguardar a integridade da fé bíblica.
Roma não caiu quando os bárbaros cruzaram suas fronteiras, mas quando a virtude cívica foi substituída pelo espetáculo, quando o cidadão se transformou em espectador. 
Atenas não foi derrotada pela força espartana, mas quando seus sofistas convenceram a ‘pólis’ de que verdade e falsidade eram meras questões de persuasão.
Orwell (☆1903/1950), em «1984», não temia tanto a vigilância quanto a destruição da linguagem clara. O «duplipensamento» — capacidade de manter simultaneamente duas crenças contraditórias — não era apenas uma técnica de controle, mas o sintoma de uma sociedade que perdeu a capacidade de discriminar entre realidade e fantasia.

Definindo Heresia no Contexto Bíblico

No cristianismo contemporâneo, o conceito de heresia permanece relevante, à medida que várias denominações e tradições teológicas continuam a defender doutrinas específicas como essenciais à sua fé. 

Embora as interpretações do que constitui heresia possam variar entre os diferentes grupos cristãos, o princípio central permanece o mesmo: a heresia envolve ensinamentos que se desviam significativamente da doutrina cristã estabelecida e amplamente aceita.

Para compreender a heresia a partir de uma perspectiva bíblica, devemos primeiro recorrer aos escritos do Novo Testamento. Os apóstolos, encarregados de salvaguardar os ensinamentos de Jesus Cristo, emitiram advertências sobre falsas doutrinas que poderiam potencialmente desviar os crentes. 

As Epístolas, em particular, contêm advertências contra ensinamentos que contradizem os princípios fundamentais da fé cristã.

O paradoxo corrosivo de nossa era reside precisamente neste ponto: não é que não possamos distinguir o bem do mal, mas que questionamos o próprio direito de fazer tal distinção. 

A objetividade moral não sucumbiu a argumentos superiores, mas foi abandonada por receio de parecermos « dogmáticos » ou « intolerantes ». 

E assim, sociedades que conquistaram o conhecimento de milhares de anos perdem, voluntariamente, sua herança mais preciosa: a clareza moral que nos permite chamar a escuridão de escuridão, mesmo quando todos celebram as trevas como se fosse luz.​​​​​​​​​​​​​​​​

A natureza perigosa das heresias


As heresias surgem quando indivíduos ou grupos defendem interpretações das Escrituras que contradizem fundamentalmente as doutrinas cristãs fundamentais. Esses desvios podem dizer respeito à natureza de Deus, à pessoa de Jesus Cristo, à salvação ou a outros aspectos fundamentais da fé.

Assim, embora algumas crenças heréticas possam parecer inócuas à primeira vista, elas podem ter consequências de longo alcance para a compreensão que um crente tem de Deus e para o seu relacionamento com Ele.
  • O impacto na fé — As heresias podem ter um impacto profundo na fé de um indivíduo. Quando falsos ensinamentos se infiltram na igreja, podem desviar os crentes, causando confusão e dúvida. O Apóstolo Paulo adverte contra tais perigos, exortando os cristãos a “examinar tudo; reter o que é bom” (1 Ts 5:21). Sendo assim, cristão com discernimento deve estar equipado para reconhecer e rejeitar ensinamentos heréticos, pois não fazê-lo pode resultar em perigo espiritual.
  • Divisões dentro da Igreja — As heresias muitas vezes semeiam a discórdia dentro do corpo de Cristo. As disputas sobre questões teológicas podem levar à divisão, enfraquecendo a unidade que é essencial ao testemunho e à missão da igreja. A igreja primitiva lutou contra heresias como o gnosticismo, o arianismo e o docetismo, que exigiam conselhos teológicos significativos para resolver. Hoje, as heresias contemporâneas continuam a desafiar a unidade da Igreja.
  • Compreensão distorcida de Deus — Um dos perigos mais significativos das heresias é o seu potencial para distorcer a nossa compreensão de Deus. Falsos ensinamentos sobre a natureza de Deus ou a pessoa de Jesus Cristo podem levar a uma percepção distorcida de Seu caráter e atributos. Isto, por sua vez, afeta a nossa adoração, vida de oração e obediência à Sua Palavra. É crucial, então, que os cristãos ancorem as suas crenças nas verdades imutáveis ​​das Escrituras.
Sendo assim, o Apóstolo Pedro nos admoesta a que
“sejamos sóbrios; estejamos vigilantes” (1 Pedro 5:8), 
reconhecendo que o inimigo procura distorcer a verdade.

O Perigo das Heresias

O chamado à vigilância


Perante as heresias, os cristãos são chamados a estar vigilantes. Isto requer um compromisso com o estudo das Escrituras, uma abertura ao ensino teológico sólido e uma vontade de se envolver num diálogo atencioso e caridoso com outros crentes.

O perigo das heresias para o cristão não pode ser negligenciado. Elas, Ameaçam a integridade da nossa fé, semeiam divisão dentro da igreja e distorcem a nossa compreensão de Deus.

Por tanto, em resposta, os crentes devem estar firmemente alicerçados nas verdades eternas das Escrituras, prontos para discernir e rejeitar os falsos ensinamentos. Ao fazer isso, salvaguardamos a nossa fé e contribuímos para a unidade e força do corpo de Cristo.

Conclusão


Embora a igreja primitiva tenha lutado com heresias específicas do seu tempo, o conceito de heresia permanece pertinente no cristianismo contemporâneo. Serve como um lembrete da necessidade contínua de discernimento e fidelidade às doutrinas cristãs fundamentais. 

Compreender a heresia de acordo com a Bíblia permite que os crentes se envolvam num discurso teológico ponderado e, em última análise, defendam a integridade da fé cristã.

Neste artigo, viajamos pela compreensão bíblica da heresia, descobrindo suas raízes, manifestações e relevância duradoura. 

Por tanto, à medida que navegamos no terreno complexo das crenças religiosas, possamos fazê-lo com sabedoria, discernimento e um compromisso constante com as verdades atemporais encontradas na Palavra de Deus.


Ao Deus Todo-Poderoso e Perfeito Criador, toda glória.
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quinta-feira, 22 de maio de 2025

NEPOTISMO GOSPEL: CORONELISMO RELIGIOSO EM ALTA

"Tendo Samuel envelhecido, constituiu seus filhos por juízes sobre Israel. O nome do seu filho primogênito era Joel, e o nome do segundo, Abias; e julgavam em Berseba. 
Porém seus filhos não andaram pelos caminhos dele; antes se inclinaram à avareza, e aceitaram suborno, e perverteram o direito. 
Então todos os anciãos de Israel se congregaram, e vieram a Samuel, a Ramá, e lhe disseram: 'Eis que já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora um rei sobre nós, para que nos governe, como o têm todas as nações'" (1 Samuel 8:1-5).
O texto de 1 Samuel 8 é um espelho incômodo para o cenário evangélico moderno. Samuel, profeta respeitado e homem de Deus, sucumbe a uma fraqueza institucional: nomeia seus filhos como juízes, mesmo sem a evidência de caráter ou vocação ministerial. 

Resultado? Corrupção, suborno e degradação da justiça. O povo, cansado da manipulação familiar, clama por um sistema diferente, ainda que isso signifique rejeitar o modelo teocrático que Deus havia estabelecido.

É exatamente esse o modelo de igreja-negócio-familiar que vemos se proliferar como uma praga em muitos púlpitos contemporâneos: o famigerado nepotismo evangélico!

O que é nepotismo


Nepotismo (do latim nepos, neto ou descendente) é o termo utilizado para designar o favorecimento de parentes em detrimento de pessoas mais qualificadas, especialmente no que diz respeito à nomeação ou elevação de cargos.

A transição pastoral ocorre por hereditariedade, não por chamada divina, filhos e noras se tornam "pastores(as)", genros viram "bispos", e netos ganham "departamentos" (ou ministérios, em linguagem mais peculiar) para administrar, não há consulta ao Corpo, nem temor ao Espírito, há apenas o carimbo: "é da família, então tem direito."

Originalmente a palavra aplicava-se exclusivamente ao âmbito das relações do papa com seus parentes, mas atualmente é utilizado como sinônimo da concessão de privilégios ou cargos a parentes no funcionalismo público. Distingue-se do favoritismo simples, que não implica relações familiares com o favorecido.

Nepotismo eclesiástico


Prática tão nefasta no serviço público que vem ganhando contornos de espiritualidade no meio cristão. Observo cada vez mais pastores praticando o nepotismo descaradamente.

Fazem do ministério um meio de empregar seus filhos e parentes mais próximos. Vejo que o ministério pastoral virou um meio, não um ideal de vida. Para tentar ter domínio sobre uma igreja consagra-se grande número de parentes e sem o menor constrangimento.

Ao transformar o púlpito em extensão da sala de estar, o nepotismo mina o princípio neotestamentário da liderança espiritual baseada em vocação, maturidade e serviço, Paulo escreve a Timóteo que o bispo deve ser irrepreensível, apto para ensinar, não apegado ao dinheiro, governando bem sua casa (1 Timóteo 3:1-7) nada se diz sobre sobrenome, linhagem ou dinastia ministerial.

Mas no evangelicalismo brasileiro atual, o sobrenome pesa mais que a chamada, a unção é medida por grau de parentesco, a igreja é tratada como capital social, herança jurídica e legado empresarial.

Filhos de pastores que nunca souberam o que é trabalhar por uma hora sequer são consagrados a pastores para suceder seus pais quando estes deixarem o ministério. 

Muitas vezes filhos de pastores que possuem um passado conturbado, profano, que precisa ser escondido de qualquer maneira, assumem púlpitos com ares de santidade e vasto conhecimento. 

Assumem igrejas de portes razoáveis e dizem que Deus os chamou para o ministério. Irmãos, sobrinhos, genros e o que mais aparecer assumem a liderança da obra de Deus sem ao menos terem sido provados pela vida, igreja e por Deus. 

Se as igrejas fossem consultadas sobre tais consagrações nunca teriam aprovado tais atos. Muitos consagram seus filhos e parentes ao ministério pastoral como se fosse um negócio que passasse de pai para filho. Tratam a sucessão pastoral como se fosse coisa hereditária. Isso não é dinastia onde os sucessores pertencem à mesma família.

Como se chama isso? Nepotismo evangélico, um câncer institucional que alimenta o orgulho, sufoca os vocacionados e transforma o rebanho em clientela cativa de uma oligarquia espiritual,a membresia vira massa de manobra, devota mais à imagem do "pai (ou mãe) da visão" do que à Palavra de Deus, ninguém questiona, pois quem ousa contrariar “a família ungida” é taxado de rebelde, sem cobertura espiritual.

O exemplo de Jesus


Jesus não chamou seus primos, mas chamou pescadores, o modelo de Jesus é escandalosamente diferente, Ele não fundou uma "empresa de carpintaria celeste e filhos S.A." 

Ele chamou homens simples, sem laços familiares entre si, e os formou com base na fé, não no sangue. Em Marcos 3:31-35, quando sua família o procura, Jesus rompe a lógica genealógica:
"Quem é minha mãe e meus irmãos?... Aquele que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe."
Tenho visto pastores chegando ao fim de suas vidas como Eli chegou ao fim da sua. 

Filhos que levam o povo de Deus ao erro e ao escândalo são alçados às lideranças e os pais com medo de submeterem a Deus a sucessão pastoral, usam do poder que lhes foi conferido para calar a voz da comunidade e da Bíblia. 

Sujeitam o povo de Deus a lideranças descaracterizadas e rudes e se esquecem que o Senhor é o Sumo Pastor.

Não sou contra filho de pastor receber chamado ministerial. Sou contra essa tendência pernóstica que se infiltrou no seio da igreja. Tal filho, tendo um chamado ministerial, que curse uma universidade, depois faça um mestrado e em seguida uma boa faculdade teológica. 

Que preencha os requisitos de 1 Timóteo e Tito, que não seja neófito, que goze de bom testemunho dos de fora, e que a igreja local, em sua maioria, reconheça tal chamado.

Conclusão


Virou mania no meio evangélico pastores dizer que existe uma unção especial sobre filhos de pastor. Já ouvi o disparate de um certo pastor conhecido que Deus lhe havia dado uma revelação que todo filho de pastor era pastor. 

Não sei de onde esse senhor tirou uma atrocidade dessas. Da Bíblia é que não foi. Revelações esdrúxulas e carnais como estas somente atrapalham o meio cristão. Tais revelações passam por cima da Revelação da Palavra. Filho de pastor que não for alcançado pela graça de Deus perecerá como perece o ímpio.

Alguém já disse no passado: 
"Deus não tem netos, somente filhos."
Mas que o Senhor se apiede dos pastores e os dê a graça de conduzir seus filhos ao pleno conhecimento de Cristo. 

Que a igreja possa se submeter ao soberano Senhor e aceitar suas decisões. Que os pastores sejam mais fiéis no trato das coisas de Deus. Em Cristo, que não faz acepção de pessoas.

Quando a igreja se torna dinastia, o Reino deixa de ser de Deus e passa a ser de uma família, isso não é ministério, é feudalismo eclesiástico, e o Senhor, que não divide sua glória com ninguém (Isaías 42:8), um dia cobrará dos que usaram o altar como palanque hereditário.

Se o chamado não é maior que o sobrenome, então o púlpito virou herança, e não missão.


Ao Deus Todo-Poderoso e Perfeito Criador, toda glória.
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domingo, 18 de maio de 2025

PRONTO, FALEI! — PÚLPITO NÃO É PLATAFORMA DE "DIGITAL INFLUENCER"

"Prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta com toda longanimidade e doutrina. Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina, mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si mestres conforme as suas próprias concupiscências" (2 Timóteo 4:2,3).
O avanço extraordinário das igrejas evangélicas trouxe profundas transformações políticas e sociais para o Brasil — de acordo com recentes pesquisas, em menos de dez anos, os fiéis podem se tornar o grupo religioso majoritário no país. 

Mas será que há algo a se comemorar? Podemos chamar este fenômeno de crescimento ou de um mero enchimento, consequência do efeito de uma fermentação? É o que veremos no texto deste artigo, mais capítulo da minha série especial, Pronto, Falei!

A realidade em números

A configuração do ministério pastoral tem passado por profundas transformações nos últimos 20 anos, especialmente com a ampliação da influência das redes sociais. Há quem mencione que já não existem mais pastores como antigamente.

Por outro lado, certamente é possí­vel notar aspectos positivos, especial­mente o acesso a um amplo espaço de materiais para estudos para aqueles que desejam se aprofundar nos estu­dos da Palavra de Deus, da Teologia, da prática ministerial, bem como se manterem atualizados com notícias do cotidiano pelas redes sociais.

Um levantamento minucioso e inédito, feito com base em registros de novos CNPJs na Receita Federal, mostra que a proliferação dos locais de culto evangélico nunca foi tão grande no Brasil. 

Entre 2010 e 2019, o número de novos templos praticamente dobrou em comparação com a década anterior, passando de 54 000 para mais de 100 000, segundo o estudo "Surgimento, trajetória e expansão das igrejas evanélicas no território brasileiro ao longo do último século", do pesquisador Victor Araújo, do Centro de Estudos da Metrópole. Em 2019, foram abertos em média dezessete locais de culto por dia.

Crentes acadêmicos


É notória também a ampliação de membros de igrejas com formação universitá­ria. Há igrejas com bom número de profissionais liberais, executivos e microempresários que, certamente, são mais exigentes com relação ao atendimento, seja pelo púlpito, seja no âmbito do planejamento e gestão das atividades eclesiásticas. 

Mas também que necessitam de suporte quanto à sua vida profissional, familiar e social, que é vivida nos outros seis dias da semana diante de um mundo cada dia mais complexo, instável, frágil e exi­gente, que coloca em risco a fé e os valores cristãos.

E a característica dos cultos? Está fiel ao seu objetivo?




¹ Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês.

² Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Romanos 12).
Vivemos dias em que o púlpito virou estúdio de selfies. O pregador não sobe mais ao altar para declarar: "Assim diz o Senhor", mas para exibir o bíceps, a calça skinny e o corte degradê, as etiquetas de grifes... o chamado deu lugar ao carisma, a santidade foi trocada por estética, a pregação virou performance, e o evangelho, uma vitrine de vaidades.

O apóstolo Paulo, escrevendo a Timóteo, não pediu que ele se tornasse agradável ao público, mas fiel à Palavra,ele não disse "apareça", mas "pregue". Mas os pregadores modernos preferem malhar mais o corpo do que a alma, e passam mais tempo diante do espelho do que diante do altar, são mais fiéis à academia do que às Escrituras.

Então, com o crescimento das redes sociais e de sua influência no modo de vida de muita gente, tem sido possível observar o surgimento de pastores que agem mais como influencers do que como pastores e que olham para suas ovelhas mais como seguidores das redes sociais. 

Estão mais interessados em ampliar a sua contabilidade de visualizadores e seus adoradores em seus  perfis, pouco inte­ressados em pastorear.

Esses pregadores-fisiculturistas servem um cristo estilizado (e elitizado), feito à imagem do seu marketing pessoal, usam roupas justas, camisas abertas até o terceiro botão e caminham pelo altar como quem desfila numa fashion week gospel, não estão preocupados com a glória de Deus, mas com o ângulo da câmera.

E o povo ama, a audiência cresce, os views aumentam, mas o céu se cala.


Neste caso, nos parece que hoje se confunde a caracterização do que de fato é ser ovelha com a figura do ser "seguidor" nas redes sociais e o ser pastor com ser influencer

Isso é possível notar ao crescer no meio evangélico a prática de se contabilizar o número de seguidores nas redes so­ciais e o quanto a pessoa influencia e captura mais seguidores. 

Essa conta­bilidade tem se tornado um referencial para a valorização de ministérios, de funcionalidade e até priorização de investimentos.

Em termos gerais, o influencer atrai seguidores por meio de postagens, reels, vídeos, que chamam a atenção e são compatíveis com percepções, desejos e intenções de seus seguido­res. 

Há aí uma atração por identifica­ção e não necessariamente por novos desafios que ultrapassem a linha da zona de conforto do seguidor, diferente do pastoreio, em que, muitas vezes, o pastor precisará exercer uma atenção admoestativa para com sua ovelha, para que busque alterar uma conduta, uma estratégia de vida que está sen­do incompatível com algum princípio bíblico de vida e precise sair de sua zona de conforto.

Ser "influencer" implica em buscar "agradar" seus seguidores para conse­guir mais seguidores, aumentar sua contabilidade de visualizações e viralizar suas mensagens, vídeos e tudo o que puder postar. 

Necessariamente, o "pastor-influencer" — essenciamente diferente do pastor influente — não precisa ter vida modelo a ser "copiada". 

Ser pastor implica em vida exemplar e atuação compatível com os ideais do Evange­lho, também buscar investir em me­lhores condições de vida das ovelhas, mesmo que isso implique em indicar caminhos que possam ser diferentes de suas preferências, suas identifica­ções, que passam a ser avaliadas à luz também dos ideais e valores bíblicos.

Um "pastor-influencer" tem suas próprias métricas, referenciais, é autocentrado, autorreferenciado, tendo como alvo conquistar mais e mais se­guidores, buscando postar mensagens que possam atrair a identificação com eles. 

Um pastor, por sua vez, tem como referencial a Cristo, como o apóstolo Paulo mencionou: 
"Sede meus imita­ dores, como eu sou de Cristo" (1 Coríntios 11:1) 
e também orientou seu discípulo Timóteo:
"… O que de minha parte você ouviu por meio de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a pessoas fiéis e também idôneas para instruir a ou­tras" (2 Tm 2:2). 
O pastoreio fomenta seguidores que miram em Jesus e nas Escrituras como seus ideais. O pastor é apenas um intermediário, uma "fer­ramenta", "recurso" do maior Mestre, para que Sua vida seja "impressa" na vida da ovelha, para que seja também seguidora do Mestre.

Conclusão


É errado, então, ter seguidores nas redes sociais? Não necessariamente. Mas não há como confundir o fato de ser pastor, ser ovelha, com esse cená­rio de "influencers", seguidores, "likes" e visualizações.

Vamos lembrar do desafio de John Stott (☆1921/✞2011): 
"Não devemos perguntar: 'O que há de errado com o mundo?' Esse diag­nóstico já foi dado. Em vez disso, deve­mos perguntar: 'O que aconteceu com o sal e a luz?'"
Enquanto isso, a verdadeira pregação a que confronta, que quebra, que transforma está em falta, ninguém quer mais ouvir sobre arrependimento, inferno, cruz ou renúncia.

O evangelho virou placebo para o cancer moral, anestesia emocional, e os "mestres conforme suas concupiscências" estão em alta, como Paulo profetizou.

O púlpito não foi feito para mostrar músculos, mas marcas de Cristo (Gálatas 6:17).

O pregador não foi chamado para ser modelo de Instagram  ou de Tik Tok, mas embaixador do Reino,quem foi vocacionado por Deus não se curva à estética do mundo nem às exigências do algoritmo.

[Fonte: Veja (original); Adiberj, original por Pr. Lourenço Stelio Rega é eticista e Especialista em Bioética pelo Albert Einstein Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa (Hospital Albert Einstein) – Extraído do OJB.]

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E nem 1% religioso.

PAPO RETO — ESCOLHAS E CONSEQUÊNCIAS, UM CASAMENTO PERFEITO

¹⁴ Agora, pois, temei ao Senhor, e servi-o com sinceridade e com verdade; e deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais além do rio e no Egito, e servi ao Senhor.

¹⁵ Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.

¹⁶ Então respondeu o povo, e disse: Nunca nos aconteça que deixemos ao Senhor para servirmos a outros deuses;

¹⁷ Porque o Senhor é o nosso Deus... (Josué 24:14-17a).
A vida é feita de escolhas. Essa é uma frase recorrente em propagandas, dando a entender que o produto oferecido é a melhor opção. Todos temos que tomar decisões na vida: 
"Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo… e vivo escolhendo o dia inteiro!" (Cecília Meireles — ☆1901/✞1964).
Talvez mais difícil do que tomar decisões seja justamente assumir as consequências.

Somos livres e, por isso, podemos fazer escolhas, mas é preciso saber que para cada escolha feita há uma consequência. Seja boa ou ruim. Vemos que Deus nos dá a possibilidade de vivermos uma vida próspera, colhendo aquilo que Ele reservou para a nossa existência.

É o que veremos neste capítulo da minha série especial de artigos, Papo Reto.

Repense nas suas escolhas


Você é livre para escolher, mas se torna escravo das suas escolhas. Por isso, todos os dias precisamos acordar e perguntar a Deus o que Ele quer hoje, qual é o Seu plano para o dia? 

Estamos numa geração em que as pessoas perderam o dom de ouvir. A Palavra nos ensina a sermos prontos para ouvir e tardios para falar. Não podemos cair na correria ou no padrão do mundo e tomarmos decisões erradas.

Todos nós somos responsáveis pela nossas próprias vidas, o que significa que somos responsáveis pelas nossas escolhas e, portanto, pelas consequências delas.
Por isso, a atitude mais sábia é sempre procurar pautar nossas escolhas em linha com a vontade de Deus para nossas vidas.

O que você vive hoje é consequência das escolhas que fez, e estas escolhas incluem atitudes em relação a você e aos outros, seus comportamentos, sentimentos, entendimento dos fatos, e como enxerga o meio em que vive.

Fazemos escolhas o tempo todo, desde as mais simples, até as mais complexas e planejadas. E à medida que amadurecemos, passamos a fazer escolhas mais acertadas.

Normalmente as nossas escolhas são baseadas em nossas crenças limitantes e em nossos medos. E um dos maiores medos que, infelizmente, norteiam as escolhas que a maioria das pessoas faz, é sobre o que as outras pessoas vão falar e pensar. Muitas pessoas deixam de fazer o que deseja, de se divertir, de arriscar, e, consequentemente, de ser feliz, por medo do julgamento que farão dela.

Acontece que sempre irão falar. Alguns irão torcer a favor e outros contra, e isto é fato. Então você precisa entender isto e aceitar, ou vai continuar refém do inevitável, assumindo uma posição medíocre diante da vida e distante de quem você realmente é.

A opinião alheia não deve ser a base para minhas escolhas


Obviamente, nenhum de nós vive dentro de uma bolha de autosuficiência. Viver assim caracteriza arrogância e narcisismo. Você pode levar em conta a opinião de outras pessoas, nem que você deva agir sem se importar com os outros. Se tem dúvidas sobre uma decisão importante que precisa tomar, busque pessoas da sua confiança e converse sobre o assunto.
 
Agora, o que não deve fazer é permitir que as opiniões alheias sejam a base para suas escolhas, mesmo porque, as consequências delas, serão de sua responsabilidade. 

As opiniões alheias podem, quando muito, te ajudar a tomar alguma decisão, mas a base dessa decisão deve estar em linha com suas crenças, convicções e, sobretudo, em linha consonantal com o que Deus tem pra você.

Consequências são resultados de escolhas


Fale sobre seus receios, seus desejos e sentimentos. Diga que é importante ouvir aquela opinião e deixe claro que vai ponderar sobre o que ouviu, porém que a decisão será sua, mesmo correndo o risco de errar.

E se errar, não veja isto como um fracasso, mas como aprendizado. Nossas escolhas erradas não nos punem ou castigam. O que ocorre é que cada ação gera uma consequência, coerente com o que foi feito. 

Por isso, caso não esteja satisfeito com sua vida atual, reflita sobre suas decisões e reveja seus comportamentos e atitudes. Reconhecer e tentar reparar o erro são de extrema importância para definir uma nova postura e fazer escolhas mais acertadas.

Não somos vítimas do destino, nem injustiçados. Somos o resultado das nossas escolhas e ações. Observe como se posiciona diante das situações. Você está sempre abrindo mão do que quer, para agradar os outros? 

Ou você age pensando apenas nos seus próprios interesses, sem se preocupar com as pessoas envolvidas? Você quer que tudo aconteça do seu jeito e no seu tempo? Reflita como costuma agir diante de um momento de escolha e reconhecerá o que precisa mudar.

E não tenha medo de mudar! Se observe e se desfaça de crenças, pensamentos, sentimentos e comportamentos limitantes e equivocados. Reforme-se e cresça! Isto não significa que não irá mais errar, mas que suas escolhas serão mais coerentes com quem você é. 

Os riscos que cada escolha traz, poderão ser melhor avaliados, e as consequências serão arcadas com mais responsabilidade, sem ficar procurando culpados pelo que não deu certo. Isto é amadurecer. 

Isto é crescer. E é apenas quando assumimos a responsabilidade das nossas escolhas, e das consequências que elas trazem, que podemos construir uma vida mais saudável e feliz.

Conclusão

12
"Tudo me é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo me é permitido", mas eu não deixarei que nada me domine" (1 Coríntios 6:12).
A liberdade, o discernimento e a responsabilidade são pilares fundamentais na condução de nossas vidas. 

A liberdade nos concede a capacidade de fazer escolhas, de decidir o caminho que desejamos seguir. É um poderoso presente que nos permite explorar e moldar nosso destino.

No entanto, a liberdade vem acompanhada do discernimento. Ter discernimento significa não apenas fazer escolhas, mas também compreender as implicações e consequências de cada decisão. É a habilidade de enxergar além do momento presente, considerando os efeitos a curto e longo prazo de nossas ações.

Nesse contexto, a responsabilidade se torna essencial. Com a liberdade de escolher e o discernimento para fazer escolhas sábias, também assumimos a responsabilidade pelas nossas ações. Cada decisão que tomamos afeta não apenas a nós mesmos, mas também as pessoas ao nosso redor e o mundo em geral.

A liberdade sem discernimento e responsabilidade pode se tornar um caminho perigoso. Escolhas impulsivas ou egoístas podem levar a consequências indesejadas, prejudicando não só a nós mesmos, mas também aqueles que amamos.

Por isso, vale a pena escolher sempre andar pelos caminhos de Deus, seguindo os passos de Jesus no modo de ser, de viver e de se relacionar com Deus e com o próximo. Viver desse modo é determinar nossas escolhas.

[Fonte: LinkedIn, por Hélio Machado — Palestrante e Estrategista em Saúde Menta, Inteligência Emocional e Segurança Psicológica | Especialista em NR01 | Professor | Mentor | CEO da HR Trends; original em: https://www.portalsaudenoar.com.br/nossas-escolhas-e-suas-consequencias/]

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domingo, 11 de maio de 2025

📖BÍBLIA ABERTA — QUEM É O ESPÍRITO SANTO NÃO PARA, MAS EM VOCÊ?📖

"Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" (João 7:38).
Entregar a vida a Cristo é uma decisão marcante, mas o que muitas vezes esquecemos é que, junto com essa entrega, vem algo grandioso: o recebimento do Espírito Santo.

Esse é um dos maiores presentes de Deus para quem crê em Jesus. Mas o que significa, na prática, receber o Espírito Santo? E como isso transforma a vida de quem O recebe? Vamos expor essa questão e descobrir a profundidade desse presente.

Muito além de expressividade física ou manifestações emocionais


Eu quero conversar com você sobre a obra do Espírito Santo em nossa vida. Precisamos compreender as ações do Espírito Santo. Ele é um só, mas tem duas atividades: uma dentro de nós e outra sobre nós. Vejamos:
"Repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do SENHOR" (Isaías 11:2).
O Espírito Santo veio habitar em nós para que possamos alcançar a herança em Cristo e nos ajudar a sermos filhos. Ele foi enviado a nós, dos Céus, nos dias de Pentecostes (Atos 2). 

O Senhor quer que vivamos a plenitude de sermos filhos. O Espírito Santo vai se tornar tão real em sua vida e será seu ajudador na vida diária. Porém, precisamos atrair essa ação. A Bíblia diz para não entristecer e nem extinguir o Espírito Santo (Efésios 4:30; 1 Tessalissonces 5:19).

O Espírito Santo é o Consolador que Jesus Prometeu


Logo antes de ser crucificado, Jesus fez uma promessa poderosa aos seus discípulos. Ele disse que não os deixaria sozinhos, mas enviaria um Consolador, alguém que estaria com eles para sempre. 

Em João 14:16, Ele declara: 
"E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre."
O Espírito Santo é exatamente isso: o Conselheiro que caminha ao nosso lado, dia após dia. Pense nEle como um amigo fiel, Aquele que está sempre disponível para te ajudar, guiar e confortar. 
Muitas vezes, enfrentamos desafios que nos fazem sentir sozinhos, mas o Espírito Santo está ali, ao nosso lado, oferecendo apoio e direção.
  • Exemplo Prático — Imagine que você está enfrentando uma decisão difícil no trabalho ou na vida pessoal. Talvez não saiba qual caminho seguir. 
O Espírito Santo, como um conselheiro sábio, te ajuda a discernir a melhor escolha, trazendo paz ao seu coração mesmo em momentos de dúvida.

O Espírito Santo é o Professor Divino


Outro papel fundamental do Espírito Santo é o de ensinar. Jesus nos garantiu que o Espírito nos guiaria em todas as coisas, nos ensinaria o que precisamos saber e nos lembraria das palavras de Jesus. Em João 14:26, está escrito: 
"Mas o Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que lhes disse."
Isso significa que, quando enfrentamos situações complicadas, podemos confiar que o Espírito Santo nos guiará. 

Ele traz à nossa memória os ensinamentos de Jesus e nos dá a sabedoria para agir corretamente.
  • Exemplo Prático — Pense em um estudante que, no meio de uma prova, de repente se lembra de uma fórmula ou uma dica que o professor deu dias antes. 
Da mesma forma, o Espírito Santo nos faz lembrar das palavras de Deus quando mais precisamos, seja durante uma tentação ou em um momento de fraqueza.

O Espírito Santo é a Testemunha de Jesus


Além de nos consolar e ensinar, o Espírito Santo também tem o papel de testemunhar sobre Jesus. Em João 15:26, Jesus disse: 
"Quando vier o Consolador, que eu enviarei a vocês da parte do Pai, o Espírito da verdade que provém do Pai, ele testemunhará a meu respeito."
Isso significa que o Espírito Santo atua em nossas vidas para revelar quem é Jesus e o que Ele fez por nós. Mas Ele não faz isso sozinho. 

Como seguidores de Cristo, nós também somos chamados a ser testemunhas, a compartilhar o que Jesus fez em nossas vidas.
  • Exemplo Prático — Imagine que você está conversando com um amigo que ainda não conhece Jesus. É o Espírito Santo que vai te dar as palavras certas para falar sobre o amor de Deus e o sacrifício de Cristo. Ele te capacita a ser uma luz onde quer que você esteja.

O Espírito Santo Convence o Mundo do Pecado, da Justiça e do Juízo


Um dos papéis mais importantes do Espírito Santo é convencer as pessoas de sua necessidade de salvação. Em João 16:8, Jesus diz: 
"Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo."
O Espírito Santo é quem toca o coração das pessoas, revelando a verdade sobre o pecado e a necessidade de arrependimento. Sem Ele, ninguém reconheceria o quanto precisa de Deus. Ele é quem abre os nossos olhos para enxergar a gravidade do pecado e a grandeza da graça de Deus.
  • Exemplo Prático — Pense em um momento em que você percebeu que precisava mudar algo na sua vida. Talvez tenha sido um hábito que te afastava de Deus, ou uma atitude que prejudicava seu relacionamento com os outros. Foi o Espírito Santo que te mostrou isso, te levando a um arrependimento genuíno e a buscar uma transformação verdadeira.

O Espírito Santo é o Guia da Verdade


Jesus também chamou o Espírito Santo de "Espírito da Verdade" (Jo 16:13). Isso significa que Ele é quem nos guia em direção à verdade plena, afastando-nos das mentiras e enganos do mundo. Em um mundo cheio de informações contraditórias, é o Espírito Santo que nos ajuda a discernir o que é verdade e o que é mentira.
  • Exemplo Prático — Imagine que você está confuso com tantas opiniões diferentes sobre um assunto importante. O Espírito Santo age como um filtro, te ajudando a distinguir o que está em linha com a vontade de Deus e o que não está. Ele ilumina o caminho certo a seguir.

Como Receber o Espírito Santo?


O recebimento do Espírito Santo é algo que ocorre no momento em que você entrega sua vida a Jesus e crê nEle de todo coração. É um presente dado por Deus para todos aqueles que O buscam sinceramente. 

Mas como você pode buscar essa plenitude do Espírito?Arrependa-se dos seus pecados e aceite que você precisa de Jesus. Ore com fé, pedindo que Deus te encha com o Espírito Santo.
Viva em obediência à Palavra de Deus, permitindo que o Espírito Santo guie cada área da sua vida.

Conclusão

Viva com a Presença Transformadora do Espírito Santo


Como vimos, o recebimento do Espírito Santo é a maior bênção que podemos receber após entregar nossas vidas a Jesus. Ele é o Consolador, o Professor, a Testemunha de Cristo e o Guia da Verdade. Com Ele, nunca estamos sozinhos e temos tudo o que precisamos para viver uma vida plena em Deus. 
Se não experimentarmos essa presença viva e ativa em nós, precisamos urgentemente rever a genuidade de nossa vida cristã.

Não estou me referindo à glossolalia (a capacidade de falar em línguas estranhas, fenômeno de comunicação espiritual que marcou a difusão do Cristianismo a partir da festa de Pentecostes) aos gritos, choros, pulos, rodopios e outras manifestações físicas comumente relacionadas ao mover do Espírito Santo. 
Não! Refiro-me a algo mais intenso e profundo, à:

Comunhão com o Espírito Santo


Fomos ungidos, mas devemos cultivar a comunhão com o Espírito Santo, vivendo as coisas do mundo espiritual de modo que seja como se fossem no mundo real. O Espírito nos guia! 

Podemos congregar em nossa igreja, mas quando o culto termina, Ele permanece em nossa vida e nos ajuda. Ele não se move apenas no culto, mas se move em nós, dentro de nós, com essa graça, na qual às vezes queremos desfalecer, mas 

Ele nos fortalece no homem interior com um poder invisível que nos sustenta por dentro. Aqueles que esperam no Senhor renovarão as suas forças.

Precisamos estar conscientes dessa presença.

Enquanto Ele veio habitar dentro de nós, veio para arrumar a bagunça que estava dentro de nós, nos levando à estatura de varão perfeito. O trabalho do Espírito Santo é nos tornar parecidos com o Senhor Jesus.

Mova-se com Ele


No dia de Pentecostes, um vento impetuoso entrou naquele lugar. O Espírito Santo desceu, se moveu, e aconteceu o cumprimento da promessa. 
Ele não vai parar de se mover até o dia do arrebatamento da Igreja. O Espírito Santo não é estático, Ele é uma força motriz dunamis. 
Você vai se mover com Ele e Ele em você — e, compreendamos, isso essencialmente nada tem a ver com os tais "reboliços" caracterizados pela irreverência e total falta de ordem e descência diante do Altíssimo, quando nem os seres celestiais ousavam erguer os olhos, antes, permaneciam prostrados, tomados pelo temor de tão grandiosa presença e o profeta temer ser morto por tê-lo visto, ainda que entre à densa nuvem de fumaça que enchia o Templo (Is 6:1-5, conforme Apocalipse 4).
Você terá experiências e viverá aquilo que Deus preparou para você nas operações do Espírito de Deus, ativas em nosso meio.

A unção de Deus vem sobre nós, para que nos levantemos como testemunhas d'Ele. Fomos ungidos por dentro, mas também por fora.
"A respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes" (1 Coríntios 12:1).
Todo crente tem que entender sobre o que realmente é o mover do Espírito.

[Fonte: Verbo da Vida, original por Manoel Dias — Vice-presidente da Igreja Verbo da Vida Sede; Rádio Goapel 100%]

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