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quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

PAPO RETO — INFLUENCIADORES DIGITAIS, HERÓIS OU VILÕES?

Se você ainda não sabe o que são influenciadores digitais, não se preocupe. Muita gente também não tem a menor ideia do que seja isso, embora nos últimos tempos, este tenha se tornado um adjetivo muito usado, de forma muitas vezes errada.

Com o advento das mídias sociais e sua influência sobre a opinião das pessoas, muita gente passou a se auto denominar "influenciador digital" como forma de se destacar e de conseguir uma relevância, seja ela social ou profissional, que nem sempre lhe é devida.

Por falta de referências técnicas caímos então no dilema de o que são influenciadores digitais e quem na verdade só está o que chamo de "fazendo espuma" nas mídias sociais. Quem realmente influência o mercado e quem está apenas fazendo um show?

Quer saber então quem são os influenciadores digitais e quem são os fanfarrões? Existem critérios técnicos e lógicos para definir quem é quem no universo online e eu convido você a acompanhar o raciocínio.

Os influenciadores


Antigamente apenas um seleto grupo de pessoas, na maioria artistas ou jornalistas, eram tidos como "relevantes". Famosos eles formavam opinião e ditavam moda, por meio de jornais, revistas e da televisão. No entanto, a realidade mudou. 

Com a internet passou a ser muito mais fácil criar conteúdos áudio visuais e assim, tornar-se uma pessoa pública. Hoje os famosos da vez são o vlogueiros e blogueiros. O Instagram, o YouTube e o Tik Tok abriram espaço e atingem um número gigantesco de pessoas. E você, como pai, está preparado para enfrentar com sabedoria a onda  — ou melhor, o tsunami — dos influenciadores digitais?

Nesses tempos de mídias sociais tão intensamente impregnadas no cotidiano, a todo momento o homem é bombardeado por informações que tentam ocupar sua mente e, muitas vezes, moldam suas ações e reações. Já era assim antes da internet, mas agora a coisa ganhou uma proporção inimaginável. E dá-lhe jogadores de futebol, cantores, comediantes, atores, youtubers e até gente que nem existe, como os super-heróis de filmes e animações para dar palpites.

Não há nada de errado em gostar de boas referências, mas nem sempre os exemplos seguidos são bons e, em alguns casos, essa admiração beira a idolatria. E lá vêm os tais influencers, coachs formados em coisa nenhuma e gurus cheios de "sabedoria" colhida de literaturas alheias para que outros possam se inspirar, se espelhar e tomar decisões baseadas no que essas pessoas falam, gostam e fazem. 

Alguns chegam a comprar o que elas indicam, vestem-se como elas (que muitas vezes recebem roupas e acessórios para fazer propaganda, sem nem terem realmente escolhido nada), fazem tatuagens e as mesmas plásticas, pensam conforme elas pensam, falam como elas falam, acreditam em tudo e querem levar uma vida parecida com a delas.

Os influenciáveis


Crianças e jovens são extremamente influenciados por tudo aquilo que assistem. A infância e adolescência são fases de amadurecimento e descobertas. Nossos filhos parecem até esponjas! Absorvendo tudo ao redor — inclusive muita bactéria e germe mentais. Principalmente na primeira infância, quando o cérebro ainda está aprendendo a base das regras e concepções do mundo adulto. 

Até os 3 anos de idade o cérebro se desenvolve numa velocidade assustadoramente rápida. Nessa fase a criança aprende a enxergar, detectar sons, andar, falar e desenvolver uma série de outras habilidades. À partir dos 6 anos a criança passar a desenvolver a sua personalidade. Aqui o caráter e outras habilidades mais específicas passam por transformações intensas e profundas.

No entanto é bom lembrar que o aprendizado não se restringe a um único período da vida, todos nós continuamos a desenvolver as nossas habilidades no decorrer do tempo. Porém na infância os estímulos são muito mais intensos e estruturais. 

Tanto os estímulos positivos quanto os negativos acabam influenciando diretamente a vida adulta. Voltando agora aos influenciadores. O que vemos atualmente é a tênue linha entre o real e o virtual. Tudo que crianças e adolescentes fazem, falam ou pensam gira em torno das redes sociais. Muitas delas imitam seus ídolos digitais e sonham um dia ser como eles. Mas será que eles são bons exemplos?

Você sabia que YouTube dispõe de um modo de segurança que pode bloquear conteúdo indevido, por exemplo material pornográfico ou comentários obscenos? Porém o Google admite que o recurso de segurança não tem "100% de precisão", isso porque ele depende em parte como os usuários classificam como vídeos inapropriados.

Ou seja, mesmo que munidos de todas as ferramentas de controle, cabe aos pais instruir e orientar seus filhos sobre o perigo que certas atitudes — ainda que pareçam apenas brincadeiras — podem ser perigosas e trazer consequências negativas.

Heróis ou vilões?


Antigamente, o herói dos homens era o seu pai. Claro que ele tem um papel-chave na formação do futuro homem, mas a tendência é o filho imitar também o que não é bom, afinal, todo ser humano é falho em algo.

Atualmente, porém, mais do que existirem, as falhas dos heróis escolhidos têm sido exaltadas por seus fãs. Se uma "celebridade" faz apologia ao alcoolismo, por exemplo, o fã que o considera um herói entra pela porta do vício; se o atleta é infiel à mulher, o seguidor passa a considerar a infidelidade normal, se o artista de TV tem fama de "pegador", lá vai o admirador para a promiscuidade e a prostituição.

Mas se a internet, a TV, os quadrinhos, o cinema e tudo mais que bombardeia a mente estão cheios de influenciadores diretos ou indiretos, há uma fonte bem mais antiga de verdadeiros exemplos para homens de qualquer idade seguirem: a Bíblia

Ela mostra a diferença entre homens que se submeteram a Deus e aqueles que deixaram o poder subir a suas cabeças e, no jargão popular, deram com os burros n'água. As Sagradas Escrituras também mostram que, em todas as vezes em que os homens puseram a sua vontade acima da de Deus, deram com os burros n'água de novo. 

Quando Davi deixou a testosterona, o poder e a lascívia falarem mais alto, a coisa acabou em assassinato, infidelidade conjugal e rebeldia dos filhos, mas, quando foi homem de verdade e reconheceu seus erros para o Altíssimo, foi o "homem segundo o coração de Deus" — ou seja, essa é a receita certeira do sucesso em todas as áreas da vida, com respeito, humildade e retidão e para ser um homem de verdade.

Além dele, há muitos outros: Abraão, Jacó, José... até chegarmos ao único exemplo realmente perfeito do que significa ser um homem conforme Deus sempre quis: o Senhor Jesus, o verdadeiro herói, que se sacrificou na vida real (e não no cinema, numa série de streaming ou numa peça de HQ) para salvar a Humanidade. Com Ele estava todo o poder; com Ele, toda a glória, mas foi justamente quem ensinou gerações sobre humildade, integridade e justiça.

Conclusão


Infelizmente não podemos proteger nossos filhos de todas as ameaças que surgem pelo caminho, mas podemos fazer algo significativo, podemos ensiná-los a protegerem a si mesmos. A responsabilidade e discernimento são princípios fundamentais para nos tornarmos adultos valorosos, prontos para enfrentarmos todos os desafios que a vida nos oferece. 

Princípios como esses fazem com que enxerguemos nossas prioridades e compreendendo as consequências de nossas escolhas. Ensine-os valores aos seus filhos que vão além da quantidade de seguidores em um perfil de alguma rede social. 

Faça-os refletir sobre o poder de suas ações. E lembre-os que vida é muito mais do que a aparência, viagens, dinheiro e fama. Busque em tudo, na conversa familiar e no direcionamento das atividades, mostrar aos seus filhos valores morais. 

Incentive-os a buscarem diversos tipos de referências. Em livros, histórias e biografias de pessoas que estudaram, que se esforçaram e que foram exemplos de coragem e valor. E claro, não podemos generalizar. Há bons influenciadores na internet, pessoas que ensinam através de suas vidas e gostos. No entanto, ensine os seus filhos a pensarem por conta própria.

A Deus toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade.
E nem 1% religioso.
O uso correto da máscara não precisava ser obrigatório, por se tratar de uma proteção individual extensiva ao coletivo. É tudo uma questão não de obrigação, mas de consciência.
Respeite a etiqueta e o distanciamento sociais e evite aglomerações. A pandemia não passou, a guerra não acabou.

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