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quarta-feira, 7 de julho de 2021

CONFLITO DE GERAÇÕES, O DESAFIO DE SER DIFERENTE ENTRE OS IGUAIS

"Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém. Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade. Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol? 
Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece. Nasce o sol, e o sol se põe, e apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu. O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos. 
Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr. Todas as coisas são trabalhosas; o homem não o pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir. 
O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol. Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós. Já não há lembrança das coisas que precederam, e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança, entre os que hão de vir depois. 
Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém. E apliquei o meu coração a esquadrinhar, e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu; esta enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exercitar. Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito" (Eclesiastes 1:1-14).
Assim como há o inverno acontecendo aqui no Brasil, há o inverno acontecendo no hemisfério norte. Certo, isso já sabemos, mas também percebemos que quando se fala em família esse tema também é verdadeiro!

Quase toda família tem pessoas de várias gerações que estão vivendo momentos diferentes em suas vidas, mas estão ligadas e interligadas. Isso pode gerar – e com certeza gera – muita confusão! O tão famoso conflito de gerações continua real e presente, tão antigo quanto nossa existência neste planeta (e quem sabe em outros!). Tanto que o assunto já foi até tema de redação do Enem, na edição de 2012.

Seja porque vivemos uma era de tecnologia crescente – foto que foi ainda mais potencializado pela pandemia – e se adequar exige mais do que esforço, seja porque cada geração "já vem" mais adequada às mudanças que se impõem, ou ainda seja porque mudanças geram mais mudanças e quanto mais se vive, mais nos apegamos aos valores e conceitos que escolhemos, as vezes nos desconectando do mundo real necessário a saúde familiar.

Cada um na sua e todos no mundo


As mudanças trazem consigo rupturas. Um exemplo disso é um dos conflitos mais atuais vividos pelas famílias.

Estamos numa época em que várias gerações convivem ao mesmo tempo e no mesmo ambiente. Isso acontece no meio profissional, nas universidades, nas igrejas e em casa. 

A maior expectativa de vida faz com que avós e pais fiquem ativos por mais tempo. Assim, aumenta o tempo de convivência com os filhos, netos e até bisnetos. Outro exemplo interessante chama a atenção para as mudanças na tradição do trabalho e do estilo de vida.

É comum o pai cobrar do seu filho a postura dos seus netos: 
"Seu filho não vai casar? Ele já está com 23 anos! Eu nesta idade já tinha dois filhos e meu escritório de advocacia. Ele nem namorada tem…".
O filho responde: 
"Calma, pai, seu neto está focado em sua carreira profissional. Ele vai fazer um curso no exterior antes de casar". 
"E o seu filho de 16 anos? Nem escolheu a sua profissão! Diz que quer ir fazer um estágio no Espírito Santo para salvar as tartarugas marinhas. Isso dá dinheiro?"
Poderíamos citar muitos exemplos para enfatizar que há um novo cenário. As fórmulas antigas de relacionamento não funcionam mais. Definir os adolescentes como preguiçosos e alienados é muito simplista e não resolve! 

Ou seja, não a despeito das características que definem cada geração, hoje não há como simplificar cada uma delas, uma vez que está cada vez mais comum, graças ao advento da tecnologia, que elas estejam conectadas, ainda que seja virtualmente.

Cringe! "Cringe"?


Você sabe o que significa cringe? A gíria virou motivo de discussões nas redes sociais entre os jovens da Geração Z e os Millennials. Ah, e é importante destacar que os "cringe" costumam pesquisar na internet o significado das coisas. Então, se você veio parar nesse artigo, talvez você seja um millenial. Mas calma, vou te explicar o que esses termos significam e o quanto conhecê-los mudará a sua vida.

A gíria "cringe" significa, ao pé da letra, "vergonha alheia". O termo tem sido utilizado pelos internautas para falar que alguma coisa é cafona, ultrapassada ou não tão descolada quanto algumas pessoas acreditam ser. Os que pertencem a Geração Z começaram a apontar quais atitudes dos Millenials podem ser consideradas cringe. Conheça algumas e veja se você é um(a) "cringe":
  • Usar calça skinny,
  • Rir com os emojis,
  • Gostar de Harry Potter,
  • Amar café,
  • Não parar de falar sobre "boletos" e "gatos",
  • Gostar de "Friends" (o seriado de televisão),
  • Beber uma cervejinha "litrão",
  • Colocar várias # nas fotos do Instagram,
  • Usar sapatilhas e unha postiça ou francesinha,
  • Dividir o cabelo de lado.
A lista não para por aí. O debate, claro,  fez com que nascessem vários memes. Entre eles, um vídeo da Aff The Hype fez sucesso porque explicou de forma bem humorada o que significam os termos. 

Geração Z x Millenials


A discussão nas redes sociais aponta uma série de outras coisas que são cringe. Outra questão que surgiu entre os internautas foi: será que sou Geração Z ou Millenial? Apesar de existirem termos para outras gerações, o debate giram em torno destas duas.

A Geração Z é formada por aqueles nascidos no final dos anos 90 até 2010, enquanto os Millenials são os nascidos entre o início dos anos 80 até meados dos anos 90. Confira:
  • Baby Boomers – nascidos entre 1944 e 1964;
  • Geração X – nascidos entre 1965 e 1979;
  • Millennials (Geração Y) – nascidos entre 1980 e 1994;
  • Geração Z – nascidos entre 1995 e 2015;
  • Geração Alpha – nascidos após 2016.

Conclusão


Acreditamos que, por mais fútil que possa parecer, esta reflexão é atual e oportuna, pois, assim como sinaliza o sábio Salomão, no texto bíblico com o qual abri esse artigo, não podemos olhar a vida de nossos filhos como se fosse a nossa ou de nossos pais. Há novidades a cada dia (pensando melhor, a cada hora!) e isto faz com que nossos jovens sejam e tenham oportunidades que não tivemos (e que não precisávamos pensar ou decidir).

Quando existe discussão, existe vínculo. Não é o conflito que faz mal, e sim os problemas que são jogados para debaixo do tapete. Eu fico mais assustado com aquelas pessoas que estão sempre com um sorriso elegante em qualquer situação. 

Geralmente é o jovem que reforça os vínculos, porque ele não tem "papas" na língua. A discussão não é o que destrói o amor, pelo contrário, ela pode fortalecer o sentimento. Que tenhamos a capacidade de discernir sobre os conflitos necessários em família e a sobriedade para torná-los úteis e produtivos!

A Deus toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade.
E nem 1% religioso.
O uso correto da máscara não precisava ser obrigatório, por se tratar de uma proteção individual extensiva ao coletivo. É tudo uma questão não de obrigação, mas de consciência.
Respeite a etiqueta e o distanciamento sociais e evite aglomerações. A pandemia não passou, a guerra não acabou.

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