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quinta-feira, 15 de março de 2018

ESPECIAL DISCIPLINA: 2) A DISCIPLINA E SEUS BENEFÍCIOS

Fazendo um estudo da carta aos Hebreus, somos conduzidos a reconhecer a superioridade de Cristo. Nada, absolutamente nada, deve ocultar a Sua glória. Somos instados a nos submeter inteiramente a Ele, pois é o único digno de toda a honra.

Dentro dos textos do artigo de hoje (11, 12), o autor da carta determina os limites da nossa luta contra o pecado (11:4). Os leitores são informados de que não resistimos ao pecado a ponto de derramar o próprio sangue. Consideremos duas possibilidades dessa afirmação. 

A primeira, que os crentes a quem a carta foi escrita não haviam passado por uma perseguição como a dos mártires (11:35-38). A segunda possibilidade é que os sofrimentos na luta contra o pecado nunca tiveram a dimensão dos que Jesus sofreu quando Seu suor se tornou como gotas de sangue (Lucas 22:44).

A disciplina de Deus (Hb 12:4-13)


Muitos são tão impactados por Deus na sua conversão e experimentam uma transformação tão grande, que chegam a pensar que todos na igreja são perfeitos. Porém, não é necessário muito tempo para descobrir que isto não é verdade; todos somos falhos e imperfeitos, e na igreja encontraremos falhas, erros e limitações.

A maneira de se lidar com estes erros é com amor e paciência; vamos nos ajustando aos poucos e assim prosseguimos. Mas quando se trata de pecado, a igreja deve agir diferente, deve usar de disciplina.

Na igreja encontraremos todo tipo de gente; aqueles que querem levar Deus a sério, e os que não. O Senhor Jesus disse que quando a rede é lançada ao mar, recolhe todo tipo de peixes: bons e ruins (Mateus 13:47,48); nesta mesma ocasião Jesus também ilustrou isto de outra forma, falou acerca do joio e do trigo para mostrar que na igreja temos todo tipo de gente.

O Senhor nos preveniu que haveria escândalos em nosso meio (18:7), deixando claro que estes por quem vem os escândalos serão julgados, mas que é inevitável que isto ocorra. Quando o evangelho é proclamado, a pessoa é convidada a vir a Deus como está, mas depois que passa a pertencer à Igreja do Senhor terá que se ajustar à Sã Doutrina. Todos somos falhos e pecamos. Como diz a Escritura:
"Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós" (1 João 1:4).
Portanto, não é qualquer pecado que nos fará sermos disciplinados, senão viveríamos só de disciplina. Quando pecamos, devemos nos arrepender e confessar nossos pecados e seremos perdoados (1:9); a disciplina é para tratar com quem peca e não quer se arrepender, insistindo em viver no pecado.


A doutrina da Disciplina na passagem do Oleiro e o vaso


A figura usada pelo profeta Jeremias (18:1-6) ao considerar o homem como barro e Deus como oleiro nos ajuda a entender o valioso processo da disciplina. Nossa natureza, assim como o barro, não possui nenhum valor. Nada existe no barro que ele possa fazer por si próprio de modo a atribuir a si algum valor. Da mesma forma, qualquer beleza que exista em nós é resultado da ação de Deus em nós. É o que se chama de graça, isto é, favor imerecido. Já a disciplina é o processo que Deus usa para transformar aquilo que não tem valor em algo precioso.

No texto do nosso estudo de hoje, aprenderemos que Deus nos disciplina para que participemos da Sua santidade (Hb 12:10). No versículo 7, existe a exortação para suportar as dificuldades. Elas são apresentadas como agentes de Deus para nos disciplinar.

A quem Deus disciplina?


Nesse texto, aprendemos que Deus disciplina, de maneira particular, Seus filhos, que são as pessoas que confessam o nome de Jesus como Senhor. Podemos fazer um paralelo na relação pai e filhos carnais. Pais que amam os filhos os disciplinam. O autor de Hebreus ensinou: se vocês não são disciplinados, e a disciplina é para todos os filhos, então vocês não são filhos legítimos, mas ilegítimos.

Assim, cabe fazer uma boa avaliação sobre essa palavra. Você percebe que tem sido disciplinado por Deus? Pode citar exemplos disso?

Por que Deus disciplina?


Não existe em nós beleza natural, pois a queda nos fez perder esse aspecto. Nosso caráter está inclinado a pecar. O bem que desejamos fazer não conseguimos, mas o mal que não queremos fazer fazemos (Romanos 7:19). Deus, em Seu amor, busca fazer esta mudança radical: tornar aquilo que por natureza é feio e sem utilidade em algo belo e útil. Seus meios de nos disciplinar visam transformar o velho homem em um novo homem, segundo Cristo, levando Seus filhos à maturidade, a fim de atingirem a medida da plenitude de Cristo (Efésios 4:13). Só assim eles poderão vê-lO.

Para que Deus disciplina?


Normalmente, o ser humano não gosta de ser disciplinado. Na Nova Versão Internacional (NVI), o versículo 7 inicia com uma recomendação: 
"...suportem as dificuldades..." 
Apesar delas não serem agradáveis, são importantes. As dificuldades são instrumentos de Deus para o nosso crescimento espiritual. Precisamos converter nosso gosto, que aparentemente é bom, mas que na verdade não é, por um prazer do qual nossa carne não se agrada, entretanto, é bom, perfeito e agradável a Deus. Deus nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da Sua santidade (12:10).

Conclusão


Devemos olhar firmemente para Jesus. Essa visão atenta deverá nos motivar a:
  1. restabelecer as mãos descaídas; 
  2. fortalecer os joelhos que têm tendência para vacilar; 
  3. fazer caminhos retos para os pés.
A Igreja do Senhor Jesus, não é uma empresa comercial, tampouco um negócio onde a hipocrisia, fraude ou corrupção possa ser aceita, é necessário portanto, uma ação corretiva de Deus em alguns casos.

O temor provocado em virtude da correção, se da justamente porque revela a presença real de Deus em nosso meio, sendo assim temos a certeza absoluta que Ele está vendo tudo, e todas as coisas estão patentes aos Seus olhos (Hb 4:13), e que Ele está ativo envolvido nos assuntos humanos, pois Ele é pessoal, sendo Ele um Deus que se relaciona com o seu povo, logo entendemos que Ele está nos assistindo com aprovação ou reprovação.

Mas, o temor do Senhor é o princípio da sabedoria (Provérbios 1:7; 9:10), simplesmente quer dizer que vivemos diante da presença real de Deus, e isso faz uma grande diferença em como nós decidimos levar nossas vidas.

[Fonte: Ultimato, por Pr. Jessé Ferreira Bispo, Editora Cristã Evangélica, usado com permissão; Orvalho.com]

A Deus toda glória.
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E nem 1% religioso.

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