China - Empresário chinês cria boneca para pedófilos
A cada dia as evidências de que Jesus está às portas ficam mais claras. Se você ficasse sabendo que uma empresa está produzindo bonecas sensuais super-realistas destinadas a pedófilos, qual seria sua reação? Creio que seria de indignação. Isso está acontecendo e tem gerado muita polêmica, como era de se esperar. O fato está sendo bastante criticado por especialistas, que consideram que essa é uma maneira de estimular o abuso sexual de crianças, já que o produto sexualiza sua imagem.
Pedofilia é doença, diz OMS
A pedofilia é uma perversão que leva o indivíduo adulto a sentir-se sexualmente atraído por crianças e a praticar efetivamente atos sexuais com elas. Há casos absurdos de pedófilos que abusaram sexualmente de bebês. Mesmo que os casos causem comoção e sejam de indignar, a pedofilia é classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como doença. Os pedófilos são homens e mulheres que têm preferência sexual por crianças do mesmo sexo ou de sexo diferente (geralmente pré-adolescentes) que ainda não atingiram a puberdade ou que estejam no início dessa fase.
Em si, a pedofilia não é crime, mas o Código Penal considera crime a relação sexual ou ato libidinoso - todo ato de satisfação do desejo ou apetite sexual da pessoa - praticado por adulto com criança ou adolescente menor de 14 anos. Conforme o artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é considerado crime, inclusive, o ato de "adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornografia envolvendo criança ou adolescente."
Mais uma "boa intensão" para a lista das que enchem o inferno
Em entrevista ao site The Atlantic, o fundador da companhia que produz a boneca, Shin Takagi, admite lutar, há muitos anos, contra a atração por garotas. "Nós deveríamos aceitar que não é possível mudar o fetiche de alguém. Estou ajudando as pessoas a expressarem seus desejos, legal e eticamente. Não vale a pena viver se você tem que viver com o desejo reprimido", justifica-se ele.
Esse empresário é no mínimo cínico. Criar uma boneca que incite o desejo venal de indivíduo pedófilo é uma maneira de ajudá-lo? Se, conforme a OMS, a pedofilia é uma doença, não é o caso então de se tratar? Já que a OMS classifica a pedofilia como uma patologia, não há como contestar, ainda que isso nos indigne. Mas penso que todo pedófilo deve ser retirado do convívio da sociedade, pois também já foi comprovado que há sempre chances de eles reincidirem na prática da pedofilia. Além do mais, uma criança vitimada por um pedófilo fica sequelada pelo resto da vida e necessitada de acompanhamento psicológico.
A intensão desse senhor poderia ser considerada boa se fosse para acabar com o problema. Mal comparando: quem em sã consciência oferece a alguém que tem problema dessa ordem um produto que pode inclusive estimular ainda mias a doença, fomentando a curiosidade e incentivando outras a comprá-lo? Dadas as devidas proporções, é como oferecer crack e cocaína a um dependente químico.
Estados Unidos - Um chefe ruim pode adoecer um funcionário
Você é um cristão empresário, ou exerce o cargo de chefia em alguma empresa? Se sim, como é o seu comportamento em relação aos que estão subordinados à sua autoridade profissional? Segundo pesquisadores da renomada Havard Business School e da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, aturar um chefe ruim pode ser tão nocivo quanto fumar passivamente. Como vemos, não se trata de conversa inventada por funcionários insatisfeitos. Os pesquisadores observaram mais de 200 estudos e chegaram à conclusão de que estresses inerentes ao ambiente de trabalho podem ter efeitos tão alarmantes quanto a exposição a uma quantidade significativa da fumaça do tabaco alheio.
O artigo do LinkedIn, publicado também pela revista Quartz, descreve que quanto mais tempo um funcionário permanecer trabalhando para um gestor que lhe cause pavor, maior será o dano à sua saúde física e mental - convenhamos, não é preciso nenhuma pesquisa para que isso seja conprovado.
"O Diabo Veste Prada"
O cinema retratou isso de maneira bem lúdica no sucesso de bilheteria "O Diabo Veste Prada" (Direção: David Frankel – Elenco: Meryl Streep, Anne Hathaway e Emily Blunt – 2006 – EUA – 110 min.). Este filme revela de forma genial os bastidores do universo fashion, particularmente os mecanismos que regem os editoriais de moda. Em O Diabo Veste Prada, inspirado na obra de Lauren Weisberger (Editora Record, 2006, 410 pág), o enredo gira em torno da arrogante Miranda Priestly, alterego da poderosa Anna Wintour, editora de moda da Revista Vogue americana.
Na trama, Miranda, interpretada magistralmente por Meryl Streep, trabalha na Revista Runway, submetendo e humilhando suas funcionárias e todos que, no mundo da moda, a temem e se submetem a ela, uma vez que a editora parece comandar, de cima de seu trono Prét-à-Porter, os destinos de grifes e estilistas, do próprio mercado fashion.
Esta comédia, recheada de cenas engraçadas e picantes, levanta questões no mínimo interessantes. Afinal, Miranda é realmente uma líder diabólica, ou uma mulher forte, temperamental, assumindo tarefas normalmente destinadas aos homens, e que neles seriam vistas com naturalidade?
Na vida real
Fora da ficção, de acordo com a Associação de Psicologia dos Estados Unidos, 75% dos trabalhadores norte-americanos apontam os patrões como a maior causa de estresse no trabalho. E não se trata de um exagero. Chefes ruins existem e fazem com que muitos funcionários tenham vontade de arremessar o despertador longe assim que ele toca de manhã.
"Você deveria estar feliz por estar empregado" é um dos álibis que alguns usam para manter as rédeas da situação e muitos também acreditam que incentivam os funcionários com palavras ameaçadoras. O resultado? Uma equipe pouco motivada e empenhada em trazer bons e efetivos resultados à empresa.
Liderança tem muito mais que a ver com a arte de aprender e ensinar - ainda que com os próprios erros - do que simplesmente mostrar quem manda. Afinal, um bom chefe é um exemplo para sua equipe. Ser líder não é fazer com que os subordinados trabalhem com medo de perder o emprego. No caso de chefes cristãos, eles têm, sobretudo, de apresentarem na prática princípios condizentes com a fé que professam, como o amor ao próximo, a humildade e o fruto do espírito.
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