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sexta-feira, 16 de julho de 2021

PAPO RETO — "CRISTÃO ATIVISTA", DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?

 

"Tu pois, sofre as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo. Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra. E, se alguém também milita, não é coroado se não militar legitimamente" (2 Timóteo 2:3-5).
Recebi o seguinte e-mail de um(a) seguidor(a) do blog que não se identificou:
"Olá, pr. Leonardo, a paz do Senhor Jesus, tudo bem com o senhor? Temos visto atualmente muitos movimentos ativistas, principalmente da esquerda. Conheço alguns irmãos que defendem as pautas de tais ativistas, dizendo que elas estão em linha com os ensinamentos de Jesus Cristo aos seus discípulos.

 

Em uma conversa com esses irmãos, eu me posicionei contrário ao doutrinamento de militantes da esquerda, pois, aprendi em aulas de História, Sociologia e Filosofia, que eles têm como base os ensinamentos de Karl Marx, todos eles, completamente antagônicos aos princípios basilares da Fé cristã.

 

Porém, esses mesmos irmãos me disseram que a base cristã para o doutrinamento da esquerda, é o texto de Mateus 19:16-24, sobre o jovem rico. Gostaria de pedir ao senhor a gentileza de escrever um texto sobre este assunto. Tenho acompanhado suas postagens e elas têm me abençoado e ensinado muito. Desde já eu te agradeço."
Não gosto muito de abordar esse tipo tema, mas, como posso deixar de atender a um pedido tão gentil de um(a) dos meus/minhas seguidores(as)? Antes de responder ao e-mail, acho interessante e oportuno fazer algumas considerações.

O que é polarização política?


Vivemos uma polarização significativa. Praticamente, em todas as conversas e opiniões emitidas, o ouvinte espera saber qual a posição de quem fala. Espera-se, em geral, que a pessoa seja, taxativamente, contra ou a favor nos temas abordados. Se for contra, a discussão certamente ficará acalorada.

Polarização tem diversos significados em diversos campos de atuação. O significado mais discutido refere-se às ciências políticas e sociais que referem polarização como divergência de atitudes em extremos ideológicos. A ideologia pode-se referir a ideias e pensamentos de uma pessoa ou grupo e está quase sempre ligada a ações econômicas, políticas ou sociais.

A polarização atual ocorre por conta da propagação e do acirramento de diversas ideologias. A nossa história sempre foi polarizada, crescemos ouvindo e vendo o mundo polarizado. Eu , ainda criança, sempre ouvia dos adultos que se era cruzeirense ou atleticano, flamenguista ou fluminense, palmeirense ou corintiano, de direita ou esquerda (hoje, bolsonarista ou lulista)...

A situação piorou porque estamos definindo um posicionamento nessa polarização e nos fechando para toda e qualquer opinião diferente da que acreditamos como ser a correta. Nos tornamos incapazes de ouvir opiniões diferentes e avaliar se ela é positiva ou negativa. Não nos importa se a ideologia polarizada pode prejudicar os outros desde que traga benefícios para quem as propaga.

Em resumo, este fenômeno social que, embora antigo, ficou mais evidenciado, a partir de 2013, quando o Brasil passou a assistir a uma dinâmica de polarização nas redes e nas ruas, cujo centro simbólico é o Partido dos Trabalhadores (PT). 

Uma parte da sociedade mobilizada faz do petismo o alvo de suas críticas, enquanto outra responde colocando a narrativa do golpe e defendendo a normalidade institucional. 

A polarização se caracteriza nos dois extremos opostos, onde, de um lado (a extrema-direita) intensifica pautas conservadoras, com combate espetacularizado contra a corrupção, punitivo e populista. Do outro (a extrema-esquerda), os manifestantes que se identificam com o campo progressista, com críticas ou não ao papel do petismo e sua dimensão histórica, onde um grande grupo minimiza a importância da participação do PT nos esquemas de corrupção, defendendo o discurso de que o partido seria vítima de uma confluência de forças entre elites, imprensa e poder judiciário. 

Em meio a tudo isso, estamos perdendo o senso crítico, estamos aceitando radicalismos por causa da polarização que, em um mundo mais sensibilizado, nunca iriam ocorrer. A perda do diálogo e da vontade de compreender o outro, tornamos mais pobres no que se refere ao desenvolvimento humano e social.

Por conta de ideologias radicais, forçamos situações em que a agressão ao outro por seu posicionamento ou decisões pessoais, passam a ser inaceitável. O mundo dos extremos nos leva a radicalização das ideias, das posições e atitudes, leva-nos a aceitar que coisas horríveis aconteçam e sejam encaradas com naturalidade. Dito isto, passemos à resposta do(a) seguidor(a).

Cristão e movimentos ativistas: como deve se posicionar?


Quando e como um cristão deve se posicionar em relação aos movimentos ativistas? Se você colocar na balança os movimentos de origem de esquerda e os de direita, verá que a maioria é de esquerda. Isso porque o princípio da direita foca no mérito do indivíduo, que é responsável pela sua vida, não é vítima e tem poder para mudar sua história. Problemas sociais existem, mas você é mais forte que isso. Quem é de direita está ocupado demais cuidando da própria vida.

Na esquerda você é vítima de algum opressor, porque eles querem mobilizar as massas, colocar pobres contra ricos, negros contra brancos, mulheres contra homens. Desde Marx (★1818/♱1883), prega-se que os ricos controlam os meios de produção e o proletariado trabalha e produz riqueza aos ricos. Coloca-se os trabalhadores contra os empresários. Essa estratégia é da esquerda, ou seja, tem origem diabólica. É impossível ser cristão e ser da esquerda. Marx disse:
"a religião é o ópio do povo".
Uma das metas do socialismo é eliminar a religião da vida das pessoas, porque a religião é o Estado, tem que adorar o Estado, ele será o deus dessas pessoas. Essa e a visão do comunismo e socialismo. Se a raiz da ideologia é esse ideia, como você pode defendê-la?

Eu não estou falando isso para dizer que cristãos sejam da direita. Cristão não são da esquerda e nem da direita, são de Deus. O único movimento que o cristão deve se preocupar é o movimento da Fé, do Evangelho:
"E se eu anuncio o Evangelho, não tenho do que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação: e ai de mim se não pregar o Evangelho" (1 Coríntios 9:16).
Os fariseus — que sempre tiveram à espera de um messias político — tentaram pegar Jesus com pegadinhas e disseram:
"Mestre, sabemos que o que fala é o certo, não considera aparência, ensina a verdade e o caminho de Deus. É lícito dar tributo a César ou não?"
Jesus disse:
"por que me tenta? Mostre-me uma moeda, de quem é a imagem e inscrição?"
De César. 
"Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus" (Mateus 22:21).
Jesus permaneceu neutro quando poderia ter se posicionado, mas não era o lugar ou situação para isso. Ele não condenou César, não causou divisão entre as classes. Jesus não levantou bandeira LGBTQAI+, política, racial, nenhuma bandeira. 

Ele exaltou a Fé do homem sem discriminação e/ou defesa ideológica. Quando a pessoa nasce de Deus, nasce da Fé e perde essas identidades que o mundo dá, que diabo cria para separar e gerar confusão. Por isso não devemos ficar preocupados com movimentos sociais.

Conclusão


Precisamos urgentemente buscar o equilíbrio, buscar uma forma de conciliar os interesses deste mundo, não, necessariamente, em conformidade com ele, mas, sim, propondo-lhe pacificamente uma alternativa que o reconcilie com Deus. Precisamos proteger uns aos outros e não nos agredir mutuamente, procurando viver de forma harmônica, contudo, sem querer interferir nas escolhas individuais.

Para você que está lendo este texto, se for possível, pare por um minuto e reflita se o seu pensamento sobre o mundo atual, se as suas opiniões sobre temas importantes foram formadas ouvindo as diversas correntes sobre o tema ou você somente ouviu um único ponto de vista. Se ouviu só um ponto de vista, experimente ouvir opiniões diferentes sobre o tema — tornando-o mais consistente ou modificado.

Vocês querem resolver o problema social? Preguem o poder de Deus, porque essa é a única forma de mudar isso. Quer fazer algo pela sociedade? Pregue ou apoio o Evangelho. Ele sim é a bandeira que devemos manter hasteada. É doloroso continuar vivendo em clima de enfrentamento e de ódio constantes. O esforço individual e coletivo para uma mudança é urgente e necessário.

A Deus toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade.
E nem 1% religioso.
O uso correto da máscara não precisava ser obrigatório, por se tratar de uma proteção individual extensiva ao coletivo. É tudo uma questão não de obrigação, mas de consciência.
Respeite a etiqueta e o distanciamento sociais e evite aglomerações. A pandemia não passou, a guerra não acabou.

quinta-feira, 15 de julho de 2021

QUANDO DEUS ESTÁ NO CONTROLE, NÃO HÁ O QUE TEMER




"Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa" (Isaías 41:10).
Preocupação, o que é? A preocupação é um sentimento de inquietação, apreensão ou temor, costumeiramente relacionado aos pensamentos negativos de algo que possa vir a acontecer no futuro. 

Eventualmente, pode ser importante pensar em tais possibilidades, mas esses pensamentos somente serão saudáveis se formos capazes ou desejarmos fazer algo positivo com eles. A preocupação torna-se autodestrutiva quando substitui a atitude sábia ou o descanso necessário com emoções amedrontadoras que desvirtuam o presente e nada fazem para nos preparar para o futuro.

Pelo fato de a ansiedade estressante ser uma questão do coração, que exige muito mais do que traz coisas boas, a literatura secular sobre este assunto considera a preocupação um hábito que nenhum de nós deve desenvolver. No entanto, a Bíblia, vê a preocupação, especificamente, como a escolha de uma emoção que afeta o nosso relacionamento com o nosso Pai celestial.

A principal palavra que o Novo Testamento usa para expressar a preocupação é merimnao (grego) que significa: "estar ansioso, estar distraído, ter uma mente dividida". Portanto, a preocupação é uma emoção e uma condição da alma que se opõe diretamente à confiança. Sendo assim, a ansiedade se torna a nossa alternativa para confiar na fiel e provedora presença Deus.

Todos nós nos entregamos às preocupações de tempos em tempos. Qualquer pessoa que leva a sério as responsabilidades não consegue evitar o sentimento de preocupação pelo que possa vir a acontecer. Essa é uma das razões que faz as coisas acontecerem. No mundo, as pessoas que afirmam não se importar são tolas ou encontram-se em estado de negação.

Curiosamente, muitas pessoas empreendedoras são as que se preocupam demais. São motivadas não apenas pelo desejo de sucesso, mas pelo temor do fracasso. No entanto, aqueles que aparentam ser mais descontraídos também se preocupam, apenas o demonstram de maneiras diferentes.

Quando nos preocuparmos com o que possa vir a acontecer, permitimos que a preocupação sobre o possível futuro se sobreponha ao momento presente. Geralmente, tais preocupações se originam em uma das quatro categorias:
  • 1) Ameaças — verdadeiras ou imaginárias — nos causam preocupações. Apesar de não existir uma maneira de se estar completamente livre de prejuízos, todos nós devemos estabelecer a diferença entre ser cuidadoso, descuidado, e consumido pelo medo.
  • 2) Escolhas que poderiam nos melhorar ou abater também podem ser fonte de preocupação. Podemos usar todos os tipos de táticas a fim de evitar uma escolha errada. Sabemos que muitas de nossas decisões não mudam a nossa vida de maneira inalterável, mas algumas sim… devido a isso nos preocupamos.
  • Experiências passadas que foram enterradas e esquecidas em nossa memória consciente, tornam-se imperceptíveis, contudo podem causar preocupação. Para algumas pessoas, as ansiedades geradas por um acontecimento específico estão relacionadas aos traumas de guerras, abusos ou acidentes. Para outros, é uma série de experiências negativas com os pais, professores, irmãos ou colegas que deixaram cicatrizes invisíveis.
  • Estado de saúde pode causar sentimentos de ansiedade que não reagem à razão ou ao discernimento espiritual. Algumas dessas enfermidades são o hipotireoidismo, a hiperglicemia, reações à medicação prescrita, disfunções pituitárias, ad-renais ou da paratireoide; e outros fatores hormonais, alérgicos ou químicos.
Tais motivos demonstram que, mesmo que algumas emoções estejam fora de nosso controle, precisamos encontrar uma solução que nos ajudará a colocar os nossos temores a nosso favor, em vez de contra nós.

Não temer, não significa ignorar


Inúmeras situações na vida geram incertezas. Quem tem 100% de certeza em relação a tudo? Quem tem a garantia de que tudo sempre chegará a bom termo, sem problemas nem luta?

Diante de tantas incertezas inerentes à vida, é natura que surja o medo: sobre a eficácia de um tratamento médico, uma insegurança diante de uma crise financeira, a incerteza quanto às indecisões que os filhos tomarão ao longo da vida, o medo de que o casamento acabe, entre tantos outros exemplos.

Porém, mesmo diante dessas incertezas, nunca podemos esquecer que Deus sabe de todas as coisas e tem o controle de tudo. Diante dos desafios e adversidades, não podemos agir como se Deus não se importasse com a nossa situação e ignorar o fato de que Ele não só tem, como está no controle de tudo.

Aprendendo com a Palavra de Deus


Quando olhamos para a Bíblia, encontramos o exemplo de muitos personagens tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, que temeram diante de situações confrontadoras. Podemos citar o exemplo do profeta Elias, que mesmo após a demonstração de coragem e fé, ao enfrentar o confronto contra os 450 profetas de Baal e os 400 profetas de Azera, no alto do monte Carmelo (1 Reis 18) e logo depois se viu fugindo das ameças da pérfida Jezabel (19). 

Já no Novo Testamento, encontramos o exemplo dos discípulos de Jesus quando se pegaram enfrentando um forte vendaval no meio do mar. Mesmo sendo eles exímios pescadores e, certamente acostumados a enfrentar às grande tempestades em alto mar, eles temeram e muito aquela situação, como se ela lhes fosse inédita (Mateus 8:23-27).

Enfrente suas lutas


Mas, vou enfatizar aqui o exemplo do patriarca Jacó. Ele sentiu medo diante da fome que assolava a terra de Canaã e da necessidade de ir para o Egito. A ida dele, porém, estava sendo um escape Divino e o próprio Deus deixou isso claro para o neto de Abraão:
"E Deus falou a Israel por meio de uma visão noturna: 'Jacó! Jacó!' 'Eis-me aqui', respondeu ele. 'Eu sou Deus, o Deus de seu pai', disse ele. 'Não tenha medo de descer ao Egito, por­que lá farei de você uma grande nação. Eu mes­mo descerei ao Egito com você e certamente o trarei de volta. E a mão de José fecha­rá os seus olhos'" (Gênesis 46:2-4).
Deus viu nele (Jacó) um certo temor de ir para u lugar que não tinha nada a ver com Deus: nem a cultura, nem os deuses e a idolatria. Ele não sabia o que encontraria lá, não sabia que José o colocaria em um lugar separado, nada disso, então temeu.

E Deus falou que ele não deveria temer. Às vezes passamos por situações desse tipo. Por exemplo, você tem que resolver um problema, fazer um tratamento ou uma cirurgia e tem que lembrar que, se você está com Deus, Ele está com você. 

Com esta certeza do controle e do cuidado de Deus, a única coisa a fazer é acetar que a vida é feita de lutas e enfrentá-las. Temos de parar de ficar resistindo às lutas, ou as ignorando. Isso não é fé, é ilusão, é utopia. Agindo assim, consequentemente nos tornamos pessoas amargas e frustradas.

O fato é que os dias são maus e que a tendência é que fiquem piores. Dessa forma, quem não enxerga desta maneira sofre quando os problemas surgem, mas, quem tem essa percepção, se prepara para as lutas que terá que passar.

Por isso é importante conhecer a Deus e ter o Espírito Santo habitando dentro de nós. A vida sem Deus é insuportável. Se você tem Deus dentro de si, tudo vai dar certo no final e esta segurança é a nossa alegria. Portanto, não devemos ficar baseando a nossa felicidade, a nossa alegria, nas coisas que acontecem conosco. Ter Deus conosco basta.

Como utilizar as preocupações a nosso favor?


Há dois tipos de preocupações: (1) uma negativa, prejudicial e incapacitante, e (2) outra, uma preocupação positiva, benéfica. A preocupação negativa é uma ansiedade que concentra nossos pensamentos quer naquilo sobre o qual nada podemos fazer, quer em situações que nos distraem de descansar na capacidade de Deus em atender as nossas necessidades. 

Jesus mencionou seis vezes tais preocupações em Seu Sermão do Monte. Ele ensinou os Seus seguidores a crerem que o Pai celestial queria que confiassem nele um dia de cada vez, até mesmo pelas preocupações mais comuns da vida
(Mt 6:25,34).

Nem todas as preocupações são ruins. A Bíblia aborda também a preocupação saudável que origina atitudes de valor e oração. Em 2 Coríntios 11:28, Paulo expressou a sua profunda 
"…preocupação com todas as igrejas".
A palavra aqui traduzida como preocupação é a mesma palavra grega que ele e outros escritores do Novo Testamento utilizaram quando advertiam contra a ansiedade autodestrutiva (Filipenses 4:6; 1 Pedro 5:7).

Paulo também falou aos cristãos em Filipos sobre o seu desejo de lhes enviar o jovem Timóteo, pois ele estava preocupado (a mesma palavra grega) com o bem-estar deles (Fp 2:19,20). Então, como utilizar nossas preocupações a nosso favor?
  • Permitindo que nos façam nos concentrar em Deus.
  • Permitindo que nos façam buscar as palavras de Jesus.
  • Permitindo que se transformem em orações.
  • Permitindo que se transformem em escolhas práticas.

Permitindo que as preocupações façam nos concentrar em Deus


Quando nos preocupamos, concentramo-nos nas possibilidades que ainda não aconteceram ou que estão além do nosso controle. No entanto, precisamos perceber que este é um momento de oportunidade. 

Na fraqueza de nossos temores, temos motivos para buscar a segurança da presença de Deus. Temos essa segurança ao colocarmos a nossa atenção no caráter de Deus revelado em Sua Palavra.

Nada que acontece neste mundo está além do poder e do conhecimento do nosso Deus. As Escrituras declaram: 
"Nos céus, estabeleceu o Senhor o seu trono, e o seu reino domina sobre tudo" (Salmo 103:19). 
Ele é o Deus Todo-poderoso. Ele é o Senhor soberano sobre todos.

Quando nos preocupamos, na verdade, estamos reconhecendo a realidade de que não somos suficientes para resolver as exigências que a vida requer em nossa própria força. Este é o momento de lembrar a nós mesmos algumas verdades importantes sobre Deus.

Deus está em todo lugar (Sl 139:7; Jeremias 23:23,24). Não há lugar, por mais solitários que nos sintamos, no qual Deus não possa estar. Ele está em todo lugar!

Deus sabe todas as coisas (Jó 7:20; Sl 33:13,14). Ele sabe quão medrosos somos, quão mal nos sentimos, Ele sabe o que nos assusta. Quanto mais preocupados nos tornamos, mais agimos como se Deus ignorasse a nossa situação. Não sabemos o futuro, porém Deus o conhece. Ele conhece as nossas necessidades.

Deus é Todo-poderoso (Gn 17:1; 18:14; Mt 19:26). Os que se preocupam creem que ninguém tem o poder de impedir as coisas ruins de acontecerem — nem mesmo Deus. Entretanto, o poder de Deus é ilimitado e Ele tem Suas sábias razões para permitir o que acontece em nossa vida. 

As preocupações da vida que pesam fortemente sobre nós precisam ser colocadas nos ombros do Senhor. Deus está muito mais preocupado do que nós com a nossa saúde, nosso trabalho, nossos amigos, nossa família e nossa nação. Esse é o Deus que ajudou Davi a matar o urso, o leão e o gigante filisteu. 

O Senhor protegeu Davi das fúrias assassinas de Saul. Ele o manteve em segurança no território inimigo. Talvez, por essa razão Davi pôde escrever:
"Confia os teus cuidados ao Senhor, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado" (Sl 55:22). 
Mas como entregamos os nossos cuidados a Deus? A resposta a isso não consiste no que fazemos, mas no que acreditamos. Estamos confiando em nossos sentimentos? Ou cremos, com base no que vemos na criação ao nosso redor e na sabedoria da Bíblia, que o amado de nossa alma é o Deus Todo-poderoso e digno de confiança?

Mas, e se nossos medos estiverem enraizados em experiências passadas ou em doenças além de nossa capacidade de entender ou controlar? A resposta não precisa ser contrária à nossa fé. Se, no processo de tentarmos entender os nossos medos, sentirmos a necessidade de ajuda médica ou de um sábio conselheiro, este pode ser o modo de Deus nos ajudar a confiar nele de maneiras novas e mais profundas.

A preocupação é uma expressão do nosso temor acerca do futuro. Existe desde o Jardim do Éden, quando Adão e Eva se esconderam de Deus entre as árvores e se cobriram com folhas. Eles tinham razão de ficarem com medo das consequências da escolha que fizeram ao comerem do fruto proibido. Depois, quando Deus lhes perguntou por que eles tinham se escondido, Adão respondeu: "tive medo" (Gn 3:10).

Agora podemos ver o que os nossos primeiros pais não puderam. Se eles tivessem reconhecido o seu erro e se colocado debaixo da misericórdia do seu Deus tão bom e compassivo, a reação teria sido melhor do que se preocupar em tentar se esconder da presença do Senhor.

Saber que Deus é um Deus bom — que nenhum mal pode se originar nele — ajuda a afastar o medo, mesmo quando pecamos. Davi conhecia a bondade e o amor de Deus por experiência própria. Por esse motivo, ele pôde nos dizer que mesmo quando estava no vale mais escuro da vida, ele não temia mal algum (Sl 23:4).

Enquanto Davi escrevia sobre guerra, fome e homens perversos que o perseguiam, ele afirmou que aqueles que confiam no Senhor "se fartarão" (Sl 37:19). O sentido básico aqui é que eles não estremecerão ou serão abalados. Em meio às preocupações legítimas da vida, não precisamos estremecer de medo. Deus nos susterá com o Seu poder.

Quando nos sentimos vulneráveis, distraímos-nos com as inquietudes que estão em nossa mente. Deus pode nos sustentar durante esses períodos de preocupações, não pela promessa de que nada de mal nos acontecerá, mas lembrando-nos de que fomos criados para confiar em Deus acima de tudo. Num mundo degradado, não temos garantias… exceto a de que Deus é confiável, e Ele quer que nos aprofundemos em Seu amor e graça em cada circunstância que Ele nos concede ou permite vivenciar. Também podemos usar a preocupação como uma oportunidade para declarar: "…não temeremos…" (Sl 46:2).

Ele jamais nos deixará nem nos abandonará. A preocupação geralmente é um fardo solitário. Nossa tendência é carregá-lo sozinhos. Quanto mais nos preocupamos, mais sós e desamparados nos sentimos. Mas, se somos filhos de Deus, nunca estaremos distantes do olhar cuidador ou do alcance do nosso Pai.

Conclusão

Permitindo que as preocupações nos façam buscar as palavras de Jesus


Na próxima vez que a preocupação começar a sobrecarregá-lo, volte-se para Deus e lembre-se de que:
  1. Ele está no controle;
  2. Ele pode levar as suas cargas;
  3. Ele pode tirar o seu temor;
  4. Ele pode sustê-lo e
  5. Ele nunca o deixará.

Em Mateus 6:25-34, Jesus desafiou Seus seguidores a enxergarem que as oportunidades do Céu são mais importantes do que as perdas potenciais da vida. Ele os exortou a crer que, se Deus cuida das aves do céu e das flores do campo, cuidará também dos Seus filhos.

Viver pela fé inclui a nossa responsabilidade de trabalhar e fazer todo o possível para prover pelas necessidades individuais e de nossas famílias. O apóstolo Paulo disse: 
"…se alguém não quer trabalhar, também não coma" (2 Tessalonicenses 3:10). 
Jesus não estava ensinando que devemos nos tornar receptores passivos. O Seu argumento era que, se fizermos aquilo para o qual Ele nos dá o tempo e a força para fazer, não precisamos nos inquietar, preocupar ou ficar ansiosos por nossas necessidades.

Jesus compreende as nossas inclinações, e, em razão disso, Ele nos relembra que, tal qual o mundo natural que nos rodeia, também não fomos criados para nos preocuparmos. Os pássaros têm o que comer, mas não têm enxaquecas obsessivas por conta disso. As flores "vestem-se", mas não precisam se tratar de úlceras. O seu Pai celestial cuida deles.

A causa subjacente da preocupação é identificada nesta afirmação de Jesus: 
"…homens de pequena fé" (Mt 6:30). Com essas poucas palavras, Ele nos lembra que estarmos sobrecarregados com preocupações reflete a falta de confiança nele. Com muita frequência, não acreditamos que Ele, de fato, está presente; conhece as nossas necessidades e deseja tomar sobre si os fardos de nossa vida. 

Em muitos momentos, deixamos de confiar nele para satisfazer as nossas necessidades — apesar de Ele ter prometido que assim o faria. Nosso olhar se desvia do Céu para a Terra, e do poder de Deus para os nossos recursos limitados.

Jesus nos demonstra também que a preocupação se reduz a uma questão de prioridades. Preocupamo-nos com alimento, vestimentas, competições, controle do futuro, em vez de nos concentrarmos no que é, de fato, importante. O Senhor disse: 
"…buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (v.33). 
Exercite a fé. Dê prioridade a Deus e você acumulará tesouros no Céu

Quando escutamos a Jesus, percebemos que para nos livrarmos de nossa preocupação requer escolha e graça de Deus. Nossas preocupações diminuem pela profunda confiança no Senhor. Apesar de as preocupações permanecerem, a obsessão, a ansiedade, os sentimentos de desespero são enfraquecidos pela esperança e fé verdadeira no Senhor.

Estamos obcecados com preocupações sobre o nosso trabalho, nossa segurança financeira, nossa aposentadoria, ou nossa saúde? São questões legítimas, mas na presença de Cristo, elas parecem menores e menos ameaçadoras. Permitindo que as preocupações se transformem em orações.

A Deus toda glória.
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E nem 1% religioso.
O uso correto da máscara não precisava ser obrigatório, por se tratar de uma proteção individual extensiva ao coletivo. É tudo uma questão não de obrigação, mas de consciência.
Respeite a etiqueta e o distanciamento sociais e evite aglomerações. A pandemia não passou, a guerra não acabou.

terça-feira, 13 de julho de 2021

DIGA "NÃO" AO "EVANGELHO NUTELLA": ELE PODE ATÉ SER SABOROSO E ATRATIVO, MAS, ALÉM DE NÃO ALIMENTAR, PODE ATÉ MATAR!

"O meu povo perece por falta de conhecimento" (Oseias 4:6). 
"Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério” (2 Timóteo 4:1-5);  
"Conheço as suas obras, sei que você não é frio nem quente. Melhor seria que você fosse frio ou quente! Assim, porque você é morno, não é frio nem quente, estou a ponto de vomitá-lo da minha boca” (Apocalipse 3:15,16). 
Temos vivido a época da pior geração de cristãos de todos os tempos! Digo isso não por julgamento ou crítica, mas, por constatação de fatos irrefutáveis. Geração barulhenta e mimizenta, cheia de frases prontas (o famigerado "evangeliquês"). 

Rasa em conceitos, princípios e contextos bíblicos. Cheia de versículos isolados decorados nos lábios, mas sem guardá-los no coração. Me envergonho em fazer parte dessa geração, mas, ao mesmo tempo, vejo que me é dada uma imperdível oportunidade de não ser mais na multidão 

Ainda existem alguns remanescente, claro e glória a Deus por isso. Porém, a maioria de nós é fraca, frágil e querendo viver um evangelho que agregue a todos e não transforma ninguém. Um evangelho fake, com uma multidão de adeptos, de tanto barulho e poucos frutos.

Paulo vai dizer que queria dar comida consistente, mas o povo queria papinha, leite materno. Nossa geração é a mesma coisa, sem tirar nem por. Se perdeu e quer ensinar o caminho. Em termos mais contextuais, ele diria que esse povo quer creme de avelãs, o tal Nutella.

Como identificar a Geração Nutella?


Geração Nutella e/ou leite Moça, vive de um evangelho doce e frouxo, que não é o mesmo proposto pela Palavra de Deus, pelo Evangelho de Jesus Cristo, longe das escrituras, embora doutos em tantas palavras, muitos ditos e pouco poder.

O Espírito Santo, que é Quem convence o homem do pecado, do juízo e da justiça e do juízo (João 16:7-11), agora é visto e "clamado" — em prosa, verso e muitos cânticos — como uma sensação e uma vontade de gritar. Muita doçura e autossuficiência para algo que a Bíblia diz 
"...negue, pois a si mesmo..."
tanta facilidade para os frequentadores que dizem seguir e amar o Cristo que diz:
"...pegue sua cruz e siga-me..." (Lucas 9:23). 
e
"...no mundo tereis aflições..." (João 16:33).
o mesmo Jesus que também disse:
"...quem não toma a sua cruz e não me segue não é digno de mim" (Mateus 10:38), 
e agora o evangelho é tipo "Alice no país das maravilhas", que tem tudo, menos cruz, essas pregações doces iguais bolo no pote geram diarreia em seu espírito, fazem mal, geram danos. Vamos a seus ingredientes:
  • Um "evangelho" que não faz diferenciação entre o que deve ser santo e ser profano. Vale tudo, "não tem nada a ver".
  • Um "evangelho" que não exige renúncia, entrega, morte, onde não se cresce, não amadurece.
  • Um "evangelho" que não traz arrependimento, mudança de caráter.
  • Um "evangelho" que torna as pessoas mimadas, exigentes, ilimitadas.
  • Um "evangelho" que só se pode falar de amor e não pode falar de obediência, de exortação, de consequências, de punição e de condenação. Muito menos de Justiça de Deus.
  • Um "evangelho" onde as pessoas não são alimentadas pela palavra e sim por falácias distorcidas (chamadas de "profecias"), de doutrinas recheadas e cobertas de muitas heresias e visagens (chamadas de "visões" e/ou "revelações").
  • Um "evangelho" sem Fé, de pessoas que se fragilizam por qualquer coisa.
  • Um "evangelho" que não se pode exortar na Palavra, pois fica com raivinha e vai embora ("muda de igreja" ou "desvia").
  • Um "evangelho" onde alguns estão tão vazios de Deus que acham que as igrejas são um Shopping, um spa espiritual, onde você entra naquela que mais lhe atrai no momento (ou naquela onde se sinta mais confortável), e sai mais rápido do que entrou, quando não é agradado, mimado.
  • Um "evangelho" que transforma a igreja numa rede de fast food, onde o imediatismo é o cerne doutrinário e o princípio da espera algo repugnante.
  • Um "evangelho" onde os princípios bíblicos são relativizados e flexibilizados.
  • Um "evangelho" que apresenta um deus serviu, sempre pronto a fazer todas as vontades, realizar todos os sonhos em detrimento de sua soberania e poder.
  • Um "evangelho" que não ensina a se arrepender e perdoar.
  • Um "evangelho" que uns querem o que os outros têm sem trilhar a sua dura caminhada carregando a Cruz de Cristo.
  • Um "evangelho" fraco que não transforma, só engana, e no primeiro desafio a pessoa fica "decepcionada com Deus", com a igreja, com os líderes, com o cristianismo em geral ("Seita, aqui vou eu!").
  • Um "evangelho" que deixa as pessoas dodóis onde não se pode dizer nada que a desagrade. Porque o meninão ou a meninona ficam maus, depressivos, e vão embora, e ainda saem falando mal.
  • Um "evangelho" que não prepara ninguém para uma iminente e possível perda ("Agora é só vitória!").
  • Um "evangelho" que diz que é de Cristo mais é de homens!

Eca! Argh!


Sim, é essa coisa espiritualmente indigesta o "evangelho nutella". O crente que se alimenta dessa coisa não tem amor a não ser por si mesmo. É cheio de vaidades. Vive em busca de dinheiro, não para ajudar ao próximo, mas para comprar uma casa com piscina e uma Ferrari para ter na garagem. 

Ele não tem reverência nem temor a Deus. Vai aos cultos como se fosse um favor que estivesse fazendo a Ele. Chega em pleno domingo — seu "dia oficial" de culto — atrasado e é um tal de um olho na pregação outro no celular. É desobediente e mimado. 

Ingrato, jamais se recorda do que lhe fizeram, mas sempre tem na língua o que fez pelos outros. A vida dos outros não lhe é para oração, mas para fofocação. Odeia as bem-aventuranças do próximo, tem em seu coração mesmo é a vontade de que todos lhe peçam favores. 

Olha para o pecado dos outros como mortal, mas os seus são apenas deslizes. É arrogante. Vive buscando "ministérios" que o façam estar a vista de todos, mas nunca lavou um banheiro da igreja. Adora as tais "profetadas", afinal, os "profetas contemporâneos" mais parecem o Silvio Santos com o clássico programa "A porta da Esperança", sempre tendo uma novidade de encher os olhos e jamais confrontando o pecado (por favor, me mostre um profeta assim na Bíblia!). 

Não ora, não jejua e não lê a Bíblia, afinal, sua vida é muito corrida (que o diga as muitas horas com o dedo escorregando sobre o teclado nas redes sociais). Não é dado aos mandamentos de Deus, afinal, agora ele vive o tempo da graça de Jesus (que mais parece uma desgraça), onde é livre para fazer o que melhor lhe convier. 

Seu coração palpita de alegria com as pregações e/ou campanhas de "como vencer em X passos"; "Deus é contigo!"; "Deus tem prosperidade pra sua vida"; e tantas outras semelhantes. Ele ama os tais "encontros da busca pelos livramentos de suas aflições". Falou que Jesus prospera ele sente o poder! Ama falar o dom de línguas, mas não sabe abençoar uma vida sequer. 

É pregador, tem oratória, eloquência, mas nenhuma exegese, hermenêutica e só fala de esperança em dias melhores e, claro, vitória, e se esquece de que o mundo não precisa disto, mas de salvação em Cristo. Vive uma família de teatro, cheia de problemas internos, mas dentro da igreja é o exemplo. 

Não tem domínio sobre si, é o tal do "eu não tenho sangue de barata" (talvez o certo seria mesmo ter o sangue de Jesus!!!). "Meu estopim é curto". [Quando] dizima e oferta na igreja só o faz para poder cobrar, exigir e determinar que Ele faça exatamente tudo o que querem. Não é dado ao perdão. 

É contra a homossexualidade ("pecado cabeludo"), mas não vê problema algum em se casar duas, três, quatro, cinco... vezes ("pecado careca"). Nunca chorou em oração por uma vida perdida, aliás, querem mais é que todos estes vão para o inferno. 

Não se preocupa em ser a carta e o perfume de Cristo fora da igreja, xinga no trânsito, no serviço, fala palavrões, odeia conversa sobre o evangelho e sempre procura se beneficiar, mesmo que isto lhe custe algumas "mentirinhas brancas". Crê piamente que o evangelho mudou. Agora não é mais o Espírito Santo quem convence do pecado, mas sim as festas sem álcool, os carnavais sem passistas e todo tipo de modernidade que existe no mundo. 

Por fim, não há em seu coração o desejo de se estar com Jesus na eternidade. Se fala de morte é o primeiro a dizer que ainda quer viver muito tempo.
"Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder [...]" (2 Timóteo 3:1-5).
Muitos de nós estamos nesta lista. Muitos nem o sabem, pois sequer querem saber, preferem ser ignorantes, dado o tamanho de suas paixões pelo pecado e pelo mundo. Outros preferem esconder seus "bichinhos de estimação". No fim, estamos vivendo mesmo o tempo do crente nutella, já que somos o que comemos. 

Como muito bem descreveu certa vez um autor: 
"Se os crentes de hoje vivessem na época em que Nero queimou Roma e culpou os cristãos queimando vivo milhares, a história seria diferente, os crentes se uniriam a Nero para fazer uma grande marcha pra Jesus terminando num apoteótico show gospel no Coliseu" (grifo acrescentado).

Conclusão


Assim como na vida real muito doce pode nos levar a desenvolver diabetes (como diabético, falo com conhecimento de causa) e a diabetes pode levar a cegueira, por exemplo, assim é na vida espiritual, as atuais pregações e ensinamentos estão levando toda uma geração à cegueira espiritual. Não temos mais visto o que é certo ou errado, bom ou mau, santo ou profano.

Que possamos nos posicionar a um evangelho de salvação e transformação e não de emoções e barulheira. Que tenhamos forças para encarar as ordens (Sim, ORDENS!) de Cristo e permanecer até o fim.

A Deus toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade.
E nem 1% religioso.
O uso correto da máscara não precisava ser obrigatório, por se tratar de uma proteção individual extensiva ao coletivo. É tudo uma questão não de obrigação, mas de consciência.
Respeite a etiqueta e o distanciamento sociais e evite aglomerações. A pandemia não passou, a guerra não acabou.

quarta-feira, 7 de julho de 2021

CONFLITO DE GERAÇÕES, O DESAFIO DE SER DIFERENTE ENTRE OS IGUAIS

"Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém. Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade. Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol? 
Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece. Nasce o sol, e o sol se põe, e apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu. O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos. 
Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr. Todas as coisas são trabalhosas; o homem não o pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir. 
O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol. Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós. Já não há lembrança das coisas que precederam, e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança, entre os que hão de vir depois. 
Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém. E apliquei o meu coração a esquadrinhar, e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu; esta enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exercitar. Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito" (Eclesiastes 1:1-14).
Assim como há o inverno acontecendo aqui no Brasil, há o inverno acontecendo no hemisfério norte. Certo, isso já sabemos, mas também percebemos que quando se fala em família esse tema também é verdadeiro!

Quase toda família tem pessoas de várias gerações que estão vivendo momentos diferentes em suas vidas, mas estão ligadas e interligadas. Isso pode gerar – e com certeza gera – muita confusão! O tão famoso conflito de gerações continua real e presente, tão antigo quanto nossa existência neste planeta (e quem sabe em outros!). Tanto que o assunto já foi até tema de redação do Enem, na edição de 2012.

Seja porque vivemos uma era de tecnologia crescente – foto que foi ainda mais potencializado pela pandemia – e se adequar exige mais do que esforço, seja porque cada geração "já vem" mais adequada às mudanças que se impõem, ou ainda seja porque mudanças geram mais mudanças e quanto mais se vive, mais nos apegamos aos valores e conceitos que escolhemos, as vezes nos desconectando do mundo real necessário a saúde familiar.

Cada um na sua e todos no mundo


As mudanças trazem consigo rupturas. Um exemplo disso é um dos conflitos mais atuais vividos pelas famílias.

Estamos numa época em que várias gerações convivem ao mesmo tempo e no mesmo ambiente. Isso acontece no meio profissional, nas universidades, nas igrejas e em casa. 

A maior expectativa de vida faz com que avós e pais fiquem ativos por mais tempo. Assim, aumenta o tempo de convivência com os filhos, netos e até bisnetos. Outro exemplo interessante chama a atenção para as mudanças na tradição do trabalho e do estilo de vida.

É comum o pai cobrar do seu filho a postura dos seus netos: 
"Seu filho não vai casar? Ele já está com 23 anos! Eu nesta idade já tinha dois filhos e meu escritório de advocacia. Ele nem namorada tem…".
O filho responde: 
"Calma, pai, seu neto está focado em sua carreira profissional. Ele vai fazer um curso no exterior antes de casar". 
"E o seu filho de 16 anos? Nem escolheu a sua profissão! Diz que quer ir fazer um estágio no Espírito Santo para salvar as tartarugas marinhas. Isso dá dinheiro?"
Poderíamos citar muitos exemplos para enfatizar que há um novo cenário. As fórmulas antigas de relacionamento não funcionam mais. Definir os adolescentes como preguiçosos e alienados é muito simplista e não resolve! 

Ou seja, não a despeito das características que definem cada geração, hoje não há como simplificar cada uma delas, uma vez que está cada vez mais comum, graças ao advento da tecnologia, que elas estejam conectadas, ainda que seja virtualmente.

Cringe! "Cringe"?


Você sabe o que significa cringe? A gíria virou motivo de discussões nas redes sociais entre os jovens da Geração Z e os Millennials. Ah, e é importante destacar que os "cringe" costumam pesquisar na internet o significado das coisas. Então, se você veio parar nesse artigo, talvez você seja um millenial. Mas calma, vou te explicar o que esses termos significam e o quanto conhecê-los mudará a sua vida.

A gíria "cringe" significa, ao pé da letra, "vergonha alheia". O termo tem sido utilizado pelos internautas para falar que alguma coisa é cafona, ultrapassada ou não tão descolada quanto algumas pessoas acreditam ser. Os que pertencem a Geração Z começaram a apontar quais atitudes dos Millenials podem ser consideradas cringe. Conheça algumas e veja se você é um(a) "cringe":
  • Usar calça skinny,
  • Rir com os emojis,
  • Gostar de Harry Potter,
  • Amar café,
  • Não parar de falar sobre "boletos" e "gatos",
  • Gostar de "Friends" (o seriado de televisão),
  • Beber uma cervejinha "litrão",
  • Colocar várias # nas fotos do Instagram,
  • Usar sapatilhas e unha postiça ou francesinha,
  • Dividir o cabelo de lado.
A lista não para por aí. O debate, claro,  fez com que nascessem vários memes. Entre eles, um vídeo da Aff The Hype fez sucesso porque explicou de forma bem humorada o que significam os termos. 

Geração Z x Millenials


A discussão nas redes sociais aponta uma série de outras coisas que são cringe. Outra questão que surgiu entre os internautas foi: será que sou Geração Z ou Millenial? Apesar de existirem termos para outras gerações, o debate giram em torno destas duas.

A Geração Z é formada por aqueles nascidos no final dos anos 90 até 2010, enquanto os Millenials são os nascidos entre o início dos anos 80 até meados dos anos 90. Confira:
  • Baby Boomers – nascidos entre 1944 e 1964;
  • Geração X – nascidos entre 1965 e 1979;
  • Millennials (Geração Y) – nascidos entre 1980 e 1994;
  • Geração Z – nascidos entre 1995 e 2015;
  • Geração Alpha – nascidos após 2016.

Conclusão


Acreditamos que, por mais fútil que possa parecer, esta reflexão é atual e oportuna, pois, assim como sinaliza o sábio Salomão, no texto bíblico com o qual abri esse artigo, não podemos olhar a vida de nossos filhos como se fosse a nossa ou de nossos pais. Há novidades a cada dia (pensando melhor, a cada hora!) e isto faz com que nossos jovens sejam e tenham oportunidades que não tivemos (e que não precisávamos pensar ou decidir).

Quando existe discussão, existe vínculo. Não é o conflito que faz mal, e sim os problemas que são jogados para debaixo do tapete. Eu fico mais assustado com aquelas pessoas que estão sempre com um sorriso elegante em qualquer situação. 

Geralmente é o jovem que reforça os vínculos, porque ele não tem "papas" na língua. A discussão não é o que destrói o amor, pelo contrário, ela pode fortalecer o sentimento. Que tenhamos a capacidade de discernir sobre os conflitos necessários em família e a sobriedade para torná-los úteis e produtivos!

A Deus toda glória.
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segunda-feira, 5 de julho de 2021

ATUALIDADE — SOBRE A POLÊMICA DO COMERCIAL DO BURGER KING

 

Antes de entrar no caso propriamente dito, acho de fundamental importância fazer o registro de algumas considerações:
  • Primeiro — Não é em absoluto meu intuito fazer críticas e/ou julgamentos às orientação, preferência ou atividade sexual de quem quer que seja. A mim absolutamente nada importa o uso que os outros fazem de suas respectivas genitálias. Cuido da minha, o que já não é nada fácil.
  • Segundo — Não irei aqui falar de pessoas, mas, sim de comportamento.
  • Terceiro — Me reservo aqui o direito de opinar sobre um assunto de domínio público, em consonância com minhas convicções e com meus princípios, sem, contudo, sequer sinalizar qualquer imposição ideológica, mas tão somente defendendo os valores nos quais norteio minha liberdade de pensamento.
  • Quarto — Meu blog se pauta pela liberdade de crença e de expressão, conforme o que é preconizado pela nossa Constituição, a saber:
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença...;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença (Constituição da República Federativa do Brasil, 1988, artigo V, incisos — grifos acrescentados).
Isto posto, prossigamos.

Polêmicas por polêmicas


A rede de fast food Burger King voltou a causar polêmica nas redes após a divulgação de uma propaganda em que usa crianças para "ensinar" aos adultos o que é a comunidade LGBTQIA+. 

O mote da tal campanha é a pergunta: 
"Não sabe explicar o que é LGBTQIA+ para as crianças? Aprenda com eles".
Em seguida, a peça publicitária coloca crianças ao lado dos pais "explicando" a eles o que significa a sigla e o que elas acham sobre as pessoas que pertencem à esta comunidade. Foi propaganda começar a ser veiculada e começaram a pipocar polêmicas, claro, na ribalta das mídias digitais. 

E tome "opiniões" tanto favoráveis quanto contrárias de todos os lados — de celebridades há anônimos. Nessa panaceia ideológica, todos querem ter razão, sem que haja o que se podia esperar: o respeito mútuo ao contraditório.

Crítica de pastores


A campanha também foi condenada por pastores nas redes sociais. Com uma imagem propondo um boicote de cristãos ao Burger King, o pastor da Igreja Batista da Lagoinha (IBL) em Belo Horizonte, MG, Lucinho sugeriu na quinta-feira (24/6) em seu perfil no Twitter: 
"Não toque nas nossas crianças que nós boicotamos mesmo!"
O pastor Claudio Duarte destacou na sexta-feira, (25/6), 
"que tudo é feito pela publicidade, visibilidade e ganho econômico... Pra mim isso não tem haver com justiça e sim com vingança. Escutem o grito da dor. Deus abençoe e tenha misericórdia de todos."
Para o pastor Josué Gonçalves, há um movimento patrocinado pelas grandes empresas que visa promover uma "ideologia que é antifamília".
"Agora de forma explícita estão usando a inocência das nossas crianças para promover a 'ideologia de gênero', que é uma afronta à família tradicional e à Palavra de Deus, onde diz que o Criador fez 'macho e fêmea'"
disse ele também na sexta.
"Nós cristãos não somos homofóbicos, respeitamos a decisão que os adultos tomam quanto a sua opção sexual, porém, reprovamos usar as crianças para propagar aquilo que Deus reprova"
destacou.

Outro que também não ficou calado, foi o pastor Silas Malafaia. Conhecido pelo seu aguerrido combate ao que chama de "ativismo gay", o líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo (Adevec), foi um dos primeiros a lançar em sua conta no Twitter uma campanha de boicote à rede de fast food.

Pano para mangas


E a polêmica campanha publicitária do Burger King utilizando crianças para falar de ideologia de gênero e que foi uma homenagem ao Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, comemorado anualmente, no dia 28 de junho, continua rendendo repercussões. Dessa vez, no entanto, trata-se de um vídeo com crianças defendendo a Palavra de Deus, e que viralizou sendo usado como resposta à rede de fast food.

Na filmagem, um grupo de crianças explicam o intuito da ideologia e a refutam.
"Eles querem confundir a nossa fé, dizendo que o nosso Deus pode errar […] Mas o nosso Deus nunca erra"
 — dizem meninos e meninas.

No entanto, a produção é de 2017 e de autoria do canal O Mundo de Otavio, um canal voltado para a família, com ensinamentos conservadores para as crianças. Otavio, dono do canal, comentou a repercussão do vídeo.
"Não basta só ficar na resposta, temos que apresentar a solução. E a solução é instruir a criança no caminho em que deve andar"
declarou. Veja o vídeo:

Em contrapartida, o Burger King criou um vídeo não menos polêmico em suas redes sociais com os dizeres: 
"Pra gente, toda opinião é válida. Mas preconceito, não. #SaibaADiferença".
Com o objetivo de mostrar ao público que as opiniões, tanto as positivas quanto as negativas, são bem-vindas, mas que o preconceito não é, a rede de fast food Burger King apresenta campanha criada pela agência David São Paulo. 

No filme os haters ganharam voz, expondo críticas recebidas nas redes sociais, e destacando que são "opiniões das pessoas". Em seguida, o comercial traz diversos comentários preconceituosos de usuários, "disfarçados" de opinião. E ressalta:
"Isso é preconceito".
Confira o vídeo:

"Como marca, o Burger King entende que tem um papel importante de conscientização. Este é um assunto sério e que, infelizmente, ainda precisa ser conversado.

 

Por isso não medimos esforços para mostrar que todos são bem-vindos e entendemos que cada um tem uma opinião diferente. Aceitamos críticas, mas não aceitamos nenhuma forma de preconceito",

defende Ariel Grunkraut, diretor de marketing e vendas do Burger King Brasil.

Essa é a primeira vez que o Burger King se utiliza do recurso de "marketing reverso" no Brasil. Com o intuito de dar ainda mais força ao assunto, a marca conta com a parceria de três ONGs: AZMina, instituição que produz conteúdo sobre a luta das mulheres; CEERT, instituição voltada para a promoção da igualdade de raça e de gênero; e Associação da Parada do Orgulho LGBTQIA+ de São Paulo (APOGLBTQIA+).

Afora o viés da polêmica, onde o Burger King errou

"Atirando em urubus, tentando acertar em patos"


A partir disso, muitos consumidores afirmaram nas redes sociais que parariam de consumir nas lojas da rede. Primeiramente, em casos como este, não se encaixam valores morais, se é certo ou errado. 

De acordo com especialistas em em investimentos e marketing, é necessário pensar com a cabeça de investidor. Ou seja, quando investimos em uma companhia precisamos entender todo o contexto e se o que ela faz pode atingir o acionista minoritário, independentemente do mesmo concordar ou não.

Uma empresa de capital aberto precisa anisar se a sua comunicação pode atingir uma parcela considerável da sociedade e assim impactar de forma negativa seus números. Não se trata do que é certo ou errado, mas sim do que pode prejudicar os investidores.

O Burger King (BKBR3) está entrando em um assunto extremamente polêmico, que divide a sociedade mais conservadora. Ao colocar crianças para comentar sobre um tema que gera discussões, milhões de pessoas podem não concordar. É como se colocassem crianças para falar sobre política, o que causaria grandes problemas também.

Se fosse o contrário, os pequenos falando que entendem a relação somente entre um homem e uma mulher, traria problemas do mesmo jeito, pois o movimento LGBTQIA+ também iria se manifestar com força e poderia haver um boicote de parte da sociedade e com influenciadores e militantes podendo tomar partido na discussão.

Ao fazer uma ação publicitária, é necessário fazer uma reunião de brainstorming para avaliar a campanha e os possíveis riscos e benefícios. Com certeza, o Burger King não pulou este passo antes de realizar a campanha, ou seja, estava ciente do debate que poderia causar.

Se eu sei que uma empresa está disposta a entrar em um assunto que pode gerar um problema, independentemente da causa ser justa ou não, é necessário avaliar 50 mil vezes. E mais do que nunca: pensar se isso pode movimentar negativamente minhas ações, já que isso pode causar um ruído que resulte em um boicote.

Mas, estaria mesmo o Burger King interessado na causa LGBTQIA+?


O fato é que, dessa forma, enquanto as pessoas discutiam suas opiniões sobre o tema, o Burger King conquistou o que, com certeza, queria: atenção. 

Apesar da velha máxima "falem bem ou falem mal, mas falem de mim" ser conhecida por muitos, não costuma fazer parte de ações do marketing tradicional. Mas, para algumas empresas, como o Burger King, parece ser uma estratégia de vendas, já que nos últimos anos a rede vem lançando campanhas polêmicas. 

Há peças que visam criar burburinho em busca de audiência, porque os profissionais envolvidos pensam que, após o escândalo desaparecer da mídia, o que vai restar, nas semanas seguintes, será um maior reconhecimento e fortalecimento da marca.

O papel da Igreja: sim, ela não pode se calar!


Uma Igreja que se preocupa com as crianças é uma igreja que se importa com o seu presente e que se preocupa com o seu futuro. As crianças são o futuro da Igreja, sim; mas também são o presente da Igreja. 

Elas adornam, animam e são parte viva do Corpo de Cristo. O louvor da boca dos pequeninos é maravilhoso! Os testemunhos muitas vezes trazem o pai, a mãe e não raramente toda a família para Jesus e para a Comunidade do Povo de Deus! 

É o que ensinamos hoje às nossas crianças com nossas palavras e sobretudo com nossa conduta e testemunho, que vai marcar que tipo de pessoa, cristão e igrejas elas serão. 

O futuro se constrói agora. E pelo nosso trabalho e cuidado com nossas crianças podemos ter uma ideia do tipo de igreja que somos e do tipo que seremos amanhã. 

Por isso é muito importante que nossa Igreja cuide ainda mais de nossas crianças. Cuidar, amando; cuidar, acolhendo; cuidar, educando; cuidar, disciplinando e corrigindo cuidar, estimulando e apoiando. Ser as Mãos de Deus que orientam o crescimento delas em estatura, sabedoria e graça Divina e de acordo com seus princípios que são imutáveis, insofismáveis, atemporais. 

Não só as pertencentes à comunidade da fé, mas a todas as crianças que tivermos acesso e às quais, em nome e no poder de Deus, pudermos fazer o bem.  

Agindo em favor das crianças e também de sua família, estaremos realmente trabalhando em favor da extensão do Reino de Deus. Assumindo a causa das crianças estaremos trabalhando em favor de um mundo melhor, em favor da própria Igreja; estaremos, enfim, assumindo e trabalhando em prol do Reino de Deus, a causa de Cristo. Isso não se negocia!

Direitos da Criança na Comunidade de Fé (independente da diversidade denominacional)


  1. A criança tem direito a ser valorizada pelos adultos, pelas famílias e por toda Congregação. 
  2. A criança tem que ser provida de ambiente acolhedor e sadio para viver e crescer, bem como de oportunidades para desenvolver na Igreja. 
  3. A criança tem direito a ter, a partir de seu nascimento, a sua individualidade respeitada pela família e pela comunidade de fé. 
  4. A criança, antes mesmo de nascer, tem direito ao amor, cuidados e consideração de toda a comunidade de fé. 
  5. A criança excepcional tem direito à especial consideração por parte das lideranças e dos ministérios; de toda a Igreja. 
  6. A criança tem direito a ser nutrida na fé e de ser ensinada sobre quem Jesus é e o que Ele fez por ela.
  7. A criança tem direito a ser Igreja de Jesus: à participação total na vida da igreja, nos seus sacramentos, ministérios e serviços missionários, sem discriminação de idade, tamanho, escolaridade, raça, cor, sexo ou nacionalidade. 
  8. A criança tem direito de participar e ser nutrida na fé através de culto, do ensino bíblico, da confraternização, etc. 
  9. A criança tem o direito a ser educada sobre suas responsabilidades como cidadã, como cristã no cuidado com toda a comunidade e criação de Deus, sejam pessoas, bichos, plantas, rios ou qualquer outra parte da natureza. 
  10. A criança tem direito de ser criança em sua essência!

Vencendo a manipulação


Não precisa ser muito inteligente para perceber que este comercial, com pouco mais de um minuto, não ensina, de forma alguma, os pais a como explicarem relações LGBTQIA+ para crianças. Os pequenos da peça publicitária falam sobre o assunto, mas nada é esclarecido.

E se os pais não quiserem falar ainda sobre o tema com os filhos? Lanchonetes, agora, poderão interferir na criação? O que essa propaganda fez foi acirrar uma divisão que está latente na sociedade e que não tem sido nada positiva para o futuro do país. 

Outra reflexão importante a ser feita é: Que moral tem o Burger King para querer impor alguma coisa aos pais e responsáveis? Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, nos últimos anos, o percentual de crianças obesas vem aumentando e, de acordo com estudos, essa obesidade está relacionada à propaganda de refeições fast food.

Eles não deveriam, então, buscar melhorar essas estatísticas, já que dizem se preocupar com as crianças? Ah, mas se fizessem isso iriam à falência, não é mesmo? 

Então, com toda esta cortina de fumaça, o Burger King, que somou mais de 4 milhões e 300 mil visualizações no famigerado vídeo polêmico, deixou evidente que queria estimular o debate por objetivos claros: ficar em evidência e incentivar o consumo de seus produtos para, como toda boa empresa capitalista, enriquecer mais.

Por isso, não sejamos ingênuos, quando se trata de marketing, todo cuidado é pouco.

Conclusão

Eles avaliaram os riscos?


Portanto, pouco importa se concordo ou não com a propaganda do Burger King. O que é necessário é avaliar é o que isso pode gerar para a empresa e se serão mais pontos positivos do que negativos. Além disso, em casos assim, é possível enxergar que a empresa topa tomar riscos que o investidor talvez não queira se expor.

Não é como se o Burger King tivesse avaliado de maneira errada o seu risco. A empresa sabia o terreno em que estava e mesmo assim quis seguir adiante, assumindo uma possível sabotagem dos consumidores. A questão a se avaliar é: quem, no final desse imbróglio sairá ganhando: as crianças? O público LGBTQIA+? Ou o Burger King? Com a palavra, o McDonalds!

[Fone: Pleno NewsEstadãoPublicitário Criativos, por Alana Santos; Folha Gospel]

A Deus toda glória.
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E nem 1% religioso.
O uso correto da máscara não precisava ser obrigatório, por se tratar de uma proteção individual extensiva ao coletivo. É tudo uma questão não de obrigação, mas de consciência.
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quinta-feira, 1 de julho de 2021

A BÍBLIA COMO ELA É — SOBRE MATEUS 9:32-34

Retornando a esta série especial de artigos, proponho uma análise contextual de uma das passagens bem perturbadoras, registradas pelo evangelista Mateus. O relato é acerca de um endemoninhado mudo, que, depois de liberto pelo Senhor Jesus, começou a falar:
"Trouxeram-Lhe um homem mudo e endemoninhado. E, expulso o demônio, falou o mudo; e a multidão se maravilhou, dizendo: 'Nunca se viu tal em Israel.' Mas os fariseus diziam: 'Ele expulsa os demônios pelo príncipe dos demônios'" (9:32-34).
Poucas passagens mostram de maneira tão clara como está a impossibilidade de uma atitude neutra para com Jesus Cristo. Temos aqui o quadro de duas formas de reagir frente a Jesus. A atitude da multidão era de surpresa e admiração. A atitude dos fariseus era de violento ódio. Segue sendo certo que o que o olho vê depende do que o coração sente. Os sentimentos que se aninham no coração humano podem colorir tudo o que seus olhos vêem.

Qual a visão que você tem dos fatos?


Repare que esse fato gerou duas reações: é possível perceber que, enquanto as pessoas que estavam ao redor reconheceram o poder diferenciado de Jesus, os fariseus encontraram motivos para criticá-Lo. Se o fato era o mesmo, por que essa diferença de reações? A resposta é a interpretação dada a ele.

Visão periférica


A vida nos ensina, dia a dia, que os acontecimentos sempre têm um porquê. Mas, nem sempre — ou melhor, quase nunca — estamos aptos a entender o significado das coisas de forma rápida e natural. Essa situação tão humana e tão recorrente pode se dar pela falta de visão periférica dos fatos.

A visão periférica é a capacidade de enxergarmos mais do que os nossos olhos alcançam em dado momento. Ela nos permite contextualizar o cenário, entender como cada peça se encaixa nesse quebra-cabeça chamado vida. E, claro, falo de uma forma literal, metafórica, no alto do meu minúsculo entendimento psicológico das coisas.

Hoje, nem sempre sou capaz de entender o que está acontecendo ao meu redor. Mas isso pode ser a coisa mais natural do mundo, haja vista que, possivelmente, eu ainda não possuo a vivência necessária para equacionar os fatos e chegar a um raciocínio lógico que me auxilie a resolver as questões do cotidiano.

Olhar apenas para o agora, para o cenário à frente, é pouco. É preciso exercitarmos a capacidade de nos desprendermos da visão natural humana, nos colocando acima da situação, deixando de ser nós mesmos para que possamos pensar fora da caixinha, vermos de longe, com a tal visão periférica. Assim, pode se tornar possível aceitar certos fatos, antecipar passos, calar, quando preciso.

A vida tem um porquê para tudo. Só precisamos enxergar de um pouco mais longe, fora dessa visão de curto alcance chamada zona de conforto. Esse é o poder que a Fé racional em um Deus sobrenatural nos dá.

A importância de manter o olhar além do que nos apresentam as circunstâncias


Você já parou para se perguntar por que a mesma situação pode gerar diferentes reações? O homem é o único ser em toda a Terra que possui a capacidade de raciocinar, mas isso não significa, necessariamente, que todos os seus comportamentos, suas escolhas e decisões sejam baseadas na razão. Muito pelo contrário: além do fator racional, suas reações são influenciadas pelos sentimentos.

Variações da realidade


A interpretação pode varia em razão dos sentimentos. No caso dos fariseus, internamente, eles tinham inveja de Jesus que, por meio de suas ações, libertava o povo e transformava a vida daqueles que criam, enquanto eles não tinham nenhum poder e vivam presos à religiosidade.

Da mesma forma, a realidade de cada ser humano é construída pelos sentimentos que ele carrega dentro de si. Maus olhos e malícia, por exemplo, podem fazer uma pessoa distorcer a realidade, fazer suposições e julgar os outros. Nesses casos, dificilmente a ideia errada que se formou fica apenas com uma pessoa, pois ela faz questão de compartilhá-la, o que dá início às fofocas.

Essa é uma situação comum fora e dentro da Igreja. É importante ressaltar que os fariseus eram conhecedores da Lei, ou seja, tinha conhecimento bíblico, mas não o praticavam. O mesmo ocorre dentro da Igreja: eles conhecem a Palavra de Deus, mas não a praticam. Muitas pessoas não mentem, não adulteram, não se prostituem, mas, na hora de sacrificar o seu "eu" e evitar fazer comentários depreciativos sobre os outros, não resistem e acabam errando.

É comum àquelas que vivem uma fé baseada na emoção. Quando a pessoa está usando uma fé emotiva, ela não raciocina, mas parece que é um raciocínio. Por isso que é emotiva, porque confunde com a inteligente, mas raciocina com o coração.

Real ou sentimental?


Um bom exemplo de distorção da realidade acontece quando alguém chama sua atenção. Ninguém gosta de ter um erro exposto, mas qual é a sua ração quando isso acontece? Quem se limita ao fato tem o seguinte pensamento: 
"ok, errei. A partir de agora, com essa orientação vou prestar mais atenção para não errar de novo". 
Já quem se deixa envolver por seus sentimentos logo pensa: 
"isso é perseguição. É a segunda vez só nesta semana". 
A pessoa cria em sua mente uma série de situações que, às vezes, nem existem.

As pessoas que dão ouvidos à emoção, que é o sentimento de inveja, de inferioridade, de impotência, não estão racionando. A única forma de neutralizar os sentimentos é por meio da Fé racional. 

A Fé não é apenas para que você resolva problemas só do lado de fora, da família ou no aspecto econômico, mas para salvar você e para que você não jogue fora tudo aquilo que Deus tem feito na sua vida.

Conclusão


A multidão via a Jesus maravilhada porque estava composta por pessoas muito simples, com um urgente sentido de sua necessidade; e também viam que em Jesus sua necessidade podia ser satisfeita da maneira mais extraordinária. 

Jesus sempre parecerá um ser extraordinário ao homem que é consciente de sua necessidade; e quanto mais profunda for essa consciência da própria necessidade, mais maravilhoso parecerá Jesus.

Os fariseus viam a Jesus como um aliado de todos os poderes do mal. Não negavam seus poderes maravilhosos, mas os atribuíam ao fato de que, segundo eles, estava em aliança com o príncipe dos demônios. E este veredicto dos fariseus se devia a certas atitudes mentais próprias dos homens de seu tipo.

Vivemos em uma época de incertezas, uma época em que não se está seguro de nada. Jesus era o arauto de Deus, que deveu proclamar certezas às quais os homens podem consagrar sua lealdade; e nós também devemos estar em condições de ir: 
"Eu sei em quem tenho crido."
Os dirigentes religiosos do judaísmo daqueles dias, em lugar de dar força para viver às massas do povo, desorientavam-nas com suas sutilezas interpretativas da Lei, que não serviam nem para ajudar a viver nem para reconfortar o sofredor. 

Quando deviam proporcionar aos homens uma fé que os ajudasse a manter-se erguidos, carregavam-nos e os dobravam sob o jugo insuportável da Lei, tal como a interpretavam os escribas. Ofereciam aos homens uma religião que era uma carga em vez de um apoio. 

Sempre devemos lembrar que a Fé cristã não existe para desanimar, mas para estimular; não para esmagar aos homens com cargas, mas para elevá-los, como com asas.

A Deus toda glória.
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E nem 1% religioso.
O uso correto da máscara não precisava ser obrigatório, por se tratar de uma proteção individual extensiva ao coletivo. É tudo uma questão não de obrigação, mas de consciência.
Respeite a etiqueta e o distanciamento sociais e evite aglomerações. A pandemia não passou, a guerra não acabou.