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terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

PAPO RETO — DEUS ESTÁ DISPOSTO A TE ABENÇOAR, MAS, E VOCÊ, ESTÁ DISPOSTO A RENUNCIAR PARA SERVI-LO?

Na jornada da vida, somos constantemente confrontados com decisões que moldam nosso caminho. Pois muitas vezes, essas escolhas são influenciadas por dois fatores cruciais: convicção e conveniência, ou em outras palavras, a razão e a emoção. 

Contudo, qual deles realmente nos move? Será que seguimos nossos princípios e crenças profundas, ou cedemos às pressões do momento e ao que é mais fácil? Neste artigo, exploraremos características entre renúncia, convicção e conveniência, e analisando como esses elementos impactam nossas vidas e as escolhas que fazemos, e até quando estamos dispostos a renunciar para atendimento à vontade de Deus.

Nada cai do céu


Você já lutou por algo que parecia impossível conseguir? Quem lutou e venceu sabe que a vitória não veio sem sacrifício. Nos Jogos Olímpicos, por exemplo, alguns atletas realizam feitos que muitos julgam impossíveis, mas os competidores precisaram fazer sacrifícios e renúncias para representar seus países perante o mundo. Ninguém chegou ali brincando ou dando pouco de si.

Muitos veem as performances formidáveis, mas não pensam que ali está um ser humano comum que se dedicou, se abdicou, levou tombos, sentiu dores, acordou muito cedo, se alimentou adequadamente e investiu em equipamentos e em roupas apropriados. 

Enquanto isso, outros sucumbiram às dificuldades e ficaram pelo meio do caminho. A diferença entre eles é que os vencedores se entregaram completamente.

Todos temos um corpo, mas quantos o disciplinam para vencer? O mesmo vale para a Fé. De que adianta saber que ela existe se não usá-la corretamente?

A importância da renúncia


No turbilhão da vida moderna, muitas pessoas parecem relutantes em sacrificar algo para se aproximar de Deus. O espírito é o que vivifica, é o que decide, é o que dirige você, é o seu espírito, sua mente. Se você murmura, duvida, carrega traumas, desacredita, é incrédulo(a), o seu espírito não vai vivificar. Nesse processo, ressalto a importância do sacrifício como pré-requisito para compreender o amor Divino.

É intrigante como, em meio às urgências cotidianas, muitas pessoas desejam que Deus atenda às suas vontades no tempo delas, sem se darem conta de que também devem praticar o sacrifício e a entrega. Nesse sentido, destaco a necessidade de uma disposição real para seguir a Palavra de Deus e se entregar a Ele.

Seu amor é fake?


O discurso contemporâneo frequentemente projeta a imagem de um Deus distante e alheio aos dilemas individuais. Entretanto, para se aproximar dEle, cada pessoa precisa fazer a si mesma as seguintes perguntas: 
"quem sou eu? Eu sou próxima de Deus?"
Muitas pessoas estão longe do Altíssimo porque aprenderam a amar de forma superficial e descompromissada. Muitas pessoas estão aprendendo neste mundo a amar de forma bem fake, um amor fajuto, em que não exige renúncia, não há sacrifício, não há entrega, não há atenção, não há disposição para cumprir a sua própria parte.

Para exemplificar a questão, menciono alguns versículos bíblicos de João 6:26-69. Nesse trecho, a Bíblia revela a reação de muitos discípulos ao ensinamento de Jesus sobre a importância de se alimentar espiritualmente dEle, ou seja, de se alimentar das Suas Palavras e da Sua Vontade.
A resistência à ideia de renunciar aos próprios desejos em prol do plano Divino é evidente: 
"Duro é este discurso; quem o pode ouvir?" (6:60).
Muitos, ao ouvirem as palavras do Senhor, rejeitaram o caminho do sacrifício e murmuraram.

No mesmo capítulo bíblico, Jesus evidencia que aqueles que receberam o maná no deserto também não permaneceram fiéis ao Criador. 
"Deus deu pão ao povo, mas as pessoas comeram esse maná, e morreram" (6:49).
Elas não foram constantes com Deus. Eram pessoas revoltadas, que sempre tinham uma pergunta, sempre tinham um pensamento contra Deus, não aceitavam a direção de Deus, não aceitavam os sacrifícios e se corromperam com ídolos que fizeram no deserto.

Conclusão


A disposição para acatar a Verdade Divina e abraçá-la acima das próprias vontades, é essencial, pois aceitar a Palavra de Deus é receber Espírito e Vida (6:63), mas isso implica renúncia. 

A disposição para sacrificar e seguir a Palavra de Deus não deve ocorrer só nos momentos que são convenientes para nós, mas durante toda a caminhada diária.

[Fonte: Folha Universal, original por Kaline Tascin]

Ao Deus Perfeito Criador, toda glória.
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