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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

CANÇÕES ETERNAS CANÇÕES — "SONHO DE ÍCARO", BIAFRA

Eu sempre disse que, quando o assunto é música, meu gosto pessoal é de um ecletismo tal, que me permite uma enorme diversidade de ritmos e estilos em minhas playlists. Eu ouço quase de tudo um pouco a depender do meu estado de espírito. A única coisa que não posso mesmo é ficar sem ouvir música.

Qual a importância da música na nossa vida?


A música traz diversos benefícios para os seres humanos e é possível verificar os efeitos que ela produz no cérebro, mesmo sem nenhum conhecimento prévio ou parecer de um profissional. Seja na educação especial, no ensino básico, ou no tratamento e prevenção ou apoio a saúde mental, a música é capaz de promover qualidade de vida e bem estar.

As canções proporcionam uma infinidade de sensações e benefícios que são reconhecidos por pesquisadores como uma espécie de modalidade que desenvolve a mente humana. Alguns afirmam que ela promove o equilíbrio, proporcionando um estado agradável de prazer e conforto, facilitando a concentração e o desenvolvimento do raciocínio.

O cérebro é a parte do sistema nervoso central responsável pela percepção que temos do mundo, desde as funções básicas do nosso corpo, até os sentimentos mais complexos. Ele recebe todos os estímulos dos órgãos sensoriais, interpretando-os a fim de acionar impulsos motores que, controlam nossas atividades vitais, além de ser o órgão do pensamento, sentimentos, memória e imaginação. Logo, a ação de ouvir música não poderia ser diferente.

Segundo estudiosos a música causa efeitos curiosos em nosso cérebro, chegando a influenciar, inclusive, hábitos de consumo e a forma de como percebemos o passar do tempo. Além de ser um entretenimento, ele também é capaz de trazer diversos benefícios à saúde, como alívio de dores, melhora da memória e até mesmo um estímulo para a prática de atividades físicas.

Algumas pessoas se utilizam da musicoterapia - conjunto de técnicas baseadas na música e empregadas no tratamento de problemas somáticos, psíquicos ou psicossomáticos – para tratar problemas afetivos, sociais ou cognitivos, como por exemplo, questões ligadas à comunicação, relacionamentos e a aprendizagem.

Dito isto sobre a música, vamos agora a mais um capítulo da minha série especial de artigos "Canções Eternas Canções". E neste capítulo vou falar 
— obviamente, sob um víes mais psicanalítico (agora, não tem como ser diferente...)  —
sobre uma música que, mesmo sendo injustiçada por muitos, não deixa de ser um dos grandes clássicos da MPB: 'Sonho de Ícaro', composta por Carlos Roberto Piazzoli, o Piska (✩1951/✞2011) e interpretada pelo cantor Byafra.

Sobre o cantor


Biafra (1957) é um cantor brasileiro de música romântica. É conhecido por canções de grande sucesso como a icônica 'Sonho de Ícaro' e 'Leão Ferido'.

Biafra é o pseudônimo de Maurício Pinheiro Reis, nascido em Niterói, Rio de Janeiro, no dia 15 de outubro de 1957. Ainda na infância interessou-se pela música, particularmente por percussão. 

Fez curso de música e flauta, o que impulsionou sua vocação musical. Biafra fez parte do coral do Centro Educacional de Niterói, cujo maestro era Hermano Soares de Sá (✩?/✞2019). Nos anos 60, fez apresentação cantando no coral na Escócia no Festival de Aberdeen cantando peças de Villa-Lobos.

Surgiu como cantor para o público brasileiro no começo dos anos 70, quando fazia parte da banda O Circo, que fez várias apresentações na cidade do Rio de Janeiro e em Niterói. Em 1979, lançou o álbum "Primeira Nuvem" pela gravadora CBS, cujo sucesso foi 'Helena', música que fez parte da trilha sonora da novela "Marrom Glacê".

Ganhou Disco de Ouro com o álbum "Despertar" (1981), que continha a música 'Leão Ferido', grande sucesso nas paradas da época. A música 'Seu Nome' fez parte da trilha sonora da novela "A Gata Comeu". Ganhou mais um Disco de Ouro, em 1984, com a canção intitulada 'Sonho de Ícaro', que se tornou plataforma de sua carreira e fez parte do álbum "Existe Uma Ideia".

Muitos cantores já interpretaram as canções de Biafra, entre eles, Roberto Carlos, Rosana, Ney Matogrosso, Simone, Danilo Caymmi, Chitãozinho e Xororó, entre outros.

Em 1998, mudou seu nome trocando a letra “i” pelo “y” para evitar confusões nas páginas da internet com a guerra civil nigeriana.

Sonhando como ícaro

"Voar voar, subir, subir […]", 
o trecho da música, interpretada por Byafra, é inspirado em uma passagem da mitologia grega, que relata a busca de Ícaro para se livrar do aprisionamento em um labirinto. Ele e seu pai Dédalo foram aprisionados pelo rei Minos após desobedecerem a suas ordens. 

Para fugir, Ícaro e seu pai inovaram usando asas coladas ao corpo com cera. Então, Ícaro voou tão alto que conseguiu sair do labirinto e, sentindo-se tão estonteante com a sensação de liberdade, chegou próximo demais do sol.

Apesar de a história de Ícaro não ter um final feliz, ela nos inspira a refletir sobre a sensação de liberdade que o assolou. Sobre como nós podemos, assim como ele, protagonizar as nossas histórias, em busca da nossa liberdade, ao invés de esperarmos que decidam por nós.

A todos que já experimentaram a sensação de liberdade, assim como Ícaro, a partir do momento em que sofrem uma privação, se sentem extremamente incomodados, seja através de amarras sociais, profissionais, de relacionamentos, que às vezes passam imperceptíveis. 

A verdade é que, mais cedo ou mais tarde, as consequências de suas existências passam a nos trazer efeitos colaterais: desmotivação no trabalho, dificuldades em empreender, brigas e estresse nos relacionamentos. Com certeza, não são fatores que levam a querer continuar ali, pois é natural do ser humano almejar sempre o melhor para si, como diz Ludwig Von Mises (✩1881/✞1973), no seu livro "Ação Humana".

Assim, esses fatores nos devem inspirar a sonhar e buscar aquilo que realmente importa e nos faz bem. A liberdade inspira a seguir adiante, em busca dos sonhos, em busca de um propósito e de algo que realmente faça sentido.

Uma letra, muitos simbolismos

'Sonho de Ícaro'
(Piska) — Byafra

Voar, voar
Subir, subir
Ir por onde for
Descer até o céu cair
Ou mudar de cor

Anjos de gás
Asas de ilusão
E um sonho audaz
Feito um balão

No ar, no ar
Eu sou assim
Brilho do farol
Além do mais
Amargo fim
Simplesmente sol

Rock do bom
Ou quem sabe jazz
Som sobre som
Bem mais, bem mais

O que sai de mim
Vem do prazer
De querer sentir
O que eu não posso ter

O que faz de mim
Ser o que sou
É gostar de ir
Por onde ninguém for

Do alto coração
Mais alto coração

Viver, viver
E não fingir
Esconder no olhar
Pedir não mais
Que permitir
Jogos de azar

Fauno lunar
Sombras no porão
E um show vulgar
Todo verão

Fugir meu bem
Pra ser feliz
Só no Polo Sul
Não vou mudar
Do meu país
Nem vestir azul

Faça o sinal
Cante uma canção
Sentimental
Em qualquer tom

Repetir o amor
Já satisfaz
Dentro do bombom
Há um licor a mais

Ir até que um dia
Chegue enfim
Em que o sol derreta
A cera até o fim

Do alto, coração
Mais alto, coração

Faça o sinal
Cante uma canção
Sentimental
Em qualquer tom

Repetir o amor
Já satisfaz
Dentro do bombom
Há um licor a mais
Ir até que um dia
Chegue enfim
Em que o sol derreta
A cera até o fim

Do alto, o coração
Mais alto, o coração
Pois bem, a canção em tela possui diversas expressões que despertam ao longo do tempo a curiosidade das pessoas, tanto que achei até em um blog, certa feita, uma resposta supostamente do próprio Byafra, dizendo que ele nunca se preocupou muito em entender a letra da música, que pra ele o que valia era uma certa "musicalidade mágica" que a canção tinha. 

Mas eu não, Byafra! Permita-me desvendar a de forma bem literal o significado da mensagem passada por essa música 
— Que, sim, eu amo! —,
assim como o simbolismo de todas as figuras mitológicas que são citadas nela.

Enfim, figuras imaginárias como o Fauno Lunar, Anjos de Gás e expressões como "faça o sinal" (que sinal afinal?!...) e "dentro do bombom há um licor a mais" (como tem a mais se o bombom já tem a quantidade certa de licor e após a mordida ele passará a ter a menos, afinal parte já foi abocada pelo comensal... enfim...).

Diante do singular desafio de entender esses símbolos, acabei começando uma pesquisa pela interpretação da música, que colocarei aqui. 

Ícaro! 


Filho de um descendente direto de Zeus (o todo poderoso dos gregos), Dédalo, com uma escrava de Perséfone (Naucrete o nome da escrava e mãe de Ícaro). 

Pai de Ícaro (Dédalo) matou seu sobrinho Talo, ficou por algum tempo exilado em Tebas. Até que um dia, acabou sendo pego e terminou preso, junto com seu filho (Ícaro) em um labirinto criado por Minotauro (uma história muito longa e, obviamente, eu não vou conta-la aqui)…

Mente vazia é oficina do diabo, já diz o ditado popular. Então, em meio ao marasmo da vida prisioneira dentro do tal labirinto, criado a essa hora pelo já morto Minotauro, começou a traçar um plano infalível, daqueles do tipo que o Cebolinha e o Cascão armam para cima da Mônica, assim como os planos do Cebolinha, você sabe o final né? Pois é. 

O plano consistiu em criar asas artificiais, feitas de cera (se não me falha a memória de mel de abelha e penas de aves)… porém tinha um problema: não poderia voar muito perto do sol, pois havia um sério risco de derreter a cera e nem tão próximo a água, pois tornaria a asa mais pesada e tal… resultado? 

Adolescente é bicho rebelde, não escuta os mais velhos e nem dão uma repassada no plano pra ver se não está faltando nada, se algo pode dar errado. Sabe como a juventude é cheia de si né? Sabem de tudo, já viveram tudo, conhecem de tudo e não precisam de conselhos de ninguém… 

Então, no final das contas.. bem, o final da história todo mundo sabe: 
"que manés, como assim não posso fazer isso nem aquilo, eu já sou adulto e você não manda em mim, eu faço o que eu quiser, seus velhos caquéticos…" 
e lá foi Ícaro voando o mais alto que pode, até que as asinhas derreteram e ele: puft, caiu.

Análise da letra


A letra da música tem nada a ver com a história, mas ainda assim, é uma música muito boa! Lindíssima! 'Sonho de Ícaro' explora temas de liberdade, autoexpressão, superação e busca de sonhos. Como vimos, a letra evoca uma sensação de voar e se libertar das limitações, refletindo um desejo de transcender fronteiras e experimentar a vida ao máximo, sendo que, se não bem dosada, o preço pago pela tão proclamada liberdade, pode ser alto, pode ser fatal. E a vida real, afora a mitologia grega, nos mostra bem isso. Aliás, a própria Bíblia, nos adverte algo sério sobre a liberdade:
"Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão... 
...Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor" (Gálatas 5:1, 13).
Os versos de abertura, 
"...Voar voar, subir subir ir por onde for..."
expressam o desejo de exploração e aventura sem fim. A frase 
"...Descer até o céu cair ou mudar de cor..."
sugere uma disposição para desafiar normas e expectativas convencionais.

As referências a 
"...Anjos de gás, asas de ilusão..."
"...um sonho audaz feito um balão..."
representam o poder da imaginação e a capacidade de criar a própria realidade. 
A música carrega um espírito rebelde, incorporando elementos de diferentes gêneros musicais como rock e jazz, implicando uma rejeição à conformidade e uma aceitação da autenticidade pessoal.
A letra também aborda o tema do amor não correspondido e o anseio por possuir o inatingível. Versos como 
"...O que sai de mim vem do prazer / De querer sentir o que eu não posso ter..."
expressam um desejo por algo que permanece fora de alcance.

Além disso, a música enfatiza a importância de abraçar a individualidade e resistir às pressões sociais. Versos como 
"...Do alto coração, mais alto coração..."
transmitem a ideia de superar os padrões sociais e viver autenticamente.

Os versos finais da música, 
"...Em que o sol derreta a cera até o fim..."
aludem ao destino de Ícaro. 
Isso pode ser interpretado como um lembrete dos perigos do orgulho excessivo ou da ambição desmedida, instando os ouvintes a permanecerem com os pés no chão apesar de suas aspirações.
Em geral, 'Sonho de Ícaro' encoraja os ouvintes a sonhar, se libertar das limitações e abraçar sua verdadeira essência, ou seja, voar, voar; subir, subir e
ir por onde for.

A ascensão do protagonista da história é provavelmente uma trajetória musical, seja como autor, compositor ou alguém ligado à música, shows musicais, porque ele menciona gêneros em evidência à época da composição e cria um paralelismo entre som e bem mais, como demonstrasse que para ele o som não é apenas a música que se ouve, mas também viver-se da música e dela subtrair muitas coisas ("bem mais, bem mais").

Um amor impossível

...O que sai de mim
Vem do prazer
De querer sentir
O que eu não posso ter
O que faz de mim
Ser o que sou
É gostar de ir
Por onde, ninguém for...
É neste trecho da canção, que temos uma aparente referência a um amor proibido, platônico ou algo proibido, não necessariamente romântico, como uma experiência com drogas ilícitas, com uma pessoa de outra orientação sexual (levar em conta a época da música), ou alguma conduta complicada do ponto de vista profissional
("...De querer SENTIR o que eu não posso TER..."). 
Há posse, certo hedonismo e certa 'coisificação' da pessoa, no caso de uma referência romântica.

Existe uma retomada aqui da questão da auto-indulgência e do explicar-se na canção. O autor justifica as atitudes muitas das vezes vaidosas, imaturas ou impensadas do protagonista pelo fato de simplesmente estar buscando o prazer, sendo quem ele é, como se isso não fosse algo imoral em si, mas válido, e desnuda que o protagonista tem uma grande ambição, um desejo de primazia, pioneirismo, inovação. 

Ele gosta de tentar, de ir onde ninguém foi. Talvez essa inovação seja uma crítica à censura que ainda existia na época ou à formas de opressão e limite que existem em todas as estruturas de poder. As famosas "regras do jogo" de todo ramo. 
"...Do alto coração / Mais alto coração...
Dois caminhos: o coração auto-exaltado, daquele que está deslumbrado com o sucesso, ou novamente uma justificativa para as atitudes de alguém extremamente emotivo e passional, cuja motivação está lá nas alturas do coração (seja lá onde isso fique...

O Fauno Lunar


Na mitologia grega, que às vezes mistura-se à história em alguns registros, fala-se que houve um marinheiro chamado Fauno. Esse camarada foi apaixonado por uma poetisa, chamada Safo, nascida em Lesbos. Diz-se que as palavras safada e lésbica são derivadas respectivamente dos nomes já citados.

Bem, dizem que ele pediu poderes de sedução à Afrodite, e que conseguiu conquistar a poetisa. Dizem que ela era muito doida, e também muito linda, considerada a Décima Musa por alguns autores. Também é dito que ela não tinha o biotipo padrão de beleza grega, sendo magra e altiva, contrastando com as mulheres mais carnudinhas que os gregos adoravam. Pois bem, com seu físico de top model, cabelos negros e poucos pudores, Safo é uma personagem controversa.

Mas porque eu quis entrar nisso? Pois bem, o Fauno também é conhecido como um semideus, pai de todos os sátiros, e também sátiro, muitas vezes confundido com o deus Pã, ainda que alguns puristas digam que o sincretismo é defeituoso aqui e que de fato o Fauno seria um personagem essencialmente romano, não possuindo uma contraparte precisa na cultura grega. 

Chama-se de Fauno Lupercus, uma importante caverna das narrativas da mitologia grega. Se eu não me engano era lá que se refugiava a Cabra Amaltéia, que amamentou o próprio Zeus. Pois bem, o Fauno tinha uma simbologia ligada à floresta, aos bosques, e à proteção contra os animais selvagens, em particular contra os lobos. Algo que seria semelhante no catolicismo a dizer que São Fauno era o santo protetor dos silvícolas, santo protetor contra as feras. Então, atenho-me aos lobos. 

O lobo é um animal de presença multicontinental, conhecido por todas as culturas civilizadas desde o Egito antigo, e tem uma associação simbólica muito grande com a Lua. A Lua atraí os Lobos, o Fauno repele-os. 

Tá bom, Léo, mas e o que isso tem a ver com a música?


Fauno Lunar seria então uma antítese paradoxal. Ou contra-senso. Fauno Lunar diria respeito às contradições que permeiam a vida de uma pessoa. Já encontrou alguma pessoa que disse pra você assim: 
"eu não entendo, reclamo tanto de cara cafageste e fui namorar com um"; 
"ah, eu tenho dedo podre pra mulher, sempre arrumo mulher golpista, e eu sou super certinho com dinheiro".
O Fauno Lunar é o símbolo daquela pessoa que atraí o que deveria repelir e às vezes repele aquilo que deveria atrair. É a significação máxima da contradição e complexidade humana (Papo mais psicanálitico, impossivel!).
Ou seja, como a letra toda nos remete à busca pela liberdade, ela ao mesmo tempo nos lembra de encontrar equilíbrio e evitar os perigos da arrogância que a liberdade pode nos trazer.

Conclusão


A expressão da música — "voa, voar..." — nos remete ao voo de um pássaro que é livre para seguir em diversas direções. Portanto, seja como Ícaro ou como um pássaro; liberdade significa guiar nossos próprios caminhos, fazendo nossas próprias escolhas, na busca daquilo que é melhor para nós.

Visto que a liberdade inspira a dar um passo à frente, a fazer aquilo que queremos fazer, a buscar o que é melhor, a inovar, a empreender, a não esperar acontecer, é esse entusiasmo, mesclado com o prazer, que inspira cada vez mais a querer mais. 

A liberdade é a premissa para correr atrás dos sonhos. Ser livre é inspirador e nos permite sonhar a ser quem a gente é, contudo, no entanto, porém é fundamental a busca pelo equilíbrio. É o paradoxo existencial do "voar sem tirar os pés do chão".

Viu como a letra composta por Piska e eternizada na interpretação do Byafra é bem mais rica e interessante do que podíamos imaginar? 
Dê já um bico no seu preconceito, corre lá e vá ouvir a música, sô!
[Fonte: Instituto Liberal, original por Rachel Carminati, acessado em 18/02/2024; EBiografia; Amanhecendo Boas Ideias, original por Daniel Mendonça (jornalista), acessado em 20/02/2024]

Ao Deus Todo-Poderoso e Perfeito Criador, toda glória.
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