Qualquer que seja a religião, todos concordam em descrever o casamento como uma ideia divina. Aqui explicarei sua importância! Apesar de, infelizmente, na contemporaneidade e contextualidade ocidental, o significado desse momento tão fundamental para a instituição familiar estar perdendo seu verdadeiro valor, significado e tão relativisado, o casamento é ainda um momento muito importante e o sonho de muitas moças. É o que veremos no texto deste artigo, abrindo a nova série especial Direto ao Ponto.
O casamento no cristianismo
Incialmente abordarei uma das principais etapas de um casamento, com foco e atenção à cerimônia religiosa.
Em primeiro lugar, é importante mencionar que o catolicismo não é a única religião que realiza cerimônias para celebrar a união entre um homem e uma mulher; O Judaísmo, por exemplo, tem seus próprios rituais ancestrais e a Igreja Ortodoxa, por sua vez, preserva seus rituais cheios de formas litúrgicas e uma solenidade especial.
Da mesma forma, o protestantismo é outro dos ritos praticados entre a comunidade, entre muitos outros. Até mesmo as religiões de raízes africanas têm sua forma característica de realizar as cerimônias matrimoniais. Qualquer que seja a religião, todos concordam em descrever o casamento como uma ideia divina.
Na fé cristã o matrimônio é um sacramento sendo considerado na teologia da Igreja Católica como um sinal sensível e eficaz da graça de Deus e por meio do qual se concede a vida divina. No protestantismo, o casamento é uma analogia profética da união de Cristo — o Noivo — com a Sua igreja — a noiva: são uma simbologia das Bodas do Cordeiro (Apocalipse 19:7).
Os desafios matrimoniais
A humanidade sabe o quanto é difícil para um homem e uma mulher conviver dia após dia, com os inevitáveis erros e defeitos de sua personalidade. O mais difícil de superar é o próprio egoísmo de colocar sempre o cônjuge antes e em tudo assim, o casamento se torna uma oportunidade, para receber a inspiração divina e a força necessária para a realização dos propósitos familiares: amar-se, respeitar-se, promover-se como pessoa, procriar e educar os filhos.
Por isso, para o cristianismo, é fundamental a celebração do matrimônio, no qual os cônjuges recebem a bênção e se comprometem a construir um relacionamento e fundar uma família baseada nos princípios bíblicos, na qual alcancem a felicidade.
No momento em que os noivos prometem ao sacerdote a mútua dedicação de suas pessoas e de suas vidas, eles passarão, por meio de suas palavras, a graça sobrenatural que transformará seu amor humano em amor divino.
Hoje em dia, os noivados e, portanto, os casamentos, entre pessoas de religiões diferentes — mesmo a Bíblia advertindo sobre isso — são cada vez mais frequentes. Para isso, é necessário informar-se sobre os requisitos de cada "cerimônia" e o que tornará o "seu contrato" algo formal.
Entendendo o tão falado "jugo desigual" (1 Co 6:14-17)
A frase "jugo desigual" vem de 2 Coríntios 6:14:
"Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?"
Um jugo é uma barra de madeira que une dois bois um ao outro e à carga que puxam. Uma junta em "jugo desigual" tem um boi mais forte e um mais fraco, ou um mais alto e um mais baixo. O boi mais fraco ou mais baixo anda mais lentamente do que o mais alto ou mais forte, fazendo com que a carga se mova em círculos. Quando os bois estão em jugo desigual, eles não podem executar a tarefa que está diante deles. Em vez de trabalhar juntos, estão em desacordo um com o outro.
A admoestação de Paulo em 2 Coríntios 6:14 faz parte de um discurso maior à igreja de Corinto sobre a vida cristã. Ele desencorajou-os de estar em uma parceria desigual com os infiéis porque os crentes e descrentes são opostos, assim como a luz e as trevas são opostos. Eles simplesmente não têm nada em comum, assim como Cristo não tem nada em comum com o "Maligno", uma palavra hebraica que significa "inutilidade" (v. 15).
Aqui Paulo a usa para se referir a satanás. A ideia é que o mundo pagão, mau e descrente é regido pelos princípios de satanás, e que os cristãos devem se separar desse mundo perverso, assim como Cristo era separado de todos os métodos, objetivos e planos de satanás. Ele não teve nenhuma participação neles e nem formou nenhuma união com eles — assim deve ser com os seguidores de um em relação aos seguidores do outro. A tentativa de viver uma vida cristã com um não-cristão como um amigo e aliado próximo só nos fará andar em círculos.
O "jugo desigual" é muitas vezes aplicado a relações comerciais. Para um cristão entrar em uma parceria com um incrédulo é cortejar o desastre. Eles têm cosmovisões e morais opostas, e as decisões de negócios que devem ser feitas diariamente vão refletir um ou o outro. Para a relação funcionar, um ou outro tem de abandonar o seu centro moral e avançar em direção ao do outro. Mais frequentemente do que não, é o crente que se vê pressionado a deixar os seus princípios cristãos para trás por causa do lucro e do crescimento do negócio.
É claro que a aliança mais próxima que uma pessoa pode ter com outra é encontrada no casamento, e é assim que a passagem é geralmente interpretada. O plano de Deus é para que um homem e uma mulher se tornem "uma só carne" (Gênesis 2:24) — uma relação tão íntima que um literal e figurativamente se torna parte do outro. Unir um crente com um incrédulo é, em sua essência, unir opostos, o que contribui para uma relação muito difícil.
Casamento: culto ou show?
Receber um convite de casamento hoje é algo que nos leva a fazer a seguinte pergunta: "Estou recebendo um convite para participar de um show ou de uma cerimônia religiosa?". Muitas cerimônias de casamentos, inclusive no meio evangélico, têm-se transformado num verdadeiro show.
O jornal A Folha de São Paulo, numa de suas edições há anos atrás, trouxe uma reportagem detalhando os sonhos das noivas para a cerimônia de casamento. Uma das entrevistadas sonhava em chegar na igreja de helicóptero.
Outra desejava ser recebida com guitarra. Uma das entrevistadas desejava realizar a cerimônia numa fazenda, onde ela é quem chegaria de cavalo. (Só faltou dizer que seria num cavalo alado!). Numa das revistas evangélicas soube que no casamento de um cantor famoso da música gospel, a noiva chegou no ambiente da cerimônia num elevador subterrâneo em meio à "fumaça" de gelo seco.
Num dia desses li uma reportagem que existe uma empresa que realiza os mais variados sonhos dos seus clientes. Um deles está é a possibilidade de realizar a cerimônia de casamento no fundo do mar! E o que dizer das cerimônias caríssimas, luxuosíssimas realizadas em praias paradisíacas? As celebridades — incluindo-se aqui a do hight society gospel — que o digam nos stories e feeds de suas redes sociais!
Cerimônia de casamento, principalmente de crentes, não é lugar para dar vazão à fantasia.
Deve ser um momento em que os noivos realizam um ato instituído por Deus e não deve ser transformado em espetáculo, de show pirotécnico até diria, circense. Isso sem falar na postura de alguns fotógrafos e cinegrafistas. Muitos deles quase dizem para o pastor o que deve e o que não deve ser feito. Tornam-se os donos do espaço do celebrante. Um absurdo!
Numa cerimônia de casamento há de estar presente o espírito de culto, de adoração, de súplica das bênçãos divinas, de honra à instituição sagrada do matrimônio e de evangelização. Com isso, não quero dizer que não deva existir beleza. Mas o que não posso concordar é com a extravagância do evento.
É muito importante sair de uma cerimônia de casamento louvando a Deus. Louvando a Deus por o pastor pregar um sermão onde parece um aconselhamento de pai para filho. Onde haja ternura e unção em suas palavras. No final de sua mensagem procurar ministrar às famílias ali presentes. As músicas sendo tocadas de forma que nos enleve espiritualmente e não para uma cena de filme de hollywood.
Pode ter recepção? Sim, claro, mas de forma equilibrada e sem exageros, ainda mais nesses tempos de pandemia, onde ainda temos de manter a prática dos protocolos preventivos à contaminação pelo novo coronavírus que ainda está em circulação.
Ao invés de sonhar com uma cerimônia de casamento luxuriante, os noivos deveriam sonhar e pedir a Deus um cônjuge que cumprisse com os votos conjugais, que honrasse a instituição do matrimonio, que fosse um marido ou uma esposa segundo os desejos de Deus e cumpridores dos deveres conjugais conforme os relatos de Efésios 5:22-33; Colossenses 3:18,19 e de 1 Pedro 3:1-7 e que encarasse o casamento como uma união indissolúvel.
Se a pompa numa cerimônia de casamento ajudasse alguma coisa, o matrimônio da princesa Diane com o príncipe Charles, há muitos anos, teria sido um sucesso. Se queremos honrar o casamento (Hebreus 13:4), devemos fazer da cerimônia, do seu início, um lugar onde Deus esteja presente e não um evento meramente humano.
O significado profético do casamento judaico
A Torá nos ensina que os casamentos são "combinados" nos Céus. Diz o Talmud (no tratado Sotá 2a):
"Quarenta dias antes da concepção é decretado nos Céus que a filha desta pessoa está prometida ao filho daquela outra" (Edição 29 — Junho de 2000).
Segundo o Zohar, o casamento é a união de duas metades de almas que foram colocadas em corpos separados quando a alma desceu à terra. Nos planos Divinos essas "almas gêmeas" vão ser reunidas através do casamento. Mas não podemos esquecer do livre arbítrio. Por isso, apesar de Deus estar envolvido na predestinação de cada par, a decisão final cabe ao indivíduo, já que cada um de nós pode interferir em seu próprio destino.
O próprio Todo-Poderoso, ao criar o homem, percebeu a necessidade deste ter uma companheira fiel que o acompanhasse ao longo da vida.
"E disse o Eterno: 'Não é bom que o homem esteja só'" (Gn 2:18).
E Deus criou Eva a partir da costela de Adão, assim ordenando:
"E é por isso que o homem deixará seu pai e sua mãe, e se unirá à sua mulher, e eles serão uma só carne" (2:24).
As Escrituras ensinam que Adão estava só porque não havia alguém a quem ele pudesse se "dar". Com a criação de Eva, as coisas mudaram. Alguém precisava dele e de seu amor, assim como ele precisava do dela. A palavra hebraica para amor — ahavá — vem da raiz hav, que significa dar, o que já indica quão importante é saber "doar-se" ao "bechirat libó", o(a) eleito(a) de seu coração.
O casamento não é uma instituição criada pelos homens, mas sim um propósito divino. O homem e a mulher foram criados como uma entidade única, por isso seu estado natural é a união e, ao se unirem, realizam plenamente "a imagem de Deus". A Torá afirma:
"Deus criou o homem à sua imagem. Na imagem de Deus, Ele os criou, homem e mulher. Ele os criou e os abençoou e lhes disse: 'Sejam fecundos, multipliquem-se" (1:27).
Em uma primeira análise, o Shir Hashirim, o Cântico dos Cânticos, um dos mais belos livros da Bíblia, de autoria do rei Salomão, parece ser uma canção de amor entre um homem e uma mulher. Nossos sábios ensinam que, ao ser analisada mais cuidadosamente, a obra pode ser considerada uma alegoria do amor entre Deus e o povo de Israel. O fato de o rei Salomão ter utilizado o amor entre homem e mulher como alegoria mostra o quão poderoso e sagrado deve ser o amor — pois sagrada e indissolúvel é a união entre Deus e Israel.
A união e o amor entre os cônjuges são descritos com insistência nas biografias dos patriarcas (Abraão e Sara, Isaque e Rebeca, Jacó e Lea e, mais tarde, Jacó e Raquel. Estes dois últimos vivem uma das mais bonitas histórias de amor em toda a literatura, uma relação repleta de devoção e ternura).
Com Isaque e Rebeca o texto bíblico relata o primeiro casamento conhecido na história da humanidade. Descreve Rebeca entrando na tenda de Sara, a falecida mãe de seu futuro marido. O Midrash indica que os milagres que se realizavam através de Sara e que haviam cessado com a sua morte, reaparecem através de Rebeca.
O matrimônio
O matrimônio recebe o nome hebraico de kidushin (consagração, santificação ou dedicação), pois o casamento é uma ocasião sagrada no judaísmo. É um mandamento divino, a criação de um laço sagrado. O casamento entre dois judeus é visto como o início de uma nova vida para ambos. O casal passa a ter uma relação exclusiva, e isto implica em uma dedicação total entre o noivo e a noiva para que possam tornar-se o que a Cabalá descreve como "uma única alma em dois corpos diferentes".
O Talmud, ao ser redigido, codificou os hábitos que haviam sido estabelecidos ao longo das gerações. A lei talmúdica estabelece que quando um homem e uma mulher decidem casar-se, ele precisa dizer-lhe que ela passa a ser sua esposa. Ela, por sua vez, deve aceitar de livre e espontânea vontade. Tal ato deve ser realizado diante de duas testemunhas válidas, mediante uma das formas aceitas pelo judaísmo para se contrair matrimônio, entre as quais, a entrega simbólica de uma soma em dinheiro, uma garantia escrita ou através do Kidushei Biá, ou Matrimônio por Cohabitação. Neste último caso, a cerimônia terminava com a mulher entrando na tenda do marido, ato que marcava o início de uma vida em comum. As duas últimas formas de contratar casamento não são mais usadas.
Na época talmúdica o casamento era feito em duas etapas. A primeira era a promessa ou "noivado" — em hebraico, erussin ou kidushin. Era de fato um compromisso moral, que podia ser revogado por uma das partes. Possuía praticamente a validade do matrimônio, mas não concedia direitos aos envolvidos. Era também chamado de kidushin (consagração ou dedicação) pois era, de fato, quando a noiva era "prometida" ao noivo.
No ato do noivado, o homem entregava à futura esposa um presente cujo valor devia ser maior do que uma moeda. A partir do século VII o presente foi substituído por um anel sem pedras preciosas. Este era colocado pelo noivo no dedo indicador direito da noiva, depois da prece recitada por um oficiante, dizendo:
"Harei at mekudeshet li, betabaat zu kedat Moshe ve-Israel" (Eis que me és consagrada por esse anel, segundo a lei de Moisés e Israel).
Ao colocar o anel no dedo da noiva, o rapaz efetivava seu vínculo com ela.
Algum tempo após o noivado, a cerimônia de casamento, propriamente dita, em hebraico nissuin, era oficiada sob a chupá, na presença de duas testemunhas competentes com a recitação das sete bênçãos tradicionais — Sheva Brachot. A cerimônia era realizada sob a chupá, o pálio nupcial, simbolizando o lar do novo casal e "cobrindo" ou protegendo-o nesta fase abençoada e sagrada de sua vida. Este "lar" simbólico, a chupá, é o que permite que a cerimônia seja realizada em qualquer lugar.
Desde o século XVI, as duas etapas do matrimônio — erussin / kidushin e o nissuin — são realizadas sucessivamente, durante a celebração do casamento, como conhecemos hoje, apesar de continuarem sendo dois atos distintos. A ketubá, o contrato de casamento, é mencionado ou lido entre as duas etapas da cerimônia.
A cerimônia
A primeira parte do casamento judaico — o kidushin — inicia-se com uma bênção sobre um copo de vinho. É uma bênção de agradecimento e louvor ao Criador, que proporcionou a santidade do matrimônio. E ao pronunciá-la, atrai-se as bençãos Divinas sobre essa união. Tanto o noivo como a noiva bebem deste vinho. Todas as bênçãos durante o casamento são feitas sobre o vinho, pois este simboliza a vida.
A entrega da aliança pelo noivo e a sua aceitação pela noiva constitui o ato central do kidushin, efetivando o vínculo entre os dois. O noivo recita a frase que legitima o casamento —
"Com este anel te consagro a mim, conforme a lei de Moisés e de Israel" —,
que vimos acima, em hebraico. Em seguida, diante de duas testemunhas, coloca uma simples aliança de ouro no dedo indicador direito da noiva. Depois é feita a leitura ou menção da ketubá, conforme os hábitos de cada comunidade.
O próximo passo da cerimônia é Nissuin, quando são novamente recitadas as sete bênçãos sobre um cálice de vinho, enaltecendo e agradecendo a Deus por Suas obras: a criação do ser humano e por ter criado o homem como uma criatura composta de duas partes — homem e mulher.
Abençoa-se o casal para que juntos possam ter alegrias, assim como o tiveram Adão e Eva no Jardim do Éden. As berachot santificam os noivos para que o amor entre eles seja tão permanente e indestrutível quanto o amor de Deus para com Israel. Após as bênçãos, o noivo e, em seguida, a noiva, bebem outro cálice de vinho.
Na conclusão da cerimônia é costume o noivo quebrar um copo envolto em um pano. Este gesto serve para recordar a destruição do Templo de Israel. Em algumas comunidades é também interpretado como um sinal de bom augúrio. É o momento em que a solenidade e santidade do ato parecem aliviadas, com as manifestações dos presentes, alegremente fazendo votos de mazaltov, e que descontrai a natural tensão dos noivos, ao chegar o tão ansiado momento de consolidarem o seu amor, "consagrando-se um ao outro" diante de Deus e de sua comunidade.
Ketubá
A ketubá é um contrato matrimonial que confirma legalmente o casamento e especifica as responsabilidades do marido pela esposa. Foi idealizada há mais de 2500 anos por nossos sábios para, através de uma legislação específica, proteger a mulher e seus direitos em uma época na qual ela era considerada, entre outros povos, "propriedade do marido", ou "um ser sem direitos".
Na ketubá podem ser encontradas dez prescrições da Halachá. Três estão escritas na Torá: o marido deve alimentar sua mulher, vesti-la e unir-se a ela conjugalmente. As outras dizem que ele tem o dever de tratar sua mulher quando ela estiver doente, comprá-la de seus seqüestradores se mantida em cativeiro, enterrá-la se vier a morrer, dar-lhe uma moradia decente, assegurar sua subsistência, assim como de suas filhas, e se o marido vier a morrer, ter previsto uma reserva para seu futuro. São citadas algumas obrigações específicas entre os esposos e seus pais, assim como a soma que ele deve dar à sua mulher em caso de divórcio. A mulher deve guardar este documento por toda a vida.
Antigamente existia uma verdadeira arte em torno da confecção de uma ketubá e famílias mais abastadas usavam documentos belíssimos, com lindas ilustrações e bênçãos. Foram assim conservadas ketubot magníficas, de grande valor artístico, que hoje são peças de museus.
"Eu te consagro a Mim para sempre. Eu te consagro a Mim em misericórdia e em julgamento, e em amor, e em retidão. Eu te consagro a Mim em fidelidade, e tu conhecerás Deus" (Oséias 2:21,22).
Sete expressões de noivado entre Deus - o noivo e Israel - a noiva
(Ela)"Noite após noite, busquei aquele que minha alma adora!...""O seu falar é cheio de meiguice e tudo nele me deslumbra e encanta!Exatamente assim é meu amado e meu amigo...""Eu pertenço ao meu amado e meu amado é meu!"...(Ele)"Ó, como és bela, amiga minha, e como és mimosa!...És toda bela, amiga minha, e em ti mancha nenhuma existe...Esposa minha e minha irmã, roubaste, sim, meu coração, apenascom um de teus olhares...""Quem é esta que surge como a aurora,tão bela como a lua e tão brilhante como o sol ?...""Ó, como és bela, como és graciosa,minha amada, delícia de minha alma!..."
(trechos extraídos do livro de Cantares de Salomão)
Conclusão
Apesar dos pesares, dadas as devidas proporções e realidades contextuais e culturais, o cristianimos busca dignificar o casamento. Embora os tempos tenham mudado e os casais desistam mais facilmente, a ideia da Igreja é que cada casal se comprometa a amar incondicionalmente e a se sacrificar um pelo outro e por sua família até o fim.
Este é o verdadeiro sentido do matrimônio que não precisa em absoluto ser um mega evento cheio de pompa, circunstância e regado a iguarias de comes e bebes, mas sim regado por amor, fé e com indispensável presença de Deus. Só não faltará o melhor vinho (a alegria do Espírito) e o milagre da transformação (a manifestação do poder do Altíssimo).
[Fonte: Ministério Oikos; Morasha]
A Deus toda glória.
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E nem 1% religioso.
O uso correto da máscara não precisava ser obrigatório, por se tratar de uma proteção individual extensiva ao coletivo. É tudo uma questão não de obrigação, mas de consciência.
Respeite a etiqueta e o distanciamento sociais e evite aglomerações. A pandemia não passou, a guerra não acabou.
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