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sexta-feira, 13 de novembro de 2020

ESPECIAL — 13 DE NOVEMBRO, DIA MUNDIAL DA GENTILEZA

Gentileza é uma característica pessoal que torna a pessoa capaz de ser amável, educada ou cordial. Uma pessoa gentil distingue-se por agir de maneira elegante e nobre, sendo atenciosa, respeitosa e cuidadosa com os outros. Infelizmente, nem sempre encontramos gentileza em nosso cotidiano. A ausência de gentileza torna os contatos sociais mais distantes, agressivos e desconfiados. Lugares onde se falta gentileza sobram o egoísmo e falta empatia e solidariedade.

A importância da gentileza nos relacionamentos sociais


Este gesto é tão importante que em 1966 foi criado o Dia Mundial da Gentileza para se valorizar a importância deste tipo de comportamento. A gentileza é considerada uma qualidade da personalidade da pessoa. É também um adjetivo utilizado para se referir aos comportamentos de alguém que demonstra educação, generosidade e delicadeza.

Infelizmente, em nossos dias, esta atitude parece cada vez mais rara. É comum nos depararmos com pessoas que não respeitam o próximo, não cumprimentam, tomam atitudes individualistas, sem se importar com quem está em volta. 

Para entender os motivos que levaram a essa situação, é fundamentalmente importante sabermos qual a importância da gentileza do ponto de vista pessoal, profissional e religioso e de que modo a atitude pode ser resgatada. Enquanto o individualismo, a criminalidade, o aumento do trânsito são apontados como alguns dos fatores que contribuem para esse tipo de comportamento, governos, ONGs e muitas pessoas procuram soluções, por meio de leis, ações de voluntariado e práticas cotidianas. 

Se por um lado uma atitude egoísta não leva a lugar algum, ser gentil pode ser muito benéfico e gratificante pessoalmente, pelo sentimento positivo gerado ao fazermos bem ao próximo, pela certeza de que se está agindo de forma cidadã. Afinal de contas, este é o motivo de vivermos em sociedade: nos relacionarmos uns com os outros da melhor maneira possível. Quando uma pessoa está bem e age de modo gentil, quem está por perto também é contagiado.

Gentileza ontem, hoje e sempre


Desde os primórdios, o ser humano busca ser o mais forte, o mais rápido, o mais poderoso. Porém, muitas vezes acaba se esquecendo de outras questões humanas importantes, como a gentileza. A gentileza pode ser definida como a capacidade de perceber uma necessidade de alguém e (ou) retribuir algo que lhe foi feito, sem ser pedido. A gentileza faz parte de um dos principais ensinamentos do Mestre Jesus:
"Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros" (João 13:34,35).
Atitudes como ajudar uma senhora idosa a subir no transporte público, ser cordial no convívio urbano ou até mesmo conversar com uma pessoa que parece triste ou cabisbaixa são alguns exemplos de atitudes gentis que não estão mais tão presentes na rotina das pessoas. Ao contrário, quando praticadas podem até se tornar estranhas ao olhar de pessoas que não estão mais habituadas a ser amáveis o problema está vinculado ao individualismo. 

De acordo com especialistas em comportamento, vivemos em uma sociedade com discursos e práticas em que as pessoas se preocupam apenas consigo mesmas. Temos um individualismo exacerbado, ao mesmo tempo em que não encontramos os indivíduos refletindo sobre si. Para esses especialistas, esse tipo de postura impede que os indivíduos sejam pessoas plenas e altruístas. 

Individualismo Latente


Ainda de acordo com os especialista, a falta de gentileza e o individualismo são fatores que se agravam através do tempo. Sendo que, com a busca cada vez maior por status social e financeiro, as pessoas acabam deixando em segundo plano as relações afetivas para priorizar a relação com o dinheiro. 

Sinais dos tempos


Antigamente, ter uma postura gentil era algo normal dentro de uma sociedade onde os cidadãos se relacionavam mais uns com os outros. As crianças, de todas as classes sociais, brincavam nas ruas e todos conheciam seus vizinhos de bairro. 

Atualmente, a distância entre as pessoas está mais latente e muitos dos relacionamentos reais foram substituídos por contatos virtuais. Para os pesquisadores, a tecnologia e outros fatores como o aumento da criminalidade e do trânsito nas grandes cidades dificultam a relação entre as pessoas.

De acordo com pesquisas realizadas sobre o tema, essa situação se torna normal a partir do momento que é aceita de maneira generalizada. Naturalmente não é desejável que isso ocorra. O ser humano poderia, e deveria, viver uma vida muito mais plena.

Para construir uma sociedade mais justa, cidadã e gentil é preciso retomar antigos hábitos. Atitudes como abraçar alguém — hábito do qual hoje fomos privados por força da pandemia do novo coronavírus —, elogiar um trabalho bem feito, dar bom dia ao porteiro do prédio, ao motorista do ônibus, ajudar o outro sem esperar nada em troca..., são maneiras práticas e efetivas de exercitar a gentileza em todos os locais.

Conclusão


Ninguém nasce gentil e nem todos conseguem ser gentis. Somente as pessoas observadoras e dedicadas conseguem atingir esse "refinamento" e isso será sempre uma propriedade sua, sua marca indelével. Por sua vez, cidadania está ligada à noção de direitos.

Cidadania pressupõe contrapartida de deveres, onde o indivíduo exerce papéis distintos, em enlaces de seriedade, honestidade e desprendimentos. A relação entre ambas encontra-se nas suas próprias essências.

Enquanto a gentileza é um refinamento que parte de dentro do indivíduo, a cidadania forma um conjunto de "direitos" que vêm de fora para usufruto do indivíduo- a se destacar o fato de a ação da gentileza facilitar e favorecer sempre o seu praticante. 

Fica esse pequeno texto para sua reflexão sobre esse tema sempre tão importante nos relacionamentos pessoais, interpessoais, profissionais e eclesiásticos.

A Deus toda glória. 
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade. 
E nem 1% religioso. 
O uso correto da máscara não precisava ser obrigatório, por se tratar de uma proteção individual extensiva ao coletivo. É tudo uma questão não de obrigação, mas de consciência.
Respeite a etiqueta e o distanciamento sociais e evite aglomerações. A pandemia não passou, a guerra não acabou.

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