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segunda-feira, 8 de junho de 2020

CUIDADO! SMARTPHONE TAMBÉM VICIA

O uso do aparelho cresceu durante a pandemia, o que acende um alerta pelos danos que ele causa quando utilizado em excesso. Em tempos do novo coronavírus, o smartphone passou a ser a principal companhia de muita gente isolada em casa. 

Há um lado positivo: com ele e o acesso à internet, é possível contatar parentes e amigos distantes, estudar, trabalhar e produzir mesmo longe do escritório, dos postos de trabalho, manter a rotina de exercícios físicos ou até mesmo assistir às reuniões de cultos.

Use com moderação

O perigo do excesso e da falta de noção


Mas é preciso tomar cuidado e usá-lo moderadamente. Uma pesquisa conjunta entre as universidades de Cambridge, no Reino Unido e de Chicago e Minnesota, nos Estados Unidos, revela que o uso excessivo de celulares se torna um vício com danos físicos e psicológicos iguais aos causados pela dependência em drogas, álcool e cigarros.

Segundo os estudiosos, o uso abusivo do celular altera o cérebro e aumento muito a incidência de transtorno de estresse pós-tramático, déficit de atenção e hiperatividade e dificuldades com a autoestima, além de depressão e ansiedade — provando que a relação entre o incrível aumento dessas duas últimas e o uso crescente de smartphones não é mera coincidência.

A pesquisa também mostrou mudanças de comportamento nada positivas em jovens, como notas mais baixas nos estudos e aumento no número de parceiros para sexo casual. Muitos deixam de viver a realidade e se prendem ao mundo virtual e se tornam reféns do mundo digital. Os dados também mostram que as mulheres estão mais vulneráveis a esses danos psicológicos.

E não é só isso. Quase que diariamente ouvimos notícias de alguém que sofreu acidente, em alguns casos até fatais, na tentativa de conseguir uma pose fantástica para aquela selfie que iria "fazer bombar" seu perfil em alguma rede social. E o que dizer dos mórbidos? Aquelas pessoas que saem fazendo vídeos e fotos de tragédias, com imagens violentas das vítimas só pelo prazer de sair compartilhando com todos? E a tal mania absurda da troca de nudez e vídeos íntimos? Ou seja, quando a coisa chega a esse ponto, é porque, além de todos os problemas que listarei abaixo, foi-se embora qualquer senso de ridículo, qualquer escrúpulo e qualquer resquício de noção.

Novo Vício


A consultoria inglesa Kantar revelo que só o uso do WhatsApp em todo o mundo aumentou mais de 40% e que mesmo quem não costumava usar muito o celular passou a usá-lo mais. A Netflix — principal plataforma de streaming de vídeos — ganhou mais de 15 milhões de assinantes, sendo que a plataforma esperava metade disso.

O celular já é o dispositivo digital mais usado para acesso à internet e o vício no telefone portátil já tem até nome um nome: nomofobia — já escrevi outro texto sobre esse assunto, clique aqui. Nela, o aparelho passa a ser visto como uma extensão do corpo e da mente e o viciado não nota o quanto utiliza o aparelho e deixa de fazer outras atividades do cotidiano, o que atrapalha o trabalho, o descanso e as relações presenciais.

Danos Físicos


Além do risco psicológico, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou alguns dos grandes problemas físicos causados pela dependência em celulares, a curto, médio e longo prazos:
  • A luz emitida pela do celular estimula o usuário ao estado de vigília, impedindo uma boa noite de sono e comprometendo o dia seguinte.
  • O pescoço sempre inclinado para baixo para o uso do celular altera aos poucos a coluna, causando a "corcunda" e danos nos nervos. Essa postura também faz com que o rosto perca elasticidade e aumenta a probabilidade de rugas e "papadas" (aumento de gordura e pele solta sob o queixo).
  • O uso excessivo causa ou piora problemas de visão, como a miopia, além de causar secura e inflamações nos olhos.
  • O aparelho acumula muitos micróbios e pode ser mais sujo do que o assento de um vaso sanitário, por exemplo, sendo grande disseminador de doenças e infecções. Por isso mesmo, dentre as medidas de combate à propagação do novo coronavírus, está incluída a constante limpeza dos celulares com o uso do álcool em gel (hábito que a maioria de nós não tem, diga-se de passagem).

Conclusão


De posse dessas informações, vale a pena usar mais racionalmente o smartphone e privilegiar a vida de verdade, em vez de ser cada vez mais escravo de uma telinha, com mente e corpo deformados por um vício patético e desnecessário.

[Fonte: Folha Universal, por Marcelo Rangel; Canaltech]

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