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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

LIDERAR, UMA ARTE QUE NÃO É PARA QUALQUER UM

Quais as características de um líder? Todos somos líderes em potencial? Liderar é sinônimo de mandar? Essas sãos as principais perguntas quando o assunto em pauta é liderança. Não faltam livros de autoajudas sobre o tema. Também pipocam conferências, seminários e congressos sobre liderança. As fórmulas clássicas do tipo "... passos para ser um líder de excelência" e congêneres também são inúmeras. Cada um tem a sua fórmulazinha mágica nas mangas. Mas, afinal liderar é...

Liderança


Segundo os dicionaristas, liderança é a capacidade de influenciar um grupo em direção à realização de metas. É a habilidade de mobilizar outras pessoas e fazer com que essas caminhem ao encontro de determinado objetivo. A liderança pode surgir de forma natural, quando uma pessoa se destaca no papel de líder, sem possuir forçosamente um cargo de liderança. É um tipo de liderança informal. Quando um líder é eleito por uma organização e passa a assumir um cargo de autoridade, exerce uma liderança formal.

Um líder é uma pessoa que dirige ou aglutina um grupo, podendo estar inserido no contexto de indústria, religiões, no exército, etc. Existem vários tipos de líder, que mudam em função das características do grupo (unidade de combate, equipe de trabalho, grupo de adolescentes). O líder tem a função de unir os elementos do grupo, para que juntos possam alcançar os objetivos do grupo. A liderança está relacionada com a motivação, porque um líder eficaz sabe como motivar os elementos do seu grupo ou equipe.

Novas abordagens sobre o tema defendem que a liderança é um comportamento que pode ser exercitado e aperfeiçoado. As habilidades de um líder envolvem carisma, paciência, respeito, disciplina e, principalmente, a capacidade de influenciar os subordinados. A palavra liderança tem origem no termo em inglês leader, que significa líder. Em inglês, liderança é traduzida para leadership. Ex: He is a good boss because he has good leadership skills. Trad. Ele é um bom chefe porque tem boa capacidade de liderança.

Tipos de liderança


Os três estilos clássicos de liderança, que definem a relação entre o líder e os seus seguidores, são: Autocrática, Democrática e Liberal (ou Laissez-faire).

Liderança Autocrática: É um tipo de liderança autoritária, na qual o líder impõe as suas ideias e decisões ao grupo. O líder não ouve a opinião do grupo.

Liderança Democrática: O líder estimula a participação do grupo e orienta as tarefas. É um tipo de liderança participativa, em que as decisões são tomadas após debate e em conjunto.

Liderança Liberal: Há liberdade e total confiança no grupo. As decisões são delegadas e a participação do líder é limitada.

Liderança nas Organizações


Em uma organização, a liderança é um tema de fundamental importância, pois está relacionado com o sucesso ou o fracasso, com conseguir ou não atingir os objetivos definidos. Principalmente no contexto empresarial ou de uma organização, é importante saber fazer a distinção entre líder e chefe. Um chefe tem a autoridade para mandar e exigir obediência dos elementos do grupo porque muitas vezes se considera superior a eles. Um bom líder aponta a direção para o sucesso, exercendo disciplina, paciência, compromisso, respeito e humildade.

Líder ou chefe (no contexto geral)?

Características de um líder
Inspira a ação e motiva a equipe;
Toda a equipe leva crédito pelos resultados alcançados;
Pensa no desenvolvimento de seus liderados;
Lidera pelo exemplo;
Adjetivos: admirado, criativo, ousado, comunicativo.
 
Características de um chefe
Dá ordens e é durão;
Centraliza o poder;
Leva sozinho o crédito pelos resultados;
Desmotiva a equipe;
Afunda seus liderados;
Lidera pela autoridade;
Adjetivos: temido, desmotivador, inseguro.

Um líder precisa ser um modelo de retidão e justiça. Deve ser coerente com os valores que defende e honesto em suas próprias atitudes. O que pensar, então, quando a liderança exercida  deixa de ser exemplar e se torna autoritária e arbitrária? Abusar do poder pode parecer um caminho fácil para enfrentar desafios e controlar qualquer situação. Mas, certamente, não é o melhor meio nem o mais inteligente. 

Conceito de líder - Líder, do inglês leader, é uma pessoa que atua enquanto guia, orienta um grupo. Para que a sua liderança seja efetiva, os restantes integrantes devem-lhe reconhecer as respectivas capacidades. Por exemplo: “Preciso de um líder dentro desta equipe”, “Todos nós nos esforçamos para vencer esta partida, mas temos que reconhecer que o Fulano de Tal é que é o nosso líder”.

O líder tem a faculdade de influenciar os outros sujeitos. O seu comportamento ou [mais que] as suas palavras conseguem incentivar os membros de um grupo para que trabalhem em conjunto com vista num objetivo comum. Dependendo da forma como exerce a condução do grupo, o líder pode ser considerado autoritário (aquele que toma as decisões que bem lhe apetecer, sem prestar explicações e sem sequer se justificar), democrático (discute com o grupo e decide por consenso) ou “laissez-faire” (é o líder liberal, aquele com um conduta passiva que delega o poder aos demais).

Outra classificação dos líderes prende-se com a influência que estes têm sobre os seus subordinados. O líder carismático chega inclusive a modificar (manipular) os valores, as crenças e as atitudes dos seus seguidores. Figuras históricas como Adolfo Hitler ou Juan Domingo Perón são consideradas como fazendo parte deste grupo. O líder transacional, no que lhe diz respeito, limita-se a proporcionar os recursos que considera válidos para o grupo.

Enfim, o verdadeiro líder é aquele que consegue influenciar fortemente outras pessoas à ação, sem o uso da força ou do medo. Tem sua base na atitude pessoal, na competência e no carisma, levando os demais a admirar, respeitar e defender o líder e suas idéias. Pessoa a qual é visto pelo exemplo e não pelo status, cargo, poder ou autoridade que possui. Ser líder é saber os pontos fracos dos seus comandados e saber reconhecer os pontos fortes.É vivenciar cada dia e a cada momento , reconhecendo que sozinho não conseguira realizar alguma conquista e ao mesmo tempo dividir as glorias e honras com sua equipe. Ou seja, a humildade é um dos pilares que sustentam uma liderança eficaz.

Como escolher um líder (no contexto eclesiástico)

A metodologia de eleição do orientador, por fim, pode produzir líderes formais (que são elegidos por uma organização) ou líderes informais (emergem do próprio grupo). Um exemplo de líder formal é o capitão de uma equipa de futebol elegido por votação em que participam todos os seus companheiros. Um líder informal, em contrapartida, poderá ser, a título de exemplo, aquele estudante que, num grupo de estudo, impulsa as ações de forma espontânea.

Um dos grandes problemas enfrentados especificamente nas igrejas é o fato de líderes atuais não prepararem seus futuros substitutos. O maior e mais forte exemplo de liderança que temos é o nosso Senhor Jesus Cristo, que separou, orientou e preparou 12 discípulos para substituí-lo, dando continuidade à sua obra missionária aqui na terra. Jesus tinha um prazo estipulado por Deus para treinar seu grupo de líderes: 3 anos. Ele não perdeu um segundo sequer e investiu tempo, aplicou estratégias, deu vastas instruções e, sobretudo, colocou a mão no arado. 

Em muitos casos, quando a igreja percebe que precisa substituir um líder, ela então vai em meio à congregação e pega um "no laço", sem tempo para prepará-lo. No período do preparo é que a pessoa escolhida irá revelar se tem ou não o grupo de características fundamentais a um líder. 

O reverendo Hernandes Dias Lopes, da Igreja Presbiteriana - excelente, [biblicamente] coerente e equilibrado em tudo o que escreve - postou em seu site Palavra da Verdade, quais são os procedimentos para escolha daqueles que exercerão liderança na igreja, tendo como base o método de escolha do mestre por excelência, o nosso Senhor Jesus:
"1. Buscar a direção do Pai na escolha – Jesus passou uma noite orando em favor dessa sublime causa. Ele buscou a vontade e a direção do Pai para fazer essa escolha. Ele escolheu os seus discípulos pela orientação do céu. Devemos, de igual modo, escolher a liderança da igreja em espírito de oração. Devemos submeter a nossa vontade à vontade sábia e soberana de Deus. Os critérios humanos são falhos. As aparências enganam. Se não seguirmos a vontade de Deus, conforme estabelecida em sua Palavra, podemos fazer escolhas erradas. Por esta causa devemos nos colocar de joelhos diante do Pai. É a vontade de Deus que deve prevalecer, e não a nossa, na escolha dos líderes da igreja. 
2. Escolher pessoas  para andarem juntas, na mesma visão – Jesus designou os doze apóstolos para estarem com ele. A maior prioridade da liderança da igreja não é fazer a obra de Deus, mas ter comunhão com o Deus da obra. O que nos qualifica para a liderança não é o ativismo, mas a intimidade com Deus. O ser vem antes do fazer. A vida vem antes do trabalho. Deus está mais interessado em quem somos do que no que fazemos. Deus está mais interessado em caráter do que em carisma. Ele está mais interessado em nossa vida do que no nosso trabalho. Jesus chamou os apóstolos para estarem com ele. Esse é o primeiro chamado da liderança. Não podemos apascentar o rebanho se não conhecemos intimamente o Senhor do rebanho. 
3. Comissionar e capacitar os futuros líderes – Os discípulos, chamados e treinados, devem pregar a Palavra, expelir demônios e orar pelos enfermos. O ministério é de proclamação, libertação e consolo. A liderança não é aquela que simplesmente manda fazer, mas a que vai à frente do rebanho, como exemplo do rebanho, fazendo a obra de Deus no poder do Espírito Santo. A liderança da igreja precisa estar comprometida com a proclamação da Palavra, com a libertação dos cativos e com o alívio dos que sofrem. Ela deve ser exercer um ministério querigmático e terapêutico. 
4. Escolher pessoas distintas, uma vez que a igreja terá que lidar com pessoas distintas – Jesus escolheu doze homens totalmente diferentes. Escolheu um homem temperamental e falante como Pedro. Investiu em pessoas de estopim curto, filhos do trovão, como Tiago e João. Chamou pessoas pacatas como André; pragmáticas como Filipe; preconceituosa como Bartolomeu; incrédula como Tomé. Chamou um homem da situação como Mateus e um oposicionista revolucionário como Simão, o zelote. Escolheu outros que viveram sempre no anonimato como Tiago, filho de Alfeu e Tadeu. Chamou até mesmo, Judas Iscariotes, o traidor. Jesus não escolheu esses homens porque eram perfeitos. Jesus investiu neles. Trabalhou com eles. Gastou tempo com eles. Ensinou-os. Corrigiu-os. Amou-os. Depois, revestiu-os com o poder do seu Espírito. Suas vidas não continuaram sendo as mesmas. Eles foram transformados pelo Espírito de Deus para transformarem o mundo. O método de Jesus não mudou…"

Se foi Jesus quem fez, não há erros, e, se está havendo erros, é porque as coisas não estão sendo feitas como deveria ser. É fato, e os fatos dispensam os argumentos.

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