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segunda-feira, 28 de outubro de 2019

PERIGO À VISTA: PESSOA TÓXICA NA ÁREA

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"Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes" (1 Coríntios 15:33).
Pode ser parente, irmão em Cristo, amigo, conhecido, vizinho, colega de trabalho, da faculdade..., não importa. Livre-se de pessoas tóxicas. Você vai saber que está perante uma pessoa assim porque ela vai sempre fazer o possível para lhe colocar para baixo e buscará o maior número possível de obstáculos para a solução que você encontrar.

Como identificar a toxidade de uma pessoa?


"Estas seis coisas o Senhor odeia, e a sétima a sua alma abomina:
  • Olhos altivos [soberba],
  • língua mentirosa [mentira],
  • mãos que derramam sangue inocente [homicida],
  • O coração que maquina pensamentos perversos [pessoa maquiavélica, falsa, hipócrita, que vive armando ciladas],
  • pés que se apressam a correr para o mal [tem prazer em fazer o mal aos outros],
  • A testemunha falsa que profere mentiras [falso testemunho, pessoas que deturpam e pervertem a verdade em benefício próprio],
  • e o que semeia contendas entre irmãos [joga uns contra os outros, provoca divisões, joga um contra o outro]
(Provérbios 6:16-21, acréscimos meus entre [ ]).

Falar de pessoas tóxicas é algo muito complexo, pois elas não têm uma característica padrão. Muitas vezes, elas parecem aos olhos do mundo ótimas pessoas, dando apenas aos mais próximos a chance de conhecê-las profundamente.

Dessa forma, quando ficamos um longo tempo próximos de alguém que tem o poder de nos intoxicar, é comum que comecemos a ter dificuldades de discernimento, falta de ânimo, problemas psicológicos e físicos devido a somatização de problemas. Problemas que, à princípio, poderiam ser até mesmo pequenos, mais que se avolumaram devido ao contato com uma ou mais pessoas tóxicas. E, sim, infelizmente e, por mais incrível que possa parecer, existem sim pessoas tóxicas - e não poucas - nas fileiras evangélicas.

Principais sintomas de toxidade


Pessoas tóxicas são indivíduos que prejudicam sua autoestima. Eles são egoístas, manipuladores e não se responsabilizam por suas ações. Na maioria das vezes, essa pessoa e você não sabem disso. Usando palavras e frases sutis fará todo o possível para prejudicar sua autoestima, a fim de te derrubar.

Pessoas tóxicas são notórias por projetar e/ou introjetar suas inseguranças e baixa autoestima nos outros. Se você conhece uma pessoa tóxica, é importante que você entenda que nada do que ela diz deve ser tomado pessoalmente.

Na realidade, as pessoas tóxicas são infelizes e, por alguma razão, difíceis de entender, usam os outros em uma tentativa vã de se sentirem melhor.

Uma pessoa tóxica não é pessimista, nem invejosa, ela apenas transmite aquilo que possui e por serem sentimentos contaminados, o resultado disso nunca é bom.

A pessoa tóxica não vai ser como um pessimista ou um invejoso que está sempre ali lhe incomodando e dando suas contribuições em sua vida sem você pedir, não. Ela vai aparecer somente às vezes, mas quando isso acontecer vai descarregar toda a energia tóxica acumulada. Ah! E ela costuma aparecer quando tudo vai bem com você.

Como lidar com pessoas tóxicas?


Por isso, quando der de cara com pessoas assim, livre-se o mais rápido possível. Não precisa evitar encontrar, excluir ou deixar de conversar. Ser livre é também saber a hora de se passar por prisioneiro. Basta que você desenvolva confiança em si mesmo, admiração e força para saber que nenhum sentimento tóxico é capaz de atingir, pois, você não merece isso.

E cuidado, porque muitas pessoas que você conheceu durante uma vida toda podem ter deixado seus sentimentos adoecerem no meio do caminho. Abra o olho, a mente, o coração, mas feche os ouvidos para pessoas tóxicas. Que a felicidade incomoda, a gente sempre soube.

Conclusão


A questão é: como será que separamos quem é tóxico do resto das pessoas que estão, sem querer, fazendo algum mal para os outros? Afinal, qualquer um de nós eu  você ou o Gandhi — em algum momento machucou alguém. É pouco provável que exista um(a) chefe que nunca foi indelicado(a) com um funcionário. Um marido e uma esposa que nunca disseram coisas desagradáveis um para o outro no meio de uma briga. Ter machucado alguém sem querer é quase que uma consequência natural da nossa vida em sociedade. 

Entretanto, isso (por si só) não faz de nós "tóxicos". Faltam alguns ingredientes. Falta a frequência, a repetição dos atos danosos. Falta a raiva. Falta a violência, às vezes passivo-agressiva. Falta a convicção de que estamos certos. Falta prazer quando vemos alguém se ferrando. Falta o comportamento cujo combustível é o dano ao próximo. Falta inveja. Faltam as mentiras sucessivas. Falta a capacidade de reconhecer o erro e de pedir desculpa. 

Se você está na dúvida se uma pessoa tóxica faz parte da sua vida — como amigo(a), namorado(a), colega de trabalho, familiar... — repare em como se sente quando ela está por perto. 
  • O ambiente fica pesado? Você se sente desconfortável, tenso, pisando em ovos para evitar alguma briga ou desentendimento? 
  • Outros, além de você, relatam se sentir da mesma forma quando estão por perto dessa pessoa? 
  • Você sai de parte importante da sua conversa se sentido escutado, mas a pior pessoa do mundo ao mesmo tempo? 
  • Mais importante ainda, como fica o clima quando essa pessoa vai embora?
Às vezes a toxicidade de alguém só se torna clara quando ele está ausente. Com a repentina leveza no ar que a sua ausência traz. Se você respondeu sim para essas perguntas, provavelmente você está convivendo com uma pessoa tóxica. Em geral, ela pula de emprego em emprego, de grupo de amigos em grupos de amigos. É aquela que, quando não junta gente em torno de si para destruir alguma coisa, fica sozinha. E, dessa pessoa, meu conselho espiritual é bem simples: fuja!
"Evita, igualmente, os falatórios inúteis e profanos, pois os que deles usam passarão a impiedade ainda maior. Além disso, a linguagem deles corrói como câncer" (2 Timóteo 2:16,17a).
A Deus, toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade. 
E nem 1% religioso.



sexta-feira, 25 de outubro de 2019

A BÍBLIA COMO ELA É - ENTENDENDO O SIGNIFICADO DA EXPRESSÃO "ABA, PAI"



"E, porque sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: 'Aba, Pai!'" (Gálatas 4:6).
Aqui no Brasil, a expressão "Aba, Pai!" é muito usada em letras de cânticos sacros, mas não é exagero dizer que muitos repetem apenas o que ouvem, ou que leram, sem saber, de fato, o verdadeiro significado. Entender o significado dos termos bíblicos, é fundamental para que também tenhamos uma melhor compreensão do contexto no qual ele está inserido, uma vez que, determinado termo e/ou expressão, pode ter significado oposto. Tudo vai depender do contexto no qual está inserido. Os exemplos mais comuns são as palavras "vida", "morte" e "coração", cujos significados variam de acordo com o contexto.

"Aba, Pai!" na Bíblia I

Uso coloquial


Em um conceito geral, o que aprendemos sobre a expressão "Aba, Pai!", é que vem do aramaico e significa "o pai" ou "meu pai" e, nas vezes em que é citada na Bíblia Sagrada, refere-se a Deus ou Jesus Cristo. 

De fato, a expressão é derivada do termo aramaico "ábba" e ainda é bastante utilizada e muito usado em línguas semíticas (que não significa necessariamente de todos os descendentes de Sem, mas sim o grupo de línguas da família afro-asiática - hebraico, aramaico, assírio, árabe, maltês, etc.-, faladas do Norte da África ao Sudoeste da Ásia) para se dirigir carinhosa e respeitosamente à figura paterna na família.

O uso da expressão "Aba, Pai!" na Igreja


A expressão "Aba, Pai!", passou a ser comum na Igreja Primitiva, inclusive entre os cristãos gentios, e é justamente assim que a encontramos em suas outras duas ocorrências no Novo Testamento.

Como Jesus falava aramaico, possivelmente ele utilizava com frequência o termo "Aba" para se referir a Deus Pai, e seus apóstolos provavelmente apreciavam o uso dessa palavra, introduzindo-a então no vocabulário da Igreja Primitiva.

As outras duas referências dessa expressão no Novo Testamento são encontradas nas Cartas Paulinas (Romanos 8:15; Gl 4:6). Assim como Marcos, o apóstolo Paulo também empregou a palavra "Aba" seguida imediatamente de sua tradução grega, isso porque ele estava escrevendo para pessoas que, em sua grande maioria, não eram judias ou não dominavam o uso do aramaico.

Em sua Carta aos Romanos, Paulo utilizou a expressão "Aba, Pai!" como sendo o clamor dos redimidos que foram recebidos na família de Deus, indicando a intimidade, o testemunho e a liberdade que eles desfrutam com Deus por terem sido adotados através da união com Cristo, isto é, nessa passagem a palavra "Aba" expressa a relação intima e espiritual entre o cristão genuíno e seu Deus (8:15).

Nesse mesmo sentido, Paulo aplicou a expressão "Aba, Pai!" mais uma vez na Epístola aos Gálatas (4:6), onde ele enfatizou que essa expressão, utilizada exclusivamente por Jesus, o Filho de Deus, agora, através do Espírito, foi colocada nos lábios de todos aqueles que foram feitos herdeiros de Deus através da filiação em Cristo.

Aplicação contextual


Mas, em uma análise exegética, hermenêutica e contextual do texto registrado em Gálatas, capítulo 4, entenderemos que há um ensinamento implícito do apóstolo, sobre maturidade cristã. É que no texto, Paulo usa a palavra "pai" em duas situações distintas. Paulo usa "Aba", a palavra aramaica para pai, seguida pelo equivalente grego (cons. Marcos 14:36; Romanos 8:15,16). Vejamos:

Um herdeiro menor, possui uma herança por direito, mas não pode usufruir da mesma. Embora seja legítimo herdeiro, ainda não pode desfrutar da posse absoluta da bênção.

Do mesmo modo os "crentes bebês", que ainda não amadureceram espiritualmente, não podem tomar posse da herança, pois ainda estão debaixo da "Lei do pecado", ou seja, ainda estão sob o domínio do pecado. Isso deixa bem claro que essa maturidade da qual fala o apóstolo, absolutamente nada tem a ver com o tempo que a pessoa está como membro em uma comunidade cristã.

O fato é que as atitudes de uma criança são inadequadas para assumir responsabilidades. Elas não estão habilitadas para assumir determinadas tarefas. Por isso Paulo usa "Aba" - uma expressão infantilizada para "pai": "paizinho", "papai"... - e "πατέρα" (patéra) - que no grego significa "Pai", que era a forma com a qual os adultos se referiam à figura paterna na família. Ou seja, quando o apóstolo diz:
"E, porque sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: 'Aba, Pai'" (Gálatas 4:6).
Ele está indicando uma progressão através do Espírito Santo, que acontece no nosso relacionamento com o Deus Pai, uma maturidade, sem que, com isso, Deus, sendo "Aba", ou "Pai", não é removido de seu lugar de autoridade, mudando, apenas, o nosso posicionamento em relação às responsabilidades com a herança que Ele nos deixou em Jesus, que ao mesmo tempo que é nosso Irmão é também o nosso Pai por adoção. 

Isso não é maravilhoso? Ao morrer a nossa morte, Jesus nos liberou o direito do usufruto dessa herança, mas, para que possamos desfrutar dessa herança, é fundamental que amadureçamos, que nos tornemos responsáveis. É Deus sendo fiel aos seus princípios.

"Aba, Pai!" na Bíblia II

Uso no contexto social e histórico


Aba significa pai em hebraico (אָב/אב). Essa era a pronuncia usada no hebraico falado no tempo do Novo Testamento para se referir a "pai e filho", mas no Antigo Testamento era somente "Ab". No Antigo Testamento essa palavra não se restringia somente a "pai" em relação ao "filho". Vemos Eliseu usando a palavra "ab" quando se referiu a Elias (2 Reis 2:12; 5:13; 6:21), e em Jó 38:28 Deus pergunta: 
"A chuva por ventura tem pai (Ab)"?

As duas palavras tanto em hebraico como em grego, possuem o mesmo sentido. Teólogos acreditam que elas tenham sido colocadas juntas intencionalmente para que, tanto os judeus quanto os gentios pudessem dizer "Pai" cada um em sua própria língua.

Por causa do acontecimento que ocorreu com Jesus no Getsêmani (Marcos 14:36), essa palavra se tornou uma das mais conhecidas no "mundo cristão". A expressão "Aba, Pai!" aparece três vezes no Novo Testamento, Marcos, Romanos e Gálatas.

"Aba, Pai!" em Hebraico​


Como vimos acima, o Antigo Testamento (escrito em Hebraico), a palavra "ab" poderia também indicar qualquer homem que ocupasse um cargo, esta pessoa recebia reconhecimento tal como ao do "pai ('aba')" no Novo Testamento e nos dias atuais. Alguns exemplos do uso da terminologia ´ab no Antigo Testamento: Gênesis 45:82 Reis 2:12 e Isaías 22:21.

Tradução de "ab"


A letra "Alef (א)" sozinha significa
  • Valor numérico - 1(um). 
  • Primeiro (dia da semana). 
  • "O primeiro". 
  • Pai, "Liderança" ou "líder", ancestral, chefe, criador (אָב/אב).
Trazendo esse conhecimento para a expressão "Aba, Pai!" temos Pai como "um líder de Família". O termo indica principalmente "aquele que gera", alguém que os conduzirá para o melhor caminho, aquele que vai à frente para receber e combater os desafios que possam surgir. Assim, Abba é uma transliteração do hebraico para o Grego.

Letra Bet (ב)

A segunda letra que constrói a palavra "pai" em Hebraico é "Bet (ב)". A letra "Bet (ב)" sozinha significa: 
  • Valor numérico - 2 
  • Primeiro (dia da semana). 
  • "O Segundo".
A letra "Bet (ב)" é a letra da "casa", a letra da "Família". O primeiro versículo da Bíblia (Gênesis) começa com a letra "Bet (ב)".

Mestres e doutores defendem que Deus, propositadamente iniciou as Escrituras Sagradas com a letra "Bet (ב)", isso porque "Bet (ב)" significa "família" e, como sabemos, família é um projeto de Deus, e o pai (Junção das letras "Alef (א)" e "Bet (ב)") vive em prol da "Família", protegendo e ensinando.

Mais entendimento sobre a expressão "Aba, Pai!", agora, no contexto da adoração


"Aba, Pai!" tem o mesmo sentido de "papai" em português, uma forma de linguagem infantil, uma expressão carinhosa de um filho chamar pelo seu pai e que também indica dependência. É muito natural ver crianças em Israel chamando seus pais de "aba" (pai). A primeira letra que constrói a palavra "pai" em Hebraico é "Alef (א)". Ela é a primeira letra do alfabeto hebraico e possui alguns significados muito importantes que precisamos conhecer. Conforme os evangelhos, as expressões "Aba, Pai!" representam o mesmo sentido, mas são expressas em línguas diferentes. 

Jesus Cristo foi a primeira Pessoa que utilizou o termo "Aba, Pai!" no Getsêmani. Pouco tempo antes de Jesus ser traído por Judas Iscariotes, se prostrou e orou a Deus e dizendo: 
"Aba, Pai, tudo te é possível. Afasta de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, mas sim o que tu queres" (Mc 14:36).

Conclusão


Assim, entendemos que é pelos méritos de nosso Senhor Jesus que hoje temos o grande privilégio de clamarmos intimamente a Deus dizendo "Aba, Pai!".

O alvo é a maturidade espiritual em Jesus Cristo. O objetivo do Espírito de Deus é apresentar todo homem como filho crescido e maduro em Cristo, para herdar as heranças espirituais. Que Deus manifeste bons hábitos da maturidade cristã em nosso coração. Hábitos saudáveis de autênticos discípulos de Cristo, dependentes de Deus.

Perseverança da leitura, da meditação, da oração, da disciplina, do amor
"...O qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo..." (Colossenses 1:28).
E agora, irmãos, procurem ser verdadeiros em tudo. Fiquem atentos à Palavra de Deus. Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a presença do Espírito Santo estejam com todos vocês! 

Portanto, tomem cuidado para não serem levados pelos erros de pessoas imorais e para não caírem da sua posição segura em Jesus Cristo: maduros e dependentes. Porém continuem a crescer na graça e no conhecimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Glória a Ele, agora e para sempre! Amém!
"Nos Braços do Pai" - Diante do Trono, essa canção, faixa do álbum homônimo (2002),  o quinto na discografia do DT, é um cântico que expressa de forma bíblica e semanticamente contextual o significado da expressão "Aba, Pai!"

A Deus, toda glória.
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E nem 1% religioso.

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

ATUALIDADE - CASO MC GUI E O PERIGO DO CYBERBULLYING

Foto: Reprodução Instagram 

O assunto que está mais bombando nas redes/mídias sociais nessa semana - já assumiu a liderança dos traiding topics (tópicos em tendência) - é o episódio polêmico envolvendo o funkeiro paulistano MC Gui.

MC* quem?


O jovem artista de 21 anos, cujo nome é ‎Guilherme Kaue Castanheira, ficou conhecido ainda criança, aos doze anos, quando ele e o irmão por brincadeira faziam letras do chamado funk ostentação. Seu reconhecimento nacional aconteceu quando lançou a música "Ela Quer" e em 2013 lançou o clipe da música "O Bonde Passou", que na plataforma de vídeos YouTube, já tem mais de 8.000.000 views (visualizações). 
  • *MC = Mestre de Cerimônia, é a sigla adotada pelos cantores de funk.
À partir daí, com a participação em diversos programas de televisão, como Domingão do Faustão, Altas Horas, Caldeirão do Huck (Rede Globo); A Hora do Faro, Dancing Brasil (Record TV); Programa do Ratinho, Programa Raul Gil, Domingo Legal, Programa da Eliana, The Noite (SBT); Super Pop e Sensacional (Rede TV!), MC Gui passou a ser um dos jovens artistas mais conhecidos do grande público e se tornou um dos grandes fenômenos da internet. 

Nas redes sociais, seu perfil no Instagram tem quase 8 milhões de seguidores. Seus shows costumam ficar lotados por fãs, na maioria crianças e adolescentes. Tudo isso prova a grande popularidade de MC Gui aqui no Brasil. Os stories (históricos) do cantor bombam feito hit de verão. Eles são reproduzidos no Twitter e arquivados em perfis do YouTube. Parecem instantâneos, bobinhos, mas só parecem. Aqueles que caem na telinha das celebridades ganham mais que cinco segundos de fama – e eles podem se tornar terrivelmente constrangedores. 

A polêmica 

Deu ruim! 


Caso você não tenha conseguido acompanhar a história - o que acho pouco provável, dada a repercussão -, leia abaixo um resumo dos fatos até o momento. Tudo começou quando o funkeiro publicou um vídeo em seu Instagram. Curtindo férias em Orlando, na Disney, o cantor estava ao lado da namorada e de amigos em um dos trens que levam aos parques, quando começou a filmar uma menina, enquanto ri. 

A reação na web foi quase imediata, com o cantor sendo acusado de humilhar a criança. 
"Eu realmente já fui zoado por alguns amigos e, mano, estão postando em sites de fofocas dizendo que eu estava fazendo bullying com a criança, e eu fiquei impressionado. 
Porque aqui nos Estados Unidos, eu vejo pessoas que são iguais aos personagens que estão nos filmes... a internet está muito chata", 
ele tentou explicar, mostrando uma imagem da menina Boo, personagem Disney da franquia de filmes "Monstros S/A". 

Repercussão 


A atitude de MC Gui foi criticada nas redes sociais, com muitos internautas dizendo que o funkeiro praticou bullying contra a garotinha. Embora ainda não tenha sido confirmado, alguns sites estão dizendo que ela está se recuperando de um tratamento contra o câncer.  

Famosos também entraram na discussão. 
"...Você é ridículo..."
disparou a também funkeira Jojo Todynho. Outros famosos como a atriz Bruna Marquezine e o apresentador Marcos Mion, também criticaram a atitude do funkeiro. 

Show cancelado 


A repercussão negativa do episódio também tem feito o cantor ter prejuízos profissionais. Por meio de um comunicado no Facebook, o CNA de Três Lagoas (MS) informou que cancelou um show que o funkeiro faria em um evento de Halloween da escola de idiomas, no dia 31 de outubro. 
"Reforçamos que Ética e respeito fazem parte dos valores da nossa empresa e qualquer situação que vá contra nossos princípios em nenhuma hipótese é aceita"
afirma o texto. Além disso, MC Gui ainda perdeu uma parceria com a loja Black Nine, que informou que não comercializará mais produtos da marca do cantor após o episódio e uma outra escola no interior de Minas, também cancelou um show com o artista que estava agendado para o próximo final de semana.

Tentativa de desculpas

Quando a emenda sai pior que o soneto 


Depois de toda a repercussão negativa do caso, a mãe do cantor entrou em cena, e por meio do Instagram pediu desculpas em nome do filho. 
"Em nome da família e do meu filho, MC Gui, peço desculpas por tudo"
escreveu ela. 

Também em seu Instagram, a mãe de MC Gui fez um apelo para seus seguidores para ajudar a encontrar a menina: 
"Estamos aqui pedindo quem possa nos ajudar a encontrar essa garota, que não sabemos se o nome dela é Jully, nem sabemos de que país ela é, mas queremos muito poder reparar esse erro, e quem puder nos ajudar, por favor"
escreveu ela. 

O cantor também publicou mais um vídeo em sua rede social tentando se explicar e dizendo que a repercussão é "injusta". 
"Em momento algum pensei em fazer isso pra atacar alguém ou fazer bullying, principalmente com uma criança, que é algo mais forte que sempre tive na minha carreira, se hoje eu tô aqui é por esse público teen. 
Se realmente ela se sentiu constrangida, eu iria na hora pedir desculpa, não iria postar, não iria estar dando risada de algo que achei engraçado e a pessoa não"
disse ele. 

Mas ainda que o fã-clube de MC Gui não tenha se abalado e saído em defesa do funkeiro, as justificativas parecem ter surtido pouco - ou nenhum - efeito, pois hashtags como #McGuiBabaca ainda eram as mais comentadas no Twitter. 

Ou seja, as justificativas de MC Gui e seus pais colaram?Claro que não. Tanto que, pouco depois, Gui gravou um novo vídeo sobre o caso. Ele se explicou novamente. Pediu desculpas. Mas ficou feio porque o vídeo que deflagrou a polêmica pode ser encontrado no YouTube e a zombaria seguirá registrada para quem quiser clicar, curtir e compartilhar, sabe-se lá até quando. 

A lição da vez é velha, mas ainda útil: numa rede que parece muito íntima, vídeos de "brincadeirinhas" podem se tornar públicos – e, por isso, perigosos. O caso repercutiu nas redes sociais e rendeu ao menos uma consequência positiva: uma campanha para que a menina ganhe um "dia de princesa" na Disney. 

O bullying na era digital: exagero ou um mal da sociedade contemporânea? 


Exageros à parte – há sempre excessos nas reações explosivas da plateia das timelines (linhas do tempo) -, o alerta veio a calhar: celebridades são, sim, responsáveis pelo conteúdo que divulgam na internet - que, ao contrário do que muitos pensam, não é terra de ninguém -, principalmente quando têm o controle de vitrines superpopulares. O próprio Gui parece ter percebido o estrago (que pode afetar contas na publicidade e nos palcos) e, depois de ter apagado os stories, tentou justificar em vídeos as gravações feitas na Disney. 

Para a Psicologia Forense, o bullying é uma forma de violência psicológica do qual, de acordo com FANTE (2008), estão ligados a 
"comportamentos agressivos e antissociais" 
do autor que pratica. Obviamente, produz sofrimento psicológico na vitima que experimenta ser alvo desse tipo de humilhação. 

Atos aparentemente inofensivos de humilhação são protótipos de comportamentos antissociais. A Psicologia Forense contribui no sentido de procurar entender, pesquisar e intervir no sentido da integração da psicologia e da lei. Trata-se da interface de duas áreas de conhecimento: a Psicologia, que estuda o comportamento humano e o funcionamento mental, e o Direito: 
O objeto de estudo da Psicologia Forense são os comportamentos complexos que ocorrem na interface com o campo jurídico (WALKER & SHAPIRO, 2003). 
Assim, a Psicologia Forense, como qualquer ciência, utiliza da aplicação de pesquisa, método, teoria e prática psicológica a uma atividade que tenha interface com o sistema legal. 

As práticas de bullying, como aponta Calhau (2010), 
"acarretam uma série de sanções para os seus autores, ou responsáveis legais, podendo gerar sanções administrativas, trabalhistas, civis ou criminais, dependendo do grau e extensão dos danos causados às vítimas". 
A violação de direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado; e se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação, solidariamente responsáveis com os autores e os co-autores e as pessoas designadas no art. 932 do Código Civil. 

No caso de Mc Gui, o que se pode verificar é que o ato praticado por ele é como uma fotografia, pois revela sua real personalidade, a sua verdadeira natureza, muito diferente das máscaras sociais apresentadas por ele e pelo seu pedido de desculpas que não convence ninguém, ao mesmo tempo em que se mostra incapaz de reconhecer seu erro, revelando assim o nível da maldade contra outro ser humano e sua incapacidade de sentir culpa. 

Mc Gui fez bullying - ou no caso em questão cyberbullying (violência praticada contra alguém através da internet ou outras tecnologias relacionadas) - com uma menina que ele supostamente não sabia que passava por um tratamento para vencer o câncer e, por isso, não tinha cabelos e sobrancelhas. Mas não importa que ela tem o câncer ou não. Mesmo que ela não tivesse esse mal em sua vida, é inconcebível tal atitude. 

No vídeo gravado por ele, pode-se observar as reações emocionais de desconforto e constrangimento da criança indefesa, que, sem entender bem o que se passa, expressa vergonha abaixando a cabeça, arrumando a peruca, desviando o olhar triste e incomodada. Ao fundo, é possível ouvir outras pessoas zombando de sua aparência. 

Mc Gui, que é um homem, portanto, um adulto, e sua vitima, uma criança indefesa com um agravante da sua condição de enfermidade. E, o que era para ser um dia feliz em sua vida, se tornou um dia do qual foi alvo de chacotas e humilhações devido a sua aparência. Porém, o que se revela não é a face da vitima, e sim a verdadeira face do autor, que prefere rir mesmo humilhando uma criança. 

Conclusão 

Freud explica? 


O ato de diminuir propositadamente a outra pessoa para obter um beneficio particular é o que Freud (✩1856/✟1939) chamaria de narcisismo das pequenas diferenças, no qual o que está em jogo é o prazer de se sentir mais inteligente, interessante, competente e superior ao outro. Tal característica pode revelar ainda uma forma de satisfação sádica da personalidade do autor, que tem prazer em infringir dor e sofrimento a terceiros. 

A pertinência do tema está no fato de que, desde os textos de Freud, em o "Futuro de uma Ilusão", de 1927, já se detectava essa dinâmica nas dimensões da vida em sociedade. 

O reconhecimento de tais papeis nas relações humanas é imprescindível para a manutenção de vínculos saudáveis, pois o trabalho, a família, a escola e o ambiente virtual não podem ser ambientes que prejudicam a saúde mental de um individuo. 

Os profissionais de saúde mental devem estar capacitados a ajudar quem eventualmente passe por esse sofrimento, assim como os profissionais que trabalham operando o direito fazer com que a lei seja cumprida no seu rigor de forma eficiente. 

O bullying e o assédio moral também são temas de trabalho, cabendo ao perito psicólogo determinar ao judiciário sua extensão e aferir o dano. 

Por isso, é imprescindível ao profissional de direito, em casos como esse, que oriente seu cliente a procurar uma avaliação psicológica de profissional capacitado com esse tipo de avaliação, para assim poder dimensionar a extensão do dano e fazer exercer os direitos de seu cliente. 

Porém, muitas vezes em casos nos quais os danos são muito graves ou até mesmo irreversíveis, podendo levar a transtornos mentais graves como depressão ou suicídio, nada é suficiente para reparar tal condição. Embora eu não creia que isto aconteça, já que a falta de noção grassa em escalada galopante nas redes/mídias digitais, onde se faz tudo por "likes" (curtidas) e "views", espero que este caso sirva de lição. 

[Fonte: Veja, UOL, Canal de Ciências Criminais; CALHAU, L. B. Bullying: o que você precisa saber: identificação, prevenção e repressão. (2). Niterói, RJ, 2010. FANTE, C. Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. Campinas: Versus, 2005. WALKER, L. E. A. & SHAPIRO, D. Introduction to Forensic Psychology: Clinical and Social Psychological Perspectives. Kluwer Academic Plenum Publishiers, NY, 2003.]

A Deus, toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade. 

PAPO RETO - SÍNDROME DO "HOMEM-BOMBA"


"E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude, a ciência, e à ciência, a temperança, e à temperança, a paciência, e à paciência, a piedade, e à piedade, a fraternidade, e à fraternidade, o amor" (2 Pedro 1:5-7, grifos meus). 
Manter o equilíbrio é sempre bom, não podemos perder o controle facilmente. Quando perdemos as noções das coisas, podemos correr o risco de cometer muitos erros.

Deus quer que nós sejamos firmes, fiéis a Ele, sem perder o nosso domínio próprio. Aqueles que se perdem facilmente, que não conseguem frear seus prazeres, podem acabar caindo em muitas tentações, e com com certeza, acabará se entregando ao pecado da altivez e da arrogância. 

E, o grande problema de tudo isso, é que geralmente aquele que está incorrendo nesse erro, não consegue ver - e/ou aceitar - seus erros, já que sempre se coloca em um patamar de superioridade.

Quem, eu?


Por causa de seu temperamento, muitas vezes teimoso, explosivo e orgulhoso, o homem toma decisões sem avaliar ou ouvir de alguém qual seria a melhor solução para os problemas. Dessa forma, ele acaba "quebrando a cara", mas, mesmo assim, insiste em afirmar que não erra e diz apenas que estava mal informado sobre a questão. Mas o pior é que sua intransigência atinge também quem tentou lhe ajudar. Os estilhaços lançados por este "homem-bomba" pegam todos à sua volta: amigos, colegas de trabalho, familiares e [quando casado] esposa.

A situação se agrava ainda mais quando ele não faz o mínimo esforço para se redimir com aqueles que injustamente foram prejudicados pelos seus comentários ou suas ações. Pedir desculpas e assumir um erro para ele é algo impensável e impossível, pois nem sequer consegue enxergar que errou.

Vem do berço


Vamos tentar entender por que esse homem age assim. Não é novidade para ninguém que a criação tem grande influência no modo como o homem se comporta. Desde criança, ele é ensinado a não errar e isso se reflete nas suas ações. Não estamos dizendo que a criação foi ou está errada, mas que esse homem tem que aprender a avaliar e escolher melhor como agir e ser menos intransigente. Damos a esse tipo de conduta o nome de uso da inteligência. Por outro lado, o homem também tem que aprender a admitir erros e a pedir desculpas.

Chamamos essa atitude de exercício de humildade, um sinônimo de crescimento emocional, intelectual e espiritual. É verdade que muitos homens se sentem embaraçados quando precisam pedir desculpas. O primeiro passo é analisar as próprias ações.

Em seguida, peça desculpas a quem você machucou. Isso será bom para você e para todos ao seu redor. Mas a transformação não para por aí: é preciso saber controlar o próprio temperamento. Lembre-se que é você quem controla as emoções e não o contrário.

O Senhor Jesus nos diz como devemos proceder: 
"Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta" (Mateus 5:23,24).

Conclusão


"[Disse Jesus:] 'Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. 
E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? 
Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão'" (Mateus 7:1-5).
Agora que você já sabe o que fazer, mude sua conduta para se tornar uma pessoa melhor. Avalie em que está errando e não tenha receio de pedir desculpas. Mas não fique somente nas palavras: é preciso agir e se transformar verdadeiramente, o que vai se refletir em suas ações cotidianas. Há muitas cobranças para quem desobedece as ordens do Senhor. Portanto, seja fiel a Deus, não perca seu controle e nem a sua temperança, tenha sempre bom equilíbrio em sua vida.

A Deus, toda glória. 
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terça-feira, 22 de outubro de 2019

VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA MORRER HOJE (QUIÇÁ, AGORA)?

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  • Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, MG, 25 de janeiro de 2019, no meio da tarde, horário de almoço de mais um dia como outro qualquer para os funcionários e prestadores de serviço da Mineradora Vale, para os moradores da região e hóspedes de uma pousada, quando, de repente a barragem de rejeitos de minérios do Córrego do Feijão se rompe liberando um tsunami de lama, pegando todos de surpresa. Resultado: 249 mortos de uma só vez.
  • Bairro Dionísio Azevedo, área nobre de Fortaleza, CE, 15 de outubro de 2019, mais uma manhã comum para os moradores do edifício Andréa, localizado no cruzamento da Rua Tibúrcio Cavalcante com Rua Tomás Acioli, cerca de 3 quilômetros da Praia de Iracema, região turística da capital cearense, para três funcionários de uma empresa fornecedora de águas e para os clientes e funcionários de um mercadinho localizado ao lado do edifício, quando às 10h:28 o edifício desaba. Resultado: nove mortos, sendo oito moradores do edifício e um dos entregadores de água.
  • Bairro Caiçara, localizado na região nordeste em uma área residencial de Belo Horizonte, MG, 21 de outubro de 2019, início da manhã de mais um dia como outro qualquer para os moradores e frequentadores do bairro, especialmente, para três ocupantes de uma aeronave que se preparavam para uma viagem até Ilhéus, BA, e dois trabalhadores da construção civil, que em solo, se preparavam para mais um dia de trabalho, quando de repente o avião prefixo PR-ETJ, cai na Rua Minerva, no trecho situado entre as ruas Nadir e Rosinha Sigaud (próximo ao aeroporto Carlos Prates). Resultado: quatro mortos: sendo dois ocupantes da aeronave mais os dois pedreiros que se encontravam em solo, dentro de um veículo, são as vítimas fatais.
"Qual de vós, por mais que se preocupe, pode acrescentar algum tempo à jornada da sua vida?" (Mateus 6:27).
"Agora, prestai atenção, vós que aclamais: 'Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, lá nos estabeleceremos por um ano, negociaremos e obteremos grande lucro'. Contudo, vós não tendes o poder de saber o que acontecerá no dia de amanhã. Que é a vossa vida? Sois, simplesmente, como a neblina que aparece por algum tempo e logo se dissipa. Em vez disso, devíeis afirmar: 'Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo'" (Tiago 4:13-15). 
Alguns fatos quando o assunto é a morte:
  1. A maioria de nós não gosta de falar sobre ela;
  2. Embora seja uma das poucas certezas que temos, a maioria de nós vive como se jamais fôssemos morrer;
  3. A maioria de nós reclama da vida, mas não gosta de considerar a possibilidade da morte repentina e iminente.
O plano original de Deus não incluía a morte. Por isso custamos tanto para aceitá-la, se é que a aceitamos em algum momento. A realidade da morte nos leva a um sentimento de ruptura, um sentimento de perda, de separação, que são mais profundos do que a simples saudade ou ausência da pessoa querida que se foi. Nosso espírito se sente contrariado e impotente diante desta realidade. 

Nós todos vamos morrer. E, acredite ou não, esse é um evento tão natural quanto nascer, crescer ou ter filhos. No entanto, a ideia da finitude nos enche de terror. Por quê? Será que precisa ser assim? Dá para sofrer menos?

A entrada da morte na história da humanidade


"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer..." (Eclesiastes 3:1,2 - grifo meu).
Desde a desobediência de nossos primeiros pais, o nosso pecado conspira contra a vida e produz sinais de morte por onde andamos, até que por fim a "morte em pessoa" se apresenta a cada um de nós, como preço final das escolhas que herdamos e também fizemos.

É um tanto difícil, porém, necessário se ter uma definição, ou ao menos procurar compreender coisas em que a humanidade, querendo ou não está envolvida. A existência de cada ser humano está enfadada a um certo período de tempo na qual chamamos de vida, porém, é sabido que inevitavelmente em todas as culturas, raças, tribos e nações, o conhecimento da morte é uma realidade na qual não se pode contestar.

Existe ainda hoje, em pleno século vinte e um, regiões, tribos, povos que não têm acesso ao conhecimento tecnológico, ao conhecimento da informatização e de muitos outros setores nos quais o mundo contemporâneo e desenvolvido está assim englobado, mas o mais interessante porém, é que esses povos, escondidos das grandes culturas possuem e carregam um conhecimento, com relação a morte, ou seja, a sessação da vida.

Portanto é de um valor inestimável, a compreensão do assunto. A questão da morte está implícita nas diversas religiões e seitas que estão espalhadas, envolvidas, nas culturas do nosso globo. É importante refletir o assunto pela sua grandeza, já dizia o apóstolo Paulo em sua carta endereçada aos Filipenses
"...porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho..."(1.21). 
Discorrendo o assunto, com uma visão teológica, enfatizamos, assim, o pensamento cristão a respeito da morte, a segurança do cristão diante da morte e a esperança do cristão após a morte.

I - O pensamento Cristão a respeito da Morte


O pensamento humano com certeza é bem abrangente com relação aos diversos temas que norteiam e causam grande interesse e é alvo de exaustiva pesquisa. A ideologia cristã está embasada na fé, que centrada no conhecimento da revelação das Sagradas Escrituras, assim sustentam suas verdades.

É evidente, que todo o ser humano não pode negar que a morte é uma realidade inevitável. Tentar não passar pela experiência da morte é fechar os olhos para a realidade. Então se faz necessário encarar este fato com clareza, pois todos os homens ou ser humano está sujeito a tombar. A morte tem feito parte da história da humanidade.

O cristão tem uma fundamentação com relação ao assunto, a comunidade cristã concorda, que o homem tem ou possui uma natureza, uma estrutura fisiológica que cedo ou mais tarde a morte a aniquilará, sem dó e sem piedade. ou seja; em seu aspecto físico a morte é a interrupção da vida no corpo, porém o assunto é mais abrangente.

O Novo Testamento enfoca que o problema da morte é teológico, não somente biológico. O texto escrito aos Romanos 6:23 diz: 
"...O salário do pecado é a morte..."
no capítulo cinco e versículo doze diz: 
"...por meio de um só homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte". 
Dentro desse raciocínio defende-se que a morte é o resultado do homem ter praticado o pecado, quando desobedeceu o mandamento de Deus, que o livro de Gênesis (2-3), mostra de uma maneira brilhante.

Podemos entender que os primeiros seres humanos já conhecidos, eram capazes de viverem sem experimentar a morte. Porém foram penalizados com a morte, devido o delito do pecado. Este pensamento está baseado no capítulo dois e versículo nove do livro de Gênesis, como também no capítulo três e versículo dezenove:
"(...), és pó e em pó te tornarás". 
Esta á a morte física.

A teologia cristã, defende que a morte também afetou a moral do homem, visto que o homem inicialmente era puro, porém com liberdade para agir, fazer escolhas, então não deu ouvido a advertência que Deus outrora tinha feito, e decidiram comer do "fruto proibido", e morreram moralmente. Segundo a Bíblia, os homens que descenderam do primeiro casal, nasceram com uma natureza pecaminosa, que estende-se a todo ser humano (Rm 8:5-8).

Além da morte física e moral, a teologia defende a morte espiritual e morte eterna. Segundo BERKHOF, citado por MILLARD.J.ERICKSON (Introdução à Teologia Sistemática, 2001, 484) 
"A morte espiritual é a separação entre a pessoa e Deus; a morte eterna é a concretização desce estado de separação - A pessoa fica perdida por toda a eternidade, em seu estado pecaminoso". 
A morte espiritual deu-se quando o homem desobedeceu a Deus, destruindo o relacionamento que dantes tinha lá no jardim do Éden (Gn 3:6). E a morte eterna é a condenação do homem no pecado, separado de Deus eternamente, devido não aceitar o resgate oferecido por Deus pelo seu filho, através de Jesus o chamado Cristo.

II - A Segurança do Cristão diante da Morte


Vivemos em um mundo de incertezas de desespero, de fobias, que permeiam em meio as diversas nações. Infelizmente muitas pessoas tem procurado a saída de seus problemas, recorrendo a morte. Então vemos a morte como sendo um dos meios de libertação dos problemas diversos na qual a vida está sujeita.

O cristão pode ter uma concepção formada a respeito da morte, o deixa um tanto seguro com relação a chegada desta hora inevitável. Apesar da visão de que a morte é algo normal, é importante lembrar, que ela tem sido encarada de maneira diferente com o passar do tempo.

Nos períodos veterotestamentário e intertestamentário, a morte tem sido vista um pouco diferente. Ao consultar o livro de Reis (2 Rs 20:1-11), pode-se constatar que o viver longamente e ter uma morte em paz era uma grande meta a ser alcançada, enquanto, morrer precocemente constituía-se em um grande mal. A morte não era coisa boa, então, era raro a prática do suicídio, por isso era bastante severa a pena de morte. Existiu a influência grega com relação ao pensamento de que a morte é um grande mal, e que a pessoa não morre inteira, (corpo, alma e espírito ) e sim, somente o seu corpo.

Podemos estão entender que a Igreja primitiva tinha um conhecimento amplo com relação a morte. Chorava-se pela perda de um ente querido, porém os cristãos, baseiam-se na certeza de uma vitória sobre a morte, e a fé da vitória de Cristo sobre a morte, dá segurança quanto a este fato. A morte constitui-se de certa maneira em vitória, na grande vitória na qual aí está o começo de uma vida eterna com Cristo Jesus. A morte para os cristãos, é o momento em que ele vai passar por uma porta para estar, ou entrar na eternidade ao encontro de Cristo Jesus. Na história da Igreja cristã, a morte de um mártir, era celebrada, é verdade que era triste, porém, era encarada com muita força, fé e confiança.

A morte é encarada por um cristão, como vitória; vencer com Cristo o mundo, o desafio da vida na terra sob a influência do pecado, para uma vida eterna ao lado de Jesus o "autor e consumador da fé" (Hebreus  12:2).

III - A Esperança do Cristão após a Morte

"Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens" (1 Coríntios 15:19).


Constitui-se em esperança de vida eterna a morte física de um cristão, por ter ele uma certeza de que a morte de maneira alguma é o fim da vida, e sim um novo início baseado em ensinamentos extraídos do Livro Sagrado a saber a Bíblia Sagrada. Para um cristão a morte não é encarada como um terror a se enfrentar, e sim uma passagem para uma outra vida, plena, abundante, é estar de uma maneira definitiva liberto das aflições na qual o mundo o oferece, e as tribulações deste mundo é encarada como 
"...leve e momentânea... produzindo um peso eterno de glória mui excelente" (4:17).
O cristão acredita em ser revestido da vida e também de glória celestial (2 Co 5:1-5). O cristão vê na morte a sessação da vida apenas como um "sono" (1 Co 15:6,18,20; 1 Tessalonicenses 4:13-15), o cristão tem a morte como sendo "preciosa" a vista do Senhor (Salmo 116:15), a esperança firme de ser levado ao "seio de Abraão", como diz as Escrituras (Lucas 16:22), ser levado ao "paraíso" (23:43). Enfim, a esperança do cristão frente a morte, está em céu, em um viver eterno.

Conclusão


Não se pode discutir fé, a morte, a esperança que um cristão tem frente esta experiência é indiscutível. O cristão possui uma fé que está enraizada no íntimo do seu coração, ele acredita, e isto tem sido uma realidade irrevogável na história da igreja cristã, nada nem ninguém, conseguiu apagar este ardor, a certeza de uma vida eterna após a morte. A morte física não é uma ameaça para a comunidade cristã, constitui-se em grande esperança na entrada de uma vida de paz, com o Príncipe da Paz, Jesus Cristo, embora não quer dizer, que para os que ficam, não bata uma certa tristeza pela separação de um ente querido.

Nunca foi a intenção de Deus que a morte entrasse na experiência humana. Muito mais do que solidariedade pelo luto de seus amigos, Jesus ficou irado pelo que satanás causou ao planeta por meio da tentação à Adão e Eva e a subsequente desobediência deles. Romanos 6:23 nos diz que a morte veio como resultado do pecado. É a morte que é objeto da indignação de Jesus, e por trás da morte, o mal que foi o seu causador em primeiro lugar.

Reconcilie-se com a morte. Não por morbidez, não para se esquecer de viver, não porque seja bom deixar de existir. Mas simplesmente porque ela vai acontecer e não somente com você – mas com todos os que andaram, andam ou venham a andar sobre a Terra. A você e a mim, portanto, resta apenas aprender a conviver com ela. Encará-la de frente, compreendê-la, admiti-la. Em vez de escamoteá-la, negá-la, escondê-la. E, quem sabe, assim, sofrer menos com a visita que ela nos fará um dia e com os eventuais sinais da sua presença que ela já tenha plantado ao nosso redor. Desejo uma excelente vida para você, leitor. E uma boa morte.
"E o último inimigo que será destruído é a morte" (1 Co 15:26).

[Fonte: Superinteressante; Elwell,walter a, Enciclopédia Histórico Teológica da Igreja cristã. Vol II E-M. Sociedade religiosa edições Vida Nova.Sp.; Erickson, Millarda, J, Introdução á Teología Sistemática. edições Vida Nova. 2001. Sp.; Bíblia de estudo Pentecostal. tradução João F. de Almeida. 2ª Impressão. Rio de janeiro.CPAD, 1996.]

A Deus, o Autor da vida, toda glória. 
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segunda-feira, 21 de outubro de 2019

CANÇÕES ETERNAS CANÇÕES - "HOW DEEP IS YOUR LOVE?", BEE GEES

Final da década de 1970 e da inesquecível "Era Disco". Uma década marcada pelo fervor das discotecas e que lançou ao estrelato da música internacional, inumeráveis nomes de grupos, bandas, cantores e cantoras solos que ainda hoje são lembrados com algo mais do que nostalgia. The Jacksons Five, Earth, Wind & Fire, The Commodores, Diana Roos, Tina Charles, ABBA, Chic, Blondie, Shalamar, Kc & The Sunshine Band, Boney M., Voyage, Santa Esmeralda, Syvester (✩1947/✟1988), Gloria Gaynor, Village People, Donna Summer (1948/✟2012)... são alguns dos nomes que marcaram essa década, cravando hits que faziam a galera  se esbaldar nas pistas das famosas discotecas. 

A era disco 


Em meados de 1970 nascia uma nova forma de fazer música, derivada da cultura pop. Com um som envolvente e dançante a "música disco", também conhecida em inglês "disco music" ou, em francês, "discothèque" é um gênero de música de dança cuja popularidade atingiu o pico em meados da década de 1970. Naquela época o mundo estava passando por mudanças que vinham impactando a sociedade e que teve seu início nos anos 60. 

Na América Latina a ditadura foi ganhando cada vez mais espaço, nos EUA Richard Nixon (✩1913/✟1994) deixava o país em polvorosa com o escândalo de Watergate e na Inglaterra Margareth Tatcher (✩1925/✟2013) se tornou a primeira mulher a assumir o posto de Primeira Ministra Britânica na história. Já no mundo da música bandas como Deep Purple, Black Sabbath, Led Zepellin, Kiss e AC/DC levavam o rock ao topo das paradas e no Brasil Ditadura, música de protesto e censura se cruzavam em um momento complexo da nossa história. 
E foi em meio a toda essa turbulência que surgiu a Disco Music, estilo que trazia arranjos grandiosos, um pegada funk e muito estilo, principalmente nos figurinos. O estilo é conhecido por ser o primeiro abraçado por casas de dança, denominadas "discotecas" e posteriormente apenas clubes. As principais influências musicais do ritmo disco incluem o funk, a música latina, psicodélica e o soul music

Arranjos de música clássica como acompanhamento são frequentes no estilo, criando um som cheio de colcheias e fusas mas ao mesmo tempo muito repetitivo. A introdução de arranjos orquestrais é uma herança do som da Motown. As linhas de baixo elétrico vindo do funk, e os cantores geralmente preferiam cantar em falsete. 

Na maioria das faixas de disco, cordas, metais, pianos elétricos e guitarras criam um som de fundo luxuriante. Para aumentar a força do movimento dois eventos importantes aconteceram naquele período. Um deles foi a abertura da discoteca Studio 54 em Nova York frequentada por artistas de cinema, da música, das artes plásticas, da moda, sem falar nos príncipes e princesas que se renderam aos encantos da casa. 
O Brasil, por sua vez, não ficava atrás nesta história, por aqui Lady Zu, Frenéticas e a novela Dancin' Days (de Gilberto Braga, Rede Globo, 20h, 1978) ajudavam a Disco Music a conquistar as rádios, TV's e pistas nacionais, com o mesmo padrão de qualidade musical. Ah, e é importante lembrar, os figurino: saltos plataforma, meias de lurex, batas largas, calças boca de sino, decotes generosos, cabelo armados e maquiagens robustas que destacavam os olhos e as bocas das moças da época.

Disco Queen


Donna Summer se tornaria a primeira artista de disco popular, recebendo o título de "Rainha do Disco", e também desempenhou um papel pioneiro no som da eletrônica, que mais tarde tornou-se uma parte da disco. Embora os artistas tenham acumulado a maior parte da atenção pública, os produtores por trás das cenas tiveram um papel importante na música disco, já que muitas vezes escreviam canções e criavam sons inovadores.

O filme "Saturday Night Fever" ("Os Embalos de Sábado à Noite", de John Badham, EUA, 1977) contribuiu para o aumento da popularidade da disco music. Em 1975 foi o momento em que a disco music realmente decolou, com sucessos como "The Hustle", de Van McCoy (✩1940/✟1979), e o primeiro sucesso de Donna Summer, "Love To Love You Baby" (gravado na Alemanha) atingindo os primeiros lugares. 

Os primeiros grandes sucessos da disco music aconteceram, com KC & the Sunshine Band ("Shake Your Booty" e "That's The Way (I Like It)"). Neste mesmo ano, houve o lançamento do primeiro "disco mix" (música remixada por um Disc-Jóquei - DJ), com a música de Gloria Gaynor "Never Can Say Goodbye", um cover do sucesso dos Jackson 5

A popularidade do estilo chegou ao auge com a chamada Era Disco, entre 1977 e 1979, em parte devido ao filme de 1977 "Saturday Night Fever", com o ator John Travolta. A trilha sonora desse longa foi um sucesso à parte e é justamente sobre uma das faixas que trata mais um capítulo da série especial de artigos Canções Eternas Canções. 

Bee Gees 


Certamente ao ler a relação que eu citei na introdução do texto deste artigo, você pode ter pensado: "Uai, como ele pode deixado de se lembrar dos Bee Gees?", mas eu não citei o famoso trio inglês formado pelos irmãos Barry (centro), Robin (direita, ✩1949/✟2012) e Maurice (esquerda, 1949/2003) Gibb, mas fiz isso propositalmente. Os irmãos Gibb começaram cantando juntos em 1958. Robin e Maurice eram gêmeos e Barry o mais velho. Tinha outro irmão mais novo, o Andy, mas ele fez carreira solo. 
Os Brothers Gibb, BGs, Bee Gees, fizeram hits nas décadas de 1960, 1970, 1980 e até 1990. A banda Bee Gees teve seu início ainda na década de 1960, com uma formação (ao invés de apenas três, eles eram cinco integrantes) e estilo completamente diferente do que viria a adotar na década seguinte. Dessa época, os Bee Gees registraram hits como a balada "I Started a Joke" (1968) e ainda como um quinteto, em 1971 foi a vez de outra balada memorável: "How Can You Mend a Broken Heart". 

Mas, depois de muitas brigas, a banda se fixou como trio e após uma quase falência, ressurgiu, tendo seu auge em 1976, justamente quando foi convidado para participar da trilha sonora do clássico filme, que mesclou drama e musical, "Saturday Night Fever". Com o ainda jovem e promissor galã John Travolta como o protagonista Toni Manero, o filme que tinha como principal cenário uma colorida discoteca, música, cultura e estilos que estavam bombando na época, foi um verdadeiro sucesso de público e crítica. 

Dentre as músicas dançantes do Bee Gees que compunham a trilha sonora do filme ("Stayin' Alive" e "More Than a Woman"), uma canção romântica que embalava as cenas de amor do casal protagonista foi um dos maiores destaques tanto no disco quanto nas paradas de sucesso mundo afora. Falo de... 

"How Deep Is Your Love" 

Letra e Tradução


I know your eyes in the morning sun 
Eu conheço seus olhos no sol da manhã 
I feel you touch me in the pouring rain 
Eu sinto que você me toca na chuva 
And the moment that you wander far from me 
E no momento em que você se afasta de mim 
I want to feel you in my arms again 
Eu quero sentir você em meus braços novamente 
And you come to me on a summer breeze 
E você vem até mim numa brisa de verão 
Keep me warm in your love, then you softly leave 
Mantenha-me aquecido no seu amor, então você sai suavemente 
And it's me you need to show 
E sou eu que você precisa mostrar


How deep is your love, how deep is your love
 
Quão profundo é o seu amor, quão profundo é o seu amor 

How deep is your love? 
Quão profundo é o seu amor? 
I really mean to learn 
Eu realmente quero aprender 
'Cause we're living in a world of fools 
Porque estamos vivendo em um mundo de tolos 
Breaking us down when they all should let us be 
Quebrando-nos quando todos eles deveriam nos deixar 
We belong to you and me 
Nós pertencemos a você e eu

I believe in you 
Eu acredito em você 
You know the door to my very soul 
Você conhece a porta da minha alma 
You're the light in my deepest, darkest hour 
Você é a luz na minha hora mais profunda e mais escura 
You're my savior when I fall 
Você é minha salvação quando eu caio 
And you may not think I care for you 
E você pode não pensar que eu me importo com você 
When you know down inside that I really do 
Quando você sabe que eu realmente sei 
And it's me you need to show 
E sou eu que você precisa mostrar 
 
How deep is your love, how deep is your love 
Quão profundo é o seu amor, quão profundo é o seu amor  
How deep… 
Quão profundo...

A história da música 


A música que é um clássico das músicas românticas, foi lançada em 1977 e já embalou muitos primeiros beijos na boca, muitas valsas de 15 anos, muitas primeiras danças de casamento, e namoricos ao longo desses 40 anos. A música "How Deep Is Your Love?" faz parte da trilha sonora do filme "Saturday Night Fever". Tanto o filme como toda sua trilha sonora, que possui 4 músicas dos Bee Gees, foram sucesso absoluto no mundo todo. Inclusive, esse filme é considerado um dos grandes marcos dos anos 70. E a música foi considerada pela revista Billboard a música de número 375 na sua lista das "500 melhores músicas de todos os tempos". 

Romance açucarado 


Mas, porque essa música virou um clássico - tendo, inclusive, recebido várias regravações, como da boyband Take That e do trio feminino En Vogue, citando apenas dois covers - ? Por que ela é maravilhosa. Simples assim. É daquelas canções que você ouve, ouve, volta a ouvir e sempre que possível, ouve novamente e nunca deixa de se emocionar. 

Como vimos na tradução, a música narra um daqueles romances à moda antiga, bem açucarado, coisa que quase não se vê nos dias atuais quando os relacionamentos andam tão efêmeros, abstratos. É uma música românica, daquelas que o pessoal dançava na parte música lenta das festas nos anos 1970/80 e aproveitava para chegar mais perto da paquera. 

Ele começa dizendo 
"...conheço (ou reconheço) seus olhos no sol da manhã, sinto seu toque na chuva e no momento que você se afasta de mim quero tê-la em meus braços outra vez...". 
Chega mais que vai esquentar. Aí ela vem numa brisa de verão, aquece e depois vai embora suavemente. E acho que porque ela as vezes se afasta e dá amor mas vai embora, ele quer que ela mostre o quanto profundo é o amor dela. 

Estou começando achar que ele está inseguro. 
"...Então diz aí, quanto profundo é esse amor que você sente? Eu preciso muito saber..." 
Calma amigo, relaxa e aproveita a melodia. E temos uma filosofada sobre o mundo de tolos que querem destruí-los mas que deveriam deixá-los em paz. Ciúmes detected. 
"...Afinal, nós pertencemos um ao outro..."
E ela pode dizer a profundidade do amor que ele acredita. Ainda bem. E faz essa declaração 
"...você sabe onde fica a porta para minha alma, você é a luz no momento que estou mais deprimido, você me salva quando caio..." 
Que responsabilidade. (Adoro a combinação da melodia com as frases "You're the light in my deepest darkest hour. You're my savior when I fall"). E ele garante que ela sabe que ele se importa apesar dela achar que não. 

Conclusão 


Claro que ele se importa e ainda quer mensurar a profundidade do amor mais uma vez no refrão. Mas vamos deixar os tolos de lado e focar no eu e você que é o que interessa. Vamos ligar a luz negra (que é roxa), escolher o par e dançar de rosto colado. Por toda essa construção tão poética e profunda na letra e com uma melodia tão doce que é capaz de elevar às alturas o índice glicêmico de diabéticos como eu é que essa canção é eterna e vai receber o meu seleto carimbo de 
A Deus, toda glória. 
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