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sábado, 16 de dezembro de 2023

PESTES, TERREMOTOS, GUERRAS... SERÃO SÓ ESTES OS SINAIS DE QUE ESTÁ PRÓXIMA A VOLTA DE JESUS?

"Pois, dada a ordem, com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que estivermos vivos, seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares. E assim estaremos com o Senhor para sempre" (1 Tessalonicenses 4:16-17).
Não tenho como começar este artigo especial de outra forma, senão reiterando que, a Escatologia, não está dentre os assuntos teológicos aos quais tenho muito conhecimento.

Assumo que o meu nível de conhecimento sobre este tema permeado de polêmicas e interpretações um tanto quanto complexas — muitas delas de um assustador ilusionismo espiritual-religioso, cuja verossimilidade é inexistente — está num nível que não trancende o básico (o que para mim é mais que o suficiente, diga-se de passagem).

Contudo, o fato de Escatologia não ser um tema que desperte o meu interesse, não quer dizer que irei omitir-me em pesquisa-lo para atendimento ao interesse de muitos dos meus seguidores, por quem nutro muito respeito e gratidão pelo privilégio de tê-los como leitores aqui do meu blogue. E tem mais, ao pesquisar sobre o tema, acabo aumentando o nível do meu conhecimento pessoal, já que, o aprendizado é algo que podemos ter sem absolutamente nenhuma moderação.

Por este motivo, resolvi trazer novamente este assunto à pauta do Conex@o Geral, levando-se em conta sua relevância mediante o cenário mundial no qual estamos vivenciando atualmente. Porém, ao contrário do que fazem muitos, não me aterei aos nada faceis eventos escatológicos descritos no um tanto quanto "incompreensível" livro do Apocalipse e sim ao discurso escatológico proclamado com Quem tem de fato total propriedade e autoridade: o próprio Senhor Jesus Cristo!

"...E então virá o fim!" (Mateus 24:14c)


No livro de Mateus, capítulo 24, versículos 5 a 8, Jesus nos dá algumas pistas importantes para discernir a abordagem do fim dos tempos. Um aumento de falsos messias, um aumento de guerras e um aumento de fomes, pragas e desastres naturais — estes são sinais dos tempos do fim. Neste trecho, porém, recebemos um aviso: 

não devemos ser enganados, porque esses eventos são apenas o começo das dores do parto; o fim ainda está por vir.

Dois mil anos atrás, os seguidores do Senhor perguntaram a Jesus: 
"Que sinal haverá da Tua vinda e do fim do mundo?" (24:3). 
O Senhor Jesus respondeu: 
"E ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; olhai não vos perturbeis; porque forçoso é que assim aconteça; mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino; e haverá fomes e terremotos em vários lugares. Mas todas essas coisas são o princípio das dores" (24:6-8 — grifos acrescentados). 
Hoje, desastres estão ocorrendo cada vez mais no mundo inteiro. Terremotos, epidemias, fome, guerras e enchentes ocorrem uns após os outros. No final de 2019, um novo tipo de coronavírus apareceu em Wuhan, na China. Sua taxa de transmissão foi alarmante; num período de apenas poucos meses, casos apareceram no país inteiro, e a China foi imediatamente lançada no caos. Muitas províncias, municipalidades e aldeias foram colocadas em quarentena uma após a outra enquanto o número de mortos continuava a crescer. O vírus se espalhou também para mais de vinte outros países ao redor do mundo. 

Além disso, entre setembro de 2019 e janeiro de 2020, incêndios na Austrália destruíram mais de 5.900 prédios e mataram mais de um bilhão de animais. Em janeiro de 2020, o mesmo continente foi atingido por uma chuva torrencial que ocorre apenas uma vez a cada século, causando enchentes que mataram muitas criaturas de água fresca. 

Naquele mesmo mês, enchentes na Indonésia deixaram dezenas de milhares de pessoas desabrigadas. Houve também a erupção de um vulcão nas Filipinas, a pior infestação de gafanhotos em 25 anos na África, um terremoto de magnitude 6,4 em Xinjiang… 

E a lista continua. 


As profecias bíblicas da vinda do Senhor estão se cumprindo. É plausível que o Senhor, de fato está "anunciando" sua volta — por que, então, ainda não nos preparamos para acolher Sua chegada? Não seremos lançados na grande tribulação se isso continuar? E o que, exatamente, devemos fazer para acolher a vinda do Senhor?

Quando as pessoas falam dos sinais do fim dos tempos, geralmente se trata de um entre dois aspectos: 
  • ou, primeiro, citam sinais concretos para os quais deveríamos atentar por indicarem que o retorno de Cristo está próximo, 
  • ou, segundo, descrevem determinadas condições do nosso mundo atual que correspondem àquelas mencionadas na profecia bíblica. 
Logicamente, essas condições são necessárias para que os eventos decisivos da futura tribulação de sete anos (também conhecida como Dia do Senhor) possam ocorrer.

De fato, esta passagem bíblica é a mais essencial já que expõe em detalhes aquilo a que deveríamos dar atenção, durante o célebre discurso de Jesus no Monte das Oliveiras (Mt 2425; Marcos 13; Lucas 21). Com esse ensino detalhado, Jesus responde às perguntas concretas que seus discípulos formularam a respeito do fim. 

Fora o livro de Apocalipse, o discurso do Monte das Oliveiras é a mais longa passagem profética no Novo Testamento sobre os tempos do fim. É também o segundo maior discurso ininterrupto de Jesus na Escritura Sagrada (o mais longo é o Sermão do Monte). 

O que importa registrar aqui é que Jesus não censurou seus discípulos por perguntarem por sinais que anunciassem a proximidade do fim. Pelo contrário, ele forneceu um extenso ensino, com muitos detalhes.

Embora além de Deus Pai ninguém conheça o dia ou a hora do retorno de Cristo (Mt 24:36), lemos em Hebreus 10:25 que os cristãos podem ver 
"...que o Dia se aproxima". 
Esse "Dia" é o Dia do Senhor, ou período de tribulação. Nesses sete anos, Deus trará seus juízos sobre a terra. Também somos informados de que o mundo descrente será atingido de forma totalmente inesperada — ao contrário dos cristãos — quando o Senhor vier "como ladrão' (1 Ts 5:2,4).

Devemos também manter em mente que o arrebatamento e o retorno de Cristo são dois eventos diferentes. O arrebatamento ocorrerá antes do início do período de tribulação, enquanto o retorno de Cristo à terra ocorrerá no fim dele. 

Existe uma analogia útil muitas vezes citada enquanto esperamos os sinais do retorno do Senhor. Quando aparecem as primeiras decorações natalinas na cidade, mas o Natal (25 de dezembro) ainda não chegou, sabemos que esse dia está próximo. Algo semelhante ocorre com os sinais que precedem a tão temida tribulação: sabemos que o arrebatamento da igreja está cada vez mais próximo.

Entendendo os 6 principais sinais da eminente e derradeira Volta de Cristo


O modo mais simples de conseguir uma visão dos sinais é distribuí-los em diversas categorias para tratar deles. Dentro dessas categorias, encontram-se diferentes sinais e condições que importa observar ao esperarmos pelo retorno do Senhor. Eles mostram o grau de proximidade do seu retorno. Agora, listarei 6 sinais inquestionáveis e biblicamente comprovados que indicam o grande Dia da Volta de Jesus e/ou o Final dos Tempos.

  • O supersinal: o renascimento de Israel como nação

Muitos especialistas em profecia consideram o renascimento de Israel como um "supersinal". Essencialmente, existem dois motivos para isso. Primeiramente, todos os outros sinais dos tempos finais dependem dele. Antes da fundação do Estado de Israel, nenhum outro sinal do fim poderia ter-se cumprido. 

Em segundo lugar, os especialistas chamam o renascimento de Israel de supersinal por causa das suas enormes dimensões. Estatisticamente, era impossível prever esse sinal com todos os seus detalhes e premissas, para então observar em tempo real cada detalhe se cumprindo, exatamente como ocorreu em nossos dias.

A refundação da nação de Israel ocorreu em 14 de maio de 1948. Com exceção de Jonas, todos os profetas veterotestamentários previram que Israel voltaria a ser uma nação e que o povo judeu retornaria à sua antiga pátria vindo de todas as partes do mundo.

O renascimento de Israel é o principal aspecto desse supersinal, mas há muitos outros sinais do fim dos tempos ligados a ele. A Escritura Sagrada contém várias profecias sobre eventos que ocorreram antes ou depois do renascimento de Israel (a partir de fins do século XIX).

  • Sinal geopolítico

Adicionalmente ao renascimento da nação de Israel, a Bíblia também prevê várias outras circunstâncias geopolíticas. Em Ezequiel 38, por exemplo, lemos de um ataque a Israel que ocorreria nos tempos finais após o renascimento da nação. Trata-se aqui de uma das profecias bíblicas mais ricas em detalhes. Ela menciona uma coalizão escatológica de países que incluirão a Rússia, a Turquia e o Irã. Esses países se unem numa aliança militar contra Israel.

A Rússia lidera essas forças de combate reunidas que atacarão Israel a partir dos montes ao norte (ou seja, da Síria, se bem que a própria Síria não desempenhará nenhum grande papel no ataque). Seu objetivo é saquear Israel. Contra esse ataque escatológico (que Deus derrubará de modo rápido e sobrenatural), a Arábia Saudita (38:13 — Sabá e Dedã), bem como 
"Társis, e todos os seus governadores" 
protestarão. 

Muitos especialistas em profecias pensam que Társis se refira à Inglaterra atual (ou possivelmente a Espanha), e que os governadores seriam países que emergiram do Império Britânico — inclusive os EUA. Se for assim, essa profecia parece deixar claro que os EUA não terão condições de prestar apoio militar a Israel.

O palco para esse cenário está plenamente montado. A Primavera Árabe e a guerra civil síria (desde 2011) motivaram a Rússia, o Irã e a Turquia a preencher um vazio militar na Síria. Disso resultou uma parceria oficial entre essas três nações — citadas na profecia de Ezequiel 38 junto com outras nações secundárias, como a Líbia e o Sudão.

Existem ainda muitos outros sinais escatológicos geopolíticos, inclusive os esforços políticos em favor de um governo mundial (as Nações Unidas e outras organizações globalizantes), a fundação de um Império Romano restabelecido (a União Europeia) e o avanço de países do Extremo Oriente para a condição de superpotências (como a China). Todos esses desdobramentos têm ligação com profecias escatológicas concretas e já foram previstos há milhares de anos.

  • Sinal da natureza

Conforme já visto, no seu discurso do Monte das Oliveiras, Jesus mencionou diversos sinais da natureza que (tal como dores de parto) aumentarão em frequência e intensidade à medida que nos aproximarmos dos tempos do fim. 

Pare um pouco e lembre-se dos numerosos fenômenos incomuns de intemperismo e terremotos que ocorreram nos últimos dez a quinze anos. Parece que, com cada nova catástrofe, ouviremos cada vez mais frequentemente falar de conceitos como "inéditos", "únicos" ou "eventos do século".

Haiti, Japão, Indonésia, Chile, Paquistão. Esta é apenas uma seleção de lugares em que ocorreram catástrofes devastadoras no passado recente. O mundo passou a se dar conta do poder destruidor de terremotos que desencadearam tsunamis e custaram várias centenas de milhares de vidas humanas. Alguns desses terríveis eventos foram até filmados. 

Em 2004, 230 000 a 280 000 pessoas perderam a vida num terremoto de grandeza 9,3 no Oceano Índico e o subsequente tsunami. Foi o mais longo e terceiro mais potente terremoto jamais registrado.

Fenômenos extremos de intemperismo e atividades sísmicas são o resultado natural de um mundo caído, suspirando por redenção (Romanos 8:22,23). E o Senhor sabia de antemão que, enquanto a terra se desfizesse como roupa, as dores de parto e a instabilidade aumentariam sensivelmente, encaminhando-se para o fim predeterminado.

  • Sinal espiritual

Existem sinais espirituais positivos e negativos requerendo nossa atenção. Os aspectos positivos incluem que, conforme a profecia bíblica, podemos contar com que mais judeus recebam Jesus como seu Messias (Mt 23:39; Rm 11:26; Apocalipse 7:4) e que todas as nações sejam alcançadas com o evangelho (Mt 24:14).

Os sinais negativos também incluem a previsão de que lidaremos com apostasia (um abandono da verdade) na igreja em geral (2 Timóteo 3:1-5), com a disseminação de falsos cristos, de seitas e de fraudes espirituais (Mt 24:24), com perseguição de judeus e cristãos (24:9), a presença de zombadores (2 Pedro 3:3-4) e o aumento do ocultismo (Ap 13:11-14).

Essas tendências espirituais atingirão seu ápice durante a tribulação. Com isso, ambos os lados das condições espirituais se revelarão cada vez mais claramente. O livro de Apocalipse informa que as práticas ocultas e os atos demoníacos serão encontrados no mundo inteiro. Ao mesmo tempo, 144 000 evangelistas judeus proclamarão corajosamente o evangelho por todo o mundo. Muitas pessoas se decidirão a favor de Cristo e lhe entregarão sua vida — e muitas delas morrerão como mártires.

  • Sinal social

A passagem a seguir resume de forma convincente os sinais sociais:
"Mas você precisa saber disto: nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis. Pois os seres humanos serão egoístas, avarentos, orgulhosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, convencidos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus" (2 Tm 3:1-4 — grifo acrescentado).
Lendo essas palavras, somos lembrados das condições atuais em nossa sociedade. Essa profecia de dois mil anos atrás soa como um relato moderno sobre as pessoas no mundo de hoje.

  • Sinal tecnológico

Muitas profecias da Escritura apontam para uma tecnologia altamente desenvolvida, indispensável para viabilizar determinados eventos futuros. Quando os profetas do Antigo Testamento receberam mensagens e visões do Senhor, eles muitas vezes não compreendiam os detalhes das suas profecias. Do ponto de vista tecnológico, o cumprimento de muitas dessas profecias não era possível na ocasião.

Armas nucleares, transmissão por satélite e internet, gigantescos arquivos de dados, manipulações de DNA, inteligência artificial, sistemas de monitoramento, transumanismo e muitas outras tecnologias atuais e emergentes são descritas ou necessárias na profecia bíblica para viabilizar os eventos escatológicos. Hoje já existem todas as tecnologias necessárias para o cumprimento da profecia escatológica.

Convergência


Uma outra analogia frequentemente aplicada e que esclarece o quanto os tempos finais já avançaram é aquela de uma peça teatral pouco antes do seu início. Observamos o recinto do teatro e vemos as pessoas tomando seus lugares e como a casa vai se lotando pouco a pouco. 

A cortina do palco ainda está fechada, mas ouvem-se pessoas andando de um lado para outro por trás. Percebe-se a atividade por trás da cortina e imagina-se como as peças do cenário estão sendo posicionadas. Enquanto isso, espera-se que as luzes se apaguem, a cortina se abra e o espetáculo comece.

O fato de que cada uma das categorias está hoje disponível com os sinais escatológicos deveria despertar nossa atenção. Nunca antes na história houve tal acúmulo de eventos e condições necessários.

Conclusão

Quanto falta?


Todas essas categorias com sinais escatológicos — e especialmente sua coincidência — permitem concluir que provavelmente o retorno do Senhor está muito próximo. Conforme já mencionamos, a Escritura Sagrada diz bem claramente que ninguém sabe o dia ou a hora (Mt 24:36). 
Os inúmeros fiascos das mais variadas seitas no decorrer dos tempos, têm nos mostrado que esse negócio de ficar marcando datas para este Grande e Derradeiro Evento, é de uma estupidez espacial (e o mais triste de tudo é a constatação do sem número de gente que ainda insiste em acreditar nessas fanfarronices religiosas).
Se, porém, examinarmos todos esses sinais, isso nos mostra que seu retorno se aproxima cada vez mais (Mt 24:33; Lc 21:28; Hb 10:25).

Com esses sinais em mente, podemos ser sábios e discernidores em relação à expectativa dos tempos do fim. Não devemos, no entanto, interpretar nenhum desses eventos isolados como uma clara indicação da chegada iminente dos tempos do fim.

Deus nos deu informações suficientes para que possamos estar preparados, e é isso que somos chamados a fazer enquanto nossos corações clamam: 
"Vem, Senhor Jesus" (Ap 22:20). 
Devemos estar vigilantes e prontos, sabendo que ninguém sabe o dia ou a hora da volta de Cristo (Mt 24:36), mas mantendo nossos olhos fixos em Jesus, o autor e consumador de nossa fé (Hb 12:2). Como cristãos, devemos estar sempre prontos para dar razão da esperança que temos (1 Pd 3:15) e viver em santidade e retidão, sabendo que um dia prestaremos contas a Deus (2 Co 5:10).
Por fim, quando o assunto é a Volta de Jesus, eu não perco mesmo meu tempo com imbróglios teológicos sobre a Escatologia. Para mim, o que diz a Bíblia, do jeito que lá está é mais que o suficiente para eu crer e esperar não com medo, mas com segurança e muita expectativa, o dia que O verei vindo em grande glória (Atos 1:9-11; Ap 19:1-16).
[Fonte: Revista A Chamada, original por Jeff Kinley — mestre em teologia e atua como escritor independente. Também é apresentador dos podcasts "Vintage Truth" e "Prophecy Pros." e Todd Hampson — autor, ilustrador e produtor de animações. Ele também é o fundador da Timbuktoons, uma premiada companhia de animação cristã, acessado em 16/12/2023; Gospel Prime]

Ao Deus Todo-Poderoso e Perfeito Criador, toda glória.
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E nem 1% religioso.

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