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domingo, 7 de maio de 2023

PAPO RETO — O CRISTÃO E O VÍCIO EM PORNOGRAFIA


"Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra, não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus; e que, nesta matéria, ninguém ofenda nem defraude a seu irmão; porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador, porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação. Dessarte, quem rejeita estas coisas não rejeita o homem, e sim a Deus, que também vos dá o seu Espírito Santo" (1 Tessalonicenses 4:3-8 — grifos meus).
Pornografia. Não seja um "pornôgrafomano" anônimo — O falar sobre o problema torna possível dizer NÃO e evitar o primeiro clique.
A triste verdade é que existem milhares e milhares de pessoas acorrentadas pelas cadeias da pornografia, zoofilia, sadomasoquismo, sexo bizarro e todo tipo de deturpação do sexo criado por Deus.

Aqui, em mais um capítulo da minha série especial de artigos "Papo Reto", quero usar uma palavra para definir quem é dependente de pornografia, "pornôgrafomano". Se tal palavra já existe eu não sei, o que sei é que existe muitas pessoas cativas pela pornografia.

Guardadas as devidas proporções, parto do principio que, assim como um toxicômano é um indivíduo dado ao vicio, ao uso de entorpecentes, um "pornôgrafomano" é alguém viciado em pornografia.

São os "pornôgrafomanos anônimos", pessoas acima de quaisquer suspeitas, são anônimas pelo fato de que quando estão a sós dão vazão ao vicio, e depois caem em profundo sentimento de culpa.

Muitos são pastores, padres, leigos, religiosos, advogados, médicos, professores, homens, mulheres, solteiros e casados, idosos, crianças, adolescentes e jovens. A Igreja parece não saber lidar com isso e faz de conta que o problema não existe.

E assim muitos clérigos e leigos seguem cativos, mantendo uma vida oculta, carregada de culpas, máscaras, escapadas, altas madrugadas, infidelidade online que mais cedo ou mais tarde se concretiza na vida real.

O que diz a Psicanálise

Freud explica?


A psicanálise e a psicologia não reconhecem oficialmente a existência do vício em pornografia, mas muitas pessoas dizem sofrer disso. É real? Se você pesquisar no Google por "vício em pornografia", será apresentado a centenas de artigos aparentemente respeitáveis sobre como lidar com o problema.

Publicados em sites como MedScape, Medical News Today e Healthline, eles explicam o problema, aconselham como obter ajuda e asseguram que você não está sozinho.

Além disso, há muitos sites voltados exclusivamente a apoiar pessoas aflitas com esse chamado vício, como NoFap e Your Brain on Porn.
É notável que, de acordo com todos os manuais de classificação psicológica, uma pessoa não pode ser clinicamente viciada em pornografia.
Nem o vício sexual nem o vício pornográfico fazem parte do DSM, um sistema de classificação para distúrbios mentais da Associação Psiquiátrica Americana, ou do CDI, um sistema similar para doenças de todos os tipos, mantido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Mas, se você mesmo já experimentou isso ou viu isso ocorrer com seu parceiro, você sabe. O consumo de pornografia pode sair de controle, ao ponto de prejudicar seu relacionamento.

Embora possa ser difícil dizer que uma pessoa pode ser "viciada" em pornografia da forma como uma pessoa pode ser viciada em heroína, se ela estiver vendo pornografia 18 horas por dia, ou com frequência suficiente para não passar mais tempo com seu parceiro, provavelmente há algum tipo de problema psicológico acontecendo que deve ser abordado — independentemente de como você queira definir isso.

Sim, Freud explica!


A sexualidade, segundo [Sigmund] Freud (✩1886/✞1939), não é algo que se inicia na puberdade, mas bem antes dela, na mais tenra infância, quando estamos iniciando as nossas vidas e o primeiro movimento que aprendemos é o de sucção do leite materno. Portanto, a sexualidade não é somente a relação sexual e o gozo. A sexualidade está na nossa forma de nos relacionarmos com o mundo e com nós mesmos.

O desenvolvimento sexual, para a psicanálise, possui alguns estágios, como a fase oral, anal, fálica, latência e genital. Então, é um conjunto de momentos e experiências do corpo e da mente, que conduzem ao desenvolvimento sexual e contribuem para a compreensão dos desejos, dos fetiches e das intenções sexuais.

A obra de Freud, "Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade", foi e é muito importante para o debate sobre o sexo por mais que ela tenha sido lançada há mais de um século e por mais que muito já se tenha compreendido, o que Freud inaugurou quebrou paradigmas, criou novos e nos permitiu nos entendermos sexualmente.

A pornografia e a sexualidade


E onde está a relação entre pornografia e a nossa sexualidade? Ela se inicia no poder das imagens sobre o nosso imaginário. As imagens que assistimos, vemos, desejamos, queremos e não queremos. 

Todas elas habitam a nossa imaginação e exercem influência sobre nós. Isto ocorre desde a infância, ou você já teve um sonho tão original que não tem relação com nada que viu antes em filmes, livros ou te contaram antes de dormir?

Logo, as imagens exercem poder sobre nós e nos ensinam o que reproduzir no mundo real. E não seria diferente com a nossa sexualidade. A pornografia nos ensina o que é interessante e o que não é interessante, desde os corpos esculturais, até o gozo volumoso, com gemidos além do comum.

A pornografia nos seduz e ilude, ela vai te dizer, enquanto você a assiste e depois, que tal corpo não é qualificado para gozar junto ao seu. Ela engana e diz 
"goze comigo, afinal, eu sou o momento de sexo perfeito, eu sou a imagem perfeita que habita a sua imaginação."
Então, perceba que há dois elementos importantes sobre a pornografia, primeiro que geralmente é tabu falar dela abertamente, por mais que quase todos os adultos já tenham assistido ou se deparado, ainda que eventualmente, com ela. Então, há uma questão social de não debate sobre a pornografia, por mais que ele seja necessário.

E segundo, o totem em que a pornografia foi erguida, pois ela é o símbolo do encontro da sexualidade, ela é a busca da satisfação, como um local em que as pessoas se destinam para se encontrarem com o prazer sexual.

A dependência e o crescimento do mercado pornográfico 


O mercado pornográfico com o advento da internet leva o produto ao quarto do dependente, basta um clique, o primeiro clique, o qual é seguido por outro, outro, outro, e assim vai, horas, tardes, madrugadas... Basta estar só, longe do olhar dos pais, do cônjuge, ou ao lado de um cúmplice.

A pornografia reina na grande rede, está ao acesso de quem busca, de quem deseja, de quem quer mais um clique que lhe proporcione prazer vendo o prazer de outros. Prazer que já não permanece prazer, pois virou dependência, doença, mania patológica por parte de quem consome e fonte de lucro por parte de quem prática o sexo para ser exposto, vendido, consumido.

Tem para todos os gostos e taras, a vitrine pornográfica é sortida, nela está disponível de tudo, para saciar ou cativar a todas taras, desde, sexo convencional, homossexualidades, pedófila (esta, na chamada Deep web — nome dado para uma zona da internet que não pode ser detectada facilmente pelos tradicionais motores de busca, garantindo privacidade e anonimato para os seus navegantes), zoofilia, riparofilia, necrofilia, gerontofilia e todas as parafilias imagináveis ou inimagináveis.

Alguns ainda lutam contra o desejo, outros já não lutam mais. Até mesmo entre casais cristãos a pornografia penetrou, ocorre que, quando não os dois, as vezes um dos cônjuges já não consegue se relacionar sexualmente sem antes se estimular com vídeos e fotos pornográficas. Atualmente com a onda gospel, onde tudo vira gospel, principalmente se der lucro, surgiu também a pornografia gospel.

O cristão e a pornografia


Ao refletir sobre a pornografia e a forma como ela tem afetado os cristãos, uma pergunta me veio à mente: o que leva um cristão a consumir pornografia? De imediato fui ao Google e fiz uma pesquisa sobre os motivos que levam a esse comportamento, porém para meu espanto não encontrei uma pesquisa sequer que tivesse essa preocupação. 
Para se ter uma ideia da dimensão do problema, dados apontam que nos Estados Unidos mais de 60% dos cristãos casados assumem que veem pornografia.
Então resolvi aprofundar nessa reflexão mais um pouco e de maneira não exaustiva levantar alguns motivos que podem conduzir cristãos a essa prática. Esse assunto é bastante amplo e nem de longe esgotarei as possibilidades. Quero trazer à tona aspectos espirituais que contribuem para esse tipo de comportamento.

Meu pedido a você que lê esse texto é que não o leia de forma mecânica, mas que invista tempo em autoavaliação! Reflita sobre cada ponto colocado e qual o seu real estado nessas áreas. Faça desse texto uma oportunidade sincera de reflexão e de mudança. 

Se você não sofre com esse problema, graças a Deus por isso! Espero que esse texto sirva para aumentar o seu conhecimento e lhe ajude não a acusar, mas a aconselhar aqueles que estão lutando contra essa prática. 

Obviamente não estou falando que essa luta é simples e muito menos fácil, mas sim que é possível vencê-la a partir de ajustes em sua vida espiritual.

A santidade como objetivo do cristão


O cristão tem como um dos seus objetivos de vida o de viver em santidade e sabemos que essa realidade se dá através de um processo que ocorre ao longo de nossas vidas. Em Hebreus 12:14 
"Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor"
temos claramente que a santificação, ou seja, o processo pelo qual passamos visando alcançar a santidade, é indispensável para que possamos ver o nosso Senhor Jesus Cristo. 

Definitivamente consumir pornografia não está na lista de atributos de um cristão que vive em santidade e podemos ver isso em 1 João 2:6 
"...aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou". 
Jesus Cristo nunca pecou, e consequentemente nunca se contaminou com pecados de natureza sexual, portanto é necessário que andemos assim como Ele andou!

Mas o que fazer? Como deve um cristão agir ao encontrar-se enlaçado pela pornografia?


Antes de mais nada, devemos buscar orientação na Palavra, oração, aconselhamento. Sobretudo tomando posse do que a Bíblia nos diz. E ela nos assegura no Evangelho de Cristo: 
"...se pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (João 8:36). 
Sabendo que somos livres, entendemos que podemos escolher, e escolher é poder dizer, sim ou não. Liberdade aponta para responsabilidade e Paulo em Romanos 6:10-13 nos chama a ela deixando bem claro que na luta contra o pecado devemos fazer a nossa parte: 
"Porque morrendo, ele morreu para o pecado uma vez por todas; mas vivendo, vive para Deus. Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus. Portanto, não permitam que o pecado continue dominando os seus corpos mortais, fazendo que vocês obedeçam aos seus desejos. 
Não ofereçam os membros dos seus corpos ao pecado, como instrumentos de injustiça; antes ofereçam-se a Deus como quem voltou da morte para a vida; e ofereçam os membros dos seus corpos a ele, como instrumentos de justiça" (grifos meus).
A orientação bíblica é para fugir do perigo, não brincar com aquilo que nos atrai, que oferece prazer, mas produz escravidão, conforme a parte A do versículo 16 do mesmo capítulo:
"Não sabem que, quando vocês se oferecem a alguém para lhe obedecer como escravos, tornam-se escravos daquele a quem obedecem". 
Tudo que oferece prazer, mas após si traz culpa, dependência, vazio, não é prazer, mas sim uma propaganda enganosa oferecendo uma falsa felicidade.

Como evidenciado acima, o processo de santificação nos leva a lutar contra as nossas fraquezas com todas as nossas forças e com o auxílio sempre presente do Espírito Santo. 

Amor ao invés de desejo lascivo


Apenas para resgatar as palavras de Jesus em Marcos 12:30,31: 
"Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. O segundo é: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo.' Não há outro mandamento maior do que estes".
Inicialmente pode parecer que amor ao próximo e pornografia não estejam relacionados, mas se analisarmos com um pouco mais de cuidado veremos que existem diversos impactos ao nosso próximo. 

Veremos agora apenas dois desses impactos: Falta amor para com todos os envolvidos na realização de conteúdos pornográficos, mesmo que para eles esse não seja um aspecto moral considerado. 

O cristão que consome pornografia é um cúmplice e ao mesmo tempo um incentivador do conteúdo produzido. Nós sabemos que esse tipo de conteúdo não agrada a Deus e, portanto, existe um incentivo para que pessoas cometam mais pecados simplesmente para satisfazer os seus desejos pecaminosos. 

Em outras palavras, diversas pessoas precisam pecar para que o material esteja disponível para consumo. Agora ficou claro a falta de amor?

Caso você esteja envolvido com outra pessoa (namoro, noivado ou casamento) o consumo de pornografia caracteriza traição (Mt 5:28). Creio que esse ponto seja autoexplicativo.

Caso você seja solteiro e tenha intenção de se casar, saiba que essa prática não será abandonada simplesmente pelo fato de você possuir um cônjuge com quem possa ter relações sexuais. 

Naturalmente essa prática será levada para dentro do casamento e normalmente o impedirá de ter uma vida sexual saudável com seu cônjuge, ou seja, você não estará amando devidamente o seu cônjuge. Isso sem contar o padrão de beleza e expectativas sexuais irreais. Resumindo a pornografia é devastadora!

Ocupando-se corretamente


Outro aspecto que acaba sendo negligenciado por aqueles cristãos que consomem pornografia é a mordomia do tempo. Todos nós possuímos a mesma quantidade de horas por dia, mas a diferença está no uso que é feito de cada segundo dado por Deus a cada um. 

A mordomia do tempo, consiste no uso sábio desse recurso tão valioso que nos é dado. Para nos auxiliar nessa questão temos as palavras do apóstolo Paulo em Efésios 5:15,16:
"Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus".
Precisamos então entender o que Paulo quer nos dizer com "remindo o tempo".

Segundo o teólogo Harold K. Moulton o verbo remir (ἐξαγοράζω) significa 
"salvar da perdição ou abuso"
ou seja, não devemos deixar que práticas pecaminosas roubem o nosso tempo. 

Quando um cristão usa o seu tempo consumindo pornografia, ele está deixando de fazer um bom uso de tempo em áreas essenciais da vida (vida espiritual, profissional, eclesiástica, estudos, descanso, lazer, relacionamentos pessoais, entre outros) e o desperdiça em pecado.

Buscando intimidade com Deus para resistir a tentação


O último aspecto que tratarei nesse texto é a vida devocional, mas para isso preciso definir o termo visando evitar uma má interpretação do que está sendo dito. 

O que quero dizer com vida devocional é a prática disciplinada de leitura bíblica, meditação e oração, ou seja, uma vida de intimidade com Deus. Ao deixar de lado a vida devocional, o cristão naturalmente se distancia de Deus, dos valores cristãos e da obediência aos ensinos bíblicos.

Em Filipenses 4:6-9 temos uma exortação muito prática que Paulo faz à igreja em Filipos e normalmente os cristãos que consomem pornografia as negligenciam. Ele os exorta a orarem, a ocuparem a mente com coisas boas e a praticarem todos os valores cristãos que aprenderam. Das exortações apresentadas por Paulo, quero destacar o versículo 8,
"Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento".
A pornografia basicamente é o oposto de tudo o que Paulo orienta os cristãos a fazerem. 

Nada há de verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, boa fama, virtude na imoralidade sexual, prática tantas vezes condenada na Bíblia (1 Ts 4:3; 1 Coríntios 6:18; Gálatas 5:19-21). 

Ao praticar a vida devocional, o cristão naturalmente começará a se aproximar de Deus, a ocupar a sua mente com os pensamentos adequados e praticar os ensinamentos bíblicos.

Próximos passos e esperança


Aqueles que lutam contra o consumo da pornografia devem refletir sobre os aspectos levantados e principalmente devem agir para corrigir os seus erros em cada um desses pontos. 

Tenha certeza que cada um dos envolvidos nas produções desses conteúdos é seu próximo, por isso devem ser alvo do seu amor e não de seus desejos pecaminosos. Administre bem o seu tempo, faça um cronograma, organize as suas atividades, inclua tempo para Deus e você verá a diferença.

Viva remindo o seu tempo! Busque intimidade com Deus, mesmo que comece com pouco tempo e com dificuldades, se esforce, peça auxílio ao Espírito Santo para que a sua vida seja santificada (1 Co 6:11; Hb 12:14; 1 Pedro  1:14-16). Tenha certeza que de que 1 João 1:9 é mais uma das belas verdades bíblicas
"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça."

Conclusão


Quem é dependente de qualquer vício, sejam pornografia, entorpecentes, ou quaisquer outras substancias; situação ou prática, e porventura tenha caído não se deixe vencer pelo desespero, não desista de continuar lutando, recomece a luta, persevere, mire-se na misericórdia e na graça de Deus. 

Pois há esperança para o caído, pois assim diz a Palavra: Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça (1 Jo 1:9). Sim, o perdão existe para o culpado, assim como a graça de Deus existe para quem caiu em desgraça, mas arrependido, confessa e deixa, pois deseja se levantar.

Sim. Em Cristo Jesus temos o perdão para o pecado, e pelo poder do Espírito Santo a graça nos possibilita dizer não, eu sou livre e por hoje não vou mais clicar. Sim, nós podemos, pois Cristo Jesus já nos libertou; agora nos cabe dia a dia, um dia por vez vivermos livres, reconhecendo nossa fraqueza e fugindo sempre da aparência do mal aparentado de prazer.

O pecado é o único inimigo o qual não se vence enfrentando, mas fugindo dele. Enfrentar o pecado é colher o mesmo resultado obtido por alguém que se lança no fogo. O primeiro passo para vencer o pecado é reconhecer que somos sujeitos a queda, saber o que nos atrai e fugirmos. 

Você conhece a parábola do Joãozinho? Não? Então vamos lá, vou partilhá-la contigo. Certa manhã enquanto tomava café, Joãozinho disse para sua mãe. 
- Mãe noite passada eu cai da cama. 
Ao que sua mãe reagindo perguntou: 
- Mas por qual motivo você caiu da cama?
Joãozinho respondeu: 
- Eu deitei muito na beirada, aceitei correr o risco e por isso cai. 
Entendestes a parábola do Joãozinho? Então, não brinque com aquilo que te atrai, não trilhe ou se deite a beira do abismo e assim poderá evitar a queda.

Faça sua parte, não se isole. Não seja um pornôgrafomano anônimo, procure o seu pastor, seu líder, o seu superior. Só a abertura do coração, pode abrir tais algemas. 

Só uma corrente de misericórdia e ajuda mútua pode romper os elos da escravidão. Refletindo sobre o nosso tema e o seu papel chegamos a elementos que a constroem, e como ela nos influencia. Logo, analise: você consome a pornografia ou é ela quem te consome? Pornografia. Evite o primeiro clique.
[Fonte: IPB Pinheiros, por Leonardo Campanha Seminarista e diácono da IPB Pinheiros, graduado em Ciência da Computação pela UFSCar. MBA Executivo pelo Insper; Igreja Metodista, por Rev. José do Carmo da Silva; Uol, por Clare Roth]

Ao Único e Todo-Poderoso Deus, seja toda glória.
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E nem 1% religioso!

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