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domingo, 14 de julho de 2024

O PODER DA RENÚNCIA

“E Jesus disse: ‘se alguém Me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz de cada dia e siga-Me'” (Evangelho segundo a narrativa de Lucas, 9:23).
O convite do mestre Jesus é para segui-Lo, mas todo seguimento exige condições; e para seguir a Jesus não é diferente. Muitos querem segui-Lo e não dão conta, outros começam a segui-Lo, porém, O abandonam, porque os caminhos do mundo parecem mais fáceis e atrativos. Porém, para seguir a Jesus, primeiro, é preciso renunciar a si mesmo.

A palavra “renúncia” parece muito pesada, mas, acima de tudo, ela é abandono, esvaziamento. Nós somos muito “cheios de nós”, “cheios de vontade própria”, “cheios de querer”; e como nós nos “enchemos muito”, nos tornamos incapazes de nos esvaziarmos.
Renunciar é, acima de tudo, esvaziar a alma, a vontade, os pensamentos, os sentimentos e em alguns casos até as emoções para que, assim, possamos nos encher dos sentimentos de Deus e para que eles estejam em nós! Por isso, trabalhemos a renúncia em cada dia de nossa vida, embora, verdade seja dita, não seja uma tarefa fácil.
Renunciemos às pequenas coisas. Renunciemos a essa vontade que temos de aparecer, a essas discussões que travamos em casa, com a família, nas redes sociais; renunciemos a essas vaidades que nos cercam a cada dia; renunciemos a nossa petulância, o nosso orgulho, nossa soberba; renunciemos o ressentimento, o rancor, a mágoa; renunciemos a esse sentimento de vingança que alimentamos dentro de nós; renunciemos a maldade que está na alma. É necessário renunciar para poder avançar e crescer na intimidade, na espiritualidade e na nossa relação com Deus.

Entendendo sobre o significado da renúncia

Renunciar tem significado abandonar, rejeitar, sacrificar.
A regra é clara: segue-O e renuncia a si mesmo quem tem coragem, obedece-O quem tem juízo. Renunciar tem significado abandonar, rejeitar, sacrificar. Abandonar a si mesmo, em propósito. Sacrificar vontades e prazeres em prol de algo maior. Renunciar, é obedecer e seguir com a cruz.

Os cristãos atualmente ouvem muito a respeito da vida de renúncia. Mas o que isto significa exatamente? A vida de renúncia é o ato de devolver a Jesus a vida que Ele lhe concedeu. É abandonar o controle, os direitos, o poder, a direção, tudo o que você faz e diz. É entregar totalmente a vida em Suas mãos, para que Ele a conduza como quiser.

Eu me pergunto: onde os santos dos registros bíblicos conseguiram a autoridade espiritual e o vigor para fazerem tudo o que fizeram? Eles eram um outro tipo de gente, servos de um tipo totalmente diferente daquele que vemos hoje na igreja. Eu simplesmente não consigo me ver relacionado a eles, e ao seu caminhar. Sei que não sou totalmente do tipo deles. E não conheço um único cristão que seja.

O próprio Jesus viveu uma vida de renúncia: 
"Eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, mas a vontade daquele que me enviou" (João 6:38). 
"Eu não procuro a minha própria glória" (8:50). 
Cristo nunca fez algo da própria vontade. Ele nunca deu um passo, nem disse uma palavra, sem ser instruído pelo Pai. 
"Eu nada faço por mim mesmo; mas falo como o Pai me ensinou...porque faço sempre o que lhe agrada" (8:28,29).
A submissão total de Jesus ao Pai é um exemplo de como todos nós deveríamos viver. Você pode dizer: 
"Jesus era Deus na forma humana. Sua vida estava entregue antes mesmo de vir à Terra". 
Mas a vida de renúncia não é imposta a ninguém, incluindo Jesus. Renunciar é uma decisão, não uma imposição!

Cristo pronunciou estas palavras sendo um homem de carne e osso. Afinal, Ele veio ao mundo não para viver como Deus, mas como ser humano. Ele viveu a vida do mesmo modo que nós. E, como nós, tinha vontade própria. Ele optou por entregar esta vontade totalmente ao Pai: 
"Por isso o Pai me ama, porque dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou. Tenho autoridade para a entregar, e também para reavê-la" (João 10:17,18).
Jesus estava nos dizendo: 
"Não se enganem. Este ato de autoentrega está totalmente sob a Minha vontade. Estou optando por dar a Minha vida. E não estou fazendo isto porque alguém Me disse para fazê-lo. Ninguém está tomando a Minha vida de Mim. Meu Pai Me deu o direito e o privilégio de entregá-la. Ele também deu a opção de Eu passar de Mim este cálice e evitar a cruz. Mas escolho fazê-lo, por amor e completa submissão a Ele".
Nosso Pai celeste deu a todos nós este mesmo direito: o privilégio de escolhermos uma vida de renúncia. Ninguém é forçado a abrir mão de sua vida para Deus. Nosso Senhor não nos faz sacrificar nossa vontade, devolvendo-Lhe nossas vidas. Ele nos oferece livremente uma terra prometida, cheia de leite, mel e frutas. Mas podemos optar por não entrar neste lugar de plenitude.

O poder da renúncia


Ao renunciar há total entrega, colocando o Mestre em pódio, em primeiro lugar, no protagonismo. Ao renunciar, você se coloca ao dispor de ouvir a voz e vontade de Deus, colocando assim, os desejos banais em segundo plano. E isso não é ruim, pois assim, compreendemos a dependência de Deus e o amor dEle para conosco, em que somente Ele basta, pois Ele preenche tudo e nos dá tudo, conforme nossa necessidade.

Veja, o próprio Cristo se esvaziou de si mesmo tomando forma humana a nos salvar (Filipenses 2:6-11). Deus renunciou algo importantíssimo para Ele: Seu Filho. A renúncia é salvação. É propósito de vida eterna. E diferente do que se pensa, a renúncia não machuca, mas cura. Cura o orgulho, o egoísmo, a podridão. Quando você renuncia das suas vontades a favor da obra de Deus ou em causa do seu irmão, é ali que você oferece o melhor dízimo, a melhor oferta.

Quando sua vida está direcionada à Deus, focando na vontade de Deus, centralizando Ele, colocando Ele em patamar, buscando Ele, sendo perseverante nEle, confiando nEle e renunciando coisas de sua vida por Ele e para Ele, você entendeu tudo. 

Ele basta. Ele transborda. Ele encoraja. Ele revigora. Ele aponta a direção. E por vezes, Ele vai pedir para você renunciar certas coisas, mas Ele tem uma visão muito mais ampla, Ele sabe o que é bom e ruim para você. Se Ele pede a renúncia dessas coisas é por não te faz falta. Não é teu. Não te faz bem. A renúncia pode estar num relacionamento que te faz parar, numa amizade que te faz chorar, um ambiente que te faz estagnar. Toda renúncia tem um propósito, mas e aí, vai ter juízo para obedecer?
A palavra “renúncia” parece muito pesada, mas, acima de tudo, ela é abandono
Então, a primeira necessidade para seguir a Jesus é a disposição de renunciar; depois, tome e abrace a sua cruz, porque não adianta só a tomar e dizer: 
“Ai que cruz pesada”
também é preciso abraçá-la. Abraçar a cruz como a salvação da própria vida é dar sentido à própria vida e existência. 

Em vez de ficar reclamando das circunstâncias da vida, da dor, da enfermidade; das situações que enfrentamos: o casamento que não está tão bem ou está, mas não do jeito que queríamos ou da família que enfrenta “essa ou aquela” situação, abrace a essa cruz. Aquilo que você reclama, rejeita, que não toma para si: você não O abraçou, não amou. Cruz é para ser amada; Cristo abraçou a cruz e a carregou com todo o Seu coração.

Conclusão

Nós somos convidados a vivermos a espiritualidade do Cristo ressurreto, de cuja cruz só foi liberto quando nela consumou o ápice do processo no cumprimento do propósito da renúncia.
Muitos são os que ostentam uma cruz suspensa no lado de fora do peito, mas a recusam no interior. Devemos é abraçar a cruz da vida, da existência com todas as suas circunstâncias e transforma-la pela luz do Evangelho, pela luz de Cristo Jesus. Sem cruz ninguém segue a Jesus.

A verdade é que podemos ter tanto de Cristo quanto quisermos. Podemos nos aprofundar nEle o quanto optarmos, vivendo plenamente segundo Sua palavra e direção.
"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo, na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim" (Gálatas 2:20 — ARC).
O apóstolo Paulo sabia disso. E escolheu seguir o exemplo de Jesus - o de uma vida de submissão total. Sejamos discípulos do mestre, renunciando, a cada dia, o nosso ego e abraçando as cruzes que estão ao longo da vida.

Deus abençoe você!

Ao Deus Todo-Poderoso e Perfeito Criador, toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blogue https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade.
  • O blogue CONEXÃO GERAL presa pelo respeito à lei de direitos autorais (L9610. Lei nº 9.610, de 19/02/1998), creditando ao final de cada texto postado, todas as fontes citadas e/ou os originais usados como referências, assim como seus respectivos autores.
E nem 1% religioso.

segunda-feira, 1 de julho de 2024

BÍBLIA ABERTA — "EU ESTOU COM RAIVA DE DEUS!"

Não precisa me olhar com a expressão do desenho da ilustração acima, pois, mesmo sendo algo essencialmente descabido, afirmo sem medo de errar que muitos de nós já sentiram não pouca, mas, muita raiva de Deus!

Ter raiva de Deus é algo com o qual muitas pessoas, crentes e descrentes, têm lutado por muito tempo. Quando algo trágico acontece em nossas vidas, fazemos a pergunta "Por quê?" a Deus 
(a pergunta certa, na verdade, é: "pra que?", uma plausível sondagem sobre quais os propósitos do Altíssimo em relação à nós) 
por ser essa a nossa resposta natural. 

O que realmente estamos perguntando, porém, não é necessariamente "Por quê, Deus?", mas "Por que eu, Deus?" Essa resposta indica duas falhas no nosso pensamento. Em primeiro lugar, como crentes, muitas vezes operamos sob a impressão de que a vida deva ser fácil e que Deus deva impedir que tragédias aconteçam a nós. Equívoco religioso, alimentado pelos propagadores do triunfalismo da prosperidade. Quando Ele permite, ficamos com raiva dEle. 

Segundo, quando não compreendemos a extensão da soberania de Deus, perdemos a confiança na Sua capacidade de controlar as circunstâncias, outras pessoas e a forma em que nos afetam. Então ficamos com raiva de Deus porque parece que Ele perdeu o controle do universo e especialmente das nossas vidas. 

Quando perdemos a fé na soberania de Deus, isso indica que a nossa frágil natureza humana está lutando com a nossa própria frustração e falta de controle sobre os eventos. Quando coisas boas acontecem, muitas vezes atribuímo-las às nossas próprias realizações e sucesso. 
Quando coisas ruins acontecem, porém, rapidamente culpamos a Deus, e ficamos com raiva dEle por não preveni-las, o que indica a primeira falha no nosso pensamento  que merecemos ser imunes de situações desagradáveis.

Onde está escrito na Bíblia que a Fé é uma blindagem contra as adversidades e os desafios da vida?


Tragédias trazem à tona a terrível verdade de que não estamos no comando. Todos pensamos em um momento ou outro quando podemos controlar os resultados de situações, mas na realidade é Deus quem se encarrega de toda a Sua criação. 
Tudo o que acontece ou é causado ou permitido por Deus. Nem um pardal cai no chão nem um cabelo cai de nossa cabeça sem que Deus o saiba (Mateus 10:29-31). Podemos reclamar, ficar com raiva e culpar a Deus pelo que está acontecendo. No entanto, se confiarmos nEle e submetermos a nossa amargura e dor a Ele, reconhecendo o pecado orgulhoso de tentar forçar a nossa vontade à dEle, Ele pode e vai nos conceder a Sua paz e força para passarmos por qualquer situação difícil (1 Coríntios 10:13).
Muitos crentes em Jesus Cristo podem atestar esse fato. Podemos ficar com raiva de Deus por muitas razões, por isso todos temos que aceitar em algum ponto que certas coisas não podemos controlar nem compreender com nossa mente finita.

Nosso entendimento da soberania de Deus em todas as circunstâncias deve ser acompanhado de nossa compreensão dos seus outros atributos: Seu amor, misericórdia, benignidade, bondade, justiça, retidão e santidade. Quando vemos nossas dificuldades através da verdade da Palavra de Deus — a qual nos diz que o nosso Deus amoroso e santo faz todas as coisas para o nosso bem (Romanos 8:28), e que Ele tem um plano e propósito perfeito que não pode ser contrariado (Isaías 14:24; 46:9,10) — começamos a enxergar nossos problemas em uma luz diferente. Sabemos também pelas Escrituras que esta vida nunca será uma de alegria e felicidade contínuas. 

Em vez disso, Jó nos lembra: 
"No entanto o homem nasce para as dificuldades tão certamente como as fagulhas voam para cima" (5:7), 
e que a vida é curta e 
"passa por muitas dificuldades" (14:1). 
Só porque nos aproximamos de Cristo para a salvação do pecado não significa que temos a garantia de uma vida livre de problemas. De fato, Jesus disse: 
"Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo" (João 16:33), 
permitindo-nos ter a paz interior, independente das tempestades ao nosso redor (14:27).

Uma coisa é certa: raiva inadequada é pecado (Gálatas 5:20, Efésios 4:26-27, 31; Colossenses 3:8). A ira ímpia é auto-destrutiva, dá ao diabo um lugar em nossas vidas e pode destruir a nossa paz e alegria se nos prendermos a ela. Agarrar-se à ira permitirá que a amargura e ressentimento brotem em nossos corações. Devemos confessá-la ao Senhor e então, em Seu perdão, podemos liberar esses sentimentos a Ele. Devemos sempre ir diante do Senhor em oração com a nossa dor, raiva e sofrimento. 

A Bíblia nos diz em 2 Samuel 12:15-23 que Davi aproximou-se do trono da graça a favor do seu bebê doente, jejuando, chorando e orando para que ele sobrevivesse. Quando o bebê morreu, Davi levantou-se, adorou ao Senhor e disse aos seus servos que sabia onde seu bebê estava e que um dia estaria com ele na presença de Deus. 

Davi clamou a Deus durante a doença do bebê, e depois inclinou-se diante dEle em adoração. Isso é um testemunho maravilhoso. Deus conhece nossos corações e é inútil tentar esconder como nos sentimos, portanto, falar com Ele é uma das melhores maneiras de lidar com a nossa dor. Se fizermos isso humildemente, derramando-lhe nosso coração, Ele trabalhará através de nós e, no processo, cresceremos em semelhança com o nosso Criador.

A pergunta principal é esta: podemos confiar tudo a Deus, incluindo nossas próprias vidas e as vidas dos nossos entes queridos? Claro que podemos! O nosso Deus é compassivo, cheio de graça e amor e, como discípulos de Cristo, podemos confiar nEle com todas as coisas. Quando as tragédias acontecem em nossas vidas, sabemos que Deus pode usá-las para nos aproximar Dele e fortalecer a nossa fé, trazendo-nos à maturidade e integridade (Salmo 34:18; Tiago 1:2-4). 

Então poderemos ser um testemunho reconfortante para os outros (2 Coríntios 1:3-5). Entretanto, isso é mais fácil dizer do que fazer, pois exige uma entrega diária da nossa vontade à dEle, um estudo fiel de seus atributos como vistos na Palavra de Deus, muita oração e a aplicação do que aprendemos a nossa própria situação. Ao fazermos isso, nossa fé vai progressivamente crescer e amadurecer, facilitando a nossa confiança nEle quando tivermos que enfrentar a próxima tragédia que certamente ocorrerá.

Aprendendo com Noemi


A Bíblia mostra a história de uma mulher que perdeu o marido, os dois filhos e isso a deixou tão desgostosa que decidiu mudar até de nome. Ela se chamava Noemi, que significa doce, e mudou para Mara, que significa amarga, e dizia:
"grande amargura me tem dado o Todo-Poderoso" (Rute 1:21).
A história de Noemi na Bíblia é encontrada no livro de Rute, é uma narrativa de resiliência, fé e esperança diante das adversidades. Ela e seu marido Elimeleque saem de Belém para Moabe devido à escassez de alimentos, mas enfrentam a perda de seus entes queridos. Noemi retorna a Belém com Rute, sua nora moabita, que demonstra lealdade e devoção.

Ela foi uma mulher de fé e sabedoria, aconselha Rute a buscar proteção com Boaz, um parente próximo.

O auge dessa história acontece com a redenção de sua família, quando Boaz casa-se com Rute, garantindo a segurança delas. O casamento resultou no nascimento de Obede, avô do rei Davi, incluindo Noemi na linhagem do Messias.
A vida dela ensina a enfrentar desafios com humildade, buscando sabedoria e orientação divina, e a história mostra a fidelidade de Deus em meio às circunstâncias mais difíceis. Noemi é um exemplo de coragem, confiança em Deus e como Ele trabalha constantemente em prol de seus filhos.
Ela culpava a Deus pelos seus males, nunca se recuperou do baque que sofreu, vomitava amargura quando falava e pensava que nunca mais seria feliz.
Por outro lado, sua nora, Rute, passou pela mesma tragédia, perdeu o marido e, para piorar, era estrangeira. As chances dela se casar de novo eram mínimas. Mas, ao contrário da sogra, ela estava com o espírito alegre, disposto a dar a volta por cima e creu. Tanto que se casou com Boaz, se tornou avó do rei Davi e entrou na genealogia do Senhor Jesus. Veja a diferença de atitude.
Eu até já soube a história de pessoas que se desviaram do caminho da Fé depois de passar por uma perda e isso é um verdadeiro tiro no pé. Afinal, onde está a lógica em se voltar contra a Única pessoa que pode te ajudar?
A verdade é que se você não entende os porquês da vida, significa que você não é Deus. Eu também não entendo muitos porquês e Ele permitiu isso para que a gente confie mesmo sem entender.

Por exemplo, eu não entendo de aviação, não entendo como o avião consegue voar com todo aquele peso e nem por isso eu deixo de viajar nele. Eu confio nos pilotos e que Deus vai manter o clima favorável para um voo seguro. 

As pessoas confiam quando tomam um remédio, mesmo sem entender como ele funciona, acreditando que ele vai resolver o problema. Mas aí quando chega em Deus ela quer razões, explicações, tudo detalhado. Eu tenho algo a te dizer que não sei se você vai gostar:
Deus não nos deve absolutamente nenhuma explicação e/ou satisfação de nada! Ele é Deus e pronto! Se Ele quiser, até nos responde aos questionamentos sobre Seus feitos, mas, se não quiser, não nos dirá nada e isso não o fará ser mais ou menos Deus do que é: o nome disso é SOBERANIA!

Conclusão

As pessoas amargas, assim como foi Noemi, se acham tão superiores que se veem capaz de levar Deus para um tribunal. Precisam de uma dose maior de humildade.
Assim, para concluir, sim, é errado ter raiva de Deus. Essa raiva surge como resultado de uma incapacidade ou relutância em confiar em Deus mesmo quando não entendemos o que Ele está fazendo. Ter raiva de Deus é essencialmente o mesmo que dizer que Ele fez alguma coisa errada, o que nunca é o caso. 

Será que Deus entende quando estamos com raiva, frustrados ou decepcionados com Ele? Sim, Ele conhece nossos corações e sabe quão difícil e dolorosa a vida neste mundo pode ser. Será que isso faz com que seja certo ter raiva de Deus? 

Absolutamente não. Em vez de estar zangado com Deus, devemos derramar nossos corações a Ele em oração e então confiar que o Senhor está no controle e que Seu plano é perfeito (Romanos 12:1,2).

Ao Deus Todo-Poderoso e Perfeito Criador, toda glória.
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