Total de visualizações de página

domingo, 23 de junho de 2024

DIRETO AO PONTO — "GOSTO MAIS DE BICHO DO QUE DE GENTE!" ESTE PENSAMENTO É CORRETO?

Eu sou funcionário numa grande rede de supermercados e a loja onde trabalho está localizada na região centro-sul, uma das regiões consideradas como "nobres", na grande Belo Horizonte, capital de Minas Gerais.

No meu exercício laboral é comum, diariamente, observar duas realidades bem paralelas, porém, essencialmente opostas: de um extremo, pessoas que tratam seus cachorrinhos de raças como se gente fossem. 

No outro extremo, pessoas pedintes, integrantes da cada vez mais crescente população em situação de rua, que são tratadas com desprezo, indiferença, preconceito e descaso por seus semelhantes "da nobreza", os tais que tratam os seus lindos animaizinhos melhor que seus semelhantes.

Pois bem, essas duas realidades paralelas, porém opostas, me levaram a fazer uma análise do tema, inserindo com plausibilidade contextual, o mais recente imbróglio político/religioso/social referente à prática X a licitude na prática do aborto. É este o assunto de mais um capítulo da minha série especial de artigos "Direto ao Ponto".

Vamos analisar os extremos?


Muita gente (confesso que eu também) desabafa com a frase 
"Gosto mais de bicho do que de gente!".
Mas, se não acreditarmos no lado bom das pessoas, como poderemos acreditar que um dia a humanidade entenderá que os animais não estão aqui para nos servir?

Quem diz gostar mais de animais do que de seres humanos tem seus motivos. De fato, somos a única espécie que mata por prazer, que explora, tortura e destrói o próprio ambiente onde vive. 

A raça humana é uma espécie de câncer sobre a Terra, em uma análise mais radical do problema. Porém, não somos todos ruins. Na verdade, as pessoas nascem boas e tornam-se mais revoltadas e agressivas de acordo com o ambiente em que são criadas e se convivem com amor ou com ódio.

Há quem acredite que as pessoas não nascem boas e que já "vêm de fábrica" com a maldade embutida. Isso realmente é discutível, mas o que não se pode discutir é que exemplos de amor e compaixão são capazes de mudar até os corações mais duros. 

Dizer que você não gosta tanto de pessoas quanto gosta de animais só faz seus amigos e familiares pensarem que não têm valor para você, que não merecem seu voto de confiança. 

Para piorar, eles vão entender que você se acha superior e desconsiderar seus argumentos em prol dos animais. Uma vez que você não mais acredita na capacidade humana de melhorar, está desacreditando também que um dia haverá a tão sonhada abolição animal. Acreditar nas pessoas é ter energia para lutar também pelos animais não humanos.

De um lado a outro


Talvez a frase que consta no título deste artigo possa ser aparentemente inocente, tenha surgido da decepção de miutos com a degradação do comportamento humano. Há, porém, que se considerar os desdobramento desse conceito. 

Em 2013, um acontecimento em um parque público da região de Villa Groggia, em Veneza, foi parar nas manchetes de diversos jornais italianos: uma senhora solicitou às autoridades que as crianças fossem proibidas de brincar no local sob a alegação que de que pertubavam seu cachorro. O pedido foi acatado e crianças de 2 a 8 anos foram, de fato, proibidas de brincar ali.

Outro exemplo do que acontece quando a sociedade perde a mão é uma frase que se tornou comum entre os amantes dos felinos e chegou a virar estampa de camiseta:
"Nos livramos das crianças, o gato era alérgico."
Imagine o que aconteceria a uma lanchonete que criasse um hambúguer simulando o gosto e a textura de carne canina. Certamente amargaria tremendo boicote. 

Por outro lado, em 2014, o restaurante Terminus Tavern, em Londres, lançou um sanduíche "sabor carne humana", batizado de "hambúrguer canibal". 

Para dar um ar de realismo à coisa, os criadores afirmaram terem lido a declaração de um homem que praticava canibalismo descrevendo o sabor: uma mistura de carne suína, costela, vitela e fígado de frango. Alguma comoção? Algum protesto? Alguma manifestação de repulsa ou indignação? Não, absolutamente nenhuma! Ao contrário o tal bizarro sanduíche foi utilizado para promover a quinta temporada da icônica série "The Walking Dead", que tinha entre seus temas, justamente o canibalismo por parte de zumbis.

No artigo intulado O Projeto Tamar (2005), o jurista Ives Granda Martins afirma que, para alguns parlamentares brasileiros, as tartarugas são mais importantes do que os seres humanos.
"O denominado Projeto Tamar protege a vida das tartarugas desde 1980, com equipe especializada monitorando tdas as noites, de setembro a março, 1.100 praias no litoral, e de janeiro a junho, as ilhas oceânicas. Protege-se, desta forma, 14 mil ninhos, algo em torno de 650 mil filhotes. Quem destruir um único ovo de tartaruga, comete crime contra a fauna e poderá ir para a cadeia (Lei 9,605/93)",
diz o artigo.

Não é preciso dizer que o cidadão comum não tem a mesma proteção, porém o objetivo do jurista é traçar um contraponto com um projeto da deputada Jandira Feghali (PCdoB0, apresentado à época, em que um bebê pode ser abortado sob qualquer circunstancia e motivo até o último minuto antes do parto — ou seja, como podemos ver, essa polêmica acerca da legalidade X a licitude da prática do aborto não é nova. 
Se o ovo de tartaruga não ser destruído para preservação da espécie, por que um feto humano é tratado de forma diferente?
Para citar mais um exemplo, veja o artigo 49 da Lei 9605/98:
"Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentação de logradouros públicos ou em qualquer propriedade privada alheia: pena de detenção de três meses a um ano, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente".
Segundo análise publicada no site Jusbrasil, essa lei considera crime ambiental o ato de destruir ou danificar mesmo quando não há intenção.

A desproporcionalidade quando se trata de direito humanos, animais e ambientais é latente, mas não é de hoje. 

Preserve o animal e sacrifique o humano!


No Antigo Egito, onde diversos anivmais eram adorados, as práticas religiosa envolvendo sacrifícios em seus rituais poupavam os animais, mas ofereciam seres humanos, preferencialemente crianças, por sua pureza, mas também adultos, desde que tivessem um físico perfeito. Sobre isso, o escritor inglês G.K. Chersterton (✰1874/✞1936), cunhou uma frase tão emblemática quanto real:
"onde quer que haja adoração a animais, ali haverá sacrifício humano".
Recentemente, o salvamento do cavalo denominado Caramelo de Canoas (RS) foi muito mais cobrado e comemorado do que os salvamentos das pessoas atingidas pela tragédia gaúcha. 

Também não é preciso dizer que as diversas pessoas que aguardarvam resgate sobre os telhados não causaram a mesma comoção.
É evidente que todos devemos cuidar do meio ambiente e dos animais e que as leis que os protegem acabam protegendo o mundo como um todo. Esse endeusamento demedido, porém, tem promovido a a desvalorização da vida humana, o que, por fim, coloca em risco o mundo todo.

Conclusão


Se você quer que as pessoas olhem com mais respeito para todos os animais, acredite nelas, acredite que elas podem melhorar neste sentido assim como você melhorou um dia e lembre-se que muitas pessoas são mais desenvolvidas que você em diversos outros aspectos da vida.

Um bom exemplo de bondade e o exemplo de compaixão humanos podem fazer com que tenhamos uma convivência pacífica entre todas as espécies. Defender a prática indiscriminada do aborto, num discurso pra lá de frágil sobre os direitos da mulher ao seu próprio corpo, ao mesmo tempo que se trata de animais com regalias e privilégios, mais do que uma inversão total de valores é uma total indiferença aos princípios divinos em relação a ambos. Pessoas mais sensíveis aos problemas sociais estão a um passo de se sensibilizarem com a causa animal (e vice-versa). Está tudo interligado.

[Fonte: Vista-se - Portal Vegano; Folha Universal, original por Patrícia Lage/Jornalista; Jusbrasil]

Ao Deus Todo-Poderoso e Perfeito Criador, toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blogue https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade.
  • O blogue CONEXÃO GERAL presa pelo respeito à lei de direitos autorais (L9610. Lei nº 9.610, de 19/02/1998), creditando ao final de cada texto postado, todas as fontes citadas e/ou os originais usados como referências, assim como seus respectivos autores.
E nem 1% religioso.

domingo, 2 de junho de 2024

CANÇÕES ETERNAS CANÇÕES — "WHAT A WONDERFUL WORLD", LOUIS ARMSTRONG

Após um longo hiato e atendendo aos pedidos de muitos dos seguidores do blogue Circuito Geral, trago um novo capítulo da minha série especial de artigos "Canções Eternas Canções". A música escolhida para este retorno, é uma das mais lindas e emocionantes baladas de todos os tempos. A icônica 'What A Wonderful World', interpretada pelo também icônico cantor e trompetista de jazz, o norte-americano Louis Armstrong (✞1971).

Além de uma melodia emocionante, essa belíssima canção tem uma letra inspiradora, cuja composição traz uma mensagem de esperança que todos têm: a de um mundo melhor. Inclusive, na época da recente pandemia mundial de covid-19, essa canção foi entoada como, justamente uma mensagem sonora de esperança, na tentativa de amenizar o pânico coletivo que a ameaça mortal do vírus invisível causou em nível mundial. 
E é muito triste a gente constatar que, passada a pandemia, a mensagem da música continua sendo nada mais que uma utopia poética, pois, o mundo continua sendo tudo, menos um lugar maravilhoso (ou mesmo ideal) para se viver.

Sobre o intérprete


Quem foi Louis Armstrong


Figura central para o jazz norte-americano, Louis Armstrong nasceu no dia 4 de agosto de 1901 em Luisiana, nos Estados Unidos. 

De origem pobre, o menino foi criado pela mãe (Mayann) e precisou abandonar a escola cedo para ganhar a vida.

Carreira


O lendário cantor e trompetista de Nova Orleans Louis "Satchmo" Armstrong fazia discos desde 1923, mas em fevereiro de 1968, aos 66 anos, ele lançou "What A Wonderful World", que se tornaria a canção mais vendida de sua carreira.

Foi trabalhando para a família Karnofsky que o jovem conseguiu juntar dinheiro para comprar a sua primeira corneta. Na véspera do ano-novo de 1912, Louis foi preso e mandado para uma casa de correção. Foi lá que aprendeu propriamente a tocar corneta com rigor e disciplina.

Tornou-se líder da Brass Band da Waif e virou músico profissional. Armstrong recebeu o apadrinhamento de Joe "King" Oliver, o maior cornetista da cidade, e assim foi começando a trabalhar, tocando especialmente em barcos.

Em 1922, o padrinho Oliver pediu que Armstrong se juntasse a sua banda em Chicago. No ano a seguir já começaram a gravar discos juntos. Foi na banda que o músico conheceu aquela que viria ser sua esposa, Lillian Hardin, a pianista de Oliver. A pedido da esposa, em 1924, Louis começou desenvolver uma carreira solo.

Embora conhecido como um dos pioneiros do jazz no estilo Dixieland na década de 1920, Armstrong não era um estranho nas paradas pop dos anos 1960, tendo liderado o Hot 100 da Billboard com o single vencedor do Grammy, "Hello, Dolly", em 1964. Mas 'What A Wonderful World' era muito diferente do que ele havia feito antes; uma balada pop lenta que capturou Armstrong em um raro humor reflexivo. 
Com sua voz áspera e desgastada, ele cantou uma canção de esperança, com menos de três minutos de duração, que parecia ressoar com as pessoas em todos os lugares. O que tornou sua atuação magnética foi sua pungência: era como se Armstrong, que estava em seus anos de crepúsculo e sofrendo de um problema cardíaco, estivesse dando uma última olhada apreciativa na vida e fazendo um balanço das coisas simples que a maioria das pessoas considera naturais.

A letra

I see trees of green,
Red roses too
I see them bloom
For me and you
And I think to myself,
What a wonderful world

I see skies of blue
And clouds of white,
The bright blessed day,
The dark sacred night
And I think to myself,
What a wonderful world

The colors of the rainbow
So pretty in the sky
Are also on the faces
Of people going by
I see friends shaking hands,
Saying: 'How do you do?'
They're really saying
'I love you'

I hear babies crying,
I watch them grow
They'll learn much more,
than I'll never know
And I think to myself,
What a wonderful world

Yes, I think to myself,
What a wonderful world

A tradução

Vejo árvores verdes
Rosas vermelhas também
Vejo-as florescer
Para mim e para você
E eu penso comigo mesmo
Que mundo maravilhoso

Eu vejo o céu azul
E nuvens brancas
O abençoado dia claro
A sagrada noite escura
E eu penso comigo mesmo
Que mundo maravilhoso

As cores do arco-íris
Tão bonitas no céu
Estão também nos rostos
Das pessoas a passar
Eu vejo amigos se cumprimentando
Dizendo: 'Como você vai?'
Eles estão realmente dizendo
'Eu te amo'

Eu ouço bebês chorando
eu os vejo crescendo
Eles vão aprender muito mais
do que eu jamais vou saber
E eu penso comigo mesmo
Que mundo maravilhoso

Sim, eu penso comigo mesmo
Que mundo maravilhoso

Conhecendo a história da canção


Lançada como single em 1968, a música 'What A Wonderful World' ficou consagrada na voz rouca do cantor de jazz norte-americano Louis Armstrong. A composição, no entanto, não é de sua autoria, trata-se de uma criação feita em parceria entre Bob Thiele (✰1922/✞1996) e George David Weiss (✰1921/✞2010).
Quando lançada pela primeira vez, durante o outono de 1967, o intuito era acalmar os ânimos exaltados devido a conflitos sociais, políticos e raciais nos Estados Unidos.
'What A Wonderful World', portanto, foi escrita em 1967 por George David Weiss junto com George Douglas, um pseudônimo de Bob Thiele, produtor de Armstrong na ABC Records. 
Em seu livro de 2005, "What A Wonderful World: A Lifetime Of Recordings" (que eu saiba, sem tradução para o português), Thiele disse que a canção pretendia ser um antídoto tranquilizador para os crescentes problemas que os Estados Unidos enfrentavam no final dos anos 60; uma época definida pelo que ele descreveu como 
"o aprofundamento dos traumas nacionais do assassinato de Kennedy, Vietnã, conflito racial e turbulência em toda parte".
Os compositores Thiele e Weiss e escolheram:
"...o embaixador perfeito para restaurar as relações entre pessoas brancas como eles e a comunidade afro-americana".

Sobre o lançamento da música

As polêmicas, os perrengues


Capa do single original, lançado pela ABC Records.
Depois de ouvir a fita demo de Thiele para 'What A Wonderful World', Armstrong fez questão de gravar a música, mas Larry Newton, o presidente da ABC, supostamente odiou e vetou a ideia. 

Apesar dos protestos de Newton, Armstrong secretamente começou a gravar a música em Las Vegas imediatamente após um show lá em setembro de 1967. Seus vocais foram gravados ao vivo com uma orquestra, mas a sessão não correu bem: duas tomadas foram apagadas após apitos altos trens de carga foram captados pelos microfones do estúdio.

Mas esse não foi o único problema que Armstrong enfrentou. Larry Newton tinha vindo a Las Vegas para tirar algumas fotos promocionais do cantor-trompetista e, quando soube da sessão de gravação, tentou desligá-la. Thiele acabou deixando-o de fora, mas Newton vingou-se ao recusar promover o single quando foi lançado na América.

Lembramos que Armstrong não era nenhum garoto quando a canção foi gravada. O cantor já havia completado 66 anos quando recebeu de presente a música composta por Thiele e Weiss especialmente para ele.

Tanto Thiele quanto Weiss eram nomes conhecidos no universo da música americana. Thiele foi produtor da gravadora ABC Records e Weiss ajudou a compor uma das versões da famosa "The Lion Sleeps Tonight", com o grupo The Tokens.

O single que abrigava What a wonderful world foi lançado durante um período político bastante delicado. A população norte-americana temia uma guerra civil e a escalada de violência era evidente nos ataques a lojas judaicas.

A recepção


Apesar de ter sido divulgada nos Estados Unidos, a música interpretada por Armstrong não fez muito sucesso inicialmente na América. Como visto acima o imbróglio, o diretor da gravadora não gostou da canção e praticamente não a promoveu.

Embora tenha fracassado no país natal de Armstrong, em outros lugares do mundo, especialmente na Europa, 'What A Wonderful World' foi um enorme sucesso; alcançou o primeiro lugar no Reino Unido, onde vendeu 600.000 cópias na época.

Em 1988, a música voltou às paradas quando sua aparição na trilha sonora do filme de sucesso "Good Morning Vietnam (Bom dia, Vietnã)" chamou a atenção de uma nova geração de ouvintes. Onze anos depois, foi incluído no Grammy Hall of Fame. Desde então, uma grande variedade de versões de covers  — de Tony Bennett (✰1926/✞2023) a Joey Ramone (✰1951/✞2001) e Celine Dion a Flaming Lips — ajudaram a consolidar o estatus de ícone de 'What A Wonderful World'.











'What A Wonderful World'
veio a estourar primeiro do outro lado do oceano, no Reino Unido, e depois regressou ao seu país de origem já como um hit. Aqui no Brasil, ela foi incluída na trilha sonora internacional da novela "Vamp", de Antônio Calmon, exibida pela Rede Globo, na faixa das 19 hora, entre 1991 e 1992.

Análise da letra

A composição criada por Thiele e Weiss pretende mostrar o que há de belo na vida e muitas vezes passa despercebido diante da pressa da nossa rotina. Os músicos chamam a atenção para detalhes simples do nosso cotidiano como as cores do céu, das árvores, do arco-íris e deixam claro para o ouvinte que a beleza pode ser encontrada nas miudezas do dia-a-dia.

Com um olhar extremamente otimista e solar, o que a canção faz é tentar mostrar o "copo meio cheio", as coisas boas da vida, a perspectiva solar do planeta. A letra começa transmitindo as cores e a beleza da natureza,
"I see trees of green, (Vejo árvores verdes)
Red roses too (Rosas vermelhas também)...
A natureza mencionada na canção é aquela que podemos encontrar no nosso cotidiano, passeando na rua, olhando para a vitrine de uma floricultura qualquer. Thiele e Weiss escolhem elementos muito banais e corriqueiros, justamente para demonstrar que todos temos acesso a eles, basta ter olhos para ver.

O eu-lírico observa então o processo de crescimento da natureza, o ciclo da vida, do desenvolvimento das plantas. Como sabe que a maior parte das pessoas não se dá conta desses pequenos milagres cotidianos, ele sublinha que repara na beleza em seu próprio nome, mas também em nome dos outros:
...I see them bloom (Vejo-as florescer)
For me and you (Para mim e para você)
And I think to myself, (E eu penso comigo mesmo)
What a wonderful world (Que mundo maravilhoso)...
Além de enfatizar as exuberâncias da natureza, do amadurecer da vida, e de passar em revista as belezas do clima (o céu azul, as nuvens brancas, o arco-íris colorido), a canção norte-americana sublinha os encontros do ser humano, a comunhão entre os amigos, a partilha entre as pessoas que se querem bem:
...see friends shaking hands, (Eu vejo amigos se cumprimentando)
Saying: 'How do you do?' (Dizendo: 'Como você vai?')
They're really saying (Eles estão realmente dizendo)
'I love you' ('Eu te amo')...
Além de olhar para o presente e encontrar beleza no aqui e no agora, o eu-lírico mira o futuro. Ele repara nos bebês e observa o privilégio de poder assistir o crescimento e o amadurecimento das próximas gerações, que irão produzir muito mais progressos do que a nossa:
...I hear babies crying, (Eu ouço bebês chorando)
I watch them grow (eu os vejo crescendo)
They'll learn much more, (Eles vão aprender muito mais)
than I'll never know (do que eu jamais vou saber)...

Conclusão


Cartaz original do filme Good Morning Vietnam.
Em síntese, a música cantada por Armstrong é extremamente solar, otimista, positiva e transmite sobretudo uma mensagem de amor, de esperança e de crença em dias melhores.

A música 'What A wonderful World' ganhou maior visibilidade na América após ter sido usada como trilha sonora no filme "Good Morning Vietnam" (foi, inclusive, através desse filme, que eu a conheci), do diretor Barry Levinson e estrelado por Robin Willians (✰1951/✞2014).

O uso da música como tema de fundo em um filme que tratava de uma violenta guerra era evidentemente uma forma sarcástica de provocar a audiência.

Trilha sonora do filme "Madagascar"


Lançado em junho de 2005, o filme de animação "Madagascar", também  trouxe a clássica música de Armstrong como trilha sonora. 'What A Wonderful World' ilustra as aventuras do leão Alex com os seus amigos Marty (a zebra), Melman (a girafa) e Gloria (a hipopótamo).

Gravação feita em 1967


Agora, sem dúvida alguma, uma das primeiras apresentações da música estrelada por Louis Armstrong, que se encontra-se gravada e está disponível no YouTube é uma das melhores. Trata-se de uma pérola de 1967, quando a canção havia sido recém-lançada. Por essas e por outras, 'What A Wonderful World' está aqui merecidamente registrada como uma eterna canção.

Ao Deus Todo-Poderoso e Perfeito Criador, toda glória.

Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blogue https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade.
  • O blogue CONEXÃO GERAL presa pelo respeito à lei de direitos autorais (L9610. Lei nº 9.610, de 19/02/1998), creditando ao final de cada texto postado, todas as fontes citadas e/ou os originais usados como referências, assim como seus respectivos autores.
E nem 1% religioso.