²³ "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; ²⁴ Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. ²⁵ Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; ²⁶ Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. ²⁷ Onde está logo a vanglória? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé" (Romanos 3).
Dentre os muitos erros cometidos por muitas denominações evangélicas na atualidade é o de não pregar mais sobre a doutrina do pecado — e aqui não tem como generalizar, há que se considerar as exceções, pois, ainda que raras, são a prova de que nem tudo está perdido.
Muitos são os grupos ditos evangélicos que, pior do que não pregar sobre a doutrina do pecado, ainda relativiza o pecado, ou, como dizem, "passam pano", para tornar a pregação mais light, mais goumert, mais vegana, mais palatável, mais aceitável e assim atrair mais seguidores descompromissados com o genuíno Evangelho de Cristo.
A importância de se pregar sobre o pecado é o tema deste capítulo da nossa série especial de artigos, "Bíblia Aberta". Pode abrir a sua, a minha já está aberta.
O que é a doutrina do pecado
Conceito teológico
A doutrina do pecado, também chamada de Hamartiologia, é um conceito teológico fundamental, presente em diversas religiões, que busca explicar a origem e a natureza do mal e da transgressão moral na humanidade.
Embora os detalhes variem entre as diferentes tradições religiosas, a essência da doutrina geralmente aborda os seguintes pontos:
Embora os detalhes variem entre as diferentes tradições religiosas, a essência da doutrina geralmente aborda os seguintes pontos:
- Definição e origem
Transgressão — O pecado é visto como um erro, uma transgressão à vontade de Deus, que pode ser intencional ou por fraqueza.
Origem — A teologia cristã geralmente atribui o pecado à desobediência de Adão e Eva, dando origem ao pecado original que se perpetua na humanidade.Consequências — O pecado traz consequências negativas, como a separação de Deus, a corrupção da natureza humana e a morte espiritual e física, segundo a visão cristã.
- Tipos e classificações
Pecado original — A condição pecaminosa herdada pela humanidade devido à queda de Adão e Eva. A doutrina sugere que o pecado não é apenas uma série de atos isolados, mas uma condição inerente à natureza humana, que inclina as pessoas a agirem de maneira egoísta e contrária à vontade divina. Isso é frequentemente referido como "pecado originalPecados de comissão e omissão — Ações cometidas (comissão) ou a falha em fazer o que é correto (omissão).Sete pecados capitais — Na teologia católica, são orgulho, ira, inveja, luxúria, gula, preguiça e avareza.
- Pecado mortal vs. venial
Pecados mortais são considerados mais graves por serem cometidos de forma consciente e intencional, enquanto os veniais são mais leves e cometidos por fraqueza.
- Consequências Espirituais e Morais
- Separação de Deus
O pecado é visto principalmente como a quebra do relacionamento harmonioso entre Deus e a humanidade. Não se trata apenas de cometer erros ou crimes, mas de um estado fundamental de alienação do Criador.
- A necessidade de redenção
Impossibilidade de salvação por si só — Em muitas teologias, a doutrina do pecado ressalta que a humanidade é incapaz de se salvar sozinha de sua condição pecaminosa, necessitando da graça, misericórdia ou intervenção de Deus (ou um salvador) para restaurar o relacionamento rompido e superar o mal.
A doutrina do pecado ressalta que o homem, corrompido pelo pecado, é incapaz de se salvar sozinho e alcançar a Deus sem Sua graça. Acredita-se que a salvação e a redenção vêm de Deus através de Jesus Cristo, que, por sua morte e ressurreição, pagou o preço pelos pecados da humanidade.
Apropriando a salvação — O perdão e a vida eterna são recebidos pela fé em Jesus e pelo arrependimento dos pecados.
Em resumo, a doutrina do pecado é um quadro conceitual que ajuda a explicar por que o mal existe e por que os seres humanos lutam para viver de acordo com padrões morais e espirituais elevados.
Direto ao assunto
Visto a conceituação teológica da doutrina do pecado, falemos agora de forma mais prática.
Não há um justo sequer que não peque. Ponto! O pecado, em todas as suas ocorrências, ainda precisa ser apenas um acidente na vida de cada crente.
Todavia, nós alimentamos as nossas fraquezas mais subjetivas e as nossas limitações mais intrínsecas com o passar do tempo e, por isto, existe sempre uma transgressãozinha lá no cantinho de nossas vontades naturalizadas, que enche os olhos de nossa carne e nos leva a um açougue de desejos, onde cada pecado foi especialmente pendurado para cada um de nós.
Essência adâmica
Cremos que a Bíblia ensina que, pecando Adão, todo o gênero humano pecou nele. Ele era o cabeça natural e federal de toda a raça humana.
Trazia em si o germe de toda a humanidade. Hereditariedade e atavismo confirmam plenamente o ensino das Escrituras a este respeito.
É esta a principal razão de crer eu na teoria do Traducionismo, porque é a única que explica como nos identificamos realmente com todos os nossos ancestrais, inclusive naturalmente nossos primeiros pais.
Somos formados da substância dos corpos e das almas de nossos pais, e visto como eles são pecadores, fomos concebidos em pecado. É isto exatamente o que Davi disse quando confessou a Deus seu grande pecado:
Trazia em si o germe de toda a humanidade. Hereditariedade e atavismo confirmam plenamente o ensino das Escrituras a este respeito.
É esta a principal razão de crer eu na teoria do Traducionismo, porque é a única que explica como nos identificamos realmente com todos os nossos ancestrais, inclusive naturalmente nossos primeiros pais.
Somos formados da substância dos corpos e das almas de nossos pais, e visto como eles são pecadores, fomos concebidos em pecado. É isto exatamente o que Davi disse quando confessou a Deus seu grande pecado:
"Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe" (Salmo 51:5).
Uma prova de todos os membros da raça humana terem sido concebidos em pecado é o fato universal de todos serem pecadores.
E isto não é consequência de mera ignorância ou de ambiente, porque muitas vezes acontece que os indivíduos mais ilustrados são os maiores pecadores.
O homem não peca por ignorância somente. Peca contra sua própria consciência. Faz o que esta lhe diz não dever fazer, e deixa de fazer o que ela lhe diz que deve fazer.
Como ensinou Paulo, até os gentios, que não possuíam as luzes que os judeus tinham, não pecavam apenas por ignorância, senão por causa de sua natureza pecaminosa. Pecavam contra sua própria consciência.
Não tendo a lei, eles eram lei para si mesmos.
E isto não é consequência de mera ignorância ou de ambiente, porque muitas vezes acontece que os indivíduos mais ilustrados são os maiores pecadores.
O homem não peca por ignorância somente. Peca contra sua própria consciência. Faz o que esta lhe diz não dever fazer, e deixa de fazer o que ela lhe diz que deve fazer.
Como ensinou Paulo, até os gentios, que não possuíam as luzes que os judeus tinham, não pecavam apenas por ignorância, senão por causa de sua natureza pecaminosa. Pecavam contra sua própria consciência.
Não tendo a lei, eles eram lei para si mesmos.
"Estes mostram que o que a lei requer está escrito nos seus corações, testemunhando-lhes também a consciência, e os seus pensamentos mutuamente acusando-se ou defendendo-se" (Romanos 2:15).
Algumas pessoas têm dificuldades irrefutáveis com a sua sexualidade, outras não conseguem segurar a língua, também vejo problemas com insubmissão, falta completa de testemunho, presença humilde de muito orgulho e bastante facilidade com atitudes desonestas [falo de cristãos].
Nasce e se põe o sol e continuamos a praticar as mesmas mazelas que tanto nos é peculiar.
No momento do ato, seja ele qual for, parece ser a melhor forma de desenvolver Dopamina, Serotonina e Noradrenalina em nosso cérebro.
Depois dele, só resta cinzas de arrependimento e lágrimas de vergonha perante Deus. Daí é inevitável se indagar: mas de novo eu agi assim?
Se considerarmos a tese que a natureza pecaminosa está presente em nosso corpo e que a natureza regenerada ocupa a nossa alma, poderemos conceber e estender a aflição poética de Paulo a todos os nascidos de mulher (Rm 7:15-23).
Por meio destas palavras, concluímos que há, de fato, confrontos travados nos altares de nossos anseios que se dividem em propósitos e em essência. Na maioria das vezes, vence o desejo mais cuidado, alimentado e massageado ao longo de nossos dias. É com isto que me preocupo.
Além de entristecer o Espírito do Criador, pecar vai além de toda a nossa compreensão de crime e de transgressão social. Imagine-se como cristão no velho testamento.
Se você pecasse, teria que se dirigir ao pasto e adquirir um cordeiro de um ano, macho e sem defeito, levá-lo para o sacrifício e, depois de amarrado na pedra da oferta, ouviria os gritos, choros e o ranger de dentes deste animal cujo sangue inocente fora derramado em seu lugar.
Como cristão do novo concerto, você não passará por esta experiência, mas talvez cruzará piores estacas. Estará
Se você pecasse, teria que se dirigir ao pasto e adquirir um cordeiro de um ano, macho e sem defeito, levá-lo para o sacrifício e, depois de amarrado na pedra da oferta, ouviria os gritos, choros e o ranger de dentes deste animal cujo sangue inocente fora derramado em seu lugar.
Como cristão do novo concerto, você não passará por esta experiência, mas talvez cruzará piores estacas. Estará
"crucificando de novo para si mesmo o Filho de Deus e o expondo à desonra pública" (Hb 6:6).
Seja em um concerto ou em outro, o seu pecado é uma desgraça e é necessário que você não o acolha como de estimação, não o alimente como faminto e não o customize como parte de você.
Conclusão
A Bíblia nos ensina de forma clara e incisiva a necessidade de nos afastarmos do pecado. Esse afastamento é fundamental para uma vida que agrada a Deus e para a manutenção de uma comunhão íntima com o Senhor.
Ao longo das Escrituras, encontramos diversos exemplos e orientações que nos mostram a importância de nos afastarmos do pecado e as consequências de não o fazermos.
Por fim, a Bíblia nos lembra que há uma recompensa para aqueles que se mantêm fiéis e se afastam do pecado. Em Tiago 1:12, lemos:
"Bem-aventurado o homem que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam."
Afastar-se do pecado é parte da caminhada cristã que nos conduz à vida eterna e à coroa da vida prometida por Deus.
Não podemos abusar da graça da salvação para nos instalar em práticas pecaminosas (Rm 6:1,2; Gálatas 5:13).
O pecado, eu sei, é comum a todos e faz parte do processo de existência de cada um de nós. Mas ele não pode se tornar um engajamento rotineiro, normal, assíduo e constante. Temamos o "ser pecador".
O pecado, eu sei, é comum a todos e faz parte do processo de existência de cada um de nós. Mas ele não pode se tornar um engajamento rotineiro, normal, assíduo e constante. Temamos o "ser pecador".
A importância de se afastar do pecado não pode ser subestimada.
A Bíblia nos ensina que esse afastamento é crucial para vivermos uma vida santa e agradável a Deus.
A Bíblia nos ensina que esse afastamento é crucial para vivermos uma vida santa e agradável a Deus.
Que possamos, com a ajuda do Espírito Santo, nos afastar de tudo que nos separa de Deus e buscar viver de acordo com a Sua vontade.
Ao Deus Todo-Poderoso e Perfeito Criador, toda glória.

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