O pop internacional nos anos 80 foi marcado por Ãcones como Michael Jackson (✰1958/✞2009) e Madonna, a ascensão do synth-pop e da música eletrônica de dança, a fusão entre música e marketing comercial e a crescente influência do hip hop.
A década consolidou o pop como força comercial e lançou uma nova geração de artistas, diversificando os gêneros com a popularização do dance-pop e o surgimento de novas vertentes do rock.
Artistas como Prince (✰1958/✞2016), Whitney Houston (✰1963/✞2012) e George Michael (✰1963/✞2016) também dominaram as paradas, consolidando o pop como o gênero mais popular da década.
A década de 1980 viu a forte integração entre música, imagem de celebridades e marketing comercial, criando um modelo de marketing holÃstico que impulsionou vendas e moldou o consumo em escala global.
O lançamento da MTV em 1981 e a popularização dos videoclipes transformaram a maneira como a música era consumida. A estética visual tornou-se tão importante quanto a sonora, e o pop se adaptou a essa nova realidade.
Ou seja, em resumo, o cenário da música pop internacional na década de 1980 foi um perÃodo de grande efervescência, marcado pela ascensão de Ãcones globais, inovações tecnológicas como os sintetizadores e a forte influência da cultura visual, especialmente através da MTV.
Foi uma década que redefiniu a música pop e seu impacto na sociedade. Nesse contexto bem segmentado que foi lançado o álbum que será o enfoque deste novo capÃtulo da nossa série especial de artigos, "Gramofone".
Foi uma década que redefiniu a música pop e seu impacto na sociedade. Nesse contexto bem segmentado que foi lançado o álbum que será o enfoque deste novo capÃtulo da nossa série especial de artigos, "Gramofone".
A-Ha
A história da banda
A-ha é uma banda norueguesa de synth-pop formada em 1982 por Morten Harket (vocal), Magne Furuholmen (teclado/vocal) e Påul Waaktaar-Savoy (guitarra).
A banda alcançou sucesso internacional nos anos 1980, especialmente com o hit 'Take on Me' em 1985, impulsionado por um inovador videoclipe.
Com uma trajetória de altos e baixos, incluindo separações e reuniões, o A-ha continua a lançar álbuns e a fazer turnês, consolidando-se como um fenômeno pop duradouro.
Formação e InÃcio
Em 1982, o trio decidiu se mudar para Londres em busca de um contrato de gravação, determinado a fazer sucesso internacional.
Após idas e vindas e muito trabalho, eles conseguiram a atenção do empresário Terry Slater, que os ajudou a assinar com a gravadora Warner Bros.
O Auge do Sucesso
O álbum incluÃa o single 'Take On Me', que se tornou um sucesso global, em grande parte devido ao seu revolucionário videoclipe que misturava animação em stop motion com cenas reais.
Outros sucessos notáveis da banda incluem: 'The Sun Always Shines on T.V.', 'Cry Wolf', 'The Living Daylights' (tema do filme de James Bond de 1987) e 'Crying In The Rain'.
Legado e Carreira ContÃnua
A banda lançou vários álbuns aclamados após o sucesso inicial, mostrando maturidade e incorporando inovações tecnológicas à sua música.
O trio continuou ativo, fazendo turnês e lançando discos até hoje, com seu legado visual e sonora permanecendo relevantes na cena musical.
Em 2020, um documentário intitulado "A-Ha – The Movie" foi lançado, contando a história de como os três jovens de Oslo conquistaram o mundo.
Recentemente, o vocalista Morten Harket revelou ter sido diagnosticado com Parkinson, o que levantou dúvidas sobre o futuro de suas apresentações, mas a banda segue como um Ãcone da música pop dos anos 80
O álbum
No inÃcio dos anos 1980, os três garotos noruegueses, Morten, Magne e PÃ¥ul, deixaram sua terra natal em direção à Inglaterra com pouco dinheiro no bolso e muito sonhos no coração.
Em busca de uma chance, a banda batizada como A-Ha gravou três fitas com algumas músicas para entregar a possÃveis contatos no show bizz.
Na base da tentativa e erro, ligavam para diversos estúdios em busca de alguém que os recebesse e aceitasse ouvir o material.
Em uma dessas ocasiões, visitaram a Decca Records, que, apesar de atendê-los educadamente, não demonstrou interesse em escutar a fita já que dezenas de outros materiais, de bandas também iniciantes, aguardavam empilhados em um canto.
Como possuÃam poucas cópias, os então garotos Morten, PÃ¥ul e Magne decidiram não deixar uma fita e seguiram em busca de uma nova oportunidade.
Magne, por meio de uma ligação, conseguiu marcar uma reunião com uma espécie de editorial musical, a Lionheart Music, que apesar de não ser uma gravadora, era uma ponte para estabelecer contatos.
Na noite anterior ao encontro, Magne foi preso por desordem e bebedeira, enquanto tentava encontrar um táxi para duas garotas que acompanhavam ele e Morten.
Na manhã seguinte, Morten vai para a reunião enquanto Pal se dirige à delegacia na tentativa de liberar o amigo. O responsável na Lionheart demonstra gostar da fita, mas diz que precisa do aval de seu chefe para assinar um contrato, promete que dará seu melhor, mas faz uma exigência: a A-Ha não deve mostrar o material a mais ninguém.
Enquanto a resposta do chefe não chegava, a Lionheart aconselhou que a banda regravasse o material em um estúdio profissional para que as chances de conseguir um contrato aumentassem.
Os garotos encontraram o Rendezvous Studios, um dos poucos espaços que cabia em seu orçamento e que fornecia os instrumentos musicais para tocar, já que os seus tinham ficado na Noruega.
O dono do estúdio, John Ratcliff, colocou a banda em contato com Terry Slater (ex-The Everly Brothers), empresário de renome e bastante respeitado no cenário musical.
O contrato informal de exclusividade que o a-ha tinha com a Lionheart Musical obviamente foi rompido, e, graças a Slater, um novo, e dessa vez muitÃssimo formal, foi assinado com a Warner Bros.
Nasce um clássico
O resultado do contrato foi o disco de estreia da banda, "Hunting High And Low", lançado em 1985.
As gravações começaram no ano anterior, em Londres, no Eel Pie Studios, cujo dono era Pete Townshend, guitarrista do The Who, e Tony Mansfield foi o produtor encarregado pela Warner de acompanhar a produção do álbum.
A experiência de Mansfield no mundo da música pop e no emprego da tecnologia da época foi essencial para compor o disco.
Um dos equipamentos por ele manipulado na ocasião foi o Fairlight, uma espécie de sintetizador que, acoplado a um teclado, gravava, reproduzia e manipulava toda espécie de som de maneira rápida e simples.
Assim, os músicos conseguiam gravar sons naturais ou de outros instrumentos, samplear e sintetizar em suas canções.
Nos anos 80, o Fairlight representou uma verdadeira revolução na música e foi amplamente utilizado por nomes como Kate Bush e Tears for Fears, tornando-se um dos responsáveis pela caracterização do estilo.
Mesmo longe de ser um daqueles álbuns de referência maior de um tempo (aqui os singles da banda falam mais alto), o disco inclui alguns episódios pop inspirados como são o caso dessas duas canções já referidas ou ainda
'The Sun Always Shines On TV', com fulgor mais intenso (e talvez sendo mesmo a melhor canção do trio), escolhida como segundo single.
Já o menos exuberante 'Train Of Thought', também editado como single, representa a evolução então mais recente de uma das primeiras canções do grupo, resultando num sucesso na época sobretudo como consequência do fenómeno de euforia teen que o grupo entretanto desencadeara.
'Take On Me'
O videoclipe de 'Take On Me', é icônico e revolucionário, conhecido principalmente por sua inovadora combinação de filmagem em live-action e animação em estilo sketch a lápis (também conhecida como rotoscoping).
O resultado, como visto acima, foi incrÃvel para a época, logo se tornando um sucesso mundial graças (também) ao volume de veiculações na MTV.
A música alcançou o número #um na Billboard Hot 100 dos EUA, sendo a primeira música de uma banda norueguesa a atingir essa posição, e o número #dois no UK Singles Chart.
'Take On Me' pertence ao 'hall das artes eternas' cuja obra ainda será admirada por gerações.
E em qualquer festa temática, assim como em qualquer playlist que se preze da década de 1989, 'Take On Me' é presença obrigatória.
E em qualquer festa temática, assim como em qualquer playlist que se preze da década de 1989, 'Take On Me' é presença obrigatória.
Conclusão
As demais faixas do álbum, 'The Blue Sky', 'Living a Boy’s Adventure Tale', 'And You Tell Me', 'Love Is Reason', 'I Dream Myself Alive' e 'Here I Stand And Face The Rain', que, embora não terem sido hits e nem tido repercussão radiofônica, compõem o disco perfeitamente e preservam o clima sedutor e atmosférico do new wave oitentista, seja pela liricidade ou pela qualidade sonora.
"Hunting High And Low" e sua estética de comic book preto e branco tornou-se um marco e é reproduzida em diversos outros trabalhos da banda, além de ser o maior sucesso deles.
Assim, "Hunting High And Low" continua sendo tão marcante quanto foi em seu lançamento. Um disco de valor imensurável, com composições bonitas e melodias inesquecÃveis. Por tudo isso, levará meu seleto carimbo de:
[Fonte: Gira-Discos; Querido Clássicos]
Ao Deus Todo-Poderoso e Perfeito Criador, toda glória.

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