🚨Válido salientar que as respectivas denominações e/ou instituições das quais faziam parte os criminosos citados, absolutamente nada têm a ver com os desvios de conduta e moral deles, uma vez que, desvios de conduta e de moral são inerentes a todos os segmentos da sociedade.
🚨Os casos que serão aqui relatados são oficiais e estão todos em linha com as denúncias oferecidas ao Ministério Público e em conformidade com publicações já anteriormente amplamente veiculadas pelos órgãos de imprensa, estando todos disponíveis para consultas na internet.
🚨Todos os links de pesquisas e citações estão disponíveis ao final de cada um dos artigos, dando os devidos créditos autorais.
Nessa quarta sequência da nossa série especial de artigos Eu Não Me Esqueci, vamos relembrar o caso de um feminicídio ocorrido Goiás, no ano de 2017.
O desaparecimento
A família da pastora Ailsa Regina Gonzaga, de 40 anos, procurava pela mulher que estava desaparecida há mais de um mês, em Goiânia.
De acordo com a irmã dela, Deborah Cristina Gonzaga, Regina, como é conhecida, saiu de casa para alugar uma casa, deixando os dois filhos, de 15 e 11 anos, e não voltou mais.
À época dos fatos, ela deu a seguinte entrevista à TV Anhanguera, afiliada da Rede Globo nas regiões de Goiás e Tocantis:
De acordo com a irmã dela, Deborah Cristina Gonzaga, Regina, como é conhecida, saiu de casa para alugar uma casa, deixando os dois filhos, de 15 e 11 anos, e não voltou mais.
À época dos fatos, ela deu a seguinte entrevista à TV Anhanguera, afiliada da Rede Globo nas regiões de Goiás e Tocantis:
"Ela acordou pela manhã, chamou um carro de um aplicativo, e falou para as crianças que iria olhar uma casa para alugar e, desde então, nunca mais voltou. As crianças estão comigo. É uma total incerteza, A gente não sabe de nada, é uma aflição".
Ainda de acordo com ela, Regina tinha saído de casa no dia 8 de novembro de 2017, com a intenção de alugar um imóvel, mas, segundo a família, poucas horas depois ficou incomunicável e não voltou mais para casa.
Segundo a irmã, a pastora realizava trabalhos em uma clínica de recuperação e, na véspera do desaparecimento, participou normalmente das atividades.
Segundo a irmã, a pastora realizava trabalhos em uma clínica de recuperação e, na véspera do desaparecimento, participou normalmente das atividades.
O Crime
A descoberta do assassino
| Reprodução da internet |
Na manhã do dia 29 de dezembro de 2017, a Polícia Civil de Goiás apresentou o então denominado pastor Alexandre Souza e Silva, de 47 anos, como o assassino confesso da também pastora Ailsa Regina.
O caso chocou toda a comunidade, já que Alexandre, que se apresentava como pastor, tinha uma atuação expressiva pregando, dando testemunhos e inclusive "ministrando curas e milagres" nas igrejas evangélicas da região.
Como álibi para se aproximar da vítima, Alexandre alegou que estava interessado em pregar na igreja de Ailsa. E os dois chegaram a fazer trabalhos evangelísticos juntos.
O delegado do caso contou que ele foi várias vezes na casa da vítima no Jardim Caravelas, em Goiânia, para acertar a sua visita.
O delegado do caso contou que ele foi várias vezes na casa da vítima no Jardim Caravelas, em Goiânia, para acertar a sua visita.
"Ele conta que chamou a vítima para sair no dia do crime e a assassinou, escondeu o corpo em uma mata em Aragoiânia e retornou para Águas Lindas",
contou o delegado.
Durante apresentação à imprensa, o líder religioso disse que cometeu o crime por que era perseguido pela pastora, que teria tentado "reatar" um antigo relacionamento entre eles.
Ainda de acordo com a versão dada por Alexandre, ele teria apenas reagido, já que a mulher teria tentado matá-lo antes.
"Falei que não gostava mais dela, e ela tentou me golpear",
declarou.
A polícia, contudo, não acreditou na versão e sustentou, com base nas investigações, que o crime tinha sido premeditado.
A polícia, contudo, não acreditou na versão e sustentou, com base nas investigações, que o crime tinha sido premeditado.
O pastor foi preso no dia anterior, 28/12/2017, em Brasília, e apontou para a polícia o local onde teria enterrado o corpo de Ailsa, numa mata no município de Aragoiânia.
A pastora estava desaparecida desde o dia 8 de novembro.
A pastora estava desaparecida desde o dia 8 de novembro.
Segundo os resultados das investigações da Delegacia de Investigações Criminais (Deic), Alexandre era foragido da justiça e respondia por um crime de latrocínio ocorrido no ano de 2002, em Itumbiara.
Além disso o homem ainda era suspeito de outros crimes, cometidos contra outras ex-companheiras.
Além disso o homem ainda era suspeito de outros crimes, cometidos contra outras ex-companheiras.
De acordo com informações repassadas pelo próprio autor, Ailsa foi morta a facadas no mesmo dia em que desapareceu.
O corpo, que já estava em estado de decomposição, foi localizado no dia 28 de dezembro na zona rural de Aragoiânia.
Um par de sandálias e uma aliança contendo o nome da vítima foram encontrados no local indicado pelo suspeito, o que ajudou na identificação.
O corpo, que já estava em estado de decomposição, foi localizado no dia 28 de dezembro na zona rural de Aragoiânia.
Um par de sandálias e uma aliança contendo o nome da vítima foram encontrados no local indicado pelo suspeito, o que ajudou na identificação.
Os Desdobramentos
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O julgamento
O julgamento de Alexandre de Souza e Silva, condenado pelo assassinato da pastora Ailsa Regina Gonzaga, ocorreu em maio de 2019, em Guapó (GO). Isso porque, apesar de a vítima ser de Brasília, o crime aconteceu em Goiás.
Resumo do caso e do julgamento
- O crime — Em dezembro de 2017, Ailsa desapareceu em Brasília e seu corpo foi encontrado dias depois, enterrado em um matagal em Aragoiânia (GO), com golpes de faca.
- A confissão — Alexandre Souza e Silva, que também era pastor e tinha um relacionamento com Ailsa, confessou ter cometido o assassinato. Ele alegou que era perseguido pela vítima, que queria reatar o relacionamento, o que foi refutado pelo Ministério Público.
- O julgamento — Alexandre foi a júri popular em maio de 2019, em Guapó.
- A condenação — O júri considerou o pastor culpado e ele foi condenado a 18 anos de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O Ministério Público afirmou que o réu cometeu o crime por não aceitar o fim do relacionamento. Durante o julgamento o próprio réu falou que agiu por legítima defesa, versão não aceita pelo júri.
De acordo com informações do Ministério Público de Goiás, a sentença diz que o júri considerou que Alexandre cometeu os crimes de homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Conclusão
O Ministério Público afirma que o réu cometeu o assassinato por não aceitar o desejo da mulher em romper um relacionamento amoroso extraconjugal entre eles.
Válido salientar que a família da vítima sempre negou esse suposto relacionamento.
O julgamento foi presidido pela juíza Rita de Cássia Rocha Costa da Comarca de Guapó.
"As consequências do crime se estendem além do que prevê o tipo penal, vez que os filhos da vítima, conforme relatado, sofreram grandes danos, inclusive, de saúde",
disse a magistrada.
A irmã da pastora Ailsa Regina, Débora Cristina, à época da condenação, comentou a decisão.
"Vejo como o começo da Justiça sendo feita. Porque para mim, ela será feita quando chegar ao final dos 21 anos.
Por enquanto ainda é só um juízo. Por hora tivemos uma resposta satisfatória",afirmou Débora, em entrevista à imprensa.
Quanto à ocultação de cadáver, a juíza ressaltou ainda que
"os antecedentes de Alexandre não lhe são favoráveis, vez que o acusado possui diversas condenações (...)O motivo do crime (ocultação de cadáver), é condenável, pois ocorreu para acobertar crime mais grave",
relatou.
Ainda durante o júri, o condenado, inicialmente, disse que ficaria em silêncio, mas depois começou a responder às perguntas de maneira monossilábica.
Ele confirmou que já foi condenado por latrocínio e negou ter qualquer tipo de relacionamento amoroso com a vítima.
Ele confirmou que já foi condenado por latrocínio e negou ter qualquer tipo de relacionamento amoroso com a vítima.
O ex-pastor já estava preso no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia desde a época do assassinato. Ele está cumprindo a condenação em regime fechado, conforme o veredicto da sentença.
Não nos dando o direito a julgamentos, principalmente por respeito à memória da vítima e aos seus familiares, contudo, este é mais um caso que nos remete à muitas reflexões, por isso não deve ser esquecido e eu não me esqueci.
Não nos dando o direito a julgamentos, principalmente por respeito à memória da vítima e aos seus familiares, contudo, este é mais um caso que nos remete à muitas reflexões, por isso não deve ser esquecido e eu não me esqueci.
[Fonte: Jornal Opção; Globo Play — TV Anhanguera, Ministério Público do Estado de Goiás; Pesquisa: Leonardo Sérgio da Silva]
Ao Deus Todo-Poderoso e Perfeito Criador, toda glória.

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E nem 1% religioso.

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