A história da Congregação Cristã no Brasil (CCB), também conhecida como "Igreja do Véu", é rica em tradição e história, remontando ao início do século XX.
A CCB é uma igreja dita evangélica que tem suas raízes na igreja pentecostal e tem uma forte presença em todo o país.
Neste artigo especial, vamos explorar a história da CCB, suas crenças e práticas, bem como seu impacto na sociedade brasileira.
Origens da Congregação Cristã no Brasil
Ele veio para o Brasil em 1903 como missionário, e em 1910, começou a pregar o evangelho pentecostal em São Paulo.
Em 20 de abril de 1910, Francescon realizou o primeiro batismo em Santo Antônio da Platina, Paraná.
Ele batizou o italiano Felício Mascaro e outras dez pessoas. Depois, ele foi para a cidade de São Paulo, onde mais vinte pessoas foram batizadas.
O movimento cresceu rapidamente, e em 1918, a igreja foi formalmente organizada como a Congregação Cristã no Brasil.
Pentecostalismo controverso
A CCB é considerada a primeira igreja de caráter pentecostal a se instalar no Brasil. Com 115 anos de existência no país e com milhares de membros espalhados pelo território nacional, é a terceira maior igreja protestante em número de adeptos.
Curiosamente, a CCB é, ainda, uma das denominações pentecostais menos conhecidas pela literatura antropológica, com raros trabalhos e referências sobre a instituição e suas práticas e crenças.
Embora seja popular, sua doutrina e práticas se afastam significativamente dos princípios fundamentais do Cristianismo Reformado.
A partir de uma perspectiva reformada, a CCB pode ser considerada uma seita, pois seus ensinos apresentam desvios significativos dos pilares teológicos centrais do cristianismo ortodoxo.
Este artigo, por um lado, pretende ampliar o conhecimento etnográfico sobre esta denominação pentecostal; por outro apresentar brevemente os resultados de uma etnografia realizada entre as mulheres adeptas, tendo como enfoque os rituais de Batismo, Conversão e Santa Ceia.
Nosso argumento principal é que o batismo, segundo a ótica da igreja Congregação Cristã no Brasil, é sinônimo de transformação e responsabilidade para com Deus e com a Igreja, agindo como marcador da conversão, enquanto que o ritual da Santa Ceia é ponto culminante da santidade incorporada no estilo de vida das mulheres CCB.
A CCB e a política
De maneira geral, a Congregação Cristã no Brasil apresenta caráter apolítico, antidizimista e o distanciamento deliberado da mídia.
Prega a total separação entre Estado ereligião. Não mantém ligação nem se manifesta de forma alguma em relação a causas ou partidos políticos, candidatos a cargos públicos, ou qualquer outra instituição ou organização, governamental ou não.
Caso algum membro de seu corpo ministerial venha aassumir cargos políticos, deverá renunciar ao seu cargo congregacional.
Dízimo, não!
A CCB não prega o dízimo obrigatório, mas aceita ajuda financeira voluntária dos membros.
Ensinam os anciãos da CCB, e seus adeptos vivem alardeando que dízimo é da lei e que maldito e hipócrita é quem dá e quem recebe.
A Bíblia ensina que o dízimo é santo: a CCB ensina que é profano. A Bíblia ensina que o dízimo é do Senhor (Levíticos 27:30); a CCB ensina que o dízimo é para os ladrões.
Jesus não condenou a prática do dízimo (Mateus 23:23,24); condenou, sim, os hipócritas que desprezavam os principais preceitos da Lei de Deus, mas não condenou o dízimo praticado até pelo pai dos crentes, Abraão (Gênesis 14:20). O autor da epístola aos Hebreus falou sobre a prática do dízimo na dispensação (Hebreus 7:8,9).
A Bíblia ensina que o dízimo é santo: a CCB ensina que é profano. A Bíblia ensina que o dízimo é do Senhor (Levíticos 27:30); a CCB ensina que o dízimo é para os ladrões.
Jesus não condenou a prática do dízimo (Mateus 23:23,24); condenou, sim, os hipócritas que desprezavam os principais preceitos da Lei de Deus, mas não condenou o dízimo praticado até pelo pai dos crentes, Abraão (Gênesis 14:20). O autor da epístola aos Hebreus falou sobre a prática do dízimo na dispensação (Hebreus 7:8,9).
Segundo o ensino "Resumo dos Ensinos da CCB", pág. 17,18
"...a lei dada por Deus a Moisés está dividida em três partes ou três leis: civil, moral e cerimonial. A lei cerimonial com suas ordenanças foi cumprida..."
"...e como consequência o dízimo, como parte dessa lei cerimonial, foi abolido. Não mais pertence às exigências que devem ser atendidas pelos cristãos".
Mas se por um lado a CCB condena agressivamente o sistema de contribuição — o dízimo — e a coleta pública, por outro, estabelece vários tipos de contribuição que vão pesar mais do que o dízimo bíblico.
Publicamente não fazem coletas, de modo que a pessoa que entra pela primeira vez tem a impressão de que na CCB não se fala em dinheiro.
Funciona tudo como no jeovismo, que faz convites ao povo em geral e imprimem nos seus folhetos: "NAO SE FAZ COLETA". O certo é que já a fizeram de porta em porta, quando venderam suas revistas.
Publicamente não fazem coletas, de modo que a pessoa que entra pela primeira vez tem a impressão de que na CCB não se fala em dinheiro.
Funciona tudo como no jeovismo, que faz convites ao povo em geral e imprimem nos seus folhetos: "NAO SE FAZ COLETA". O certo é que já a fizeram de porta em porta, quando venderam suas revistas.
Assim também, na CCB há as seguintes ofertas:
- 1. Oferta da Piedade— É uma contribuição para os pobres da CCB.
- 2. Oferta para compra de terrenos — Aquisições de propriedades.
- 3. Oferta para fins de viagem — Destina-se ao custo das viagens dos anciãos.
- 4. Oferta para conservação de prédios — Trata-se de contribuição para reformas de prédios e afins.
- 5. Oferta de votos — Quando alguém testemunha em resultado de uma bênção recebida, dá a sua contribuição como o católico, quando faz promessa aos santos. Como se recolhem todas essas ofertas, se não são feitas publicamente? Tudo é colocado na mão do porteiro, logo na entrada da casa de oração, onde os envelopes indicam o destino que se deve dar ao dinheiro.
Coleta é o ato de coletar dízimos e ofertas (1 Coríntios 16:1-3). Deve ser feita de modo claro, como se lê em Lucas 21:1-4, e não as escondidas, uma vez que, em oculto, se dá esmolas (Mt 6:2-4).
Doutrinas estranhíssimas
A seguir, abordaremos alguns dos pontos principais que sustentam essa análise.
- Rejeição à Doutrina da Sola Scriptura
A Sola Scriptura (Somente a Escritura) é um dos pilares fundamentais da teologia reformada e do protestantismo em geral. Segundo esse princípio, a Bíblia é a única autoridade infalível em matéria de fé e prática.
No entanto, a Congregação Cristã no Brasil adota uma postura de dependência do Espírito Santo para guiar suas práticas e doutrinas, muitas vezes alegando novas revelações diretas.
Isso pode implicar na marginalização do estudo teológico e bíblico estruturado, e na dependência excessiva da experiência subjetiva, o que fere o conceito da Escritura como única regra de fé e prática.
A falta de ênfase em teologia sistemática e estudo bíblico profundo dentro da CCB também vai contra a tradição reformada, que valoriza o estudo diligente das Escrituras.
No entanto, a Congregação Cristã no Brasil adota uma postura de dependência do Espírito Santo para guiar suas práticas e doutrinas, muitas vezes alegando novas revelações diretas.
Isso pode implicar na marginalização do estudo teológico e bíblico estruturado, e na dependência excessiva da experiência subjetiva, o que fere o conceito da Escritura como única regra de fé e prática.
A falta de ênfase em teologia sistemática e estudo bíblico profundo dentro da CCB também vai contra a tradição reformada, que valoriza o estudo diligente das Escrituras.
- Exclusivismo Soteriológico
A CCB adota uma postura de exclusividade quanto à salvação, frequentemente sugerindo que apenas os membros da sua denominação estão verdadeiramente salvos.
Eles se veem como a única igreja verdadeira, o que contraria o ensino reformado da igreja universal, que crê que a salvação se dá unicamente pela graça de Deus por meio da fé em Cristo, e não pela afiliação a uma denominação específica.
O exclusivismo da CCB pode ser visto como um tipo de sectarismo, onde a salvação é monopolizada por um grupo específico, enquanto a tradição reformada ensina que o corpo de Cristo é composto por todos os crentes genuínos ao redor do mundo, independentemente de afiliação denominacional.
Eles se veem como a única igreja verdadeira, o que contraria o ensino reformado da igreja universal, que crê que a salvação se dá unicamente pela graça de Deus por meio da fé em Cristo, e não pela afiliação a uma denominação específica.
O exclusivismo da CCB pode ser visto como um tipo de sectarismo, onde a salvação é monopolizada por um grupo específico, enquanto a tradição reformada ensina que o corpo de Cristo é composto por todos os crentes genuínos ao redor do mundo, independentemente de afiliação denominacional.
- Doutrina do Batismo Regeneracional
A CCB ensina uma forma de batismo regeneracional, ou seja, que o batismo em água é necessário para a salvação, uma crença que vai contra a doutrina reformada da Sola Fide (Somente a Fé).
A teologia reformada ensina que a salvação é pela graça mediante a fé, independentemente de ritos ou sacramentos.
O batismo é visto como um sinal externo e visível da graça interna e invisível já recebida, mas não como o próprio meio de salvação.
Ao associar o ato do batismo com a salvação, a CCB acaba contradizendo o ensinamento central da justificação pela fé, um dos alicerces da Reforma Protestante.
A teologia reformada ensina que a salvação é pela graça mediante a fé, independentemente de ritos ou sacramentos.
O batismo é visto como um sinal externo e visível da graça interna e invisível já recebida, mas não como o próprio meio de salvação.
Ao associar o ato do batismo com a salvação, a CCB acaba contradizendo o ensinamento central da justificação pela fé, um dos alicerces da Reforma Protestante.
- Desprezo pela Educação Teológica Formal
Um dos aspectos notáveis da CCB é seu desprezo pela educação teológica formal, incluindo seminários e faculdades teológicas.
Eles acreditam que o Espírito Santo capacita diretamente os líderes da igreja e que o estudo acadêmico da Bíblia não é necessário, e até mesmo desencorajado.
Isso contrasta fortemente com a tradição reformada, que valoriza profundamente o treinamento teológico formal para pastores e mestres, a fim de garantir o ensino correto e fiel das Escrituras.
A tradição reformada segue o exemplo dos reformadores, como João Calvino (✰1509/✞1564), por exemplo, que promoveu a formação teológica como um meio de proteger a igreja contra heresias e falsas doutrinas.
O Espírito Santo faz tudo?
Eles acreditam que o Espírito Santo capacita diretamente os líderes da igreja e que o estudo acadêmico da Bíblia não é necessário, e até mesmo desencorajado.
Isso contrasta fortemente com a tradição reformada, que valoriza profundamente o treinamento teológico formal para pastores e mestres, a fim de garantir o ensino correto e fiel das Escrituras.
A tradição reformada segue o exemplo dos reformadores, como João Calvino (✰1509/✞1564), por exemplo, que promoveu a formação teológica como um meio de proteger a igreja contra heresias e falsas doutrinas.
O Espírito Santo faz tudo?
Sem dúvida o Espírito Santo opera poderosamente na vida de sua Igreja. Pedro obedeceu ao Espírito Santo (At 10:19,21); os cristãos são batizados em seu nome (Mt 28:19); O Espírito Santo ensina (João 14:26); fala (Apocalipse 2:7,11,17); guia (Romanos 8:14; Gálatas 5:18); clama (4:6); convence (Jo 16:7.8); regenera (3:6; Tito 3:5); testifica (Jo 15:26; Ro 8:16); escolhe obreiros (At 13:2; 20:28); julga (15:28); advoga (Jo 14:16; At 5:32); envia missionários (13:2-4); convida (Ap 22:17); intercede (Rm 8:26); impede (16:6-16); contende (Gn 6:3).
Sabemos, aceitamos, compreendemos e não questionamos que o Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade. Ele é eterno, onipotente, onisciente e onipresente, igual ao Pai e ao Filho (Mt 28:19).
A fé ortodoxa nos ensina a crer no Espírito Santo e a nos submeter à Sua direção, e é exatamente essa crença no Espírito Santo que nos leva a nos preparar, examinar, meditar nas Sagradas Escrituras, que é a Palavra de Deus escrita, e não o contrário.
O radicalismo da CCB ao proibir o estudo sistemático das Escrituras, alegando a contínua direção do Espírito Santo, está baseado em Lucas 12:12 e João 14:16,17.
Esses versículos foram anunciados por Jesus, a fim de encorajar os cristãos, e jamais proibir o estudo das Escrituras Sagradas.
O Consolador viria para consolar seus discípulos, confortando-os, pois Jesus dizia que eles não ficariam sozinhos e não precisariam temer os homens, mas confiar somente em Deus, pois o Senhor estaria com eles todo o tempo.
O Espírito Santo estaria orientando e ajudando, dirigindo-lhes a vida, mas isso não significa que deveriam parar de fazer tudo, para que o Consolador o fizesse por eles.
Se assim fosse, a orquestra da CCB não deveria ensaiar os hinos que tocam, pois o Espírito Santo os faria tocar sem precisar ensaiar ou aprender música, mas isso a "irmandade" não faz, e por que não faz?
Não acreditam na direção contínua do Espírito Santo? que o homem não deve se preparar, e que o Espírito Santo faz tudo?
- Visão Pobre da Justificação e da Santificação
A Congregação Cristã no Brasil adota uma visão confusa de justificação e santificação, que frequentemente mescla obras e graça no processo de salvação.
A teologia reformada ensina claramente que a justificação é um ato judicial de Deus, pelo qual Ele declara o pecador justo com base na obra redentora de Cristo.
A teologia reformada ensina claramente que a justificação é um ato judicial de Deus, pelo qual Ele declara o pecador justo com base na obra redentora de Cristo.
A santificação é o processo subsequente de crescimento em santidade, fruto da regeneração operada pelo Espírito Santo.
Na CCB, há uma tendência de vincular a salvação à conduta moral, o que, para os reformados, é uma distorção do evangelho, pois implica em um sistema de salvação baseado no desempenho humano e não exclusivamente na obra completa de Cristo.
Na CCB, há uma tendência de vincular a salvação à conduta moral, o que, para os reformados, é uma distorção do evangelho, pois implica em um sistema de salvação baseado no desempenho humano e não exclusivamente na obra completa de Cristo.
- Falta de Centralidade em Cristo
A doutrina reformada é fundamentalmente centrada em Cristo, na sua obra expiatória e ressurreição como a única esperança de salvação.
No entanto, os ensinos da CCB muitas vezes deslocam essa centralidade para aspectos comportamentais ou práticas religiosas, como o uso de vestimentas específicas, batismo e exclusivismo denominacional.
Essa falta de foco exclusivo em Cristo é um sinal de desvio teológico, pois, para os reformados, qualquer sistema que diminua a suficiência de Cristo e acrescente requisitos humanos à salvação pode ser considerado uma forma de legalismo ou seita.
No entanto, os ensinos da CCB muitas vezes deslocam essa centralidade para aspectos comportamentais ou práticas religiosas, como o uso de vestimentas específicas, batismo e exclusivismo denominacional.
Essa falta de foco exclusivo em Cristo é um sinal de desvio teológico, pois, para os reformados, qualquer sistema que diminua a suficiência de Cristo e acrescente requisitos humanos à salvação pode ser considerado uma forma de legalismo ou seita.
- Autoritarismo e Exclusividade no Governo da Igreja
A liderança na CCB é altamente centralizada e, em alguns casos, autoritária. Eles se referem aos seus anciãos e líderes com um respeito quase irrestrito, muitas vezes sem permitir questionamento doutrinário.
Essa estrutura eclesiástica rígida, aliada ao sentimento de exclusividade espiritual, faz com que a CCB se aproxime de características sectárias.
Na tradição reformada, embora haja respeito pela liderança eclesiástica, a ênfase está na autoridade final das Escrituras e na responsabilidade mútua dentro da congregação.
Essa estrutura eclesiástica rígida, aliada ao sentimento de exclusividade espiritual, faz com que a CCB se aproxime de características sectárias.
Na tradição reformada, embora haja respeito pela liderança eclesiástica, a ênfase está na autoridade final das Escrituras e na responsabilidade mútua dentro da congregação.
- Saudação
Grande número de evangélicos saúdam-se com a expressão "a paz do Senhor", em hebraico "Shalom Adonay'', diferentemente da saudação da CCB: "Shalom El".
Enquanto "Adonay" é um termo usado especificamente ao Deus de Israel, El-Deus é um termo genérico. Dependerá sempre do contexto para sabermos se El-Deus se refere ao Deus de Israel ou a uma divindade falsa qualquer.
Se formos seguir a atitude preconceituosa dos adeptos da CCB, a saudação adorada por eles seria passível de questionamento, o que não ocorre pelo faro de os evangélicos, de maneira geral, respeitarem os costumes de outras igrejas.
A CCB nos acusa de saudar com "a paz do Senhor". Citam para justificar esse conceito a seguinte expressão: "devemos saudar com a paz de Deus, e nunca com a paz do Senhor, porque existem muitos senhores mas Deus é um só".
Essa acusação da CCB se desfaz em pó com somente um versículo que Paulo escreveu na primeira carta aos Coríntios 8:5,6, que diz:
"Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores). Todavia para nós há um só Deus, Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por Ele".
Prezado leitor, francamente esse conceito da CCB é no mínimo ridículo. Não discordamos da CCB por ter adorado a forma "paz de Deus" para cumprimentar.
Simplesmente não podemos aceitar atitude discriminatória de seus adeptos, que pensam que, por saudarem com a forma que eles adotaram, estarão num estado espiritual mais elevado, condenando todas as demais saudações.
O grande problema da "irmandade" é que eles não sabem, e não sabem que não sabem.
A CCB não consegue entender que quando saudamos com a paz do Senhor estamos saudando com a paz do nosso grande Senhor Jesus Cristo. Disse Jesus:
"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-lo dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize" (Jo 14:27).
- O uso do véu
O uso do vestuário no culto, tal como véu, chapéu, roupas etc., depende de cada cultura, pois "os costumes se alteraram e as exigências também": porém, em nenhum momento discordamos dos costumes locais de cada comunidade, respeitamos a todos, mas não podemos aceitar a ideia de que tais costumes, sendo praticados, santifiquem mais o cristão, ou que esteja ele em situação espiritual superior à do outro pela sua prática.
Assim sendo, se a CCB tivesse adotado a prática de suas mulheres usarem o véu, mas não condenasse as que não usam, nada teríamos a dizer.
A atitude discriminatória dos adeptos da CCB faz que analisemos a questão em pauta.
Diz o Resumo dos Ensinos da CCB, de março de 1948:
"Sempre que a mulher orar ou profetizar deve estar com a cabeça coberta; é necessário estar atenta para em nenhum caso ofender a Palavra de Deus. Esta não se contradiz; a sabedoria do Senhor não nos deixou um estatuto imperfeito" (pag. 16).
A palavra grega para "véu" é "peribaion" e significa "jogar em volta". Ela aparece apenas duas vezes no Novo Testamento grego (1 Co 11:15; Hb 1:15).
Paulo trata aqui do símbolo da posição da mulher na sociedade, de sua submissão ao marido, de sua posição na hierarquia dos poderes e posições.
Como podemos observar, o assunto em pauta é a submissão, e não o véu, como querem os adeptos da CCB.
Como podemos observar, o assunto em pauta é a submissão, e não o véu, como querem os adeptos da CCB.
- O ósculo santo
A CCB insiste em adotar costumes orientais, muitos deles registrados na Bíblia, como é o caso do ósculo santo, pensando com isso estar em posição espiritual superior à dos outros.
Não discordamos da CCB pelo falo de homem beijar homem e mulher beijar mulher, apesar de esse costume não ser nada elegante no mundo ocidental, especificamente o de homem beijar homem; todavia respeitamos seus costumes, mas jamais aceitaremos suas imposições arbitrárias, de que, pelo fato de homens beijarem homens e mulheres beijarem mulheres, estão na verdadeira comunhão fraternal e são mais perfeitos que os demais, fazendo disto uma doutrina. Isso é simplesmente um grande absurdo.
A maioria dos povos ocidentais não observa o ósculo como cumprimento, mas, sim, um leve aperto de mãos. É por isso que nossas igrejas utilizam um cordial aperto de mão entre todos (homens e mulheres).
Não pensamos que pelo fato de saudarmos assim estamos em situação espiritual superior: simplesmente respeitamos os costumes de cada país, pois sabemos que em nossa sociedade o beijo entre os do mesmo sexo, principalmente no caso de homem com homem, não é bem visto.
Muitas vezes é interpretado como distúrbio sexual. Daí o motivo de evitarmos tal saudação aqui em nosso meio. Como diz a Palavra de Deus:
A maioria dos povos ocidentais não observa o ósculo como cumprimento, mas, sim, um leve aperto de mãos. É por isso que nossas igrejas utilizam um cordial aperto de mão entre todos (homens e mulheres).
Não pensamos que pelo fato de saudarmos assim estamos em situação espiritual superior: simplesmente respeitamos os costumes de cada país, pois sabemos que em nossa sociedade o beijo entre os do mesmo sexo, principalmente no caso de homem com homem, não é bem visto.
Muitas vezes é interpretado como distúrbio sexual. Daí o motivo de evitarmos tal saudação aqui em nosso meio. Como diz a Palavra de Deus:
"Abstende-vos (evitai, fugir) de toda a aparência do mal" (1 Ts 5:22).
Conclusão
Sob a perspectiva da teologia reformada, a Congregação Cristã no Brasil pode ser classificada como uma seita, pois apresenta desvios significativos em relação aos pilares fundamentais da fé cristã reformada, como a Sola Scriptura, Sola Fide e a suficiência de Cristo para a salvação.
Ao ensinar doutrinas que acrescentam exigências humanas para a salvação e ao adotar uma postura exclusivista, a CCB se afasta das crenças ortodoxas do Cristianismo histórico.
Para os cristãos reformados, é crucial discernir esses desvios e buscar uma fé que esteja firmemente enraizada na Palavra de Deus, exaltando a graça soberana e suficiente de Cristo para a salvação.
Ao Deus Todo-Poderoso e Perfeito Criador, toda glória.

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