Muito ouvimos falar hoje sobre o combate aos preconceitos. O tema virou pauta política e slogans de militâncias ideológicas ensinamento.
Porém, já aprendemos na Bíblia que a prática dos ensinamentos de Jesus são contrários a qualquer tipo de preconceito social, racial, religioso ou qualquer outro tipo que seja, pois Ele, enfretando todo o espesso contexto preconceituoso de sua época, não apenas atendia, mas acolhia e tratava a todos com amor e igualdade, desafiando as estruturas rígidas de "puro" e "impuro" da sua época e afirmando que todos são iguais perante Deus.
Atos como o contato com leprosos e mulheres samaritanas demonstram sua rejeição às exclusões e ao julgamento, o que se reflete no Mandamento de amar ao próximo como a si mesmo.
- A cura de leprosos — Ao tocar e curar leprosos, Jesus desafiou a lei religiosa da época, que proibia o contato com pessoas consideradas impuras.
- O caso da mulher samaritana — A conversa de Jesus com uma mulher samaritana, considerada "impura" e de uma etnia rival no contexto judaico, mostra seu rompimento com as barreiras sociais e religiosas.
Mais que um encontro, uma transformação
Também aprendemos sobre a importância do testemunho pessoal, o processo gradual de revelação de Jesus, a verdadeira adoração em espírito e verdade, e a forma como Jesus atinge os marginalizados, mostrando que a fé pode levar à transformação e à evangelização.
Uma mulher sem nome, mas não sem uma identidade
Ela recebe apenas uma passagem em toda a Escritura, mas podemos aprender muito com essa mulher inspiradora. Às vezes chamada de "A Samaritana" ou "A Mulher do Poço", me pergunto qual é o seu verdadeiro nome.
Mas Deus conhecia seu nome e cada fio de cabelo de sua cabeça. Seu filho amado, este Jesus, que respeitava as mulheres como nenhum outro líder religioso, fez de tudo para visitá-la.
Entendendo o contexto
Deus nos valoriza o suficiente para nos buscar abertamente, para nos receber à intimidade e se alegrar com a nossa adoração.
Como resultado da conversa com Jesus, somente uma pessoa como a samaritana, uma pária de seu próprio povo, poderia entender o que isso significa.
Sentir-se amada e valorizada quando ninguém, nem ela mesma, podia ver nela algo de valor: isso é graça.
- A barreira CULTURAL — Um rabino não podia conversar com uma mulher em público. Jesus não somente conversou com ela, mas lhe pediu um favor. A mulher tinha uma vida moral reprovada pela lei, por isso era desprezada. Mas Jesus a valorizou. A quebra dessa regra por Jesus podia significar para a cultura o fim de sua reputação.
- A barreira RACIAL — Os samaritanos eram uma raça misturada. Os judeus consideravam os samaritanos combustível para o fogo do inferno. Eles não se davam. No entanto, Jesus conversou com a samaritana e lhe pediu um favor. A postura de Jesus sinaliza o rompimento do nacionalismo, o que demonstra a universalidade do evangelho.
- A barreira RELIGIOSA — a separação entre judeus e samaritanos se relacionava, também, com a apostasia religiosa dos samaritanos. Os samaritanos não preservaram a fé intacta, perderam a identidade doutrinária, rejeitaram o Velho Testamento. Eles tinham uma religião cética, misturada e herética. A conversa de Jesus com a mulher samaritana tem todo esse cenário religioso como pano de fundo.
Lições sobre Deus e a Salvação
- Amor universal de Deus — Jesus não se importou com as barreiras culturais e preconceitos entre judeus e samaritanos, demonstrando que Deus não faz acepção de pessoas.
- Salvação acessível — Jesus oferece a "água viva", simbolizando a salvação e a vida eterna, para todos que desejam e reconhecem sua sede espiritual.
- Verdadeira adoração — Jesus explica que a verdadeira adoração ao Pai brota do interior, de uma vida em comunhão com Deus, e não de locais específicos.
Lições sobre evangelismo e missões
- Sensibilidade e paciência — Jesus aborda a mulher com sensibilidade, começando por uma necessidade física (água) e gradualmente revelando-se como o Messias, mostrando um caminho paciente de evangelização.
Preciosas lições que não deveriam ser esquecidas
- 2) Jesus ministrando aos párias da sociedade judaica (os samaritanos) revela que todas as pessoas são valiosas para Deus e que Jesus deseja que demonstremos amor a todos... até mesmo aos nossos inimigos (4:7–9; Mateus 5:44).
- 3) Jesus é o Messias (Jo 1:41, 4:25,26; Mt 27:22; Lucas 2:11).
- 4) Aqueles que adoram a Deus, o adoram em espírito e verdade (Jo 4:23,24; Salmo 145:18).
- 5) Nosso testemunho sobre Jesus é uma ferramenta poderosa para levar outros a acreditar nEle (Jo 4:39–42).
- 1) A salvação vem apenas para aqueles que reconhecem a sua necessidade desesperada da vida espiritual que não possuem. A água viva só pode ser obtida por aqueles que reconhecem que têm sede espiritual.
- 2) A salvação vem somente para aqueles que confessam e se arrependem de seus pecados e desejam perdão. Antes que essa mulher imoral pudesse abraçar o Salvador, ela teve que admitir todo o fardo de seus pecados.
- 3) A salvação vem somente para aqueles que reconhecem Jesus como o seu Messias. Pois a verdade absoluta é que a salvação não é encontrada em mais ninguém (Jo 14:6; Atos 4:12).
Conclusão
Igualdade diante de Deus

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