terça-feira, 15 de dezembro de 2020

ESPECIAL ESCATOLOGIA: OS SINAIS — 2) O PRINCÍPIO DAS DORES

Mateus 24:1-14; Lucas 21:3-13; Marcos 13:7-19


Este é um assunto que não é muito tratado no meio cristão, e nem é apreciado por quase todos, e chega a haver conclusões equivocadas, o que pode ocorrer, inclusive, com as minhas.

O princípio das dores são os elementos que servirão de base para introduzir a Grande Tribulação, após a Arrebatamento da Igreja. É verdade que desde os tempos de Jesus, sempre houve guerras, pestilências, fomes, imoralidade, etc. 

Mas o ensino de Cristo consiste no fato de estas coisas aumentarem e intensificarem dia após dia, à medida em que a vinda do Filho do Homem se aproxima, até chegar a um ponto insuportável. Os dias em que vivemos, à luz das palavras de Jesus, caracterizam o princípio das dores.

 AS TRÊS PERGUNTAS DOS DISCÍPULOS

1. "Não ficará pedra sobre pedra" (Mt 24:2).


Este era o segundo templo, pois o primeiro fora destruído por ordem de Nabucodonosor, em 587 a.C. (2 Crônicas 36:18,19). Reconstruído após o cativeiro e inaugurado setenta anos depois de sua destruíção, em 518 a.C. (Esdras 6:15). Foi reformado e embelezado por Herodes, o Grande, durante 46 anos (João 2:20).

Era de uma beleza extraordinária. Parece que isto impressionava os discípulos, que se aproximaram de Jesus para lhes mostrar tal estrutura. O assunto do Templo foi o ponto de partida para o sermão profético, registrado em Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21. Isto se cumpriu, literalmente em 70 d.C.

2. As três perguntas dos discípulos (Mt 24:3) 


Os expositores, que negam o caráter escatológico deste discurso profético, acharam nas narrativas de Josefo elementos que confirmam muitas coisas ou quase tudo, em relação à destruíção de Jerusalém em 70 d.C.
  • a) Uma pergunta de caráter escatológico — Mas as perguntas dos discípulos não se restringiam apenas à queda de Jerusalém. Além disso, muitas profecias, às vezes, tornam-se a se cumprir. 
"Quando serão estas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?".
Em Lucas 21:20,24, encontramos a resposta sobre a destruição do Templo e da cidade. Os versículos 3-14 falam dos sinais da vinda de Cristo, e do fim do mundo. A Grande Tribulação é assunto tratado nos versículos 15-28 de Mt 24, e a manifestação de Cristo em glória (Tito 2:13), nos versículos 29-32.
  • b) A finalidade da resposta — A Bíblia anuncia as coisas futuras, para que confirmemos o seu cumprimento e fortaleçamos a nossa fé. Jesus falou estas coisas, para não nos assustarmos (Mt 24:6), e fiquemos de sobreaviso, a fim de não sermos apanhados com os incrédulos (1 Tessalonicenses 5:4,5), e, assim, estarmos preparados para o Arrebatamento.

"Cristo em nós, a esperança da glória" (Cl 1:27).


"E ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; olhai não vos perturbeis; porque forçoso é que assim aconteça; mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino; e haverá fomes e terremotos em vários lugares. Mas todas essas coisas são o princípio das dores" (Mt 24:6-8).
Como vemos, estudar um pouco sobre escatologia é entendermos que não é apenas o fim das coisas — muitos são os que usam a escatologia como uma forma de gerar medo e não esperança à Igreja —, mas sobre o plano de salvação.
Estudar escatologia abre vários porquês para o que vai acontecer futuramente. A Bíblia fala de um período que vamos passar no céu, mas a eternidade, a nova Jerusalém será aqui na Terra.

Tem muito trabalho para fazer e muita vida para salvar, não devemos dizer "Maranata!" de forma egoísta. Existe algo dentro de nós para resolver isso. Algo deve sempre estar em seu coração: 
"Por que eu não estou fazendo algo para mudar essa situação?"
Temos a autoridade de um nome que está acima de todo o nome para ser usado aqui na Terra (Filipenses 2:9-11). A questão é que Jesus não é um calmante, mas a solução do problema.

O problema de tudo é o pecado, tudo se deriva dele. É o pecado que estabelece fome, guerra, doença, mas Jesus colocou um fim nisso e, se estamos nEle, o pecado não tem mais forças para nós.
"Vós sois o sal da terra; mas se o sal se tornar insípido, com que se há de restaurar-lhe o sabor? para nada mais presta, senão para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens" (Mateus 5:13).
A Igreja não deveria imitar o mundo; Deus é a fonte criativa de tudo. É da Igreja que tem que sair os maiores sucessos. Vamos criar uma cultura celestial aqui na Terra.

A função principal do sal é conservar. Existe algo no mundo que é contrário com a Igreja, o espírito do anticristo já está atuando, mas a coisa não piora de vez por causa da Igreja (o sal) que está aqui para conservar. Enquanto nós estivermos aqui o anticristo não se manifesta.

Se você é Igreja, mas é tolo(a), será pisado(a), mas se você adquire conhecimento e sabedoria você vai conservar a situação onde você chegar. Não seja tolo(a), procure a palavra de Deus para se informar. Recapitulando o que estudamos aqui, no começo do capítulo 24 os discípulos estão elogiando o templo e no verso 3 perguntaram:
"E estando Ele sentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a Ele os seus discípulos em particular, dizendo: 'Declara-nos quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo'."
Então, Jesus começa a falar dos sinais e vem os versos de 6 a 8, mas diz que é o princípio das dores. Ele fala de um tempo específico onde será o princípio das dores e acontecerá tudo aquilo.
"Quando, pois, virdes estar no lugar santo a abominação de desolação, predita pelo profeta Daniel (quem lê, entenda)" (Mt 24.15).

 

E a grande tribulação?


A grande tribulação não tem nada a ver conosco. Existe muita coisa em Apocalipse que não está relacionado com a Igreja. Então, porque tanto pavor por parte de muitos acerca do Livro da Revelação?
"Aprendei, pois, da figueira a sua parábola: 'Quando já o seu ramo se torna tenro e brota folhas, sabeis que está próximo o verão'. Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está próximo, mesmo às portas. 
Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas essas coisas se cumpram. Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão. Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai" (Mt 24:32-35)
Jesus começa a falar da figueira que é uma representação de Israel, então devemos olhar para essa nação. Quando você vir o que está acontecendo com Israel aí sim terá começado os princípios das dores.

Portanto, o que entendo é  que o cristão deve viver sua vida como se Jesus fosse voltar a qualquer minuto. Não adianta por fora mostrar que queima por Jesus, mas por dentro não queimar.
  • ➫ Continua no próximo capítulo.
A Deus toda glória. 
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E nem 1% religioso. 
O uso correto da máscara não precisava ser obrigatório, por se tratar de uma proteção individual extensiva ao coletivo. É tudo uma questão não de obrigação, mas de consciência.
Respeite a etiqueta e o distanciamento sociais e evite aglomerações. A pandemia não passou, a guerra não acabou.

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