sábado, 12 de dezembro de 2020

ESPECIAL ESCATOLOGIA: OS SINAIS — 1) INTRODUÇÃO

Inicio aqui mais uma série especial de artigos. O tema que escolhi para esta série é um dos mais complexos na Teologia: a Escatologia. Devo confessar que para mim é um grande desafio discorrer sobre este assunto, pelos motivos que enumero abaixo:
  1. Não é dos temas teológicos que me despertam um interesse pessoal, sabendo o básico que para mim é mais que satisfatório, portanto;
  2. Eu não tenho cátedra no tema, o que, consequentemente me fez debruçar em estudos e pesquisas, para que eu não cometa a leviandade e a irresponsabilidade de falar besteiras (e, convenhamos, o tema em si é inspirador para quem gosta de ficar "procurando pelos em ovos") e/ou ser mais um "viajante na maionese". A seriedade, relevância e urgência em se tratar o assunto, não nos permite o apagar das luzes sobre ele (os líderes das inúmeras seitas já fazem isso com muita competência). Se não pudermos ajudar, devemos ao menos não atrapalhar.
  3. Obviamente, não tenho nem de longe a inglória pretensão de dar a palavra final sobre o assunto (há inúmeras pessoas que o dominam com excelência) e muito menos de ser uma sumidade (Deus que me livre!), mas, com a imprescindível humildade, tentar contribuir com o entendimento daqueles que me dão a honra e o privilégio de seguir esse blog.
Também enfatizo que:
  1. TODO O CONTEÚDO dessa série é fruto da leitura de vários textos, dos quais fiz um apanhado e em seguida um resumo, sendo todos eles contextualmente lineares entre si, em linha com as Sagradas Escrituras e SEM NECESSARIAMENTE NENHUM COMPROMISSO COM A DEFESA ESPECÍFICA DE VERTENTES DENOMINACIONAIS OU DOUTRINÁRIAS CORRELATAS (tipo: dispensacionalismo, aliancismo, tribulacionismo, Nova Ordem Mundial, Illuminatis e afins —, afinal, convenhamos, há um enorme compêndio digital sobre essas tais vertentes, disponíveis para quem quiser saber sobre suas respectivas especificidades).
  2. Para o entendimento do estudo, é fundamental a leitura de todos os capítulos sequencialmente, sendo que, por ser um estudo sequenciado, os capítulos NÃO TERÃO conclusões individuais, sendo a conclusão geral ao término do estudo, no último capítulo da série.
  3. Ao final da série darei os devidos créditos de todas as fontes consultadas, assim como seus respectivos autores.
Isto posto, vamos ao primeiro capítulo introdutório do nosso estudo.

Introdução

Marcos 13


O tempo passa e faz com que a vida do corpo físico termine. O que haverá depois? A Teologia, que é a doutrina de Deus, tem na Escatologia o estudo do fim, seja da pessoa em si mesma, seja de toda a humanidade. É uma área muito interessante e que pode ser analisada sob o prisma de diversas religiões, cada qual com seus preceitos, dogmas e crenças. 

À luz do cristianismo, a escatologia está fundamentada na palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Diversos pontos do Antigo e do Novo Testamento trazem informações sobre o que ocorrerá no final dos tempos. O livro escrito por João e nominado Apocalipse é quem mais se ocupa de detalhar tais acontecimentos e, portanto, ocupará lugar de destaque em nosso estudo.

Análise conceitual


A escatologia é um ramo da teologia que estuda o porvir do ser humano, seja individualmente considerado (operando-se com a morte) ou mesmo coletivamente (operando-se com o fim do mundo). Considerando o cristianismo a maior religião existente com cerca de 2 bilhões de seguidores, trataremos especificamente da escatologia cristã. Também outras religiões têm a sua escatologia. O Islamismo, com 1,5 bilhão de adeptos e a segunda religião mais praticada, também professa a ressurreição dos mortos e a divisão entre justos e injustos que ocorrerá no dia do julgamento final.

Teologicamente, as definições didáticas de escatologia geral e individual, respectivamente são:
  • Geral — Engloba acontecimentos sobre o mundo, a história e a humanidade, que irromperiam no fim dos tempos. Entre esses acontecimentos, estão a segunda vinda de Cristo em glória, o juízo final e o estado final de todas as coisas. 
  • Individual — No aspecto individual, o foco são os seres humanos. Os temas correlatos são: morte física, imortalidade da alma, estado intermediário e ressurreição do corpo.
Em resumo, Escatologia é a divisão da Teologia Sistemática que estuda as profecias bíblicas sobre o futuro. É por isso que a escatologia é melhor definida como sendo "a doutrina das últimas coisas". Com certeza a escatologia bíblica é a área da teologia que desperta mais curiosidade entre cristãos, e que possui a maior variedade de interpretações. 

A escatologia é o clímax da revelação divina. Ela fala sobre a principal razão da criação do mundo material, e o cumprimento dos propósitos eternos de Deus para a humanidade. A escatologia estuda tanto as profecias que já se cumpriram como as que ainda se cumprirão. Portanto, tudo o que era "profeticamente futuro" na época em que foi escrito é abordado na escatologia bíblica.

Raiz etimológica


O termo "escatologia" começou a ser utilizado no século 19 e vem da junção de duas palavras gregas: eschatos, que significa "último"; e logos, "palavra" ou "dissertação". Assim, escatologia significa "doutrina ou estudo sobre as últimas coisas". Sendo que a escatologia bíblica estuda três tempos de profecias: profecias que já se cumpriram; profecias que estão se cumprindo; e profecias que ainda se cumprirão. Por causa disto, existe uma classificação que na teologia geralmente é chamada de "escatologia inaugurada" e "escatologia futura".

Na escatologia inaugurada é abordado a fase atual do reino de Deus e as bênçãos presentes desfrutadas pelos crentes, bem como as várias profecias presentes no Antigo Testamento que se cumpriram na pessoa de Cristo em sua primeira vinda. A escatologia futura, como o próprio nome já diz, aborda os eventos futuros.
  • ➫ Continua no próximo capítulo.
A Deus toda glória. 
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade. 
E nem 1% religioso. 
O uso correto da máscara não precisava ser obrigatório, por se tratar de uma proteção individual extensiva ao coletivo. É tudo uma questão não de obrigação, mas de consciência.
Respeite a etiqueta e o distanciamento sociais e evite aglomerações. A pandemia não passou, a guerra não acabou.

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