"E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo." - Mateus 24:12-13
Desde os primórdios a Bíblia relata atos de crueldade, mas nunca houve um tempo como o que estamos vivendo!!! Uma época onde as atrocidades se revelam com requintes de maldade e pervercidade como nunca antes visto. Guerras, atentados, sequestros, assassinatos, filhos matando seus pais, pais matando seus filhos, lares destruídos, busca a qualquer preço por dinheiro e poder. Uma época que representa bem o que Jesus se referiu.
O país ainda repercutia o atentado por fã obcecado e psicótico que invadiu armado o quarto de um hotel de luxo, onde estava hospedada a apresentadora e modelo Ana Hickman, quando Rodrigo de Pádua (30 anos), que nutriu uma obsessão doente pela apresentadora da TV Record e que, conforme apurações da delegacia de Belo Horizonte, em Minas Gerais, acredita se tratar de um crime premeditado. Isso porque para ter dinheiro para se hospedar em um hotel de luxo, Rodrigo vendeu alguns bens. Ele também teria comprado um revólver 38 com numeração raspada e balas novas. Com a arma, o atirador transformou Gustavo, cunhado da apresentadora, em refém. Mais tarde, acabou convencendo o empresário a levá-lo até o quarto onde a modelo estava hospedada.
Lá, ele desferiu xingamentos e tentou matar Ana duas vezes a apresentadora. O crime teve contornos depois que a loira passou mal e desmaiou. A partir daí começou uma luta corporal entre Gustavo e Rodrigo. Disparos foram feitos e atingiram a assessora da apresentadora, alvejada na barriga e no braço. Ela passou por uma cirurgia de emergência e segue internada. Em seguida, o cunhado da comunicadora pegou a arma e deu três tiros no fã fora de si. Dois dos disparos pegaram na cabeça e o terceiro no braço.
Então, ainda sendo repercutido esse episódio de crime e insanidade, a nação brasileira, que já padece pelos altos índices de violência em todas as regiões, é aterrorizada por uma história absurda de barbárie que comprova o quanto a humanidade está em franca involução.
Estupro coletivo
Um vídeo em que uma adolescente aparece nua, dopada e com marcas de violência se tornou viral na Internet nesta quarta-feira, 25 de maio, acompanhado de comentários que relatavam que ela foi vítima de um estupro coletivo – muitos deles de verve machista. Um grupo de homens a teria violentado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e depois alguns deles teriam filmado o crime com seus celulares para compartilhá-lo nas redes sociais. Uma das imagens compartilhadas (ao lado) mostra um homem - que já foi identificado e preso - com a língua para fora posando diante da pelve ensanguentada da menina.
O caso chegou às mãos da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática(DRCI), que recebeu uma série de denúncias anônimas (mais de 800 foram enviadas ao Ministério Público do Rio), munidas em parte do material virtual que comprova a barbárie. A 23ª Promotoria de Investigação Penal trabalha agora nele junto à Delegacia Anti-Sequestro (DAS). As autoridades já encontraram a vítima – que está estável e teve sua identidade preservada pelo delegado encarregado, Alessandro Thiers – e localizaram dois dos autores das postagens, mas não informaram detalhes sobre a investigação.
A vítima
Ela tem 16 anos, foi estuprada no sábado, 21 de maio, e encontrada três dias depois, e logo em seguida o vídeo viralizou. Permanece agora com a família, que pede o anonimato para preservar sua segurança e sua saúde física e mental, e terá de se recuperar após uma forte hemorragia e uma ruptura da bexiga. Seus parentes relataram à imprensa que a garota – resgatada na Praça Seca, Zona Oeste do Rio, por um homem que afirmou que já a havia visto no local – passou alguns dias fora de casa, sem dar notícias, e só souberam de seu paradeiro através do noticiário e das redes sociais. Estão em choque, como boa parte da sociedade brasileira.
Os monstros
Quem contou essa história primeiro, porém em tom jocoso, foi o usuário do Twitter @michelbrazil7. Michel postou inicialmente o vídeo, acrescentando entre risos os comentários de que "amassaram a mina" e "fizeram um túnel na mina, mais de 30", em referência à violação grupal. Mesmo após a forte onda de protestos pelo seu post – superior à de compartilhamentos do vídeo, que também foi intensa, apesar de configurar crime de acordo com o Código Penal Brasileiro – ele manteve sua decisão de não apagar as imagens, até ter de eliminar seu perfil da rede.
Agora é buscado pela polícia como criminoso, tendo ou não participado do estupro (essa, se comprovada, será uma acusação adicional).
O preconceito, a discriminação e a indignação
Muitos dos que contribuíram com comentários machistas sobre o caso na Internet afirmaram que a adolescente estava bêbada e que tinha buscado que isso acontecesse com ela – como é comum escutar em crimes bárbaros contra mulheres, como esse. "Onde o trem passou... Essas mina dão muito mole mesmo", escreveu um usuário do Twitter que teve o perfil bloqueado.
Na contramão dos posts violentos, outros deram conta da revolta que a selvageria provocou, especialmente em mulheres. "Quando vocês homens saem à noite com medo de levarem seu celular, a gente sai com medo de ter nossos corpos violados", escreveu a internauta Sofia Alves no Facebook. "Que doença é essa que atinge a 100% dos homens que 'tavam' lá?", concluiu, em um longo texto com mais de 7.000 compartilhamentos (reprodução abaixo).
Barbárie humana
Casos como o da adolescente carioca são mais comuns do que se espera. Há praticamente um ano da atrocidade registrada em Castelo do Piauí (PI), quando quatro adolescentes foram vítimas de um estupro coletivo e atiradas de um penhasco, um caso parecido voltou a acontecer no Estado. Na sexta 20, mesmo dia em que a jovem da Zona Oeste do Rio foi agredida, um homem de 18 anos e quatro adolescentes estupraram uma menina de 17 anos em Bom Jesus – cidade de 22.000 habitantes que fica a 644 quilômetros da capital, Teresina. Ela foi encontrada ferida e amordaçada com a própria calcinha em uma obra abandonada depois de passar um tempo supostamente bebendo junto com seus agressores – que ela conhecia, segundo o relato da polícia.
Um estupro acontece a cada 11 minutos no Brasil, de acordo com o 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, cujos dados mais recentes são de 2014. Naquele ano, 47,6 mil pessoas foram vítimas do crime no país.
As redes sociais foram tomadas nesta quinta-feira por mobilizações para organizar atos em várias cidades brasileiras contra agressões a mulheres e contra a cultura do estupro. A ONU Mulheres divulgou, no fim do dia, nota condenando os crimes. Na quarta, as redes dividiram atenção na quarta-feira com a visita do ator(?) Alexandre Frota ao ministro interino da Educação, Mendonça Filho. Frota – que confessou na TV aberta, em 2014, ter abusado sexualmente de uma mulher – teve audiência com o ministro na companhia de membros do Revoltados Online.
Eles queriam dar sua contribuição ao MEC e à Educação do Brasil, o que gerou reações negativas, não apenas pelo conteúdo de propostas como a criação de uma "escola sem partido". Escreveu a autora do Blog da Maria Frô: "Espero que vocês estejam felizes com a cultura dos Frotas estabelecida no país".
Conclusão
Apesar disso, nós ainda podemos ser condutores do verdadeiro amor que emana do Pai, se abastecermos constantemente nossos corações de uma vida genuína com Deus. Assim, a Palavra não é de derrota, mas sim de vitória: POIS AQUELE QUE PERSEVERAR ATÉ O FIM, SERÁ SALVO. Está escrito:
"Amados, enquanto me preparava com grande expectativa para vos escrever acerca da salvação que compartilhamos, senti que era necessário, antes de tudo, encorajar-vos a batalhar, dedicadamente, pela fé confiada aos santos de uma vez por todas. Àquele que é poderoso para vos impedir de cair e para vos apresentar sem máculas e com grande júbilo, perante a sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, sejam glória, majestade, poder e autoridade, por intermédio de Jesus Cristo, nosso Senhor, antes de todas as eras, agora e para todo o sempre! Amém." - Judas 3, 24, 25
A resposta e a solução para que se reverta esse processo de involução está com a Igreja do Senhor Jesus Cristo (quer queiram os que se dizem céticos-ateus e afins, quer não), por isso nós não podemos nos omitir e não só denunciar quanto agir eficazmente contra toda essa monstruosidade humana, usando o que temos de mais poderoso: a pregação e a prática da infalível Palavra de Deus!
[Fonte: Publicações na Internet e noticiários nacionais]
Ótimo texto. Mas não acredito que seja falta de Deus na vida deles, isso é falta de carater (formado na adolescencia, grande parte tem haver com a criação, outra parte tem com os desejos de cada um), inumeras pessoas não vivem da palavra e tem atitudes melhores que muitos deles. Quando você diz isso no artigo acho muito oportuno pois as pessoas tendem a concordar com todo o tipo de "revolta" sobre esse assunto. Mas, sei que parte do texto foi construido no que você acredita e prática.
ResponderExcluirNão sou a favor de violência e acredito que todos os envolvidos paguem pelo seus atos aqui na terra.
Oi Carlos, obrigado por sua participação.
ResponderExcluirSim, eu concordo com você quanto o problema estar na construção e/ou na formação do caráter do indivíduo, e que também pessoas que não vivem da Palavra tenham dignidade e preceitos morais irrepreensíveis. Chamei a atenção para este detalhe porque é indiscutível que a ausência de uma genuína fé e um de genuíno temor a Deus, potencializa aos indivíduos descambarem por esse abismo ao qual caminha a humanidade.
Não minimizo a situação simplesmente demonizando as práticas das pessoas justamente por eu acreditar que o "sim" ou "não" e as consequências advindas de ambos são de cada um de nós. Essa adolescente - independente do tipo de vida que leva - foi violada em sua intimidade da maneira mais torpe por criaturas inomináveis que devem ser punidas com o máximo de rigor (ainda que saibamos que nossa legislação não seja assim tão rigorosa quanto deveria, principalmente em casos escabrosos como esses).
Realmente ninguém tem o direito de fazer isso com ninguém, independente do modo de vida que a pessoa leva. Vamos juntos lutar e torcer e acresitar que todos serão devidamente punidos.
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