terça-feira, 18 de janeiro de 2022

GRAMOFONE — "BOY", U2: QUATRO DÉCADAS DO COMEÇO

Capa original do álbum "Boy", do U2, Island Records Ltd, 20 de outubro 1980
Aqueles que acompanham com frequência as minhas postagens aqui no blog, já devem ter lido algum capítulo da série especial de artigos "Discos Que Eu Ouvi". Ao longo dos oito anos em que criei essa página, são 62 capítulos escritos para essa série especial. Foram minhas análises, resenhas e críticas sobre discos dos mais variados estilos musicais, aos quais eu ouvi durante minha vida.

Pois bem, a partir desse artigo, a série passa a se chamar "Gramofone". Entretanto, a única coisa que muda é mesmo o título, mas a essência e o objetivo irão continuar os mesmos. Você, amado(a) leitor(a) que tem acompanhado a outra série, pode continuar a fazê-lo. 

Eu ainda tenho muitos discos sobre os quais falar, contudo, sempre é tempo de fazer alguma mudança, ainda que seja mesmo só — no caso em questão — no título. O nome da série mudou, sua identidade, contudo, não. Antes de entrar no texto que abre essa nova fase, vamos a uma breve explicação sobre o título.

O que é Gramofone?


No dia 8 de novembro de 1887, o alemão Emil Berliner (☆1851/♰1929) obteve a patente do gramofone. A criação foi realizada nos Estados Unidos, para onde Berliner havia imigrado. 

O mundo já havia conhecido o sistema de gravações de sons em cilindros, mas a grande novidade foi trazida pelo gramofone, que acabou se consagrando e oferecendo a base para a indústria fonográfica.

A música passou a ser vendida e o seu formato era o disco. A matriz era feita de cera, goma laca, vinil, cobre ou acetato, onde as vibrações sonoras eram gravadas por uma agulha. 

Os impulsos, por meio de uma lâmina, chegavam ao disco através de uma agulha. Com a emissão do som, o ar movimentava-se vibrando a lâmina, que fazia a agulha riscar, em forma de ondas, a superfície do disco que estava girando.

De forma inversa, uma agulha, em contato com o sulco já riscado, sentia e transmitia as vibrações para uma corneta, que emitia o som. Na época, os alto-falantes ainda não tinham sido inventados. O processo não envolvia eletricidade: as gravações eram baseadas em um modelo mecânico acústico.

Feitas as apresentações do Gramofone, passemos ao disco.

"Boy", U2


U2, em foto atual — da esquerda para a direita: Larry Mullen Jr., bateria;
Bono Vox, vocal; Adam Clayton, baixo e The Edge, guitarra
É comum no rock/heavy metal o disco de estreia ser considerado o melhor ou mais importante das principais bandas; a maioria delas até supera o disco inicial tanto em vendas como em qualidade nos álbuns seguintes, mas o debut tem sempre aquele charme diferente.
 
É o caso do U2. A banda se tornou gigante em meados dos anos 80 com álbuns como "War" (escrevi artigo sobre ele ➫ aqui) e "The Joshua Tree" (escrevi sobre este também ➫ aqui), e hoje, assim como outros, já é uma verdadeira instituição musical, é algo muito maior que uma banda de rock, mesmo com seus altos e baixos, é difícil não ter o U2 como uma das grandes referências na música internacional.

"Boy" é o álbum de estreia de uma das maiores bandas dos últimos quarenta anos. Lançado em 20 de outubro de 1980, é o primeiro álbum da icônica banda de rock irlandesa U2. Seria produzido por Martin Hannett, mas antes de iniciar o trabalho ele desistiu, perturbado com a recente morte por suicídio de Ian Curtis (☆1956/♰1980) do Joy Division.

Foi quando Steve Lillywhite assumiu a produção. Em geral, o álbum recebeu resenhas positivas. Paul Morley, da NME, chamou "Boy" de 
"honesto, direto e distinto"
enquanto Betty Page da Sounds apelidou o U2 de 
"jovens poetas do ano"
Lyndyn Barber, do Melody Maker, saudou-o como um álbum "rico", escrevendo que
"'Boy' é mais do que apenas uma coleção de boas faixas montadas em uma ordem arbitrária"
e que tinha 
"inocência e confusão juvenil".

O início de tudo


O U2 em 1980: Clayton e Vox (frente), Mullen e Edge (fundo)
Não passa de mais uma banda punk irlandesa. Assim um crítico musical inglês classificou o U2 após um show em Londres no finalzinho de 1979, quando o quarteto tinha somente uma demo com quatro músicas circulando pelo Reino Unido.

Alguns meses depois, o álbum "Boy" chegava às lojas com uma recepção bem fria na capital inglesa e em Dublin, a cidade natal.

O som mudara um pouco, ainda continha resquício de punk rock, mas já apontava para outros caminhos, incorporando elementos do hard rock e do pop e até mesmo do rock progressivo, com a medieval e climática 'An Cat Dubh'.

Há quatro décadas atrás o U2 era uma banda em busca de um som, como tantas e tantas surgem todos os dias.

Ambiciosos e corajosos, achavam que poderiam escrever uma nova página do rock, mas não contavam com a astúcia do Clash, que destruía tudo lançando o ábum "London Calling" em dezembro de 1979.

Ali os ingleses começavam a abandonar o punk e a mergulhar no reggae, no pop norte-americano e nas experimentações eletrônicas, entre outras coisas. Como fazer algo diferente depois daquilo?

Qualquer músico punk ou pós-punk ficou tenso depois que o Clash estabeleceu novos parâmetros. Tal qual quando do lançamento de "Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band" (escrevi sobre este disco ➫ aqui), dos Beatles, em 1967, todo mundo parou e refletiu sobre os novos caminhos a seguir.

"A guitarra é o caminho", 
decidiu a banda, e então The Edge iniciou a jornada em busca de seu timbre e seu som. E o U2 começou a mostrar que um som punk poderia casar com algo mais versátil e mas pesado.

"Boy" não foi um divisor de águas, nem um disco de estreia marcante. Teve o mérito de conter 'I Will Follow', um clássico da new wave nascente daquele periodo, mas foi só. Conseguiu posições medianas nas paradas de sucesso inglesas, embora tenha se tornado um hino para os fãs.

Como álbum de estreia do U2, apresentou boas ideias e algumas tendências, além de coragem para fazer canções difíceis como a já citada 'An Cat Dubh' ou 'Another Time, Another Place'.

O conceito do disco


Alguns indícios de messianismo de Bono Vox, o vocalista, podem ser apreciados na potente 'Twilight' ou na balada pungente 'Shadows and Tall Trees'. O punk está lá, com 'The Electric Co.', uma canção ganchuda que certamente inspirou bandas como Green Day 15 anos depois. 

A mistura de rock de arena com hard rock aparece em 'Stories For Boys' e na intensa 'Out of Control', provavelmente a melhor do disco. Ainda que não tenha estourado e catapultado a banda, "Boy" mostrou que o pós-punk tinha alternativas e que dava pra fazer boa música sem ser original ou bombástico. Esse álbum e o próximo, "October", de 1981, tiveram praticamente a mesma gênese e procuravam estabelecer um conceito.

A capa

Polêmica inútil


Peter Rowen na foto da capa de "Boy",
atualmente e aos 14 anos, na foto da capa de "War"
Houve um tempo em que reconhecer o garoto na capa de discos do U2, identificava o nível de fanatismo pela banda.

A capa americana era uma foto de alto contraste dos quatro membros da banda, esticados e amontoados. Nada na capa faz sentido. Não refletia a música e nem o título.

Os membros do U2 eram apenas garotos de 18 e 19 anos de idade, quando entraram em estúdio para gravarem o disco "Boy". Mas qual o motivo da polêmica com uma inocente capa trazendo a foto de um garoto?

Crianças e sexualidade (particularmente a homossexualidade) eram um tema quente no ciclo de notícias na época. Alguns pensavam que os homossexuais eram pedófilos, um estereótipo malicioso perpetuado pelo movimento anti-gay de 1977 "Save Our Children" de Anita Bryant. 

Graças a lei das consequências não intencionais, os esforços de Bryant para derrubar leis impedindo a discriminação contra os gays deram origem a NAMBLA, uma organização fundada em 1978 com o objetivo de acabar com 
"a opressão extrema de homens e rapazes em relacionamentos mutuamente consensuais."

Então em 1980, uma capa de um álbum, apresentando um garoto com o peito nu e contendo canções como 'Stories For Boys' fez a gravadora do U2, a Island, nos EUA mudar a capa original. Adam Clayton relembra a história:

A capa de "Boy" veiculada nos EUA
"Houve uma controvérsia sobre a capa do álbum na América. Eu não sabia o que a palavra 'pedófilo' significava. Provavelmente foi a primeira vez que ouvi. 
E não entendia o conceito de homo-erotismo para aquilo. Foi explicado para mim que havia gente que gostava de fazer sexo com crianças, e que as imagens de Peter Rowen (irmão de uma amigo dos integrantes da banda) na capa poderiam ser interpretadas como algo sexual. 
Então, obviamente, quando pessoas colocam desta forma, parecia algo justo de se fazer. Assim mudamos a capa para uma foto estranhamente abstrata de nós, colocada através de uma fotocopiadora e esticada."
A foto original não foi completamente abandonada para esta versão, e acabou sendo colocada no encarte do álbum.

Rowen novamente sem camisa, foi colocado em 1983 na capa de "War", desta vez sem nenhuma polêmica ou controvérsia. E quando "Boy" foi re-lançado em 2008 nos EUA, a capa original foi restaurada.

Peter Rowen, além de "Boy" e "War", ainda estampou as capas do "U2-3", "The Best Of 1980-1990" e recebeu do U2 barras de chocolate como forma de "pagamento". Além disso, Peter (que é irmão do Guggi, melhor amigo do Bono desde a adolescência) também aparece no clipe da música 'Two Hearts Beat As One'.

O "menino" cresceu e virou fotógrafo profissional. Ele já teve algumas oportunidades de fotografar shows do U2 e não foi diferente na mais recente turnê da banda, a 360°. Inclusive a foto da capa do U22 — álbum duplo exclusivo para assinantes do U2com — é de autoria do Peter.

Vamos ao faixa a faixa de "Boy"


Contracapa do álbum

'I Will Follow— É apropriadamente a primeira música do primeiro álbum, ela deu ao U2 seu primeiro gostinho de sucesso no mainstream

É a faixa mais forte do álbum, com uma bateria e um baixo marcante, os riffs da guitarra do Edge é um dos mais conhecidos do U2 e que virariam sua marca registrada, herança do punk dos anos 70. 

A letra sobre algo muito pessoal e forte, a relação do Bono com sua mãe, que morreu quando ele tinha 14 anos. 

Os sons de percussão enigmáticos e a batida dançante fornecem a base perfeita para essa canção que se tornou um dos grandes sucessos do U2 dos anos 80 e que até hoje agita o público nas apresentações ao vivo da banda.

'Twilight' — Com uma temática que remete a entrada na adolescência, o jovem protagonista nesta canção relata as crises de identidade que permeia a mente dos adolescentes. É uma canção pop bem trabalhada, possui uma atmosfera e arranjo que permitiu ao Edge mostrar sua versatilidade. 

Ele mostrou um estilo que seria imitado por muitos guitarristas posteriormente. O baixo do Adam também se destaca, conversa com guitarra do Edge a música inteira num diálogo perfeito. Há elementos do pós-punk e até um solo prolongado e estridente.

'An Cat Dubh' — Nessa canção vemos o perfeito casamento entre letra e melodia na criação de uma atmosfera de sedução que revela, alegoricamente, o florescimento da sexualidade do jovem Bono. Adam Clayton cria uma linha de base que dá sensualidade para a canção, enquanto Edge incensa o ambiente. 

Já Bono começa a mostrar sua criatividade como letrista ao usar uma metáfora para abordar o assunto. Assim como no ato sexual, a canção começa lenta e vai crescendo até atingir seu ápice no fim com um belo solo do Edge. Com todos esses elementos juntos eles exploram os mistérios do sexo. Curiosidade: o título dessa canção é a frase gaélica para "o gato preto".

'Into The Heart— É a continuação da faixa anterior, mas o ritmo muda, serena, o efeito chorus na guitarra do Edge e o baixo do Adam agora são melancólicos, criam o cenário perfeito para Bono cantar os sentimentos de infância que ele não estava pronto para perder. 
Por fim vem o refrão acelerado que é quase um grito de desespero: 
"Dentro do coração, dentro do coração de uma criança. Eu não posso voltar. Eu não posso ficar...".
'Out Of Control— Nessa letra Bono escreve sobre seus 18 anos e uma preocupação precoce com a crise existencial provocada pela certeza que um dia morremos. Provavelmente porque aos 14 anos, quando sua mãe morreu, esse tema ficou tatuado na sua alma. 

'Out of Control' é, ao lado de 'I Will Follow', a música mais punk-rock do "Boy". É enérgica, os ganchos de guitarra atraentes e afiados do Edge combinam com a base rítmica e sólida fornecida por Adam e Larry. Foi uma ótima escolha para balancear com as duas anteriores. 

As linhas cantadas pelo Bono é apoiada brilhantemente pelos riffs do Edge, que dão textura e complementam a voz do Bono (ao invés de roubar os holofotes desnecessariamente), o que virou uma marca da banda. 

A identidade única da banda é palpável nesta faixa e o carisma de Bono é manifesto. E, em meio a toda a fúria dessa canção, há uma pausa silenciosa construída para o tipo de explosão que Bono induziria na platéia, a famosa calmaria que precede a tempestade, no caso, de euforia.

'Stories For Boys' — As harmonias emocionantes e poderosas desta canção destacam a capacidade indiscutível da banda de escrever canções. O charme juvenil e cativante dos vocais do Bono, as linhas de baixo melódicas e impulsivas (inventadas por Peter Hook do Joy Division), os riffs apropriados para a letra criado pelo Edge e a bateria marcante do Larry fazem dessa canção um dos destaques do álbum. 

A letra é sobre histórias de heróis para garotos que, ao que tudo indica, era um hobby do Bono. Há um vídeo imperdível do U2 tocando essa música no programa "The Late Late Show", em 1980 (veja ➫ aqui).

'The Ocean— Uma canção de experimentação, mais uma para quebrar o ritmo das canções agitadas do álbum. Aqui vemos o jovem Bono demonstrando seu amor aos escritores clássicos ao mencionar o famoso romance de Oscar Wilde (☆1854/♰1900), "The Picture of Dorian Gray"

Nessa canção Edge, Adam e Larry criam uma sonoridade cinematográfica nebulosa, com sons de água, para ambientar a cena existencial que o Bono escreveu nessa letra. Quase sentimos os pés molhados pensando em Oscar Wilde.

'A Day Without Me' — Foi o primeiro single lançado do álbum "Boy", o quarto single do U2 no geral. Foi também o primeiro single do U2 a ser lançado fora do Reino Unido e Irlanda, desempenhou um papel fundamental para lançar a banda nos Estados Unidos. 

A letra dessa música é sobre o afastamento de alguém, uma pessoa que deixou o mundo para trás, refletindo sobre como seria o mundo sem sua presença. Muitos chegaram a acreditar que essa letra era sobre a morte de Ian Curtis, que morreu em maio de 1980, mas há registros que a banda cantou essa música em Dublin, em fevereiro de 1980, musical e liricamente inalterada em relação ao seu formato de lançamento. 

Na sonoridade se destacam a bateria do Larry, com batida forte e marcante, e os riffs do Edge com delay na guitarra, que criam um ambientação etérea e agradável.

'Another Time, Another Place' — Uma batida marcial forte e um riff gelado dão força a essa música agressiva, que, segundo o Bono, é sobre 
"sexo em Dublin quando era adolescente. É sobre encontrar um lugar onde você possa estar com sua namorada, o que foi um problema real na época".
É a angústia adolescente apresentada como um desfile militar. Mais um registro dos impecáveis e certeiros do riffs e solos de guitarra do Edge, que mostrou já no primeiro álbum o que se tornaria a marca registrada da sonoridade da banda.

'The Electric Co.'  — Esta música é sobre terapia de convulsão elétrica ("electric convulsion therapy"), que era dada a pacientes mentais em hospitais públicos da Irlanda. E aconteceu com um amigo da banda, então eles escreveram uma música raivosa sobre isso... 
"Se você não conhece, 'Electric Co.'"
E eles conseguiram expressar essa raiva de forma magistral nessa música. Outra marca registrada da sonoridade do U2 já surge nessa canção, que são essas partes ("bridge") em que os instrumentos parecem fazer um intervalo, mais "serenos", a fim de criarem a tensão necessária para o refrão final. 

Os riffs estridentes e nervosos do Edge junto com a bateria acelerada e forte do Larry criaram o ambiente perfeito para o Bono soltar sua voz com fúria e força, em alguns momentos até soou como um tenor. Aliás, não por acaso, Bono fazia snippet de 'Send In The Clowns' durante as apresentações ao vivo. Com essa canção a veia pós-punk do U2 ficou exposta.

'Shadows And Tall Trees' —  O título foi tirado do livro "Lord Of The Flies", de William Golding (☆1911/♰1993), cujo quinto capítulo leva o mesmo nome. A música e o álbum são sobre infância, inocência e conflitos, assim como o livro de Golding. 

A mensagem que permeia o "Boy" é a natureza psicológica da transição da infância e adolescência para a idade adulta, na qual se perde a inocência. A canção que encerra esse belíssimo álbum traz um violão acústico acompanhado de uma bateria cadenciada, forte e repleta de eco.

Conclusão


Quanto à recepção nas paradas de sucesso, na lista da Billboard 200 o álbum "Boy" alcançou a posição número #63. No Reino Unido atingiu a posição de número #52. O álbum terminou na #18 posição no "Melhores Álbuns" na lista da revista The Village Voice, dos críticos da enquete Pazz & Jop. 

E o tempo se encarregou de fazer justiça com o "Boy", dando-lhe justo reconhecimento por sua importância não só para o U2, mas para o mundo do rock. Em 2003, o álbum ficou na posição #417 na lista dos "500 Melhores Álbuns de Todos os Tempos"

Num artigo de 2013, a revista Rolling Stone considerou o "Boy" como um dos 100 melhores álbuns de estreia de todos os tempos. Por fim, a Uncut classificou o Boy no número #59 na sua lista dos "100 Greatest Debut Albums". Uma curiosidade: Boy é o único álbum do U2 que todas as músicas (assim como os B-sides) foram tocadas ao vivo pelo menos uma vez.

Essa é a leitura que faço sobre "Boy", álbum com influência do pós-punk, sincero, forte e com hits que — mesmo não tendo sido todos comerciais e/ou radiofônicos — viraram clássicos e iniciaram dignamente a jornada daquela que seria umas das maiores bandas de rock do mundo, U2. 

Prova disso é que após 40 anos o álbum "Boy" ganhou destaque nas principais listas das revistas especializadas. Acho que vale a pena ouvir o disco novamente atentando para todos esses detalhes, até é sempre um prazer ouvir esse grande álbum do U2.

[Fonte: U2 Brasil, original por Suderland Guimarães; U2 - Sombras e Árvores]

A Deus toda glória.
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