segunda-feira, 29 de novembro de 2021

A BÍBLIA COMO ELA — ENTENDENDO MATEUS 16

"Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mateus 16:18).
  • Em mais um capítulo dessa série especial, vamos entender o verdadeiro significado contextual desse versículo muito conhecido e usado pela maioria dos cristãos, mas, contudo, por estar isolado de seu contexto, é pouco entendido por muitos deles. 
  • O texto desse artigo foi inspirado pela ministração da palavra, feita pela pastora Gabi, no Culto da Família, realizada, no domingo, 28/11/2021, no templo do Ministério Evangélico Gilgal.

Entendendo o significado de "Igreja", sob a ótica de seu dono: Jesus!


A natureza, organização e propósito da Igreja é um dos meus assuntos favoritos na ciência da fé, a teologia. A área da teologia que estuda a Igreja é chamada de eclesiologia: do grego "ekklesia" (assembleia, chamados, convocação) + "logos" (palavra, conhecimento, estudo) = estudo ou doutrina da Igreja, e ela visa estudar o que a Igreja é de fato, o que a Igreja é chamada a ser, como a Igreja se organiza e para que a Igreja existe.

Dos textos bíblicos que falam sobre a Igreja, Mateus 16 é um dos que mais me chama a atenção. Não só pelo fato de ser o primeiro texto onde a palavra grega "eklésia" é usada com referência a uma comunidade de discípulos de Jesus, mas pelas declarações e promessas de Jesus no texto bíblico a respeito da Igreja.

Tudo começou com um "bate papo informal" entre o Mestre e seus discipulos


O versículo
"Sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16:18, NVT).
está inserido numa conversa que Jesus teve com seus discípulos. Nesta conversa Jesus pergunta aos seus discípulos: 
"Quem os homens dizem ser o Filho do homem?" (Mt 16:13, NVT). 
Em outras palavras Jesus estava perguntando: 
"o que as pessoas dizem que eu sou?"
ou 
"quem as pessoas acham que eu sou?".
A qual, os discípulos responderam que alguns o identificavam como sendo João Batista, um homem de Deus — por sinal, primo de Jesus — que havia identificado como sua missão anunciar alguém que viria depois dele, alguém que era maior que ele e do qual ele não era digno de desatar as correias das sandálias (João 1:27).

O próprio Jesus já havia afirmado de João Batista que entre os homens não havia ninguém tão especial quanto ele, mas haveria um lugar onde até o menor daquele lugar seria maior do que ele (Lc 7:28). Mas apesar de, mesmo quando ainda era um bebê no ventre de sua mãe, ter saltado de alegria com a presença de Jesus (Lc 1:41), ele não era o Cristo (Jo 3:28–30), e aqueles que identificavam Jesus com ele, ainda não O reconheciam como de fato Ele era.

Além disso, os discípulos disseram que outros O identificavam com Elias. Elias, semelhantemente a João, também era um homem de Deus, identificado assim sem que nada precisasse declarar. Ele fez grandes prodígios, em seu ministério fogo descera do céu, chuva caiu sobre a terra seca. Ao fim do seu ministério, foi arrebatado para Deus e muitos dos profetas posteriores disseram que antes da grande vinda do Messias ele retornaria para preparar-lhe o caminho.

Ele não era o Cristo, sua missão dava testemunho do Cristo e mais uma vez os que identificavam Jesus a ele, ainda não O reconheciam como de fato Ele era. Por sua vez, outros identificavam Jesus com Jeremias e outros ainda com alguns dos profetas. Todos esses têm em comum uma coisa, ainda não reconheciam Jesus como de fato Ele era.

Foi então que, diante desta resposta, Jesus perguntou aos seus discípulos: 
"Mas vós, quem dizeis que eu sou?" (Mt 16:15, NVT). 
Agora Jesus tocou no ponto. Jesus trouxe a conversa para o nível do relacionamento. Jesus não queria mais saber a opinião da multidão que o seguia a distância. 

Jesus não queria mais saber a opinião dos fariseus que lhe confrontavam. Jesus queria saber a opinião dos seus discípulos, daqueles com quem Ele tinha relacionamento, daqueles que passavam dia e noite com Ele, comiam com Ele, choravam com Ele, andavam com Ele.

E diante desta pergunta, o discípulo mais hiperativo de Jesus, Simão Pedro, respondeu: 
"Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16:16, NVT).
Pedro, em poucas palavras, identificou o que nenhum dos outros grupos havia identificado. Um conhecimento que só é possível através de revelação espiritual, através de uma caminhada relacional com Jesus. Conforme disse Jesus: 
"Simão Barjonas, tu és bem-aventurado, pois não foi carne e sangue que te revelaram isso, mas meu Pai, que está no céu" (Mt 16:17, NVT).
Pedro reconheceu em Jesus uma missão maior, um projeto mais excelente, um realidade mais substancial do que as propostas anteriores. Seja João, seja Elias, seja Jeremias ou qualquer outro dos profetas, nenhum destes poderia afirmar sobre si: "Eu sou o Cristo, o Filho do Deus vivo".

Foi a esse projeto excelente que Jesus chamou de Igreja ao dizer para Pedro: 
"E digo-te ainda que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela"
 
Desta declaração de Jesus três afirmativas saltam aos olhos:

1. A Igreja é edificada sobre uma pedra — Jesus declara ao seu discípulo que ele é Pedro, uma pedra frágil, mas que é sobre esta pedra, sobre esse rochedo, ou seja, o conhecimento que Ele (Jesus) é o Cristo, o Filho do Deus vivo, alçado através de meios relacionais, que Sua Igreja seria edificada.

Tanto é que após o diálogo o evangelho afirma que Jesus instruiu os discípulos a não expor aos de fora do grupo, da "ekklesia", que Ele é o Cristo, pois, entendo eu, esse conhecimento seria adquirido a medida que se desenvolvesse um relacionamento com Jesus, onde se reconheceria como o Cristo, o Filho do Deus vivo.

Igreja é, portanto, uma comunidade de pessoas que se relacionaram com Jesus a ponto de o reconhecerem como o Cristo, o Filho do Deus vivo. E é sobre esse reconhecimento, essa confissão, que a Igreja está firmada, segura, e ninguém a pode abalar.

2. É Cristo que edifica a Igreja — Nessa declaração Jesus também afirma que Ele mesmo se asseguraria da edificação da Igreja. Em outras palavras, Jesus garantiu que Ele proveria todos os meios necessários, espirituais ou temporais, para a manutenção da Sua Igreja.

Mas Jesus não edifica sua Igreja apesar de seus discípulos, mas através de seus discípulos. Em outras palavras, quando Jesus edifica a Sua Igreja, Ele o faz através de discípulos, incluindo você! 
"Somente um Salvador crucificado e ressuscitado é o Rei dos reinos. Com essa autoridade, ele chama seus discípulos a irem fazer discípulos de todas as nações entre todos os grupos de pessoas, batizando-os e ensinando-lhes o que Ele ordenou" (Ed Stetzer, Pastor, Escritor, Paletrante, PhD em Teologia).
3. As portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja — Em último lugar, mas, com toda certeza, não menos importante, Jesus garante que as portas do inferno não prevaleceriam contra a Igreja. Outra interpretação possível é que os limites do inferno não seriam capazes de impedir o crescimento da Igreja, ou seja, a medida que a Igreja cresce, limites ou territórios que pertenciam ao reino das trevas, passam a ser dominados pelo reino de Deus. Sociedades que eram conduzidas por valores do reino das trevas, passam a ser conduzidas pelos valores do reino de Deus.

Para isso, a Igreja deve, como estabeleceu Jesus, pôr-se como uma cidade-luz, uma referência, um farol, como bolsões, ilhas, aonde o reino de Deus acontece e na prática dos valores deste reino, influencia a sociedade dominada pelo príncipe deste século (Mt 5:13-16).

A importância da identidade


Qual é a identidade da verdadeira Igreja apresentada por Jesus? Quais suas principais características? Quem é seu fundador? A verdadeira Igreja do Senhor não conhece outro legislador além de Cristo e descobre que seu gozo mais elevado na terra consiste em saber sua vontade e fazê-la. 

Sua maior glória no futuro será tornar-se semelhante a seu Senhor (1 Jo 3:1-3). Vestida da justiça de Cristo, cheia de seu amor, revestida de seu Espírito e cumprindo sua vontade, a Igreja eleva os seus olhos ao céu, esperando a volta daquEle a quem ama (1 Tessalonicenses 1:9,10).

Foi com referência a esta solene assembleia que Jesus disse: 
"Edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela".
A Igreja de Cristo tem três significados nas Escrituras: instituição, organização e comunhão espiritual.
  • A Igreja de Cristo como instituição explica a sua natureza. 
  • A Igreja como organização é a convocação visível num local, de crentes regenerados, salvos, pela graça de Deus, mediante a fé em Cristo crucificado e ressurreto, na comunhão do Espírito Santo e batizados num só corpo. 
  • A Igreja como uma comunhão espiritual, chamada Igreja em glória ou Igreja dos primogênitos, não é uma organização, mas um corpo místico, uma comunhão no Espírito. É a Igreja gloriosa, sem mácula e sem ruga; é a Igreja que existe através dos séculos, na terra e no céu, onde não existe barreira de raças e nações, e que se congregará ao redor do Trono de Deus.
No contexto dessa passagem do evangelho de Jesus sob a perpectiva de Mateus, apredemos, portanto, alguns aspectos importantes em relação à Igreja. Esta instituição, fundada por nosso Senhor Jesus Cristo, é única em todo o mundo, em sua missão, atribuições e ação, em prol da salvação da humanidade. 

Como "coluna e firmeza da verdade" (1 Tm 3:15), a Igreja congrega a reserva moral e espiritual, inabalável, sobre a terra, a servir de padrão para todos os que nela se firmarem. Que Deus nos ensine a compreender e valorizar mais a Igreja do Senhor.

Conceituação de Igreja


1. Origem da palavra — A palavra igreja vem do grego, ekklesia , significando, literalmente, em livre tradução, "os chamados para fora". Na Grécia antiga, identificava uma "assembleia", em que um arauto convocava as pessoas para uma reunião, que podia ser realizada ao ar-livre, numa praça, com finalidade religiosa, política ou de outra ordem. Na realidade, tomos tirados "para fora" do mundo e
"Ele nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus" (Ef 2:6).
2. Conceituação bíblica — No Novo Testamento, encontramos expressões que denotam o significado e missão espiritual da Igreja.
  • a) "Multiforme sabedoria de Deus" (Ef 3:10) — Neste aspecto, a igreja revela ao mundo a sabedoria de Deus, em suas muitas e variadas formas de manifestação. A criação do mundo, do homem, e do universo, bem como suas relações com as coisas criadas são expressões da sabedoria divina (ver Salmo 19:1-4; Romanos 1:19,20).
  • b) "Coluna e firmeza da verdade" (1 Tm 3.15) — É a única e exclusiva instituição, em todo o mundo, em todos os tempos, que tem credenciais para ser sustentáculo da verdade. As “verdades” dos homens mudam a cada dia. A verdade apresentada pela Igreja é imutável, pois é encarnada no próprio Cristo (vide Jo 14:6).

O Fundamento da Igreja


A edificação da Igreja — Em Mt 16:18, ainda vemos a promessa da edificação da Igreja sobre o próprio Cristo. Ele é a Rocha. Somente Ele satisfaz essa condição, conforme lemos em:
Repetindo — Sem dúvida, Pedro foi um dos líderes da Igreja primitiva, ao lado de Tiago e de João (At 12:17; 15:13; Gálatas 2:9). Contudo, não há base bíblica para afirmar que a Igreja teria Pedro como a rocha sobre a qual ela seria edificada. Jesus é o fundamento da Igreja (1Co 3:11). Se alguém tem dúvida, basta ouvir o que o próprio Pedro disse em At 4:8,11 e 1 Pe 2:4,5.

As chaves dadas a Pedro — Em sua resposta a Pedro, Jesus disse: 
"E eu te darei as chaves do Reino dos céus..." (Mt 16:19a.). 
As "chaves dos céus" são melhor entendidas como o poder e a autoridade para transmitir a mensagem do evangelho. No Dia de Pentecostes, Pedro foi usado por Deus para abrir as portas do Cristianismo aos judeus (At 2:38-42) e aos gentios, na casa de Cornélio (At 10:34-36). Portanto, Pedro não é o porteiro do céu, como pensam os romanistas.

Prerrogativas da Igreja


1. O poder de ligar e desligar — 
"...e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus" (Mt 16:19). 
Trata-se de autoridade dada por Cristo à Igreja, representada ali por Pedro, usado por Deus, e estendida a todos os apóstolos (Mt 18:18; Jo 20:23), no sentido de receber a aceitação de pecadores ao Reino dos céus, ou de desligá-los, mediante a autoridade concedida por Jesus. Esse poder não é absoluto. Só pode ser utilizado de modo legítimo, nos limites estabelecidos pela Palavra de Deus.

2. A autoridade para reconciliar — Jesus mostrou que há quatro passos importantes, para a reconciliação entre irmãos: 
  • a) o ofendido deve procurar o irmão: "...vai e repreende-o entre ti e ele só..." (Mt 18:15a); neste passo, há uma bifurcação; "...se te ouvir, ganhaste a teu irmão..." (Mt 18:15b); "...mas, se não te ouvir...", vem o segundo passo; 
  • b) "...leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas testemunhas toda a palavra seja confirmada..." (Mt 16:16); 
  • c) "...e se não as escutar, dize-o à igreja..." (v.17a); 
  • d) "...e, se também não escutar à igreja, considera-o como um gentio e publicano..." (v.17b). Aqui, temos algumas observações. Primeiro, Jesus não mandou o irmão ofendido pedir perdão ao ofensor, como ensina alguém, de modo ingênuo. Segundo, vemos, nesse texto, a autoridade da Igreja para respaldar a reconciliação e para excluir aquele que não quer reconciliar-se.

Autoridade da concordância (Mt 18.19,20).


a) "Se dois de vós concordarem na terra..." — Esta expressão mostra-nos o valor da união entre os crentes, bem como o valor da oração coletiva, a começar por um grupo de duas pessoas, que resolvem orar a Deus, em nome de Jesus (Jo 14:13), num só pensamento, num só propósito santo. Esse ensino previne contra o egoísmo na adoração. Deus é "Pai nosso", de todos, e não apenas de cada indivíduo. A oração individual é valiosa (Mt 6:6), mas não exclui a oração coletiva.

b) "...Acerca de qualquer coisa que pedirem.." — A expressão "qualquer coisa" tem levado muitos a uma interpretação forçada do texto, crendo que o crente pode pedir o que deseja a Deus, tendo este obrigação de atendê-lo. 

Ocorre que Jesus ensinou algumas condições para o crente ser ouvido. Não é só dois crentes se unirem e pedirem, por exemplo, a morte de um desafeto; ou para ganharem rios de dinheiro; ou para fazerem o casamento de alguém com outrem. 

É necessário que as pessoas estejam em Cristo, e que sua Palavra esteja nas pessoas (Jo 15:7). É importante lembrar que Deus nos atende se pedirmos algo de acordo com sua vontade (1 Jo 5:14).

c) "...Isto será feito por meu Pai que está nos céus..." — Conforme dissemos no item anterior, Deus atende o crente que lhe pede algo em nome de Jesus (Jo 14:13), e se tal pedido for da sua vontade (1 Jo 5:14).

d) "...Dois ou três..." (v.20) — Jesus nos garante que podemos ter sua presença, não só nas grandes reuniões, mas em qualquer lugar em que dois ou três crentes estejam em comunhão com Deus e com eles mesmos. Dessa forma, a dimensão da igreja local (At 20:28; 1 Co 1:2) ou universal (Hb 12:23) não depende de grandes números, mas de união e reunião em nome de Jesus.

Entendendo o vocábulo "pedra", dentro do contexto aplicado


Várias interpretações se têm dado ao vocábulo "pedra" registrado no versículo 18 do capítulo 16 de Mateus.

Os romanistas, por exemplo, costumam afirmar que a pedra é o próprio Pedro, sobre o qual é edificada a Igreja de Cristo. O Novo Testamento se opõe a esse gravíssimo erro. Pedro é apenas uma das pedras do fundamento. Jesus é a Rocha e Pedra de esquina do Cristianismo:
"Seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, em nome desse é que este está são diante de vós. Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina" (Atos 4:10,11 — grifo acrescentado para efeito de ênfase).
Para isso, entendamos que: 
  1. Pedro, como o líder da equipe apostólica, é a pedra representativa, porque outros apóstolos também o são.
  2. Os apóstolos e profetas são fundamentos (1 Co 3:10; Efésios 2:19; Apocalipse 21:14).
  3. Todos os cristãos são "pedras vivas" (1 Pedro 2:4-8)
  4. Pedro apenas é um líder proeminente entre os apóstolos (Mt 18:1; Lucas 22:24).
  5. Pedro foi mandado, enviado por outros apóstolos, e obedeceu (At 8:14; 11:1-8).
  6. Pedro não é vigário de Cristo na terra (1 Pe 5:1-4).
  7. O Espírito Santo é o Vigário de Cristo na terra (Jo 14:16,17,26).
Como vimos acima, a pedra, ou seja o fundamento, é Cristo e não Pedro. Na resposta de Jesus (v.18), podemos ver que Ele próprio é a pedra sobre a qual a Igreja está assentada. Quando Ele disse: "Tu és Pedro", usou a palavra petros que quer dizer "pedrinha" ou "fragmento de pedra", que pode ser removida. 

De fato, Pedro demonstrou certa fragilidade, em sua personalidade. Numa ocasião, deixou-se usar pelo inimigo (Mc 8:33); num momento crucial, negou Jesus três vezes (Mt 26:69-75). 

Por isso, quando Jesus disse: "sobre esta pedra edificarei a minha igreja", Ele utilizou a palavra petra , que tem o significado de rocha inamovível, e não petros que é "fragmento".

Essa é a Igreja, uma cidade construída sobre o monte, uma cidade construída sobre a firme certeza que Jesus é o Cristo, o filho do Deus vivo! Esta é a Igreja, o sal da terra e a luz do mundo, a qual as portas do inferno ou os limites deste não podem impedir! 

Esta é a Igreja um sinal vivo do Reino de Deus, daquele lugar aonde até os menores podem ser maiores que João, que Elias, que Jeremias ou que qualquer dos profetas. Maiores não por seus merecimentos ou obras, mas porque foram chamados a ser parte, ser parcela, de um projeto maior, mais excelente, a Igreja de Cristo, a assembleia daqueles que foram chamados das trevas para a maravilhosa luz! 

Conclusão


A Igreja de Jesus Cristo, seja no sentido local ou universal, representa os interesses do Reino de Deus, na face da Terra. Sem ela, certamente a humanidade não teria como encontrar o caminho, a verdade e a vida, indispensáveis à salvação dos homens. 

No sentido espiritual, a Igreja é a noiva do Cordeiro, 
"igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível" (Ef 5:27). 
Que nos sintamos felizes e honrados de pertencer à Igreja do Senhor Jesus. As portas, podem ser várias, mas estão fixas, estagnadas, já a Igreja, em unidade, é um organismo vivo, que em sua marcha triunfante, não permite a prevalência opositora das portas do inferno, sejam elas quantas forem.


A Deus toda glória.
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E nem 1% religioso.
O uso correto da máscara não precisava ser obrigatório, por se tratar de uma proteção individual extensiva ao coletivo. É tudo uma questão não de obrigação, mas de consciência.
Respeite a etiqueta e o distanciamento sociais e evite aglomerações. Não confuda avanço na vacinação e flexibilização com o fim da pandemia

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