"Naquele tempo passou Jesus pelas searas, em um sábado; e os seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas, e a comer. E os fariseus, vendo isto, disseram-lhe: 'Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado.'
Ele, porém, lhes disse: 'Não tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que com ele estavam? Como entrou na casa de Deus, e comeu os pães da proposição, que não lhe era lícito comer, nem aos que com ele estavam, mas só aos sacerdotes?'
Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa? Pois eu vos digo que está aqui quem é maior do que o templo.
Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes. Porque o Filho do homem até do sábado é Senhor'" (Mateus 12:1-8).
Muitas vezes trazemos dentro de nós conceitos arraigados com relação a fatos e pessoas, porque assim aprendemos e dependendo das circunstâncias favoráveis a nós, ou não, podemos agir de forma diferenciada.
Os fariseus – regra geral – assim procediam e Jesus que conhece os corações sabia que em determinadas ocasiões eles não agiam como aparentavam ser e em certa discussão sobre as Tradições, Jesus os chama de "Hipócritas!" (Mt 15:7).
No texto evangelístico registrado por Mateus, capítulo 12:1-8, observamos que os discípulos não são censurados por colherem espigas ao passarem por um campo alheio (Deuteronômio 23:25 o permitia), mas por fazê-lo em dia de sábado. Os casuístas viam nisso um "trabalho" proibido pela lei (Êxodo 34:21).
Entendendo o contexto
Mateus descreve uma das muitas controvérsias entre Jesus e os entendidos da Lei. Eram quase que inevitáveis os conflitos. Os fariseus estavam sempre à procura de um motivo para acusar Jesus ou seus discípulos.
A religião daquele tempo tinha se tornado escravizante. Eles não se conformavam com a proposta libertadora de Jesus. Hoje também temos conflitos no contexto da prática religiosa.
A religião daquele tempo tinha se tornado escravizante. Eles não se conformavam com a proposta libertadora de Jesus. Hoje também temos conflitos no contexto da prática religiosa.
Para os fariseus, os discípulos de Jesus cometeram duas infrações: apropriam-se do que não lhes pertencia, e fizeram isso em dia de sábado. Jesus também utiliza as Escrituras e responde fazendo memória de três exemplos tirados da Bíblia. Ao analisarmos as Escrituras Sagradas, vimos que o Evangelho relata numerosos incidentes em que Jesus é acusado de violar a lei do sábado.
Mas Jesus nunca profana a santidade desse dia (Marcos 1:21; João 9:16). Antes, Ele dá-nos com autoridade a sua autêntica interpretação:
"O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado" (Mc 2:27).
Movido por compaixão, Cristo se permite no dia de sábado fazer o bem de preferência ao mal, salvar uma vida de preferência a matar (Mc 3:3).
As pessoas são mais importantes do que as coisas, do que as formalidades e convenções religiosas. O trabalho ministerial precisa ser dirigido por valores pois um emaranhado de regras torna o ministério impessoal e frio.
Aprendo com Jesus que os valores devem nortear o serviço cristão. Um dos valores que acredito ser mais do que imprescindível é o seguinte: as pessoas são mais importantes que as coisas.
As pessoas do ministério são mais importantes do que o trabalho que elas desempenham. Elas são mais importantes do que a estética. Mais importantes do que a técnica. As pessoas importam, o ministério também, mas não mais que as pessoas.
Conclusão
O sábado é o dia do Senhor do amor, da graça e das misericórdias da honra de Deus (Mt 12:5; Jo 7:23). O Filho do Homem é senhor até do sábado (Mc 2:28).
Mais uma vez Jesus nos mostra que Amar a Deus acima de todas as coisas, é amar o próximo também em todas as circunstâncias: porque o mais importante, é a Graça, a Misericórdia, o Perdão, que nos levam a praticar o Amor e sermos solidários e fraternos com os irmãos, como Jesus nos ensinou.
O coração enfurecido do faraó provocou a ira de Deus! (Êx 11:10; 12:14). O coração obscurantista dos fariseus, fez com estes, não percebessem a graça de Deus: Jesus Cristo, o Messias esperado, no meio deles! (Mt 27:54).
A Deus toda glória.
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E nem 1% religioso.
O uso correto da máscara não precisava ser obrigatório, por se tratar de uma proteção individual extensiva ao coletivo. É tudo uma questão não de obrigação, mas de consciência.
Respeite a etiqueta e o distanciamento sociais e evite aglomerações. A pandemia não passou, a guerra não acabou.
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