quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

TEMOS QUE DESCER, NA OLARIA DE DEUS!

"A palavra do SENHOR, que veio a Jeremias, dizendo: 'Levanta-te, e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras.'E desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo a sua obra sobre as rodas, como o vaso, que ele fazia de barro, quebrou-se na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos olhos do oleiro fazer. Então veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: 'Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel?' diz o Senhor. 'Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel'" (Jeremias 18:1-6).
Aqueles que como eu, já tem ao menos mais de duas décadas no caminho do Senhor, hão de se lembrar de velho corinho muito entoado, principalmente nos círculos pentecostais, que diz:
"Temos que descer, na olaria de Deus
Temos que descer, na olaria de Deus
Temos que descer, na olaria de Deus
Desce como um vaso velho e quebrado
Sobe como um vaso novo (Bis)"
Apesar da simplicidade, a letra desse corinho trás uma confrontadora revelação que é fundamental para o crescimento em graça e conhecimento de todos os que se identificam como discípulos de Cristo. Ele faz referência a uma conhecida passagem bíblica, registrada no Antigo Testamento, no livro do profeta Jeremias, capítulo 18, versos do 1 ao 6.

Entendendo o contexto


O profeta Jeremias criou uma imagem maravilhosa para caracterizar nosso relacionamento com Deus. Cada pessoa é como se fosse um vaso de barro nas mãos de um oleiro.

Deus (o Oleiro) pega cada vaso de barro (cada pessoa) e o molda exatamente como deseja. E assim renova o vaso e corrige suas imperfeições. Transforma o vaso em algo muito melhor e mais útil. 

Mas, mesmo Deus sendo soberano, Sua soberania não nos é imposta, deve ser por nós reconhecida e aceita, portanto, como os seres humanos têm livre arbítrio, isto é, a capacidade de fazer escolhas, é preciso que a pessoa aceite ser moldada e se submeta ao trabalho do oleiro (Deus). Esse, na verdade, é o ponto de partida de tudo.

Quando a pessoa se converte de fato, ela se entrega nas mãos do Oleiro divino e passa a reconhecer a soberania dEle sobre a sua própria vida e acreditar (ter fé) que o Oleiro fará aquilo que virá a ser o melhor para ela (Romanos 12:2). E aí tudo se transforma na vida daquela pessoa, pois o Oleiro divino vai passar a agir, a moldar e a transformar.

Mensagem com ensino atemporal


Essa é a mensagem do Oleiro e do vaso. Independente de nossa origem, do nosso nível intelectual, de nosso status social, da nossa aparência, e menos ainda do nosso passado pecaminoso, o alvo é o mesmo: 
"Ora, numa grande casa não há somente utensílios de ouro e de prata; há também de madeira e de barro. Alguns, para honra; outros, porém, para desonra. Assim, pois, se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa obra" (2 Timóteo 2:20,21). 
Esse é o supremo alvo de Deus para nós que O seguimos. Ele deseja que sejamos "úteis ao Dono da casa". Nosso Oleiro Divino cumpre o que promete. Diariamente somos confrontados com tragédias e erros humanos. Não conseguimos entender como alguém pode atirar em inocentes sem motivo algum, como idosos trocam suas esposas por mulheres mais jovens ou porque a criminalidade cresce tanto. 

Mas não esqueçamos nunca que o homem sem Deus é capaz de qualquer coisa! É por isso que Jesus adverte: 
"Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer" (João 15:5). 
Temos a escolha: amar a Jesus ou não amá-lO. Permanecer em Cristo ou não permanecer. Ficar nas mãos do Oleiro ou rejeitar Seu tratamento conosco. Podemos optar entre ser usados por Deus como vasos úteis ou fugir do compromisso com nosso Senhor. 

Quando tomamos a decisão errada surgem os escândalos no meio cristão, até entre seus líderes. Estagnação é retrocesso. E o perigo de estagnar no discipulado é muito grande.

Tratando o vaso


O tratamento dispensado ao vaso durante sua confecção não é delicado nem suave. No início o barro é amassado e socado até ficar homogêneo e sem impurezas. Depois vem o acabamento, a retirada das sobras e saliências que tiram a beleza do todo. 

A analogia com nossa vida, já que somos vasos que Deus escolheu, torna-se bem evidente: também passamos por um tratamento doloroso até sermos úteis nas mãos do nosso Grande Oleiro. Certamente teremos de enfrentar sofrimentos e dissabores, perseguições e aflições, se quisermos ser aprovados como vasos úteis para nosso Dono. 

Nessa era pós-moderna, a tendência é aceitar tudo e admitir todo e qualquer comportamento. Mas se o discípulo de Cristo abre a boca em oposição às inversões de valores morais e espirituais, é atacado, ridicularizado e chamado de inimigo da democracia. "Fundamentalista religioso" e "pregador do ódio" são dois dos títulos que os cristãos verdadeiros recebem ao pregar a verdade bíblica.

A criminalização do discipulado verdadeiro já está em curso especialmente em países dos continentes europeus e asiáticos. Vemos a democracia sem o temor de Deus desaguando rapidamente em anarquia comunista e anticristianismo.

Na sequência, vamos conhecer as

Características do vaso.

Sete características do vaso


Um vaso de barro tem sete elementos que o caracterizam:
  1. o material de que é feito;
  2. uma abertura para enchê-lo;
  3. o conteúdo para o qual foi fabricado;
  4. uma alça ou cabo para segurá-lo;
  5. seu fundo, sua superfície de contato;
  6. eventuais enfeites em seu exterior;
  7. a etiqueta ou selo do oleiro.
Agora vamos analisar uma a uma.

1) O material do vaso — O vaso é feito de barro, que deve ser mole e maleável.
"Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós" (2 Coríntios 4:7).
Essa é uma declaração importante: o tesouro está em vasos de barro. Os recipientes são frágeis. Precisamos ter isso em mente. Vasos de barro, de argila, de terra, somos nós, homens feitos do pó da terra. E vasos de barro significam conflitos, lutas, fraquezas e limitações humanas. 

Percebemos muito nitidamente essa realidade quando precisamos trabalhar em equipe ou quando nos reunimos em igrejas locais. A convivência expõe toda a nossa fragilidade. Não existem cristãos super-homens ou super-mulheres. Não existe uma experiência com o Espírito Santo que nos transforme em super-cristãos de um momento para o outro (basta ler o sóbrio conselho de Colossenses 3:13). 

As múltiplas exortações e as repetidas admoestações nas cartas do Novo Testamento nos mostram que, enquanto vivermos nesta terra, estaremos na roda do oleiro divino sendo moldados e transformados por Ele (2 Co 3:18). 

Um oleiro trabalha peça por peça. Faz cada vaso individualmente. Um diferente do outro. Um vaso não é tijolo fabricado em série. Tijolos são prensados na mesma forma, todos com a mesma aparência. É o que todas as seitas almejam e o que os ditadores mais querem: fazer todos iguais, sem individualidade e sem personalidade. 

Mas nós somos bem diferentes, temos dons diferentes e capacidades distintas. Somos todos peças originais criadas por nosso Oleiro divino. Nosso Deus é muito criativo!

2) A abertura do vaso — Quando Saulo começou a orar, estava sinalizando sua receptividade e sua fome espiritual, como um filhote de passarinho abrindo o bico e pedindo comida. O Salmo 81:10 nos lembra dessa imagem:
"Abre bem a boca, e a encherei".

 


 

 
O homem é como um recipiente a ser preenchido. Paulo enfatizou aos coríntios de coração estreito: 
"Para vós outros, ó coríntios, abrem-se os nossos lábios, e alarga-se o nosso coração. Não tendes limites em nós; mas estais limitados em vossos próprios afetos" (2 Co 6:11,12). 
Paulo tornou-se um homem que tinha um imenso coração para com os outros, um cristão de coração alargado e dilatado em seu afeto por seus irmãos e irmãs em Cristo. 

Na medida em que nos abrimos para Deus, tornamo-nos bênção para outros. Jesus disse: 
"Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" (Jo 7:38). 
Como vasos de Deus devemos estar abertos para receber e abertos para dar.

3) O conteúdo — A responsabilidade é nossa: permitir ou impedir que o Senhor nos encha. Deus não força ninguém. Em relação ao vaso, o que importa é seu conteúdo. O que está em seu interior é sua única razão de ser. E a exortação de Colossenses 3:16 mostra que o processo não é automático, pois a Escritura ordena: 
"Habite, ricamente, em vós, a palavra de Cristo".
Nós somos responsáveis por aquilo que habita em nós e pelo que nos preenche (veja Efésios 5:18).

4) A alça — A facilidade em usar um recipiente torna-o mais usado ou menos usado por seu proprietário. Esse é um pré-requisito importante para que a vasilha seja usada conforme o planejado. Eis uma ilustração que podemos aplicar a nós.
Na vida de Paulo podemos acompanhar sua transformação radical. De furioso e fanático perseguidor de crentes tornou-se um homem bondoso e amável. Essa mudança foi tão profunda e completa que ele nem se envergonhava de usar a imagem de uma mãe amamentando seu filho para ilustrar todo o seu carinho e seu imenso amor pela igreja de Tessalônica (1 Tessalonicenses 2:7,8). 

Em Gálatas 4:19 ele menciona as dores e os sofrimentos de um parto para falar do sofrimento que acompanha o renascer espiritual de alguém a quem pregamos o Evangelho. A sua despedida de Éfeso evidencia o que ele havia semeado através de seu empenho altruísta e de seu trabalho intensivo entre os membros dessa igreja: amor e carinho mútuos: 
"Então, houve grande pranto entre todos, e, abraçando afetuosamente a Paulo, o beijavam, entristecidos especialmente pela palavra que ele dissera: que não mais veriam o seu rosto. E acompanharam-no até o navio" (Atos 20:37,38 — veja também o versículo 31).

Expressões como "grande pranto" e "o beijavam" sublinham a grata afeição que esses cristãos tinham por Paulo e o quanto valorizavam seu trabalho. Eles o amavam de todo o seu coração. 

Os efésios haviam encontrado o caminho a Deus através dos ensinos do mensageiro Paulo, que cuidou deles por alguns anos. Juntos eles superaram crises, foram edificados espiritualmente e amadureceram na sua fé em Cristo. 

Paulo frisou que trabalhou pessoalmente com cada um deles. Isso não aconteceu na corrida ou de forma anônima na multidão de uma mega-igreja. E Paulo não se empenhou pelos mais simpáticos ou mais fáceis de lidar. 

Todos foram aceitos na igreja como preciosos filhos de Deus, cuidados e pastoreados com carinho e dedicação. Tudo isso fazia de Paulo um homem vulnerável às frustrações e à dor que os relacionamentos humanos costumam trazer consigo. Ele permitia ser tocado pelos outros. Ele permitia ser usado pelo seu Oleiro.

Hoje em dia temos todos a forte tendência de formar grupinhos. Sentimo-nos confortáveis com aqueles que são como nós, que nos agradam e concordam conosco. Para alguns oferecemos a "alça" onde podem nos tocar. Para outros somos legítimos espinheiros, como vemos no exemplo de Diótrefes (3 Jo 9,10). 
  • Fica a reflexão: somos fáceis de lidar ou pessoas difíceis? Somos complicados ou abertos aos irmãos? Nossa influência é positiva ou negativa? Somos vasos de bênçãos ou cactus espinhentos?
Lemos acerca de Moisés: 
"Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra" (Números 12:3). 
Como Moisés conseguia ser tão manso sem a ajuda da Psicologia ou da Psicoterapia? Em Hebreus 11:24-26 descobrimos Moisés na galeria dos heróis da fé. Moisés tinha de tomar decisões. Uma delas era escolher entre confiar em si mesmo ou confiar exclusivamente em Deus. Ele optou por ser usado por Deus. E foi transformado por Ele! 

Outra decisão sua foi escolher seguir a Deus ao invés de se agarrar aos tesouros e à sabedoria do Egito. Foi uma decisão de grandes conseqüências. E nós, como nos decidimos? Será que preferimos ficar sonhando com um tesouro como aquele encontrado no sepulcro do faraó Tutancâmon? 

Moisés teve essa opção de viver na riqueza, mas sua decisão foi outra. Ele fez a melhor escolha: optou por servir ao povo de Deus.

5) O fundo do vaso — Quanto maior o vaso, mais sua estabilidade dependerá de sua base. Um prato com fundo irregular fica girando na mesa. Parece engraçado, mas a refeição fica complicada. Uma tradução judaica diz em Jeremias 31:22: 
"Por quanto tempo ainda você ficará girando em círculos, ó filha rebelde?"
Girar em círculos define muito bem o ritmo da vida natural, uma vida errante, com seus ciclos monótonos e repetitivos e sua espiral de prazer que nunca tem fim. Paulo apontava para uma direção bem diferente: 
"Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão" (1 Co 15:58).
No Salmo 17:5 vemos o crente movendo-se não em círculos, mas com firmeza, com rumo e direção: 
"Os meus passos se afizeram às tuas veredas, os meus pés não resvalaram".
Rumo e direção tornam-se ainda mais importantes em nossa época, tão destituída de valores e com sua cultura cada vez mais ímpia. Como diz a Escritura, 
"...para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro" (Ef 4:14). 
Com Jesus nossa vida está assentada sobre um fundamento firme. Sem Jesus construímos castelos de areia que a maré carrega.

6) Os adornos — A passagem de 2 Coríntios 11:3 tem muito significado para os que já são "vasos escolhidos":
"Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo". 
Simplicidade e pureza, eis o lema de nossas vidas. Eis o que o Oleiro divino espera de nós. As mulheres do Novo Testamento exemplificam essa verdade quando são instadas a se adornarem com recato, sem exageros, buscando antes de tudo o adorno interior (1 Pedro 3:3,4; veja 1 Tm 2:9).

O contrário de simplicidade e singeleza seria aparência vistosa, enfeites em demasia e cuidados exagerados com a aparência exterior. A ética cristã enaltece os valores verdadeiros e a beleza interior, bem oposta à 
"...concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida" (1 Jo 2:16). 
Por isso devemos cuidar para não sermos contagiados pelas falsas avaliações dos meios de comunicação (1 Co 1:26-29). Diante da eternidade, muitos defeitos e fragilidades são completamente irrelevantes. Orelhas de abano, nariz grande demais... todas as coisas exteriores tornam-se simplesmente ridículas diante da grandiosidade da eternidade. Os "enfeites" de um vaso são secundários!

7) O selo de qualidade — Na porcelana nobre, o selo de qualidade e a marca do fabricante ficam discretamente no fundo da peça. Sem chamar a atenção. Bem ao contrário das imensas etiquetas que vemos em certas peças de roupa. 

Para nós, o que importa é o selo divino, a marca de qualidade que Deus nos concede:
"...visto que fomos aprovados por Deus, a ponto de nos confiar ele o evangelho, assim falamos, não para que agrademos a homens, e sim a Deus, que prova o nosso coração" (1 Ts 2:4).
"...bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam" (Tiago 1:12). 
"Mas, por esta mesma razão, me foi concedida misericórdia, para que, em mim, o principal, evidenciasse Jesus Cristo a sua completa longanimidade, e servisse eu de modelo a quantos hão de crer nele para a vida eterna" (1 Tm 1:16).
"Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (2 Tm 2:15). 
Isso é aprovação divina! Paulo, o vaso escolhido, o instrumento útil nas mãos de Deus, tornou-se exemplo para todos os cristãos por seu andar, seu agir e seu falar aprovado por Deus. Seus sofrimentos desempenharam um papel importante no processo, justamente como o Senhor Jesus profetizara a ele no início de sua carreira de cristão (At 9:15,16).

Conclusão


Os países da Reforma Protestante sentem fortemente o empuxo desse processo negativo. Muitos cristãos sentem-se desconfortáveis com sua fé que colide com a opinião geral. Ficam cansados, sem força e sem poder espiritual e desanimam de lutar contra um sistema podre e degenerado. 

Na prática, isso significa tentar pular fora da roda do oleiro e fugir do processo de confecção do vaso. A tentação é grande. Ninguém gosta de sofrer. Mas Daniel 11:32 nos estimula, dizendo: 
"...o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e ativo".
O braço do Senhor não está encolhido para nos ajudar a enfrentar o que quer que nos sobrevenha nem estará encolhido para ajudar Israel na Grande Tribulação e no confronto com o Anticristo que virá e que já se delineia no horizonte.

O tempo passa, os anos se vão, e se não tomarmos cuidado, um dia seremos fósseis vivos, endurecidos como o barro na época da seca. Restaremos como utensílios imprestáveis e inúteis. 

Precisamos do Oleiro sempre. Precisamos continuamente de Sua ação e do Seu poder dinâmico que gera vida e nos faz úteis em Suas mãos. Precisamos nos manter na roda do Oleiro. 

A idade não importa. Sempre é tempo de sermos moldados pelo Senhor e transformados mais e mais na Sua imagem, para que resplandeçamos 
"...como luzeiros no mundo" (Filipenses 2:15), 
no meio de uma geração pervertida e corrupta. Então seremos vasos úteis, para a glória de Deus! E aí, vai querer descer à casa do Oleiro, ou vai preferir viver de aparência, achando que a mensagem se restringiu apenas à nação de Israel?

Para terminar, relembro a letra de um outro antigo e clássico cântico:
"Eu quero ser, Senhor amado
Como um vaso nas mãos do oleiro
Quebre a minha vida e faça de novo
Eu quero ser, eu quero ser, um vaso novo
Um vaso novo 
Como tu queres, Senhor amado
Tu és o oleiro, e eu o vaso
Quebra a minha vida e faça de novo
Eu quero ser, eu quero ser, um vaso novo 
Eu quero ser Senhor amado
Como um vaso nas mãos do oleiro
Quebre a minha vida e faça de novo
Eu quero ser, eu quero ser, um vaso novo
Eu quero ser Senhor um vaso novo"
[Fonte: A Chamada, por Reinhold Federolf; Desafio de ser Cristão]

A Deus toda glória. 
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E nem 1% religioso. 
O uso correto da máscara não precisava ser obrigatório, por se tratar de uma proteção individual extensiva ao coletivo. É tudo uma questão não de obrigação, mas de consciência.
Respeite a etiqueta e o distanciamento sociais e evite aglomerações. A pandemia não passou, a guerra não acabou.

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