segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

OS DESAFIOS DA IGREJA DE CRISTO NA PÓS MODERNIDADE


“Portanto, irmãos, rogo pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus(Apóstolo Paulo, Epístola aos Romanos 12:1,2).
“O mundo está mudando: sinto isso na água, sinto isso na terra, farejo isso no ar” (Barbárvore, “O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei”).
Quando sabemos que as transformações culturais estão ocorrendo, a nossa reação inicial pode ser uma tentativa de destacar os novos problemas e então ajustar os nossos ministérios para solucioná-los. Se não estamos vendo os jovens vindo para as igrejas hoje, talvez devamos apenas acrescentar algumas canções com outros ritmos na programação do louvor.

Ou talvez se diminuirmos as luzes e acrescentarmos algumas velas, estaremos nos relacionando com esse tal de “pós-modernismo”, e as gerações emergentes irão retornar para as nossas igrejas. Entretanto, é inútil tentar consertar um elemento superficial sem saber qual é a causa.

Temos que ser iguais aos homens de Issacar, que compreenderam o seu tempo e foram capazes de discernir o que deveriam fazer (1 Crônicas 12:32).
 
  • Esse parágrafo foi extraído de Dan Kimball, A igreja emergente: cristianismo clássico para as novas gerações (São Paulo: Editora Vida, 2008), p. 55.
Neste artigo, vamos fazer um breve panorama da história ocidental e discutir as principais características do pós-modernismo. Descobriremos como podemos responder aos desafios pós-modernos e aproveitar suas oportunidades sem precedentes, tendo em vista que Deus está no controle da história.

Breve história do pensamento ocidental

Pré-modernismo


Na Idade Média (o período pré-moderno), acreditava-se que a verdade era privilégio de alguns grupos especiais. Uma pessoa comum não tinha a menor condição de alcançar a verdade sobre qualquer área. A verdade poderia ser encontrada somente no clero ou na igreja. Se você desejasse conhecer a verdade, iria conversar com um sacerdote. Sempre que os sacerdotes discordassem entre si ou não tivessem uma posição, a verdade seria decidida pelo papa ou por um dos grandes concílios da igreja.

Modernismo cristão


Durante a Reforma Protestante, a confiança das pessoas em grupos privilegiados começou a se fragmentar. Passou-se a acreditar que a verdade não residia mais na igreja, mas em declarações lógicas baseadas em meticulosa pesquisa bíblica. Sacerdotes, papas e nobres não tinham mais acesso à verdade do que qualquer outra pessoa. Qualquer um, com esforço e habilidade, poderia compreender a verdade através do estudo racional das Escrituras.

A visão de mundo sustentada pelo modernismo cristão predominava nos Estados Unidos durante o século 19. Foi nesse contexto social que o adventismo iniciou e fez sentido para a cultura norte-americana. Foi nesse contexto que os primeiros missionários adventistas tiveram bastante êxito em lugares como a Europa e a América do Sul. E hoje, em todos os lugares em que o modernismo cristão ainda predomina, o adventismo ainda alcança a sociedade predominante. Mas as áreas que vivem essa realidade estão diminuindo rapidamente.

Modernismo secular


Com o Iluminismo, o mundo experimentou uma mudança do modernismo cristão para o modernismo secular. Embora os meios intelectuais da Europa já estivessem passando por essa transição no século 18, o modernismo secular se tornou a visão de mundo predominante nos Estados Unidos apenas no início do século 20. A controvérsia entre evangélicos fundamentalistas e liberais, ocorrida na década de 1920, pode ser considerada o rito de passagem no qual o cristianismo conservador perdeu o contato com a sociedade predominante.

Começando com René Descartes (✩1596-1650), o pai da filosofia moderna, os modernistas seculares vieram a crer que a chave para a verdade não era o meticuloso estudo da Bíblia, mas a dúvida metodológica. O objetivo era eliminar todos os tipos de superstição ao se expor as falhas de todo pensamento anterior. Isso seria realizado aplicando-se métodos meticulosos e científicos a todas as questões, inclusive religiosas. Assim, a verdade seria encontrada no processo científico de cuidadosa observação e experimentação. A razão humana seria capaz de resolver qualquer coisa.

O alvo do modernismo secular era alcançar um mínimo de verdade inabalável sobre a qual se pudesse ter certeza absoluta. Através da aplicação contínua do método científico, esses “resultados seguros” aumentariam continuamente até que a vida pudesse ser vivida com uma quantidade razoável de certeza sobre o mundo. A ciência forneceria a “verdade”, e a tecnologia forneceria o poder para transformar o mundo. A educação disseminaria esse novo “evangelho”, e o resultado seria eventualmente um paraíso de progresso e segurança.

1ª. Guerra Mundial
Mas a realidade foi na contramão desse sonho. Há cem anos o conceito da relatividade e o princípio da incerteza na mecânica quântica começaram a retratar um quadro diferente do universo. O século 20 também aniquilou o sonho de um paraíso tecnológico. O progresso científico parecia andar lado a lado com o aumento da poluição e da criminalidade. A Primeira Guerra Mundial (1914/18), a Segunda Guerra Mundial (1939/45), o Holocausto (1940) e outros genocídios, armas de destruição em massa e o terrorismo destruíram o otimismo dos modernistas seculares. A nova geração proclama que o deus do modernismo secular está morto. Hoje, a humanidade volta-se da verdade científica para a verdade encontrada em outros lugares. 

Pós-modernismo 


Nos Estados Unidos, começando com a Geração X (nascidos entre 1964 e 1980), uma visão de mundo cada vez mais difundida suspeita da abordagem científica para alcançar a verdade. Além disso, o pós-modernismo rejeita as metanarrativas, as grandes histórias que tentam explicar tudo (como o “grande conflito” bíblico), por acreditar que tentam explicar demais e, assim, promovem um exclusivismo que leva à violência. Afinal, é a crença em uma metanarrativa que abastece o terrorismo da Al Qaeda ou o papado medieval.

2ª Guerra Mundial
Na pós-modernidade, a verdade não é encontrada primariamente na ciência, na Bíblia ou na igreja; é encontrada nos relacionamentos, na experiência e na narração de histórias. A verdade se tornou bastante ilusória. Em vez de “a verdade”, os pós-modernos preferem pensar em “muitas verdades”, uma “variedade de verdades” ou a “verdade para mim”. Acredita-se que ninguém consegue ter uma compreensão clara e perfeita da verdade, mas que cada pessoa percebe parte da verdade. Assim, o resultado são pequenos pedaços de conhecimento especializado flutuando num grande mar de ignorância.

Campo de Concentração Nazista - Holocausto
A construção da comunidade é, portanto, um componente essencial na busca pós-moderna da verdade. À medida que cada um compartilha a parte da verdade que experimenta e conhece, todos se beneficiam disso. No ambiente pós-moderno, construir comunidade é mais importante que as ideias que antes mantinham as comunidades juntas.

Principais mudanças no pensamento e na cultura:



Mundo antigo
(– 500 d.C.)
Mundo medieval
(500 –1500)
Mundo moderno
(1500 – 1980)
Mundo pós-moderno
(1980 ...)
CentroDeuses locais.Deus (cristianismo).Razão humana.Não há centro.
Verdade e cosmovisãoCosmovisão regional. As divindades eram consideradas regionais e territoriais.Cosmovisão judaico-cristã, centralizada em Deus.Confiança centralizada no homem e na razão a fim de descobrir a verdade.Visão autodeterminada e pluralista da cultura e da religião. Aceitam-se verdades e crenças conflitantes.
Fonte da verdadeO poder e a fé estavam em reis, impérios e divindades locais.O poder e a fé estavam na igreja.O poder e a fé estavam na razão humana, na ciência e na lógica, que também era o fundamento para explicar e interpretar Deus.O poder e a fé estão na experiência pessoal.
ComunicaçãoComunicação oral e registros históricos locais limitados.Manuscritos e comunicação oral.A imprensa transforma a comunicação.Internet e mídia aceleram uma revolução na comunicação global.
AutoridadeRevelação dada através de oráculos, poetas, reis e profetas.A Bíblia, conforme compreendida pela igreja. A Bíblia não estava nas mãos do povo.Razão, ciência e lógica. Para os cristãos, a autoridade estava na interpretação racional da Bíblia.Desconfia-se de qualquer autoridade. A Bíblia está aberta a muitas interpretações e é apenas um entre muitos escritos religiosos.
Tema“Quem é o homem, para que com ele Te importes?” – Salmo 8:4“Creio para compreender.” – Anselmo (1033-1099)“Conhecimento é poder.” – Francis Bacon“Penso, logo existo.” – René Descartes (1596-1650)“Se isso faz você feliz, então não pode ser ruim.” – Sheryl Crow“Todo ponto de vista é a vista de um ponto.”


Deus na pós-modernidade?


Quando percebemos essas tendências, é difícil ver como a mão de Deus poderia ser vista no pós-modernismo. Mas seria o pós-modernismo uma estratégia do inimigo, ou é algo que pode ser usado por Deus? Seria ele, talvez, um trampolim necessário para levar a humanidade para mais perto dos propósitos de Deus?

Como alguém que acredita que Deus está presente e atuante no mundo, não consigo imaginar um ambiente que deixe Deus “sem testemunho” (Atos 14:17). Tenho a convicção de que a mão de Deus está por trás dessas mudanças e creio que estamos caminhando para o lugar que Ele deseja. A seguir, estão oito motivos principais pelos quais penso dessa maneira, oito características positivas da pós-modernidade.

1. Senso de fragilidade


Os pós-modernos definitivamente não possuem a autoconfiança dos modernos. Muito mais do que seus avós, eles veem a si mesmos como pessoas frágeis e imperfeitas. Com frequência eles vêm de famílias desestruturadas. Quando compartilham suas experiências familiares com os amigos, descobrem que enfrentam situações muito semelhantes. Em consequência disso, os pós-modernos possuem um senso aguçado de fragilidade, uma profunda busca de cura interior. Embora o senso de fragilidade possa levar ao desespero, também pode abrir caminho às refrescantes ondas do evangelho. Uma pessoa precisa perceber que tem um problema antes que possa se interessar na solução.

2. Humildade e autenticidade


Vivendo numa época em que a imagem pessoal é muito importante, os pós-modernos valorizam bastante a humildade, a honestidade e a autenticidade nos relacionamentos interpessoais. Para eles, é melhor ser honesto sobre suas fraquezas e dificuldades do que criar uma imagem falsa. Esse princípio está intimamente ligado ao anterior. Os pós-modernos desejam compartilhar honestamente esse senso com amigos que consideram confiáveis.

Humildade e autenticidade, obviamente, são valores centrais da fé cristã. A confissão de pecados não é outra coisa senão contar a verdade sobre si mesmo. No modernismo, a humildade era considerada degradante demais para os valores humanos. O pós-modernismo, por outro lado, vê a autenticidade como uma virtude muito valiosa. Deus está levando a cultura a um ponto em que seja valorizada uma das grandes verdades da tradição cristã (João 3:19,20).

Mas, embora os pós-modernos valorizem a autenticidade, eles geralmente desconfiam daqueles que pretendem ser autênticos. Autenticidade não é um casaco que podemos colocar e tirar. É fruto de um compromisso contínuo com esse valor. Muitas comunidades cristãs se satisfazem em polir sua imagem, supondo que as pessoas de fora não irão enxergar além da superfície. Mas elas estão equivocadas. Pós-modernos conseguem reconhecer falsidade a quilômetros. Se uma comunidade cristã alega uma experiência que não é real, os pós-modernos rapidamente perderão o interesse. Portanto, essa é uma oportunidade, mas também um desafio.

3. Busca de identidade e propósito


O senso de fragilidade está intimamente relacionada à perda de identidade pessoal. As pessoas se sentem fragilizadas quando não têm clara ideia de quem são ou de qual é o propósito da sua existência. Isso leva a um paradoxo interessante. Os pós-modernos buscam um senso claro de identidade pessoal, mas questionam se podem obtê-la sozinhos. Quando alguém alega ter uma identidade própria bem desenvolvida, isso geralmente se mostra falho ou inventado. Com poucos ou nenhum modelo de vida, os pós-modernos tendem a ter crises de identidade. Eles podem experimentar várias “identidades”, mas acabam sem qualquer pista de qual identidade realmente pertence a eles.

Essa abertura fornece oportunidade para o tipo de identidade que pode ser adquirida ao se descobrir seu valor próprio. A mensagem bíblica apresenta um senso estável de valor, ajudando as pessoas a descobrirem por que estão aqui, de onde vieram e para onde estão indo. Os pós-modernos desejam ter uma vida com senso de missão e propósito, a sensação de que a vida deles faz diferença no mundo. De acordo com a Bíblia, a nossa identidade e propósito vêm do próprio Criador.

4. Necessidade de comunidade


Os pós-modernos possuem uma intensa necessidade de comunidade. É incrível ver como os jovens e adolescentes atuais se relacionam uns com os outros. Ao contrário da minha geração, é muito menos provável que eles saiam em pares. Eles costumam sair em grupos de cinco (por exemplo, duas garotas e três rapazes) ou de sete (por exemplo, quatro garotas e três rapazes), sempre em rodas de amigos. Aqui temos mais um paradoxo: os pós-modernos buscam intimidade, mas têm medo de realmente encontrá-la.

Um indicador importante do senso de comunidade é o shopping center. Os pós-modernos costumam frequentar esse ambiente para celebrar e experimentar paixões em comum (compras, alimentação, cinema). Mas raramente alguém prefere realizar essas atividades sozinho. O consumo em si mesmo não é satisfatório; o que vale é a experiência compartilhada.

A comunidade (em grego, koinonia) é fundamental para a fé do Novo Testamento. Quando os cristãos aprenderem a experimentar e a expressar o tipo de comunidade ensinada no Novo Testamento, eles verão os pós-modernos bastante interessados no que eles têm a oferecer. Novamente, a mão de Deus parece estar levando a cultura para mais perto do ideal bíblico.

5. Inclusão


A ênfase na comunidade significa que os pós-modernos apreciam de maneira especial aqueles que são “pacificadores”, que constroem pontes em vez de muros. Eles têm grande respeito por quem busca a reconciliação e o diálogo de pessoas de diferentes grupos étnicos ou religiosos. Os pós-modernos preferem tratar as pessoas com tolerância e respeito, em vez de tentar mostrar quão “errados” os outros estão. Eles tentam ver o melhor nos outros e em seus pontos de vista.

As principais forças por trás da inclusão pós-moderna são a globalização e a urbanização. As grandes cidades se tornaram o ambiente no qual uma variedade de etnias, culturas, gostos e crenças entram em contato uma com a outra. E, para que exista uma boa convivência, é necessário ouvir e respeitar os outros. Crianças pós-modernas cresceram num contexto em que a diversidade é a norma, e a inclusão parece ser a melhor maneira de alcançá-la. De acordo com a Bíblia, o ideal de Deus é levar as pessoas da exclusão à inclusão. A maior barreira contra a inclusão não é o coração de Deus, mas os corações humanos.

6. Espiritualidade


A geração mais nova tende a ser mais espiritualizada que a anterior. Há 25 anos, expressões de fé vindas de pessoas públicas, como artistas, eram vistas com surpresa e às vezes até com indignação. Embora exista forte desconfiança em relação à religião institucionalizada, os pós-modernos estão abertos ao diálogo espiritual com alguém que tenha uma experiência espiritual prática e autêntica.

Portanto, ao apresentar o evangelho aos pós-modernos, é fundamental começar com a experiência pessoal. Se as verdades que você pretende levar não transformaram a sua vida, não espere que os pós-modernos tenham algum interesse nela. Mas, se o que você ensina modificou sua vida, é menos provável que os pós-modernos rejeitem o seu convite de ouvir sobre o evangelho. Qualquer que seja a verdade espiritual que você apresentar a um pós-moderno, ela precisa ser autêntica e prática.

7. Tolerância de opostos


Uma das características mais fascinantes do pós-modernismo é a sua capacidade de tolerar os opostos. A percepção que você tem sobre a verdade pode ser bastante diferente da que eu tenho. Mas, no contexto pós-moderno, ambas as compreensões podem ser aceitas como legítimas e até válidas. Isso é muito diferente do raciocínio lógico do modernismo.

Na área filosófica, os gregos defendiam que o oposto da verdade é algo falso. O modernismo científico estava baseado na lógica grega ocidental. E, na lógica grega, ideias opostas não poderiam estar corretas. Junto com o princípio da dúvida metodológica, isso significava que a função da ciência é provar que algumas ideias estão erradas e confirmar outras como corretas.

Mas o pensamento hebraico-bíblico pode com frequência ver ideias contrastantes não em termos de verdadeiro ou falso, mas como uma tensão entre dois polos ou como aspectos complementares da mesma verdade. Por exemplo, segundo a Bíblia, Deus é imortal; contudo, Jesus Cristo, o Deus-homem, experimentou a morte. Além disso, a salvação é inteiramente pela fé, à parte das obras, mas ninguém será salvo sem obras. Cristãos modernistas têm lutado durante muito tempo com essas verdades bíblicas. A rejeição pós-moderna da lógica grega levou o mundo para mais perto da lógica hebraico-bíblica. Isso significa que a era pós-moderna pode ser uma época melhor para se compreender a Bíblia do que as gerações passadas.

8. Verdade como história


Ao contrário da compreensão popular, geralmente o que os pós-modernos rejeitam não é a existência de uma verdade absoluta, mas a afirmação de que alguém detém a verdade absoluta ou possui um conhecimento absoluto. A Bíblia concorda que nós não podemos afirmar que temos esse tipo de conhecimento (Jeremias 17:9; 1 Coríntios 13:9-12). Na verdade, quando defendemos um conhecimento absoluto, não estamos defendendo a Bíblia, mas o racionalismo modernista.

Na era moderna, as pessoas tratavam a Bíblia como um conjunto de materiais a partir do qual se podia escavar “textos-prova”, que seriam reunidos em sistemas lógicos e coerentes. Na prática, a Bíblia em si não era a verdade; a verdade era o que extraíamos da Bíblia. Nesse processo, infelizmente, se tornava muito fácil moldar as “verdades” da Bíblia segundo a imagem do leitor.

Em vez disso, a Bíblia é uma coleção de histórias, poemas e cartas pessoais. Ela oferece vislumbres de Deus, mas com frequência não apresenta o tipo de certeza “preto no branco” exigido por muitos cristãos. Muitos textos e ensinos da Bíblia são menos do que perfeitamente claros. Só posso presumir que ela é precisamente o que Deus gostaria que fosse. Se esse é o caso, a pós-modernidade pode ser nossa melhor oportunidade de explorar plenamente o que a Bíblia diz sobre o caráter e os propósitos de Deus. Em vez de forçar a Bíblia a dizer o que eu quero que diga, devo tomá-la tal como é e buscar entender o que ela me diz a respeito de Deus.

Conclusão


Em vista dos desafios da pós-modernidade à fé cristã tradicional, muitos acreditam que ele seja obra do adversário de Deus. Mas, como vimos neste artigo, a pós-modernidade tem muitos elementos que são positivos de uma perspectiva cristã.

Mudanças definitivamente estão acontecendo, ainda que não saibamos para onde elas estão nos levando. Mas uma coisa está clara para mim: a mão de Deus não é menos poderosa do que no passado. Seus atos poderosos estão presentes até mesmo nas circunstâncias mais desafiadoras. Seremos sábios ao aproveitar as oportunidades que Deus tem colocado na época sem precedentes em que vivemos.

[Fonte: Adaptado de Kimball, A igreja emergente, p. 58.]

Deus toda glória. 
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PORQUE DEUS ESCOLHEU ISRAEL?

A pergunta que dá título a este artigo certamente é feita por 11 em cada 10 cristãos. Sem maiores imbróglios teológicos, no texto desse breve artigo, vamos observar alguns dos fins para os quais Deus escolheu os Judeus.

O que diz a Bíblia

Versus o que os outros pensam


Há várias passagens nos Profetas onde Deus diz claramente porque Ele os escolheu. Isaías 42:6-8 declara, 
“Eu, o SENHOR, te chamei [o povo Judeu] em justiça, tomar-te-ei pela mão, e te guardarei, e te farei mediador da aliança com o povo e luz para os gentios; para abrires os olhos aos cegos, para tirares da prisão o cativo e do cárcere os que jazem em trevas. Eu sou o SENHOR; este é o meu nome! A minha glória pois, não a darei a outrem, nem o meu louvor, a ídolos”.
Muitas pessoas equivocadamente pensam que Deus escolheu Israel porque “os Judeus são muito inteligentes e sabem como ganhar dinheiro; porque eles são bons médicos e advogados; porque os Judeus têm muitos Prêmios Nobel”. Alguns Judeus também acham que eles são melhores do que todo mundo, mas isto não é correto.

Na verdade, a Bíblia nos revela porque Deus escolheu os Judeus. Ele escolheu Israel para ser luz para as nações, para abrir os olhos aos cegos e para libertar os cativos. Quando Ele veio a Abraão no norte da Síria, Ele disse a ele para deixar seu pai e sua mãe e ir para a terra que Ele mostraria. Então, Deus deu a ele três promessas: 
  1. a promessa da Terra, 
  2. a promessa da descendência e, 
  3. a promessa de ser bênção para todas as famílias da Terra.
É por isso que Deus escolheu Abraão e a sua descendência para sempre. Não há outra promessa em toda a Escritura que aparece tantas vezes como a promessa que Deus fez a Abraão, Isaque, Jacó, e à descendência de Israel. 

A promessa de multiplicação da descendência, a promessa de ser uma bênção para todas as nações da terra, e a promessa de que Ele daria a terra de Canaã a Israel e à sua descendência para sempre, aparecem vinte vezes em Gênesis.

Apropriação indébita


O Eterno disse a Abraão: 
“Olha para os céus e conta as estrelas, se é que o podes. E lhe disse: Será assim a tua posteridade” (15:5).
A Igreja tentou se apropriar da promessa da descendência e da promessa da bênção para si própria. Eles não querem se apropriar da promessa da terra estes dias porque terra é concreto, é real. É difícil espiritualizar a terra, então eles dizem, “Bem, isso foi no Antigo Testamento, para os Judeus, mas agora que estamos na era do Novo Testamento, a terra não é importante”. 

Ironicamente, a Igreja Católica possui quinze por cento das melhores propriedades em Israel, e a Igreja Ortodoxa Grega possui partes de Jerusalém, incluindo o terreno em que se encontra o Knésset (Parlamento). Se a terra é tão pouco importante para eles, eu gostaria de saber porque não devolve aos seus donos por direito e herança: os judeus?! 

Eles se apropriaram de toda esta terra nos tempos das Cruzadas, quando a Igreja decidiu se preocupar com a promessa de aquisição da Terra Santa e enviou seus exércitos para conquistá-la, mas o poder militar sozinho não decide a verdadeira posse aos olhos de Deus. 

Em Deuteronômio 32:8 diz que Deus criou as fronteiras dos povos há muito tempo de acordo com seus próprios critérios e não de acordo com nosso próprio senso de direito, nacionalismo ou necessidades demográficas. Deus fez promessas físicas a Israel e todas elas permanecem com o povo Judeu até hoje, quer a Igreja e as nações reconheçam ou não.

Foi um acordo, um trato mútuo. Deus escolheu Israel quando Ele escolheu Abraão. A eleição de Israel não veio a partir da aliança que Ele fez com eles no Sinai, mas sim quando Deus escolheu Abraão. Deus teve que escolher Abraão para assegurar que o mundo não fosse enterrado nas trevas da idolatria. 

Deus escolheu Abraão no capítulo 12 de Gênesis, imediatamente após a narrativa da rebelião da humanidade contra Deus, na Torre de Babel, registrada no capítulo 11 de Gênesis. Na única vez em que os seres humanos se uniram para se rebelar contra Deus e construir a Torre de Babel, Deus os dividiu em nações antes que eles pudessem causar mais danos ao mundo. 

O Complexo de Babel e o Projeto de Deus


Antes da Torre de Babel, não havia nações, não havia gentios. Todos falavam a mesma língua e eram todos primos, os descendentes de Noé e seus filhos. Deus somente os dividiu em nações quando eles se uniram contra Ele e quiseram construir uma torre para se livrarem do poder de Deus e de Sua influência sobre eles. 

Não havia nações antes disso, e não havia nenhuma idolatria antes disso. Não há menção alguma de idolatria antes ou depois de Noé até a Torre de Babel. A idolatria e a variedade de idiomas entraram no mundo depois da Torre de Babel, e Abraão foi escolhido após a Torre de Babel para assegurar que essa rebelião do homem contra Deus fosse consertada.

Em Hebraico este conceito é chamado de Tikkun Olam – que o mundo se rebelou contra Deus e, portanto, tem de ser consertado. O mundo foi danificado e tem de ser reparado, por isso Deus escolheu Abraão, a fim de reparar o mundo e restaurar a humanidade de volta à fé no Deus único, criador dos céus e da Terra. É por isso que Deus escolheu Israel e é por isso que Yeshua, o Messias, nasceu Judeu. 

Ele poderia ter nascido em qualquer país do mundo que Deus escolhesse, mas Ele era um Judeu nascido da descendência de Davi e da descendência de Abraão, por causa da missão de Deus para Israel. Não foi um acidente, e sua nacionalidade não foi escolhida por sorteio. Deus planejou dessa maneira antes mesmo da criação do mundo, pois sabia o que iria acontecer na história antes que ela começasse. 

Conclusão


A eleição de Israel relaciona-se com a tarefa de trazer as nações de volta ao conhecimento e adoração ao único Deus. Não foi por causa do orgulho ou das habilidades judaicas, mas sim porque Deus quis tomar uma pessoa de fé, Abraão, e dar-lhe uma descendência que é sobrenatural, usando essa descendência na história da humanidade para trazer as nações de volta a Si mesmo, porque Deus amou o mundo inteiro e não apenas os judeus.

[Fonte: Livro “Plantados na Casa do Senhor”, de Joseph Shulam; Ensinando de Sião]

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domingo, 28 de janeiro de 2018

ESPECIAL SAÚDE: TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A FEBRE AMARELA





O surto epidêmico de Febre Amarela, doença que tem feito vítimas fatais em todo o Brasil, inclusive aqui em Belo Horizonte e região metropolitana, em outros estados brasileiros e Distrito Federal, além de assustar a todos, tem feito surgir uma onda de boatos sem fonte confiável, via redes/mídias sociais. 

Um dos que mais tem chamado a atenção é um áudio de uma mulher que se intitula como enfermeira do Instituto Butantan, em São Paulo, desaconselhando a população de tomar a vacina. Esse boato é falso e se você quiser maiores detalhes, clique ➫ aqui


A culpa não é do macaco


Desde o início dos casos de Febre Amarela no país, muitas informações foram passadas sobre a doença, mas é importante que a população busque fontes seguras e oficiais sobre o assunto. 

Assim como o homem, os macacos são hospedeiros do vírus e não reservatórios da doença. Os vírus ficam vivos neles por um período de tempo muito curto. O Centro de Informação em Saúde Silvestre (Ciss/Fiocruz) orienta que, ao encontrar um macaco morto ou com comportamento estranho, deve-se contatar a Secretaria municipal de Saúde.

Outra preocupação do Ministério da Saúde e da Fiocruz é a disseminação de informação de qualidade em saúde, para evitar o sensacionalismo e a propagação de boatos, tão comuns em épocas de crise. Com essa missão, a Agência Fiocruz de Notícias (AFN) reúne em site oficial as principais reportagens produzidas pela Fundação, esclarecendo dúvidas da população e orientando a imprensa no tratamento dos casos (Clique ➫ aqui).

As ações da AFN também estão articuladas com iniciativas nas redes sociais oficiais da Fiocruz, sobretudo em relação à imunização. Para esclarecer os seguidores do Circuito Geral sobre a realidade da doença no país, pesquisei e selecionei algumas afirmações que circulam na internet. Confira o que é Falso e Verdadeiro sobre a Febre Amarela.


Falso e Verdadeiro


  • Todos os casos notificados nos últimos meses são de febre amarela silvestre.
Existem dois ciclos de transmissão da doença: o silvestre, quando a doença é transmitida pela picada dos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. Nesse ciclo os principais hospedeiros são os primatas não humanos (macacos) que habitam as florestas tropicais. Seres humanos podem adquirir o vírus esporadicamente quando residem ou adentram na mata para trabalho ou turismo e são picados por um mosquito silvestre infectado.

O urbano, quando a transmissão se dá pela picada do Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue, zika e chikungunya. O último caso de febre amarela urbana no Brasil ocorreu em 1942, no Acre.

O Ministério da Saúde reforça que todos os casos notificados até o presente momento são classificados no ciclo silvestre de transmissão e que o risco de reurbanização da febre amarela é muito baixo.

Para que se instale um ciclo urbano de transmissão da febre amarela, baseado no histórico das últimas epidemias registradas na África, são necessários índices de infestação do Aedes aegypti muito elevados (acima de 50%) e pelos levantamentos realizados no final de 2016, 63% dos municípios que realizaram o levantamento apresentaram índices abaixo de 1%, considerado resultado satisfatório, de acordo com os parâmetros internacionais. Somente 8,6% dos municípios apresentaram índices acima de 4%, o que não indica risco de epidemia para febre amarela.
  • Se não moro na área de recomendação da vacina ou não vou me dirigir a essas áreas não preciso me vacinar.
A recomendação para a vacinação é direcionada as pessoas que residem ou vão se deslocar para as áreas com recomendação para vacinação e áreas com recomendação temporária para vacinação.

Atualmente, as áreas com recomendação para vacinação correspondem a 3.570 municípios e as áreas com recomendação temporária para vacinação são os municípios dos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia que fazem divisa com Minas Gerais. 

Confira aqui a lista de municípios. A população que não vive na área de recomendação ou não vai se dirigir a essas áreas não precisa buscar a vacinação. Para mais informações, clique aqui. Ou acesse o site da Saúde do Viajante.
  • Nenhuma grávida deve ser vacinada contra febre amarela.
A vacinação não está indicada às gestantes. No entanto, na ocorrência de surtos da doença, epidemias ou viagem para área com risco de contrair a doença, a grávida deverá ser avaliada pelo serviço de saúde, considerando o risco benefício da vacinação. 

É importante ressaltar que as demais vacinas definidas no Calendário Nacional de Vacinação para a gestante devem ser administradas durante a gravidez, pois são seguras e trazem proteção para a gestante e o filho.
  • Mulheres que estão amamentando não devem se vacinadas contra febre amarela.
As mulheres que estão amamentando bebês maiores de 6 meses de idade poderão ser vacinadas se residirem ou vão se deslocar para as áreas com recomendação para vacinação e áreas com recomendação temporária para vacinação.

A vacinação está contra indicada para mulheres que estão amamentando bebês menores de 6 meses de idade. Na impossibilidade de adiar a vacinação, na possibilidade de surtos, epidemias ou viagem para área com risco contrair a doença, deve apresentar a mãe opções para evitar o risco de transmissão do vírus vacinal pelo aleitamento materno, tais como: previamente a vacinação praticar a ordenha do leite e manter congelado por 28 dias em freezer ou congelador, para planejamento de uso durante o período da viremia, ou seja, por 28 dias ou, pelo menos 15 dias após a vacinação.

Para as mulheres que estão amamentando e residem em outras localidades que NÃO estão sob o risco de transmissão da doença, a vacinação contra a febre amarela deve ser evitada, ou adiada até a criança completar 6 meses de idade.
  • Tenho alergia ao ovo e mesmo assim, posso receber a vacina febre amarela.
As pessoas com história de alergia comprovada ao ovo e seus derivados, gelatina bovina ou a outras, podem receber a vacina febre amarela após avaliação médica. Nesta situação a pessoa deve recebê-la em ambiente com condições de atendimento de reações anafiláticas.
  • Pessoas que fazem tratamento com drogas imunossupressoras podem ser vacinada contra febre amarela.
Neste caso é recomendado que a pessoa interrompa o uso da medicação por até 3 (três) meses a depender do tipo da medicação para poder receber a vacina febre amarela, como no quadro abaixo
  • Pessoas que fazem tratamento com drogas imunossupressoras podem ser vacinada contra febre amarela.
Neste caso é recomendo que a pessoa interrompa o uso da medicação por até 3 (três) meses a depender do tipo da medicação para poder receber a vacina febre amarela, como no quadro abaixo.

Uso de drogas imunossupressoras e intervalo de descontinuidade de tratamento para a aplicação de vacina febre amarela.
  • Preciso tomar a vacina a cada 10 anos.
É importante informar que o Calendário Nacional de Vacinação mudou. Até 2014, a recomendação era que o indivíduo deveria ser vacinado de 10 em 10 anos. A partir de 05 de abril de 2017, o Ministério da Saúde passa a adotar dose única da vacina contra a febre amarela para as áreas com recomendação de vacinação em todo o país. A medida é válida a partir do mês de abril e está de acordo com orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
  • Mesmo tendo tomado as duas doses, tenho o risco de pegar a doença.
Se a pessoa está com a Caderneta de Vacinação em dia, conforme as recomendações do Calendário Nacional de Vacinação, ela está protegida contra a doença, não havendo necessidade de doses adicionais da vacina, mesmo na ocorrência de surtos ou epizootias (morte de macacos).

Vale ressaltar que a partir de 05 de abril de 2017, o Ministério da Saúde passa a adotar dose única da vacina contra a febre amarela para as áreas com recomendação de vacinação em todo o país. Não sendo necessário duas doses.
  • Quanto mais doses da vacina eu tomar, mais protegido eu fico.
Se seguir o esquema vacinal definido pelo Programa Nacional de Imunizações a pessoa estará protegida, não havendo nenhuma proteção adicional se a pessoa for vacinada várias vezes, fora do esquema preconizado. A quantidade de vacinas que a população deve tomar para estar imunizada contra a febre amarela mudou. 

Anteriormente, esquema vacinal era de duas doses, tanto para adultos quanto para crianças. A partir de 05 de abril de 2017, o Ministério da Saúde passa a adotar dose única da vacina contra a febre amarela para as áreas com recomendação de vacinação em todo o país. A medida é válida a partir do mês de abril e está de acordo com orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Assim, a proteção está garantida para o resto da vida.
  • Corro mais risco de pegar a Febre Amarela em um lugar lotado, como durante o carnaval, já que pessoas podem estar infectadas ao meu redor.
A febre amarela não é transmitida de pessoa a pessoa. Assim, não há contágio pela proximidade com uma pessoa doente. Seres humanos podem adquirir o vírus esporadicamente quando residem ou adentram na mata para trabalho ou turismo e são picados por um mosquito silvestre infectado.
  • Quem tomar a vacina pode pegar Febre Amarela.
As vacinas contra febre amarela são seguras e eficazes quando administradas de acordo com as normas do Programa Nacional de Imunizações. No entanto, como qualquer imunobiológico, tem contraindicações e precauções. 

A vacinação está contraindicada para crianças menores de 6 meses de idade e mulheres que estão amamentando bebês menores de 6 meses de idade. É muito importante o cumprimento dessas orientações, pois a vacinação de forma inadvertida poderá desenvolver eventos adversos graves pós-vacinação, apresentando os mesmos sintomas da doença.
  • Existem dois tipos de febre amarela.
A febre amarela ocorre nas Américas do Sul e Central, além de em alguns países da África e é transmitida por mosquitos em áreas urbanas ou silvestres. Sua manifestação é idêntica em ambos os casos de transmissão, pois o vírus e a evolução clínica são os mesmos — a diferença está apenas nos mosquitos transmissores e hospedeiro (nas cidades são humanos e na silvestre, macacos). Nas cidades, o vetor transmissor é o Aedes aegypti e em ambientes de floresta os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes transmitem o vírus.
  • Uma pessoa pode transmitir febre amarela para outra.
Uma pessoa não transmite a doença diretamente para outra (raramente pode haver se por contato com sangue infectado). A febre amarela é transmitida por mosquitos. Nas cidades, o vetor transmissor é o Aedes aegypti e em ambientes de floresta os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes transmitem o vírus.
  • A febre amarela silvestre é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Na mata, os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes transmitem o vírus. Apesar disso, o vírus transmitido é o mesmo, assim como a doença resultante da infecção. Desde 1942, o Brasil não registrava casos de febre amarela urbana. 

O Ministério da Saúde confirmou, na sexta-feira (20), 25 mortes por febre amarela, em Minas Gerais, sendo que ao menos quatro confirmadas por febre amarela silvestre (em circulação em região de mata). As outras ainda estão em investigação.
  • A febre amarela urbana é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Na cidade a doença é transmitida pelo mesmo mosquito que transmite a dengue. Desde 1942 não há transmissão urbana no Brasil.
  • Um macaco doente com febre amarela pode transmitir a doença para pessoas.
A doença é transmitida somente por meio da picada de mosquitos. Quando o mosquito pica um macaco doente, ele torna-se capaz de transmitir o vírus a outros macacos e também ao homem. A doença é comum em macacos, que são os principais hospedeiros do vírus.

Conclusão


Reforçando seu compromisso com a saúde pública, o Ministério da Saúde tem produzido diariamente conteúdo para suas redes sociais esclarecendo as principais dúvidas da população sobre a febre amarela, quem deve ou não tomar a vacina e quais são as áreas endêmicas. 

Para evitar que boatos e informações incorretas se espalhem e sejam compartilhadas nas redes sociais, é muito importante que cada cidadão conheça as fontes confiáveis e oficiais.

Se você recebeu, via WhatsApp, e-mail ou Facebook alguma dúvida ou pergunta sobre febre amarela e não tem certeza da resposta ou da origem do conteúdo, indico o perfil do Ministério da Saúde no Facebook e as diretrizes que constam no site da instituição. 

Assim, você vai ser um multiplicador de informações corretas, ajudando a controlar e a evitar o crescimento das taxas de compartilhamento de boatos, notícias falsas e entrevistas baseadas em fontes sem credibilidade.


A Deus toda glória. 
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://circuitogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade 
E nem 1% religioso.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

DISCOS QUE EU OUVI - 40: "AO VIVO - VOL. 1", NOVO SOM

Se você também viveu o auge da música cristã nos anos 90, você provavelmente já curtiu, em algum momento você cantou alguma música deles, ou pelo menos ouviu na rádio, em algum lapso de memória você tem a voz de Alex Gonzaga gritando 
“Canta, Rio Sampa!!!” ou “Só vocês!!!, 
estou errado? Não precisa responder.

Pois bem, nesse capítulo da nossa série especial de artigos Discos Que Eu Ouvi, vamos falar de uma das maiores bandas que o Pop/Rock cristão já teve notícias no Brasil - quer você goste ou não, quer você concorde ou não, estou falando de fatos -, vamos falar de Novo Som.

Nesse artigo não vou me aprofundar nos detalhes da banda e muito menos nas polêmicas em que eles se envolveram, está cheio de sites na internet que faz isso bem melhor do que eu (Graças a Deus!). 

Aqui quero falar um pouco do álbum “Ao Vivo Vol. 1” lançado em 1994 e gravado na casa de shows Rio Sampa na cidade do Rio de Janeiro.

Esse disco conta com os maiores sucessos dos primeiros 4 álbuns lançados anteriormente - faltou a emblemática 'Luz', mas a falta foi suprimida, quando em 1999 a banda lançou o Ao Vivo - Vol.2 - e veio para carimbar de vez o nome da banda como um dos mais importantes conjuntos musicais da música cristã até então.

Independência competente


O Novo Som em sua primeira formação na década de 1980,
quando lançou seu primeiro LP "Um Novo Som Para o Brasil" (88)
O trabalho foi lançado pela NS Records e trás consigo toda a emoção necessária para um bom álbum ao vivo: interação com o público, espaço definido para solos e improvisações e alguns novos arranjos para músicas antigas.

Por mais “metaleiro” que você possa se considerar hoje, é impossível não reconhecer que Alex Gonzaga tem o seu lugar entre os melhores e mais versáteis vocalistas do Brasil, principalmente para o som que ele se propõe a fazer. Sem falar do seu carisma e presença de palco. 

Podemos até dizer que para a época e o contexto da música cristã no Brasil, o Novo Som surgiu como um “super grupo”, pois conta com músicos de altíssimo nível reconhecidos tanto no meio “gospel” como no meio “secular”.

Quem é quem


Nesse trabalho a todo tempo temos as chamadas para os solos individuais de cada um deles: Mito e o saudoso Ney (que morreu vítima de um câncer pouco antes do lançamento do álbum, o qual gravou já bastante debilitado pela doença) nos teclados, Natinho na guitarra, Lenilton (compositor da maioria das músicas da banda e que hoje já é mais integrante do grupo e segue em carreira solo) nos baixos e o grande Geraldo Abdo na batera. 

Há quem diga que o Novo Som seja o nosso Roupa Nova pela similaridade melódica de algumas canções e pelo formato da banda, de modo geral. Nada de comparações, por favor, ambos os grupos são excelentes, cada um no seu segmento.

Infelizmente não existe registro em vídeo para esse show de 1994. O que aconteceu foi que em 1997 a banda fez um show de lançamento do álbum “Meu Universo” que em 2005 foi lançado em VHS/DVD como “Ao Vivo no Imperator”, e em 1999 eles gravaram o “Ao Vivo Vol.2” em Vitória/ES, também sem registro em vídeo.


Os destaques


Destaque para as músicas 'Passaporte' que conta com um solo surpreendente de bateria (solos de bateria são raros em registros ao vivo), 'Jesus Cristo Vem' com sua pegada disco/rock cheia de metais, 'Acredita' que foi um dos hits que mais tocaram nas rádios na época, tanto na versão de estúdio, presente no álbum Passaporte e mais ainda na versão ao vivo, 'Autor da Verdade' que também tem um conjunto de metais bem construído, a balada romântica 'Foi Você', ótima para ser cantada em cerimônias de casamento, e por fim, fechando o álbum, 'Para Sempre' que provavelmente é a música mais conhecida da banda até hoje, quase um hino para os fãs de Novo Som.

Conclusão


Apesar de o Ao Vivo - Vol. 2, também ser muito bom, o volume um é incomparavelmente melhor. Válido salientar que o disco foi lançado quando ainda não havia essa “modinha” de gravar disco ao vivo e, ainda mais em se tratando de um grupo gospel, que naquela época não contava com todo o aparato tecnológico e midiático de atualmente, tanto para gravação, quanto para divulgação. Por tudo isso, este  é o típico disco que todos os que têm bom gosto musical, sem preconceitos e rotulação, devem ter em sua discoteca. Se eu tenho? Com certeza! E vai levar uma carimbada de

A relação completa das músicas do show:


01) Abertura / Passaporte – 07:08
02) Jesus Cristo Vem – 04:22
03) Viver e Não Sonhar – 04:46
04) Acredita – 05:54
05) É Assim – 04:16
06) Eu e Você – 03:39
07) Elo de Amor – 05:51
08) Autor da Verdade – 02:30
09) Pra Você – 04:43
10) Certeza da Vitória – 05:25
11) Deste Sentido ao Meu Viver – 03:57
12) Para Sempre – 05:09

A Deus toda glória. 
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quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

A CULTURA GOSPEL X A CULTURA DO CÉU





Penso que nosso caráter, existência e maneira de agir são realidades construídas, por acontecimentos múltiplos, ocorridos no contato com diversas pessoas em meio às situações favoráveis ou adversas de nosso cotidiano. Nessa interação, com o(a) outro(a) vamos assimilando muito do agir e pensar dele ou dela. Assim sendo, penso que muitas de nossas atitudes, na realidade não são originalmente nossas, mas são reproduções, daquilo que outros foram, fizeram e falaram. A este conceito chamo de teoria, ou filosofia dos três F.

O terceiro "F"


Aqui quero pegar o terceiro, desta minha ainda em construção filosofia dos três F: o falar. No ato de falar, emitimos palavras que muitas vezes possuem o poder de penetrarem, na alma de nossos ouvintes. Elas sejam boas ou ruins, verdadeiras ou falsas, possuem o poder de se aninharem no mais recôndito de quem as ouça. Palavras podem tanto libertar como aprisionar. Quem de nós pastores(as) nunca ouviu de alguém algo assim: 
“Pastor, aquelas palavras que fulano(a) me disse, causaram e ainda causam dor em mim, o que ele(a) disse, me faz sentir mais dor do que se ele(a) tivesse me dado um murro!” 
É a já conhecida máxima dos jargões evangélicos: “As palavras tem poder”. Então com carinho, oração e dedicação pastoral, ouvimos a pessoa, choramos, por e com ela, irmanando–nos na dor e na tristeza. O Espírito Santo age operando naquelas lembranças dolorosas, promovendo a restauração daquela, vida, família, ou amizade. 

Então vem sobre nós a sensação de dever cumprido quando alguém nos fala: 
“Pastor, eu agradeço a Deus, por aquilo que o senhor me falou, pois sua palavra entrou no meu coração, e me fez entender que minha vida tem sentido, que eu tenho valor e que sempre é possível recomeçar, que independente do que falem de mim, ou contra mim, Deus me ama…” 
Então, tentando evitar o “espírito de orgulho”, dizemos para a pessoa agradecida: 
“Glorifique a Deus irmão(ã), foi Ele quem falou contigo, eu não sou nada, sou só o canal, Ele é a fonte, as palavras foram águas fluidas dEle, importa que Ele cresça e eu diminua...” 
Mas, lá no fundo de nosso ser, naturalmente sentimo-nos felizes por termos sido “boca de Deus”, para abençoar alguém por meio de Palavras de vida. Muitas vezes, uma palavra ou uma frase dita, ou lida, poderá nos marcar por toda a vida. 


“A água entrou na arca!”


Me lembrando de meu tempo de novo convertido e como era a igreja naquela época, há pouco mais de duas décadas, é com lamento que profiro essa divagação: “A água entrou na arca!” Hoje, diante de muitas coisas estranhas que vejo na Igreja, não só na denominação em que congrego, mas na Igreja Cristã como um todo, volta sempre a minha mente tal frase: “A água entrou na arca!” 

A Igreja é chamada a influenciar o mundo (entenda-se aqui “mundo” como “sistema” [Romanos 12:21 João 2:15] e não como “comos” = “universo” [Salmo 24:1; João 3:16]), porém o que vemos em alguns casos é o oposto: a Igreja sendo influenciada pelo mundo. Advirto logo a quem ler este artigo, que não partilho das atitudes legalistas, “escapistas” e isolacionistas de muitos cristãos fundamentalistas, que consideram tudo fora da grei (rebanho) cristã, como sendo demoníaco, e por isso pecado. 

Creio que existem muitas coisas no mundo das artes, sem o rótulo evangélico/gospel, ou o imprimatur (permiss~~ao ou autorização eclesiástica) Católico Romano, as quais Deus na sua soberania, pode usar para louvor de sua glória. Creio que apesar de suas imperfeições, os não convertidos a Jesus Cristo, podem criar boas coisas na área das sete artes, a saber: na Música, na Dança, na Pintura, na Escultura, na Literatura, no Teatro e no Cinema, das quais nós cristãos podemos dispor sem prejuízo para nossa fé e testemunho ao mundo. 

Falta senso, equilíbrio e pesagem


Contudo, penso que existem coisas ocorrendo em setores da Igreja Cristã, que extrapolam os limites do bom senso, e mesmo da racionalidade, chegando às raias do ridículo e da falta de discernimento. Dentre as artes acima citadas, meu enfoque é a música, pois dentre as artes, ela é a que mais tem influenciado a Igreja, principalmente a Evangélica. 

Quando se pensa que se viu e se ouviu de tudo na mídia brasileira, logo se é surpreendido por mais uma novidade no campo da música, e que se torna o Top Hits do momento. Aliás, em matéria de música, no Brasil já faz um bom tempo que a coisa vai de mal a pior, isso tanto no chamado secular como no meio gospel, sendo este último seguimento influenciado pelo primeiro. 

Penso que tudo descambou mesmo, foi na década de 90, com as músicas do grupo Mamonas Assassinas, cujos integrantes tragicamente morreram num acidente de avião na Serra da Cantareira, em São Paulo, quando voltavam de um show em março de 1996. No cenário da música nacional, muitos grupos de pagode como o: Gera Samba (que logo depois virou o icônico É O Tchan!) faziam um sucesso estrondoso, sempre com músicas, letras e danças de forte apelo sensual. 

Nos programas de televisão, ritmos dançados na “boca da garrafa” por mulheres seminuas, eram cantados na boca do povão, dos pequerruchos ao mais desengonçado dos marmanjos. No embalo, velhos, jovens e até mesmo crianças, vestidas como as dançarinas do Tchan arriscavam um requebrado. No meio evangélico, no calor do movimento batalha espiritual, enquanto muitos crentes oravam tentando segurar e amarrar o diabo, o Gera Samba, com toda força da mídia, fazia shows por todo o Brasil, mandando: segurar e amarrar o “Tchan”, com coreografias que liberava a libido sexual de muitos dos que assistiam ao vivo, ou pela telinha. 

Mas o tempo passou, e muitos se perguntam: cadê o Tchan? O Tchan passou, assim como tudo passa, e hoje, uma de sua mais conhecida dançarina: Carla Perez se declara evangélica. Contudo, o novo milênio chegou. E como um furacão, 2000, entrou ao som de um rugido vindo do Bonde do Tigrão. Funqueiro(as) entraram em cena para mostrar que era chegada a hora e a vez do “batidão” no controverso ritmo (ou seria estilo, filosofia, cultura?) Funk. 

Com muita batida rítmica, letra pobre (estou sendo bem delicado aqui), e dançarinas seminuas, o Funk, explode, nas paradas de sucesso. O sucesso do tal Bonde do Tigrão é tanto, que ganha até um cover Gospel, por nome de Bonde do Ungidão(!!!!!!!!), que inspiradíssimo cantava: 
“...Quer mudar, quer mudar, Ungidão vai te ensinar, Eu vou passar óleo na mão / Vou sim meu irmão / Vou ungi você varão”… 
Enquanto a juventude não evangélica tentava preencher seu vazio existencial ao som de “Baba baby, baby, baba, baba...” da cantora Kelly Key, no meio gospel ao som do batidão Funk, Kelly Krente, tenta igualmente preencher o vazio espiritual de muitos jovens evangélicos, e atrair outros não evangélicos. No meio secular ainda iria piorar, pois eis que nas pradarias, surge uma galopante “Lacraia” montada na sua “Éguinha Pocotó”.

Depois de muito pocotó, pocotó, pocotó... a “Lacraia” montou em sua “eguinha” e partiram para o pasto do esquecimento. Já não se escutava o torturante “poçotó, pocotó, pocotó...”, mas, sim um igualmente irritante: Piririn, Piririn, Piririn, alguém ligou pra mim”. O som do “Piririm, Piririm, Piririm” era só para anunciar que “um tapinha não dói”. 

Mas, segundo, noticias veiculadas no portal Uol, o Hit doeu nos ouvidos, mexendo com o brio de algumas mulheres, da ONG Themis, que se sentindo ofendidas, entraram com uma ação na justiça, e obtiveram ganho de causa contra a música “Tapinha Não Dói”. A atitude da ONG doeu no bolso da empresa Furacão 2000 Produções Artísticas, que, na época, prometeu recorrer da decisão judicial, para não ter que desembolsar 500 mil reais. 

Em seguida, tais mulheres tiveram que lutar também, para provar que mulher e só mulher, e não mulher jaca, tampouco mulher melancia, melão, filé... Talvez você esteja se perguntando o que isso tem a ver com a Igreja? Respondo-lhe, não teria nada, se a igreja, ou seguimentos dela, não estivessem sendo influenciado por tais situações do meio secular. 


Pingando os is


Um dia destes fiquei surpreso, ao passar por um grupo de jovens que ouviam música em um aparelho de som portátil. Notei que as meninas estavam dançando, e pela batida da música e o jeito que elas dançavam, percebi que era Funk. Até ai nenhuma novidade, pois o Funk atualmente lidera as paradas de sucesso e faz de seus divulgadores milionários - alguns com repercussão internacional, como é caso de Anitta e Nego do Borel, cujo hit “Você Partiu Meu Coração”, foi incluída no ranking da Billboard Top 100 -, tendo saído das favelas e penetrado nas boates da classe média. 

E, o Top Hit do momento do batidão Funk, era a “Dança do Créu”. Aliás, parecia ser a dança do Creu que os jovens ouviam, mas, ao prestar atenção na letra da música, vi que não era o insólito “Créu”, mas algo ainda pior! Uma versão Gospel intitulada: “Dança do Céu”, e os ouvintes e dançarinos eram jovens evangélicos! Refeito do susto fui para casa, e resolvi procurar na Internet algo sobre o assunto. Não demorou muito, me deparei com um vídeo da música na versão gospel, a qual vinha fazendo grande sucesso em alguns encontros evangélicos, tendo sido um dos vídeos mais acessados do YouTube (Tá duvidando? Eu provo. Clique aqui se tiver coragem - e estômago.). 

E os horrores continuam a cada nova estação, a cada novo modismo, a cada novo hit de verão. Recentemente fizeram a versão gospel do desgraçado hit que foi sucesso absoluto em 2017, “Despacito” (se você foi lá conferir a “Dança do Céu” e sobreviveu, você é forte, então clique ➫ aqui e assista “Vem Pra Cristo”).


Conclusão


A conclusão que cheguei, é que muitos no tal meio (e/ou cultura) gospel brasileiro, estão aumentando o furo por onde a “água tem entrado na igreja”. E uma água suja, podre, fétida, pois cada vez mais, já não se escreve músicas, por meio da inspiração do Alto, com base em uma reflexão teológica, fruto de uma vida de reverência com e diante de Deus, e com intenção de louvá-lO.

Pelo contrário, muitas são escritas às pressas, parodiando os hits do momento, da música secular, com intenção de obter lucro explorando o filão composto por trinta milhões ou mais de evangélicos. Alguém pode argumentar, mas e o hino “Castelo Forte”, de Lutero que foi baseado em uma música secular de seu tempo? Bom o ritmo pode até ter sido, mas penso que “Castelo Forte” se aproxima mais do salmo 46, e que naquela época, como até décadas atrás, mesmo no meio secular existia boas músicas, as quais infelizmente hoje estão cada vez mais raras. 

Diante da “Dança do Céu”, versão gospel da insípida “Dança do Créu” e de outros devaneios desse famigerado mercado musical gospel, reformulo que minha frase: não é a “água que entrou na arca” (igreja), mas sim o “fogo entrou na arca”, não o fogo do Espírito Santo, mas sim fogo estranho (Levíticos 10:1,2)! E somente por meio daquela água prometida por Jesus em João 7:38 poderá ser apagado. Que Deus nos guarde, até que passe este vento, trazido por uma banda podre da onda Gospel, e que nos livre de ver algo semelhante a uma coreografia da tal dança do céu na Igreja.
“Espantai-vos disto, ó céus, e horrorizai-vos! Ficai verdadeiramente desolados, diz o Senhor. Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas” (Jeremias 2:12,13).
Deus toda glória. 
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