terça-feira, 17 de novembro de 2015

PELO DIREITO DE SER DEUS

Hoje, mais do que em qualquer época, nossas atitudes estão limitadas pelos direitos do outro, e qualquer um pode ser processado por infringir esses direitos. E todo mundo - à despeito de respeitar ou não o direito do outro - bota a boca no trombone e o bloco na rua na defesa do acredita serem os seus direitos (assim mesmo, no plural, pois quando se trata de direito, são direitos). E os deveres? Ah, falamos disso outra hora! Já foram redigidas uma infinidade de Declarações de Direitos. A lista é grande (aproveite e descubra quais os seus):

  • Direitos humanos;
  • Direitos dos animais;
  • Direitos da criança;
  • Direitos do adolescente;
  • Direitos do consumidor;
  • Direitos do idoso;
  • Direitos das pessoas deficientes;
  • Direitos das pessoas deficientes mentais;
  • Direitos da água;
  • Direitos sexuais;
  • Direitos da mulher;
  • Direitos civis;
  • Direitos do povo trabalhador e explorado;
  • Direitos dos encarcerados;
  • Direitos dos familiares de encarcerados;
  • Direitos dos homossexuais (ou LGBTs);
  • Direitos das pessoas portadoras do vírus HIV;
  • Direitos dos povos indígenas;
  • Direitos do investidor;
  • Direitos das pessoas pertencentes a minorias nacionais ou étnicas, religiosas e linguísticas;
  • Direitos humanos de indivíduos que não são nacionais do país onde vivem;
  • Direitos dos gêmeos e múltiplos; …

O que muitas vezes nos esquecemos, como Igreja de Cristo, é que Deus também tem seus direitos. Condicionados pelo humanismo da cultura atual, formamos nossas crenças e dogmas colocando-nos no centro das atenções, como se Deus fosse “obrigado” a agir como entendemos ser o certo.

Mas Deus é Deus! Ele é o grande “EU SOU”!

Pensando nisso, reproduzo aqui uma Declaração dos Direitos de Deus. Você tem o direito de discordar de mim (sinceramente, não estou nem um pouco preocupado com isso) e eu tenho o direito de te pedir que abra sua Bíblia e leia cada uma das referências dadas.

Muitos hoje tomam posse de supostas “promessas” de Deus, e vivem uma vida cristã invertida, querendo essencialmente serem servidos pelo Soberano. Transformaram Deus em um garçom que precisa estar sempre disponível em atender aos "desejos de gestantes" deles. Por isso, é sempre bom lembrarmos quem Deus é, e quem nós realmente somos.

Não é um texto agradável ao nosso ego, mas é essencialmente bíblico e verdadeiro, e apropriadíssimo aos nossos dias. Deleite-se se for capaz!

Declaração dos Direitos de Deus


  • Artigo 1°: Deus tem o direito de permanecer calado (Jó 30:20, Dt 29:29, At 1:8).
  • Artigo 2°: Deus tem o direito de dar ao homem o que quiser, bem como de tirar das pessoas o que bem lhe aprouver (Jó 1:21).
  • Artigo 3°: Deus tem o direito de criar indivíduos com defeitos físicos sem revelar as razões disso (Ex 4:11).
  • Artigo 4°: Deus tem o direito de fazer adoecer e de tirar a vida de pessoas inocentes, inclusive crianças (2 Sm 12:15-18).
  • Artigo 5°: Deus tem o direito de trazer desgraças e calamidades sobre grandes populações, sempre que, à luz de seus desígnios insondáveis e soberanos, julgar isso necessário (Ex 12:29-30; Is 45:7).
  • Artigo 6°: Deus tem o direito de elevar homens ímpios à posição de líderes governamentais a fim de usá-los para a realização de seus planos perfeitos e sábios (Dn 4:17; Jo 19:10-11).
  • Artigo 7°: Deus tem o direito de disciplinar seus filhos como e quando quiser (Hb 12:10-11; Ap 3:19).
  • Artigo 8°: Deus tem o direito de dizer “não” como resposta às orações dos homens (Dt 3:23-26; 2 Co 12:7-9).
  • Artigo 9°: Deus tem o direito de exigir dos seus servos tudo que quiser, sem ter de dar nada em troca e sem prejuízo do disposto no artigo anterior (Gn 22:1-2).
  • Artigo 10°: Deus tem o direito de rejeitar cultos manchados por irreverência, por desordem e por práticas que ele nunca exigiu de seus adoradores (Is 1:11-15; 1 Co 14:40).
  • Artigo 11°: Deus tem o direito de endurecer o coração de quem quiser (Rm 9:18).
  • Artigo 12°: Deus tem o direito de criar pessoas destinadas para o castigo (Rm 9:21-22).
  • Artigo 13°: Deus tem o direito de fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo do homem perdido (Mt 10:28; Ap 1:18).
  • Artigo 14°: Deus tem o direito de escolher pessoas para com elas usar de misericórdia (Rm 9:15,18).
  • Artigo 15°: Deus tem o direito de impor-se acima da vontade humana, desconsiderando-a e desprezando-a sempre que se chocar com seus desígnios imutáveis (Jó 11:10; Is 43:13; 46:10).
  • Artigo 16°: Deus tem o direito de ser louvado, amado e adorado, inclusive quando exerce todos os direitos elencados nos artigos anteriores (Jó 1:21; Ap 14:6-7).
  • Artigo 17°: Os direitos supracitados são irrevogáveis e irretratáveis, independentemente do inconformismo dos homens ou mesmo quando ameaçam sua liberdade, devendo ser proclamados e defendidos pela Igreja no exercício de suas atribuições, sob pena de rompimento com o cristianismo histórico.

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