domingo, 3 de novembro de 2024

QUAL O SIGNIFICADO DA ETERNIDADE PARA O CRISTÃO?

“Ele fez tudo apropriado a seu tempo. Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade...” (Eclesiastes 3:11).
Ontem, 02 de novembro de 2024, a vertente católica do cristianismo, "celebrou" mais um Dia de Finados. O dia 2 de novembro é conhecido em diversos lugares do mundo como o Dia de Finados, em que familiares e amigos rememoram e homenageiam os entes queridos falecidos. Mas você sabe quem criou o dia dos finados?

A origem do dia dos finados é bastante antiga e remete à época da idade média. Mesmo tendo sido criada há muitos séculos, essa data continua tendo uma grande importância em vários países, incluindo o Brasil.

Sendo assim, vale a pena saber quem criou o dia dos finados e como essa data é lembrada em diferentes nações —
é fato que a maioria só seguem a data por tradição de antepassados, mas sem conhecer ao certo a origem dela.

Qual a origem do Dia dos Finados


Feriado nacional aqui no Brasil, o dia dos finados, também conhecido como dia dos mortos, é uma data em que as pessoas costumam se lembrar de entes queridos que já se foram e prestar homenagens a elas com visitas aos cemitérios onde foram sepultadas e limpando os túmulos ou jazigos e levando algumas coroas de flores para adornar as lápides desses falecidos.

Alguns católicos também costumam intensificar as preces pela alma daqueles que já se foram nessa data e, em alguns casos, participam de missas em homenagem aos mortos.

A história e a origem do dia dos finados


O Dia dos Finados foi instituído pela Igreja Católica na França no século X. Segundo as histórias, era tradição que, nesta data, os monges orassem pelos mortos — sobretudo pelos falecidos que eram esquecidos por seus familiares — por ordem do abade Odilo de Cluny.

Com o passar dos séculos, criou-se então uma data especialmente destinada às orações para os mortos: o dia 2 de novembro. No entanto, reza-se pelos finados ao menos desde o Império Romano, quando os mártires eram homenageados nas catacumbas em que eram sepultados.
Apesar dessa data ter sido instituída no século X, ela só foi oficializada pela igreja católica no ano de 1915 pelo Papa Bento XV. Desde então, todos os anos, o Papa reza uma missa em homenagem aos mortos.
A escolha do dia 2 de novembro como Dia dos Mortos foi realizada por suceder o Dia de Todos os Santos, celebrado no dia 1º de novembro.

Como o dia dos finados é comemorado em diferentes países?


Outras religiões e culturas também homenageiam seus entes falecidos neste mesmo período com os mais variados rituais. Sendo assim, confira a seguir como essa data é celebrada em diferentes países.
  • México — O Dia de Los Muertos, como é conhecido o Dia dos Finados no México, é, na verdade, uma celebração que dura três dias, começando no dia 31 de outubro e terminando no dia 2 de novembro. Durante esses dias, as ruas do país recebem uma decoração especial, com velas e caveiras coloridas. 
Além disso, é comum que as pessoas façam altares nas casas para homenagear aqueles que já se foram, colocando, inclusive, alguns dos pratos favoritos do falecido. Alguns mexicanos acreditam que os mortos podem visitar os seus parentes durante a celebração do dia dos finados. Por isso, é comum que a família se reúna para homenagear aqueles que já se foram.
  • Guatemala — Na Guatemala, as pessoas costumam se reunir nos cemitérios para fazer e soltar pipas. As pipas no céu representam as almas daqueles que já se foram. Após empinar as pipas, os guatemaltecos costumam se reunir na casa de um familiar para desfrutar de uma refeição em família e homenagear os parentes que já faleceram.
  • Japão — No Japão, assim como no México, a celebração do Dia de Finados dura três dias. Contudo, no país asiático, essa comemoração é chamada de Festival Obon e ocorre entre os dias 13 a 15 de julho ou entre 13 a 15 de agosto, de acordo com a região do país. 
Durante o Festival Obon, as pessoas visitam os túmulos dos seus familiares falecidos para orar por eles. Alguns japoneses também fazem altares para aqueles que já se foram e oferecem alguns pratos à base de algas e arroz, pois eles acreditam que os mortos voltam nessa data para visitar seus parentes.
  • Espanha — Na Espanha, o Dia de Finados também é marcado por festividades alegres. Nesse país, essa data é comemorada no dia 1º de novembro, o dia de todos os Santos. Nesse dia, os espanhóis se reúnem para visitar os cemitérios e levam flores e outros objetos de presente para os entes queridos que já se foram. Após visitar os túmulos, os espanhóis se reúnem para desfrutarem de uma refeição especial, na qual é servida uma sobremesa chamada “Huesa dos Santos”.
Mas e para os cristãos da vertente protestante, o Dia de Finados tem algum significado ou faz algum sentido? Não, absolutamente nenhum!

Vivendo a eternidade hoje


É no chão da vida e no quotidiano que percebemos, na nossa vida frágil e efêmera, sinais concretos da eternidade, este outro tempo atemporal que desconhecemos.

Jesus nos ensina que quem guardar a sua Palavra nunca verá a morte (João 8:51-59). Ele não se refere à morte física, mas a morte como um poder irreversível e inevitável que nos conduz ao nada, ao vazio, ao aniquilamento completo da vida.
A vida eterna na perspectiva cristã não evita a morte física, mas não fica presa nem refém dela, pois depois da morte vem à ressurreição. A obra que o Filho de Deus realizou em nosso favor inclui a vitória sobre o pecado e a morte.
Guardar a Palavra não significa simplesmente crer numa reta doutrina, se bem que isto também seja importante. Vai mais longe, é guardar a Palavra no coração, e pratica-la no quotidiano. 

O apóstolo recomenda que sejamos praticantes da Palavra e não somente ouvintes. Trata-se de uma fé relacional, afetiva, encarnada e racional (ou seja, inteligente), isto é uma Palavra testada na vida, que se torna gesto e atitude no quotidiano.

A Palavra deixa de ser um conceito ou uma informação verdadeira para ser explicada, argumentada, discursada, defendida e discutida para se tornar Palavra vivida, demonstrada através de uma vida que se assemelha à vida de Cristo, o homem como todo homem deveria ser. Palavra que acontece no chão da vida, que deixa de ser discurso correto e articulado para ser Palavra vivida nos embates e nas alegrias da vida humana.

Amar, amar... e depois de tudo: amar ainda mais!


O homem perguntou, uma vez, a Jesus Cristo: O que farei para herdar avida eterna. Ele responde com outra pergunta: Conheces os mandamentos? Sim, respondeu o homem, Amarás o teu Deus, o teu próximo como a ti mesmo. E Jesus arrematou: Sim, é isto mesmo: vai e faz isto, deixando implícito que a vida eterna é a prática do mandamento maior. 

O resumo de toda a Palavra, é amar, é se relacionar, é se vincular com laços de afeto e de intimidade com Deus, consigo mesmo e com o próximo. É amando que somos visitados pelo eterno. A vida eterna já começou para aqueles que amam.
Amamos, no entanto, de uma forma precária. Como ponto de partida somos todos analfabetos afetivos. Preferimos nos refugiar nas minucias da lei do que empreender o árduo aprendizado de amar quem não merece, perdoar quem nos fere, amar até o fim sem desistir. 
Na realidade não podemos dizer que amamos como Ele nos amou, amamos de forma imperfeita, mas prosseguimos tateando rumo à eternidade, na busca de sermos de tal forma acolhidos no seio da Trindade que nos tornemos um com ela. 

E, transbordantes deste amor, amemos uns aos outros, vivendo para servir o próximo. O amor que nos amamos nosso semelhante é sempre uma pálida resposta ao grande amor com que Deus nos amou. 

Se amamos é porque Ele nos amou primeiro. Um amor incondicional, imerecido, irretribuível, infinito e imutável. Percebemo-nos amados quando reconhecemos a maldade e o pecado no nosso coração e nos colocamos aos pés da cruz. Ali então vivenciamos este amor. 

Quem nunca chorou de arrependimento aos pés da cruz tampouco conhece a alegria indizível e cheia de glória que invade o nosso coração, quando somos acolhidos pelo amor e pelo perdão de Deus, e não somente por isto, mas também por contemplar a cruz vazia, sinal concreto da vitória do Senhor sobre a morte e o pecado.
Amar não é categoria teológica para ser debatida por eruditos na academia. É oferta e convite de Deus a todos os homens, para se tornar experiência do coração e prática relacional e afetiva expressa no gesto simples do quotidiano, permeado de gentileza, doçura, bondade e ternura. Amar gratuitamente, sem cobrar, sem exigir, sem barganhar.
Não podemos amar a Deus concretamente, pois não O vemos. É quando amamos uns ao outros que o amor de Deus permanece em nós, nos ensina o apostolo João. E amar não é só declaração, intenção ou sentimento, amar é se relacionar,é servir, é ajudar, acontece nos vínculos humanos, pois se alguém disser que ama a Deus, mas não tem amigos é mentiroso conclui o discípulo amado. 

Só podemos amar a Deus através do nosso próximo, quando nos relacionamos com bondade, empatia, altruísmo, desejando e fazendo o bem especialmente a aqueles que não têm como retribuir: os pobres, os destituídos, os órfãos, as viúvas, os enfermos. Ao fazer isto nos conectamos com o Deus eterno, Pai de Jesus Cristo,a fonte e a origem de todo amor no Universo.

Quando tangenciamos o amor, o eterno invade nossa frágil e efêmera existência. E suspiramos aliviados, nos sentimos amados e prontos para amar, e isto basta,a eternidade já começou, já não morreremos mais, o amor é mais forte do que os poderes destrutivos da morte.

Somos todos aprendizes, nos entregamos ao grande amor com que o Pai nos amou através do Filho e cheios do Espírito Santo. A vida se torna uma escola para amar. Somos todos peregrinos, no caminho com Cristo até Cristo, fazendo esta jornada que vai do homem caído e rebelde em direção a nos assemelhar a ele. Uma jornada da terra ao céu, uma jornada do efêmero à eternidade, uma jornada do egoísmo e do individualismo ao amor desinteressado e aos vínculos e afetos.

E Paulo nos adverte em 1 Coríntios 13 que este aprendizado e esta peregrinação não é baseada em conhecimento ou desempenho religioso, mas sim em ser amado e amar.
A eternidade já começou para estes aprendizes e peregrinos.

Conclusão


O homem foi criado para a vida eterna. Aqueles que investem apenas nesta vida são loucos. Aqueles que buscam o sentido da vida nas aventuras da embriaguez, ou na instabilidade das riquezas, ou nas aventuras do sexo ou mesmo no glamour do sucesso descobrem que todas essas conquistas não passam de vaidade. 

Quando você compreender plenamente que na vida há muito mais que apenas o aqui e agora e perceber que a vida é apenas uma preparação para a eternidade, começará a viver de forma diferente — passará a viver à luz da eternidade e a lidar com cada relacionamento, tarefa ou circunstância de uma perspectiva nova. 

Subitamente, muitas atividades e até mesmo problemas que pareciam importantes vão se tornar banais, insignificantes indignos de sua atenção. Quanto mais próximo você viver de Deus, mais as outras coisas vão lhe parecer insignificantes. À luz da eternidade, os valores mudam.

A Bíblia diz no Salmo 33:11:
“O que o Senhor planeja dura para sempre, as suas decisões permanecem eternamente”.
Então, acredito que Deus tem um propósito para nossa vida na Terra, mas que não termina aqui apenas com algumas décadas vividas. Não termina simplesmente com a morte. Na verdade, a morte é tão somente a transição para a eternidade. 

Devemos encarar nossa vida aqui como um teste, como um cargo de confiança. Estamos semeando sementes que vão crescer e amadurecer. Há consequências eternas resultantes de todas as nossas palavras, ações e pensamentos. Nossos pensamentos são contados, nossas palavras pesadas, nossas obras julgadas. Aquilo que o homem semear isso ele ceifará. O que nós vivemos nesta vida, vamos colher depois da morte por toda a eternidade.

Diante disso, devemos considerar duas verdades muito importantes: A verdade de que a futura felicidade daqueles que são salvos é eterna e, a verdade de que a futura miséria dos perdidos também é eterna.

Então queridos, definitivamente estou convicto de que fomos criados para a eternidade, seja ela com Cristo ou sem Ele. O apóstolo João escreveu: 
"Este mundo está desaparecendo juntamente com tudo o que ele almeja. Mas, se você faz a vontade de Deus, viverá para sempre” (1 Jo 2:17).
Se hoje você ouvir a voz de Jesus te chamando, não endureça seu coração. Não adie mais a sua entrega a Cristo. Há um abismo ou um paraíso à sua frente. Para onde você está indo?
[Fonte: Seminário Teológico Servos de Cristo, original por Osmar Ludovico; Laços para Sempre original, por Eduardo Gouveia; Igreja Batista Renascença, original por Erivan Pedro]

Ao Deus Perfeito Criador, toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade.
  • O blogue CONEXÃO GERAL presa pelo respeito à lei de direitos autorais (L9610. Lei nº 9.610, de 19/02/1998), creditando ao final de cada texto postado, todas as fontes citadas e/ou os originais usados como referências, assim como seus respectivos autores.
E nem 1% religioso.

sábado, 19 de outubro de 2024

CANÇÕES ETERNAS CANÇOES — "EVERY BREATH YOU TAKE", THE POLICE

Algumas canções são marcantes por si sós. São tipo aquelas que mesmo que você, por um motivo ou outro não goste, não aprecie, mesmo assim, não consegue ficar indiferente ao ouvir seus primeiros toques, seus acordes iniciais.

Essas músicas se tornam clássicas umas vezes pelo sucesso alcançado, outras vezes por terem causado polêmicas e algumas vezes por terem sido a trilha sonora de momentos marcantes, no contexto pessoal e/ou histórico.

Não raramente, principalmente em se tratando de músicas internacionais, ouvimos, cantarolamos, dançamos, gostamos... de determinada música, sem ao certo sabermos o seu verdadeiro significado e a história que há por trás delas. 

Este é o propósito dessa minha série especial de artigos, "Canções Eternas Canções": contar as histórias existentes por trás de músicas que se tornaram clássicas.

Neste capítulo, veremos como surgiu uma das canções que, além de ter feito enorme sucesso na década de 1980, se tornou, sem dúvida alguma, um dos grandes hits na carreira do trio britânico The Police: 'Every Breath You Take'.

Sobre o trio


Antes de falarmos sobre a música, vamos conhecer um pouco sobre o trio The Police. Na segunda metade dos anos 70, em plena explosão da new wave, nasceu em Inglaterra uma das bandas mais icónicas da historia da música britânica, os The Police. 

Mas, comecemos pela formação da banda. Por volta de 1976, em Newcastle, Stewart Copeland (baterista) conhece Gordon Sumner, mais conhecido pelo nickname de Sting (baixista e vocalista), num concerto que este dava com a sua banda jazz-rock de nome Last Exit.

Tendo ficado impressionado com as capacidades de Sting, trocaram contatos na perspectiva de se virem a encontrar para partilhar o que os unia, a música. Sting (no meio), Copeland (à direita) e Sumers (à esquerda) formaram, então, em 1977 aquele que veio a definir o conceito de power trio entre as bandas: o Police. 

  • Curiosidade

(O nome dado pelo baterista, Copeland, como uma referência zombeteira ao pai dele, que foi chefe da Equipe de Ação Política da CIA. e depois se aposentou para cria sua própria CIA. privada.)
Os três músicos tentaram formar uma banda punk, mas eram bons demais para isso e criaram um estilo próprio que mescla o rock, o reggae e o pop.

Antes de formarem o grupo/trio Sting (Gordon Sumner) era professor e Stewart já se enveredava pela música. O grupo começou tocando em pubs londrinos e fazia dinheiro na noite. Antes de Summers, o grupo tinha Padovani como o mestre das baquetas, mas por conta de desentendimentos os músicos foram trocados.

Rumo ao sucesso


A banda assinou um contrato com a A&M e lançou 'Roxanne', seu primeiro single em 1978, no mesmo ano o primeiro álbum "Outlandos d'Amour" fez uma caminhada lenta até o top 10 do reino unido. O segundo disco, "Reggatta de Blanc", com 'Mensage in a Bottle' já fez um caminho mais veloz, mostrando que o topo das paradas era o habitat natural do grupo.

Em 1981 o Police recebeu o prêmio de melhor grupo britânico no primeiro Brit Awards. No mesmo ano 3 Grammys vieram, Sting e Copperland fizeram alguns trabalhos solo e o Police só voltou a ficar junto em 1983.

Mesmo com o intervalo, tensões que cresciam entre os membros pareciam cada vez maiores. No trio niguém se dava bem mais como no início e em 1984 a banda chegou ao seu fim.

Houveram algumas reuniões, seja para shows e grandes espetáculos quanto para animar os convidados do casamento de Sting. Em 2007 a banda retornou para fazer uma turnê de comemoração dos 30 anos de lançamento de seu primeiro single. O tour se encerrou em 7 de agosto no Madson Square Garden e segundo o baterista o trio nunca mais subirá aos palcos novamente. 

Uma pena, já que, sem dúvida alguma, o The Police, é um dos grandes nomes da música internacional, sendo até hoje lembrado pelos mais saudosistas, dentre os quais, se inclui este que vos escreve.

Agora sim, conheçamos a

História da Música

'Every Breath You Take'

Every breath you take
Every move you make
Every bond you break
Every step you take

I'll be watching you
Every single day
Every word you say
Every game you play
Every night you stay

I'll be watching you
Oh can't you see
You belong to me
How my poor heart aches
With every step you take

Every move you make
Every vow you break
Every smile you fake
Every claim you stake
I'll be watching you

Since you've gone
I've been lost without a trace
I dream at night
I can only see your face
I look around
but it's you I can't replace

I feel so cold
and I long for your embrace
I keep crying baby
baby, please

Oh can't you see
You belong to me
How my poor heart aches
With every step you take

Every move you make
Every vow you break
Every smile you fake
Every claim you stake
I'll be watching you

Every move you make
Every step you take
I'll be watching you

Tradução

'A cada suspiro que você der'

A cada suspiro que você der
A cada movimento que você fizer
A cada elo que você quebrar
A cada passo que você der
Eu estarei te observando

A cada dia
A cada palavra que você falar
A cada jogo que você jogar
A cada noite que você ficar
Eu estarei te observando

Oh, você não vê
Que você pertence a mim?
Como meu pobre coração dói
A cada passo seu
A cada movimento que você fizer
A cada promessa que você quebrar

A cada sorriso que você fingir
A cada pedido que você fizer
Eu estarei te observando
Desde que você se foi
eu estive perdido sem uma pista

Eu sonho à noite
e só consigo ver o seu rosto
Eu olho ao redor
mas é você que eu não posso substituir
Sinto-me com tanto frio
e eu desejo seu abraço

Eu continuo aqui chorando, querida
querida, por favor
Oh você não vê
Que você pertence a mim?
Como meu pobre coração dói
A cada passo seu

A cada movimento que você fizer
A cada promessa que você quebrar
A cada sorriso que você fingir
A cada pedido que você fizer
Eu estarei te observando

A cada movimento que você fizer
A cada passo que você der
Eu estarei te observando
A canção 'Every Breath You Take', lançada originalmente em 1983 pela banda The Police, é um dos casos mais interessantes de interpretação errônea sobre o real significado e a mensagem que ela pretendia passar. 

Muitos pensam em se tratar de uma linda história de amor, mas não foi bem isso que o vocalista e compositor da canção, Sting, revelou anos mais tarde em uma entrevista para a BBC Radio 2, chegando a dizer que se divertia quando ela era escolhida para tocar nas cerimônias de casamento: 
"É uma canção fruto da experiência de ciúme e possessividade. Uma canção sinistra, perversa, disfarçada em um contexto romântico."
A musa inspiradora foi a sua primeira esposa, a atriz Frances Tomelty, com quem se casou em 1976, dois anos após se conhecerem nos bastidores de um musical natalino chamado "Rock Nativity", onde ela interpretava a Virgem Maria e ele tocava na banda Last Exit. 

Tiveram dois filhos, Joseph e Kate, mas logo após o nascimento de Kate, Sting abandonou o casamento de 6 anos e foi morar com a vizinha, a também atriz, Trudie Styler, que se tornaria a sua segunda esposa, e juntos, teriam quatro filhos.

'Every Breath You Take' ganhou um Grammy Awards como melhor canção do ano de 1983, além de permanecer no topo da Billboard Hot 100 durante oito semanas, e no UK Singles Chart durante quatro semanas.

Amargas lembranças


Andy Summers, guitarrista do The Police, refletiu sobre o tumultuado processo criativo por trás de 'Every Breath You Take', single do álbum de 1983 "Synchronicity", que chegou ao topo das paradas americana e britânica e se tornou um dos maiores clássicos da história da música.

Segundo Summers, essa é uma canção que 40 anos após seu lançamento ainda lhe dá muita dor de cabeça. Falando ao podcast The Jeremy White Show, o guitarrista revelou que os créditos de composição dessa música geraram uma discórdia ainda em andamento entre ele e o vocalista Sting.
"É um [tema] muito polêmico que está muito vivo neste momento. Essa música iria para o lixo até eu tocar nela. E acho que isso é absolutamente uma composição”
comentou Summers ao ser questionado por que não foi creditado como autor da canção.

Ele não quis entrar em detalhes sobre o estado atual do desacordo com Sting, mas disse que 
"vamos ver o que acontece no próximo ano [referindo a 2024]"
e comentou que os fãs devem ficar ligados na imprensa sobre o caso.

'Every Breath You Take', portanto, como vimos, surgiu de uma ideia que Sting teve após sua separação da atriz irlandesa Frances Tomelty. O vocalista estava buscando uma direção sonora quando Andy, então, acrescentou um arranjo de guitarra que se tornaria uma espécie de marca registrada da banda e inspiraria toda uma geração. Mesmo assim, motivo do imbróglio que ainda se arrasta, mais de 4 década depois, não foi creditado como coautor.

Conclusão


A música foi a sétima mais tocada nas rádios brasileiras em 1983 'Every Breath You Take', faz parte do álbum "Synchronicity", de 1983, quinto e último disco de estúdio do The Police, está na lista dos 200 álbuns definitivos no Hall of Fame do rock and Roll.

Por mais que seja interpretada como uma canção romântica, o baixista chamou atenção para o fato de que a maioria das pessoas a entenderam ao contrário: 
"Essa música é muito, muito sinistra e feia. As pessoas, na verdade, a entenderam errado como sendo uma doce canção de amor, quando, na verdade, está mais para o contrário."
Em uma entrevista mais antiga, essa de 1991 para o The Independent, ele contou como a música surgiu:
"Eu acordei no meio da noite com aquele verso na cabeça, [então] sentei no piano e a escrevi em meia hora. A música em si, é genérica, segue a linha de centenas de outras, mas a letra é interessante. 
Ela soa como uma confortante canção de amor, [mas] não me dei conta na época de como ela é sinistra. Acho que eu devia estar pensando em Big Brother, em vigilância e controle. 
Nenhuma liberação de emoção ou alteração no ponto de vista do narrador. Ele está preso em seu círculo obsessivo. Claro, eu não tive consciência de nada disso. Para mim, eu estava só escrevendo uma música de sucesso — tanto que se tornou uma das canções que definiram os anos 80"
concluiu.

No final do ano passado, o clipe de 'Every Breath You Take' ultrapassou a marca de um bilhão de views no YouTube. Independente do quão sombria seja a história dessa belíssima música, e das polêmicas autorais que a envolvem, o fato é que ela merecidamente recebe meu seleto carimbo de
[Fonte: Antena 1, original por Vinícius Novaes; Whiplash, original¹ por Marcelo Araújo e original² por André Garcia ; 89FM]

Ao Deus Perfeito Criador, toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade.
    • O blogue CONEXÃO GERAL presa pelo respeito à lei de direitos autorais (L9610. Lei nº 9.610, de 19/02/1998), creditando ao final de cada texto postado, todas as fontes citadas e/ou os originais usados como referências, assim como seus respectivos autores.
E nem 1% religioso.

sábado, 28 de setembro de 2024

VOCÊ SABE O VERDADEIRO SIGNIFICADO BÍBLICO DO ALTAR?

"Quando ele abriu o sétimo selo, houve silêncio nos céus cerca de meia hora. Vi os sete anjos que se acham em pé diante de Deus; a eles foram dadas sete trombetas. Outro anjo, que trazia um incensário de ouro, aproximou-se e ficou em pé junto ao altar. A ele foi dado muito incenso para oferecer com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro diante do trono. E da mão do anjo subiu diante de Deus a fumaça do incenso com as orações dos santos. Então o anjo pegou o incensário, encheu-o com fogo do altar e lançou-o sobre a terra; e houve trovões, vozes, relâmpagos e um terremoto" (Apocalipse 8:1-5).
Se tem um assunto que é um tanto quanto controverso no meio cristão, em todas as suas vertentes, é o que se refere ao altar. Algumas dessas controvérsias chegam ao cúmulo da heresia, quando fogem completamente dos ensinamentos bíblicos sobre o tema. 

Tem gente, não pouca, que comete o pecado da adoração não no, mas do altar. Isso mesmo, tratam o altar como se ele fosse um deus. Só pra começar a, como dizem, "quebrar os biscoitos" da crença religiosa, o que se tem nas congregações hoje, não são altares e sim púlpitos! São a mesma coisa? Claro que não! Vejamos:
  • Altar — no original hebraico mizbe'ah (de uma palavra que significa "matar, um lugar elevado onde era feito um sacrifício").
  • Púlpito — O púlpito é uma plataforma elevada, localizada lateralmente na igreja, onde o sacerdote ou orador faz os seus discursos aos fiéis. A palavra púlpito vem do latim pulpitum, que significa "palco" ou "plataforma". Nas igrejas cristãs o púlpito, geralmente é uma estrutura autônoma ou adossada a uma coluna, feita em vários materiais e de forma normalmente poligonal. Serve para o pregador se dirigir à assembleia de fiéis reunida na congregação.
Viram? A diferença não é abissal só na etmologia das palavras, mas em seus significados, propósitos e essências.

ALTAR | hb. מִזבֵַּח - (mizbeach)

O Altar no Grego >>> θνσισστήριογ = Thusiasterion


O altar era um local sagrado onde os sacrifícios eram oferecidos a Deus como forma de adoração e expiação de pecados. O altar é mencionado em várias passagens bíblicas — tanto no Antigo, quanto no Novo Testamento — como um lugar de encontro com o divino e de reconhecimento da presença e do poder de Deus na vida do povo. 

É também visto como um símbolo de entrega, sacrifício e consagração a Deus, representando a aliança e comunhão entre Deus e seu povo. A importância do altar na história bíblica é evidenciada pela sua presença em diversos relatos de eventos significativos da fé judaico-cristã.

Thusiastérion, é a transliteração do grego, tem o significado de 
"um lugar de sacrifício; um altar, sacrificar", 
segundo o Dicionário Grego do Novo Testamento de Strong. A ocorrência de thusiastérion ou altar, nos escritos gregos do Evangelho é de 23 vezes.

Em hebraico, a palavra altar significa "lugar de matança". Em grego, significa "lugar de sacrifício". Em latim, vem de altare, de altus, que significa "plataforma elevada". Entendido os significados do termo, vamos ao que nos diz a Bíblia.

Está escrito!


O primeiro altar hebraico que encontramos na história bíblica foi construído por Noé depois que ele saiu da arca (Gênesis 8:20).

A Bíblia nos diz mais: os primeiros homens fizeram sacrifícios de animais e oferecimentos de frutos a Deus Criador sobre altares. Com o passar do tempo, como vemos no livro Levítico, o povo de Israel oferecia cordeiros e outros animais como sacrifícios a Deus, como forma de reconhecer a sua divindade e expiação pelos pecados.
  • Em outras culturas (pagãs), no Altar se sacrificavam crianças em homenagem ao seus deuses (Moloque). No "'cristianismo católico" no altar consagram-se hóstias e elementos eucarísticos.
  • No "cristianismo evangélico" eles chamam púlpito de altar, oferecem todo tipo de objetos e dinheiro como "sacrifício" a Deus. Lá apresentam recém nascidos, e colocam objetos para serem consagrados pois para eles o altar é santo.
Fazendo um comparativo, a ideia de altar é a mesma! Como discípulos sabemos que os sacrifícios da Antiga Lei eram uma prefiguração do sacrifício de Cristo Jesus no altar da cruz. Na Nova e Eterna Aliança, Cristo se fez sacrifício, reconciliou definitivamente o homem com Deus, ao oferecer-se em sacrifício.
Portanto não existe mais Altar físico na nova aliança, nosso altar é nosso coração, qualquer outra coisa praticada e chamada de ALTAR É HERESIA!

"Mas, se não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?" (João 5:47).

Vamos refletir?


Um altar é qualquer estrutura sobre a qual são feitas ofertas, como sacrifícios, para fins religiosos. Geralmente era uma plataforma elevada com uma superfície plana. Há mais de quatrocentas referências a altares na Bíblia. A palavra altar, como já vimos, é usada pela primeira vez em Gênesis 8:20, quando Noé construiu um altar para o Senhor depois de sair da arca. No entanto, a ideia já estava presente em Gênesis 4:3,4, quando Caim e Abel trouxeram seus sacrifícios ao Senhor. Eles provavelmente apresentaram suas ofertas em algum tipo de altar, embora a palavra altar não seja usada nessa passagem.

Um altar sempre representou um local de consagração. Antes de Deus dar Sua Lei a Moisés, os homens faziam altares onde quer que estivessem, com qualquer material disponível. Um altar era geralmente construído para comemorar um encontro com Deus que teve um impacto profundo sobre alguém. 

Abrão (Gn 12:7), Isaque (26:24,25), Jacó (35:3), Davi (1 Crônicas 21:26) e Gideão (Juízes 6:24) construíram altares e adoraram depois de terem um encontro único com Deus. Um altar geralmente representava o desejo de uma pessoa de se consagrar totalmente ao Senhor. Deus havia trabalhado na vida de uma pessoa de tal forma que ela desejava criar algo tangível para memorializar esse fato.

Durante os tempos de rebelião e idolatria de Israel, os altares do Senhor caíram em ruínas. O profeta Elias, ao confrontar os profetas de Baal no Monte Carmelo,
"reparou o altar do Senhor, que havia sido derrubado" (1 Reis 18:30). 
A restauração do altar por Elias foi significativa, dado o paganismo desenfreado de sua época. 

Além disso, apesar do fato de viver em um reino dividido, o profeta simbolizou a unidade do povo de Deus em sua construção: 
"Ele pegou doze pedras, conforme o número das tribos dos filhos de Jacó, ao qual viera a palavra do SENHOR, dizendo: Israel será o teu nome; e com as pedras edificou o altar em nome do SENHOR. Depois, fez em redor do altar uma cova, onde se podia semear duas medidas de semente" (1 Reis 18:31,32). 
Foi sobre esse altar reconstruído que Deus fez chover fogo e envergonhou os adoradores de Baal (versículos 38,39).

Às vezes, o próprio Deus ordenava a construção de um altar depois de ter libertado alguém de forma milagrosa (Deuteronômio 27:4-7; Êxodo 30:1). Esse altar seria um memorial para ajudar as gerações futuras a se lembrarem das obras poderosas do Senhor. Como a expiação é obra de Deus, a Lei especificava que um altar feito de pedras deveria ser feito com pedras naturais, não cortadas, 
"pois, se usares o teu cinzel nele, tu o profanarás" (Êx 20:25).
Quando Deus deu instruções para o tabernáculo, Ele também deu instruções detalhadas sobre o tipo de altar que o pátio deveria conter (27:1-8). Nesse altar, o povo fazia os sacrifícios que Deus aceitava como expiação por seus pecados. 

Ele deveria ter quatro saliências semelhantes a chifres, uma em cada canto. Tinha de ser grande o suficiente para conter sacrifícios de touros, ovelhas e cabras. No templo que Salomão construiu, o altar era feito de ouro puro (1 Rs 7:48).

No sentido mais amplo, um altar é simplesmente um local designado onde uma pessoa se consagra a alguém ou a alguma coisa. Alguns cristãos criam seus próprios "altares" para adoração pessoal como lembretes visíveis de Romanos 12:1, que diz para que
"...apresenteis o vosso corpo como sacrifício vivo...".

O CORAÇÃO


Todo coração humano tem um altar invisível onde se trava a guerra entre a carne e o espírito. Quando entregamos áreas de nossa vida ao controle do Espírito Santo, estamos, na verdade, colocando essa área no altar diante de Deus. 

Pode ser útil visualizar o altar de Abraão, onde ele ofereceu seu filho Isaque ao Senhor (Gn 22:9). Podemos perguntar ao Senhor quais áreas de nossa vida Ele está exigindo que ofereçamos a Ele. 
Portanto, podemos simbolicamente colocar isso no altar e abrir mão. Não precisamos de uma superfície plana; podemos entregar nossa vida a Deus no altar de nosso coração a qualquer momento.

Conclusão

Jesus Cristo é o significado do Altar do Holocausto


Mas o altar do holocausto, e os sacrifícios oferecidos nele, simplesmente prefiguravam o holocausto perfeito e definitivo que Deus providenciaria para resolver o problema do pecado. Ao interpretar o Salmo 40, o escritor de Hebreus escreve sobre como Deus não se deleitou com holocaustos e ofertas pelo pecado (10:5-8).

Então ele aponta para a obediência de Cristo em cumprir o propósito imutável de Deus, quando no Calvário Ele expiou o pecado de seu povo através do sacrifício de seu próprio corpo. Os sacrifícios no altar do holocausto eram oferecidos dia após dia pelos sacerdotes, mas jamais puderem remover permanentemente os pecados.

Porém, Jesus ofereceu, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, e agora está exaltado à destra de Deus. Ele redimiu, purificou e justificou, de uma vez por todas, todos aqueles que estão unidos com Ele pela fé. Estes, e somente estes, através do altar do holocausto de Cristo onde seu sangue foi derramado, podem se aproximar de Deus com confiança (10:9-22).

Pense nisso!

Para contextualizar, vejamos:

  • Jesus é comparado a um cordeiro imaculado em (1 Pedro 1:18,19) e a um cordeiro morto em (Apocalipse 5:6).
  • Isaque, que provavelmente era um jovem na época de seu sacrifício, agiu em obediência a seu pai (Gn 22:9); antes de Seu sacrifício, Jesus orou: 
"Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mateus 26:39). Isaque ressuscitou figurativamente, e Jesus na realidade:

"porque considerou que Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos, de onde também, figuradamente, o recobrou" (Hb 11:19); 
Jesus "foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (1 Coríntios 15:4).

Muitos séculos depois da ordem de Deus para Abraão sacrificar Isaque, Jesus disse: 
"Abraão, vosso pai, alegrou-se por ver o meu dia, viu-o e regozijou-se" (Jo 8:56). 
Esta é uma referência à alegria de Abraão ao ver o carneiro preso no matagal em (Gênesis 22). Esse carneiro foi o substituto que salvaria a vida de Isaque. Ver aquele carneiro era, em essência, ver o dia de Cristo, o Substituto de todos nós.
O altar do sacrifício do Antigo Testamento prenunciava CRISTO e o seu sacrifício perfeito e definitivo. Ele é o holocausto final que conduz os pecadores à presença de Deus (Hb 10:19,20).
A figura do altar como lugar de comunhão foi cumprida plenamente em Cristo. Por causa de Sua obra redentora, os remidos são feitos reis e sacerdotes para Deus (Ap 5:10; 1 Pd 2:9). Agora, a vida do crente é o altar de Deus, ou seja, por meio de Cristo, através do Espírito, o próprio Deus habita no crente. A Bíblia diz que somos o templo do Espírito Santo (1 Co 6:19).

Então o nosso altar de adoração deve estar sempre renovado. Ele deve estar sempre queimando com a presença purificadora, santificadora, vivificadora, iluminadora e orientadora do Espírito Santo (1 Tessalonicenses 5:19). O sacrifício expiatório final já foi feito por Cristo, e pelos méritos dele resta-nos somente oferecer nossa vida como sacrifício vivo de gratidão ao Senhor (Rm 12:1).
"Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em SACRIFÍCIO VIVO, SANTO E AGRADÁVEL A DEUS, que é o vosso culto racional".
"Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados. Por isso, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo me preparaste; Holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram. Então disse: Eis aqui venho (no princípio do livro está escrito de mim), para fazer, ó Deus, a tua vontade. Como acima diz: Sacrifício e oferta, e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram (os quais se oferecem segundo a lei)" (Hb 10:4-8).
"Mas vós sois a geração eleita, O SACERDÓCIO REAL, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (1 Pd 2:9).

  • Todas as referências bíblicas supracitadas são da versão Almeida Corrigida Fiel (ACF). 

Sobre o tema altar, acho que o assunto está encerrado, né? Ou tens algo a contrapor? Se sim ou se não, tenha liberdade de manifestar-se nos comentários.

[Fonte: Apologeta, texto original, acessado em 26/09/2024; Pregações e Estudos Bíblicos; texto original por Israel Reis] 

Ao Deus Perfeito Criador, toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade.
  • O blogue CONEXÃO GERAL presa pelo respeito à lei de direitos autorais (L9610. Lei nº 9.610, de 19/02/1998), creditando ao final de cada texto postado, todas as fontes citadas e/ou os originais usados como referências, assim como seus respectivos autores.
E nem 1% religioso.

PRONTO, FALEI! — "EFEITO DEOLANE E MARÇAL": O FENÔMENO DO PODER DOS INFLUENCIADORES DIGITAIS

    • Sim, eu sei que já abordei este tema aqui em várias outras ocasiões, mas, dada à sua relevância, se faz plausível sua predominância.
A invenção da internet revolucionou a comunicação, acelerando e modificando o processo de transmissão e recepção de informações. Seu nascimento deu-se no século XX por volta de 1969, e desde então ela vem passando por modificações. 

Devido ao seu espaço interativo, houve um encurtamento na distância entre os indivíduos, no entanto, os diferentes suportes de mídias, acarretados através das redes sociais, desenvolveram uma viabilização de novos meios de negócios. 

Dessa maneira, o mercado do consumo, especialmente os meios publicitários, atentos a essa realidade, buscam utilizar técnicas que sejam atrativas e capazes de aliciar desejo nos usuários. Continue a leitura e entenda mais sobre o assunto!

Influenciadores digitais, nem sempre úteis, porém, indiscutivelmente necessários


Sim, eis aí um enorme paradoxo. Na atualidade é comum notar o grande número de influenciadores digitais. Isso se tornou uma forte tendência na internet, tendo em vista que grande parte dos consumidores estão presentes nos meios digitais.

Afinal, os influenciadores digitais têm o papel de recomendar um determinado produto e/ou serviços na internet, logo, os consumidores conseguem ter acesso a essas informações nas redes sociais, sendo possível, inclusive, saber a opinião sobre o estabelecimento e serviços. Portanto, os tais influencers possuem um grande poder nos dias de hoje. 

A inclinação por esse tema motivou-se pelo grande crescimento do que acredita-se ser a "nova profissão" ou a "profissão do século XXI" 
— inclusive, são muitos jovens que estão abandonando as carreiras acadêmicas tradiocionais e se aventurando no mundo da influência digital —,
os digital influencers, que vêm adquirindo grande peso na sociedade atual, em razão do estreitamento interpessoal, os influencers tornaram-se uma grande ponte entre marcas e produtos para com o seu público-alvo, uma vez que no ciberespaço5 o usuário estabelece o que vai consumir, buscando conteúdos e interagindo, não sendo mais o sujeito passivo que recebia os programas impostos pelos veículos tradicionais de comunicação. 

Além disso, vale ressaltar que os indivíduos da sociedade contemporânea tendem a preocupar-se com o ter, fugindo de sua realidade social, buscando práticas que mais se assemelham as classes dominantes, na sociedade de consumo, as pessoas são bombardeadas por signos e ideologias propagadas pelo marketing das corporações privadas. 

As pessoas procuram algo que lhes representem enquanto indivíduos e os influenciadores oferecem, de certo modo, o que esse público necessita, em virtude da "falsa aproximação" transmitida a partir do seu veículo de comunicação que, no caso mais específico, são as redes sociais Instagram e Tik Tok.

Estudos comprovam o quão poderosos são os influencers, sobre seus seguidores



Pesquisas recentes apontam que cerca de 90,8% dos usuários de internet no Brasil são usuários das redes sociais. Os estudo foram feitos com 1,1 mil pessoas com 15 anos ou mais, de todos os gêneros, estratos sociais e regiões do País. Estes levantamentos consideraram usuários que acessam no mínimo duas mídias sociais e que seguem digital influencers.

Interessantíssimas, essas pesquisas confirmam algumas impressões, mas também demoliram "verdades absolutas". O primeiro dogma a cair por terra foi um suposto sentimento de desconfiança relativo à natureza do trabalho dos influenciadores. 

Sim, os seguidores, de fato, os veem como produtores e disseminadores de conteúdos relevantes, orgânicos ou patrocinados. Tanto faz. É que, por receio em não ter engajamento — ou até mesmo perder seguidores, era comum entre os creators não sinalizar entre as postagens quais eram patrocinadas. Medo bobo. Segundo os entrevistados nas pesquisas, basta somente, no post, informar que se trata de um publi. Reforça a transparência. E os seguidores adoram isso.

Quem são, onde estão?


Diferentemente de artistas de TV ou cinema, os chamados digital influencers não estão em grandes canais tradicionais, não têm contrato ou são a cara de um canal de TV. Em vídeos e textos produzidos, editados e publicados por eles mesmos, eles são o símbolo máximo de uma nova forma de produzir e consumir conteúdo.

Pablo Marçal (13 milhões de seguidores) e Deolane Bezerra (21 milhões) são fenômenos digitais que desafiam políticos e policiais sobre como tratar esse tipo de comportamento nas redes sociais de acordo com o ordenamento jurídico, embora isso já tenha sido objeto de cientistas de dados que entenderam o mecanismo.
Mas como tratá-los? Marçal, na política, e Doelane, na Polícia, são capazes de reverter a acusação formal de modo a que a audiência mude de lado.
Então, como os políticos ou as instituições devem tratar Marçal? Um novo outsider na corrida eleitoral. E como a Polícia de tratar Doelane? Uma senhora que declara um patrimônio aparentemente incompatível com sua renda oficial, que ela afirma sustentá-lo.

O cientista chefe do CESAR Centro de Estudos Avançados do Recife, centro de pesquisas e inovação, sem fins lucrativos, situado em Recife, Silvio Meira, responde com uma velha pergunta do mundo da computação.

"Quem paga o que, para quem, por que e como, para quem fazer o que, para quem, onde, quando, por que e como?"
 
para responder com uma advertência básica:

Plataformas, diz ele, são o principal esteio de sustentação de modelos de negócios digitais ou intensivos em efeitos ou performances digitais. 

E como há quase tantas definições de modelos de negócios quanto modelos de negócios propriamente ditos, podemos definir que um modelo de negócios responde à pergunta: Negócios.

Segundo Meira, isso não é um fenômeno causal decorrente do uso das redes sociais. Há raízes estruturais, complexas e difíceis de tratar. Um número cada vez maior de estudos mostra que o comportamento humano em redes sociais acontece como ativismo coordenado, cascatas de informação, bandos de assédio. 

Ele é muito similar ao comportamento emergente de grandes grupos de pássaros, peixes, formigas. Eles agem como unidade coesa, sem líder ou direção hierárquica.

Nada acontece espontaneamente


Isso quer dizer, na prática, que o comportamento de grupos em rede é determinado pela estrutura da rede, que molda o comportamento da rede, que molda a estrutura e assim por diante. Não acontece espontaneamente.

Segundo o diretor executivo da consultoria de análise de dados Bytes, Manoel Fernandes, com tantas "verdades" disponíveis na Internet, as pessoas passaram a escolher as versões mais compatíveis com a sua visão de mundo.
"Marçal e Deolane são reflexos desse comportamento no qual o contexto é substituído pelo corte do vídeo."
Muitos dos seguidores que assistem os digital influencers o veem como referências de comportamentos, inspirações, verdadeiros exemplos. 

E essa forma, quando um publipost6 é feito expondo tal produto, serviço ou marca específica, já se torna o suficiente para que os seguidores os busquem gerando assim a identidade do consumo nesses indivíduos. 

Todavia, sabendo que os influenciadores digitais são formadores de opiniões, em suas contas no Instagram, eles expõem seus estilos de vida e geram interação entre seus seguidores. No entanto, grande parte destes não possuem a mesma classe social que o influencer. Portanto, o que motiva esses indivíduos continuarem seguindo-os e buscando comprar o que é publicado por esses atores?

Pessoas que são marcas


Um influencer é uma marca. Diferentemente de atores ou mesmo músicos, que interpretam personagens ou mudam com o tempo, o influencer coloca seu estilo de vida em jogo. Por este motivo, diferentemente de quando se contrata uma celebridade para ser o porta-voz da sua marca, ao trabalhar com o influencer se está lidando com uma via de mão dupla.

Por isso, ao pensar em um influencer é necessário pensar em um parceiro. A marca cresce com a audiência do escolhido. O canal cresce com a presença e o patrocínio da marca. Comprometer um influencer com incoerência de proposta é comprometer seu negócio e sua vida pessoal, uma vez que os dois se confundem.

Por outro lado, o público da sua marca vai levar muito a sério quem é a personalidade de internet financiada. Exatamente por passar uma personalidade verdadeira, os bloggers, youtubers e tik tokers são cobrados publicamente por seus posicionamentos em diversas questões. E isso pode afetar sua marca.

Conclusão


Em um mundo onde cada vez mais é necessário se expor para existir, as pessoas parecem não conseguir mais criar empatia com personagens em novelas, filmes ou programas de auditório. 

Os influencers se apresentam como gente com a gente, com rotinas, problemas, fragilidades e opiniões. Parecem verdadeiros. Somando isso ao apelo desses personagens junto às novas gerações, eles vêm se tornando os garotos-propaganda de um mundo hiperconectado.
  • Falei mais sobre este tema nos artigos abaixo:




[Fonte: JC-Jornal do Comércio/PE, texto original por Fernando Castilho, acessado em 28/09/2024]

Ao Deus Perfeito Criador, toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade.
  • O blogue CONEXÃO GERAL presa pelo respeito à lei de direitos autorais (L9610. Lei nº 9.610, de 19/02/1998), creditando ao final de cada texto postado, todas as fontes citadas e/ou os originais usados como referências, assim como seus respectivos autores.
E nem 1% religioso.

terça-feira, 17 de setembro de 2024

BÍBLIA ABERTA — A ALEGRIA DA SALVAÇÃO

Essa conhecida parábola narrada por Jesus, contém várias curiosidades e contrastes que abrem nossos olhos para grandes verdades espirituais concernentes a perdição e a salvação.

Nesse jogo de palavras precisamos entender que, dentro do contexto da narrativa,  "perdido" quer dizer pecado, e a palavra "achado" quer dizer salvo. O filho mais novo via o pai como um homem bom (por isso quis voltar para ser seu empregado), mas o filho mais velho o via como carrasco (porque achava que trabalhava como um escravo sem poder ao menos festejar com seus amigos). 

O filho mais novo tinha consciência da sua perdição, e voltou para a casa, mas o filho mais velho ainda não, e nem quis entrar numa festa que também era para ele.

Analisando a experiência de Davi


Antes de darmos sequência ao entendimento da parábola, é salutar que nos remetamos à experiência vivida pelo rei Davi, dentro do mesmo contexto, respeitadas as especificidades temporais. 

Houve um momento em que Davi havia perdido a alegria de viver, estava sendo consumido pelo remorso e pela culpa e a sua oração foi apenas uma, dizendo assim: 
"Restitui-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito voluntário" (Salmo 51:12). 
Restitui-me a alegria, o prazer, o gozo da salvação, foi o pedido do rei.

É possível perceber quando um casamento está doente pelo fato de um dos cônjuges se entristecer no momento de voltar para a casa. Isso pode ser um dos motivos de os bares estarem quase sempre muito cheios.

Algumas pessoas que ainda não tiveram um encontro com Cristo; em vez de irem para a casa ao fim de um dia de trabalho, preferem ir para os bares, e permanecem lá até um horário em que não mais encontrarão com aquele(a) que as aborrecem, pois, certamente, já estará dormindo.

Tudo isso porque a casa deixou de ser prazerosa, e escolhem ficar ao lado dos colegas do que com a família. E por quê? Porque a alegria na família terminou para elas.

Se perdemos a alegria, ir aos cultos passa a ser enfadonho, automático, ofertar torna-se algo terrível, mas, quando o nosso coração passa a viver o contentamento da salvação, a alegria extravasa não somente em palavras, mas por meio dos atos. 

Em toda a nossa vida haverá um brilho no olhar, e só de ouvirmos o nome "Jesus", a adoração será intensa e a leitura da Bíblia um prazer. A reunião de culto será sempre uma experiência renovadora.

Redefinindo o pecado


Voltando à análise da Parábola do Filho Pródigo, muitos filhos se rebelam contra Deus desobedecendo suas regras, como o filho mais novo, outros se rebelam obedecendo, como o filho mais velho. Algumas pessoas obedecem aos mandamentos e são religiosas não por causa da piedade, mas com interesses pessoais, que de alguma forma tentam controlar Deus estabelecendo um jogo de trocas "santas".

Acreditam que por serem religiosas merecem coisas boas. Tanto o filho mais novo, como o filho mais velho amavam mais a riqueza do pai do que ele em si. Ambos queriam controlar as coisas do pai. E isso nos mostra que pecado é se colocar no lugar de Deus, e não apenas errar o alvo. Existem duas maneiras das pessoas se colocarem no lugar do Salvador.

Uma é seguindo suas próprias regras e a outra e usando as regras morais para se autopromover. Jesus está nos mostrando que um homem que nunca violou a lista dos maus comportamento morais pode estar tão perdido espiritualmente quanto o mais imoral de todos os homens.

Timothy Keller, pastor de uma igreja em Nova York define a vida com Cristo assim:
"O Evangelho representa uma espiritualidade completamente diferente. Não é religião nem falta dela, moralidade ou imoralidade, moralismo ou relativismo, conservadorismo ou liberalismo".

Redefinindo a perdição


O filho mais velho, que era obediente, também estava perdido. Assim como o mais novo carecia do amor do pai. O mais novo estava aberto para receber essa graça, mas será que o mais velho também? Ou será que sua "retidão" o impedia de experimentar o amor do pai? 

O único pré-requisito para receber a graça de Deus é reconhecer a falta dela. Enquanto o ser humano não reconhecer a necessidade da graça de Deus sobre sua vida estará perdido. O nesse caso o irmão mais velho poderia estar ainda mais distante do que o irmão mais novo. 

O farisaísmo do irmão mais velho não dá origem apenas ao racismo e ao classicismo, mas pode acabar criando um espírito julgador que não perdoa. O filho mais velho não conseguia perdoar seu irmão mais novo por ele ter desgraçado o nome da família e ter diminuído a riqueza deles. 

É impossível perdoar alguém quando você se sente superior a essa pessoa. Se o filho mais velho conhecesse seu próprio coração, teria dito: sou tão egoísta e causo tanta dor ao meu pai da minha própria maneira, quanto meu irmão da sua. Não tenho direito nenhum de me sentir superior. Então ele teria a liberdade de dar o seu irmão o mesmo perdão concedido pelo pai.

A alegria da salvação!


O espírito do irmão mais velho vive presente dentro das religiões. Irmãos mais velhos vivem a vida correta por causa do medo, não por alegria e amor. A festa não é apenas para o filho mais novo, mas para todos que estão perdidos e podem ser achados. 

Precisamos saber se não somos o "filho mais velho", hoje. Seus sintomas podem aparecer: quando a crítica alheia devasta seus sentimentos, quando a noção do amor de Deus é apenas abstrata, quando necessita da aprovação dos outros para reforçar sua autoimagem, quando seus erros o atormentam mesmo depois de ter se arrependido, e principalmente a falta de paixão pela oração.

Porque quando você ama o Pai deseja ardentemente estar com Ele e conversar por todo o tempo. O interessante é que o pai vai ao encontro de ambos os filhos e expressa amor por eles. Isso nos mostra que não é o arrependimento que gera o amor, mas o contrário.

Jesus sempre ofereceu amor primeiro, antes de alguém lhe oferecer qualquer coisa. Jesus não é farisaico com os fariseus, nem orgulhoso com os orgulhosos. Ele ama as pessoas com espírito libertário e também as religiosas. O pai ama os dois filhos mesmo que sejam tão diferentes.

Como viver a alegria da salvação? É preciso perseverança. Perseverança é a nossa condição de estarmos seguros em Cristo Jesus até que Ele volte, ou até que tenhamos o privilégio de irmos ao encontro dEle. É sempre, todos os dias, e não apenas aos domingos.

Deus é perseverante, é constante. Ele não mudará jamais as suas promessas, e, sim, cumpre cada uma delas, está escrito que 
"...nem uma promessa falhou de todas as suas boas promessas..." (1 Reis 8:56).
Muitas vezes, achamos que as promessas do Senhor estão demorando a serem cumpridas, mas Deus não retarda as suas promessas, ainda que o tempo dEle seja diferente do nosso. Não adianta você querer ser avô hoje se seu filho tem apenas 8 anos de idade, ou seja, há um tempo de maturação. 

Todas as promessas do Senhor têm o "sim" e o "amém", mas existe também o tempo do Senhor. Tome posse desta declaração para a sua vida, para a sua família: 
"Porque eu, o Senhor, falarei, e a palavra que eu falar se cumprirá e não será retardada" (Ezequiel 12:25). 
"Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um 'i' ou um 'til' jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra" (Mateus 5:18).

Conclusão


Mas neste capítulo Jesus contou três parábolas. Um pastor perdeu uma ovelha, porém não desistiu dela. Saiu a sua procura e quando achou deu uma grande festa. Uma mulher perdeu uma moeda, mas procurou até encontrá-la, e quando achou festejou com seus vizinhos. 

Nesta parábola esperava-se que alguém saísse a procura do filho mais novo, perdido, para salvá-lo. Quem deveria fazer era o filho mais velho, mas ele não fez. Devemos ser o irmão mais velho no sentido de ir buscar os filhos perdidos do nosso pai. 

Mas ainda que falhemos temos um outro irmão que jamais falhará, Jesus. Nosso verdadeiro irmão mais velho pagou nossa dívida na cruz. Deu a sua vida pela nossa. Ele bebeu o cálice amargo para que pudéssemos beber o cálice da alegria da salvação.

Deus nos guarda em meio à tribulação. Todos nós estamos sujeitos a passar por tribulação, por um tempo de provas. E muitas vezes diante da prova muitos têm tendência a desanimar. É muito fácil perseverar num tempo cheio de abundância, mas o desafio é perseverar também no tempo de tribulação.

Deus cumpre o que promete. Mas a confiança não deve estar na nossa capacidade de fazer obras que nos mantém salvos, mas a nossa perseverança na capacidade de vivermos com Jesus. É confiarmos que Deus não nos enganará de maneira alguma, pois não Ele não é como os seres humanos.

Do início ao fim do livro de Jó parece que há somente provas e tribulações. Quando olhamos para a vida dele, vemos que perseverou até o fim, e tudo que perdeu foi restituído em dobro, até mesmo a quantidade de filhos (Jó 42:10-17).
    • No momento em que abrimos o nosso coração e proclamamos Jesus como Senhor e Salvador, Ele entra na nossa vida e recebemos salvação. Viva essa realidade! Deus os abençoe!
Fonte: Primeira Igreja Batista de Itaperuna, original acessado em 17 de setembro de 2024.

Ao Deus Todo-Poderoso e Perfeito Criador, toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blogue https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade.
  • O blogue CONEXÃO GERAL presa pelo respeito à lei de direitos autorais (L9610. Lei nº 9.610, de 19/02/1998), creditando ao final de cada texto postado, todas as fontes citadas e/ou os originais usados como referências, assim como seus respectivos autores.
E nem 1% religioso.